Navegando por Autor "Silva, Thiago Gonçalves da"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Um estudo sobre os complexos convectivos de mesoescala na Bacia do Prata: avaliação com 26 anos de dados de satélites(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-09) Silva, Thiago Gonçalves da; Gonçalves, Weber Andrade; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642; http://lattes.cnpq.br/9247213148151165; Mendes, David; http://lattes.cnpq.br/4411895644401494; Oliveira, Cristiano Prestrelo; 0000-0003-2871-1595; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043Esta pesquisa teve o objetivo de estudar os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) que tiveram sua atuação na Bacia do Prata no período de dezembro a março (verão austral) entre 1983 e 2008 com a utilização dos dados do International Satellite Cloud Climatology Project (ISCCP) para determinar as condições físicas e fez-se uso também do ERA5 que a reanálise do European Centre for Medium-Range Weather Forecast (ECMWF) de quinta geração para a obtenção das condições morfológicas. Procurou-se comprovar a presença dos casos usando os critérios de Maddox (1980), e agregando a isso, houve a separação desses casos pela sua duração. Mediante ao que foi exposto, foram encontrados 86 casos que em média atendiam aos critérios. Para as características morfológicas, a divergência em altos níveis apresentou resultados interessantes, pois nos três estágios de vida, principalmente para CCM de longa duração, o indicativo de divergência em altos níveis ficou muito evidente. A umidade específica que apesar de que em média é maior em sistemas entre 6 e 9, ela não é fator primordial para que os complexos perdurem. Outro ponto que se destacou foi a influência dos Jatos de baixos níveis (JBN), em que foi possível notar a total influência (alimentação) que as ocorrências de CCM recebem dos JBN, o que se evidencia principalmente em casos com duração superior a 18 horas. Para as características físicas, os resultados são promissores, visto que são 26 anos de dados, em que se existem pouquíssimos trabalhos com esses dados e o primeiro na qual onde ocorre o estudo deste tipo de evento utilizando a divisão horária para averiguar o comportamento desde a gênese até a dissipação.Dissertação Sistemas convectivos de mesoescala e sua influência na precipitação e nos desastres naturais no sul do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-13) Silva, Thiago Gonçalves da; Gonçalves, Weber Andrade; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642; http://lattes.cnpq.br/9247213148151165; Alcântara, Clênia Rodrigues; Costa, Izabelly Carvalho daOs Desastres Naturais (DN) são caracterizados como o resultado de eventos adversos, como precipitação ou secas extremas, movimentos de massa, entre outros, que por sua vez ocasionam danos aos seres humanos, materiais e/ou ambientais e que por consequência acarretam prejuízos tanto econômicos quanto sociais. No Brasil, há um crescente aumento no número de desastres relacionados à precipitação extrema, principalmente na região Sul do Brasil (SB). Os Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM), especialmente os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), são sistemas meteorológicos organizados que geram precipitação intensa e prolongada, e atuando no regime de chuvas da região da Bacia do Prata. Este estudo buscou compreender a dinâmica desses sistemas, desde sua formação até a dissipação, e avaliar como eles contribuem para eventos extremos de precipitação que desencadeiam desastres naturais. Foram utilizados dados do International Satellite Cloud Climatology Project (ISCCP) e da reanálise ERA5 para analisar os ambientes de mesoescala que favorecem o tempo de vida do CCM. Para investigar a relação entre SCM e os deslizamentos de terra foram utilizados dados do Forecast and Tracking the Evolution of Cloud Clusters (FORTRACC) para o rastreamento dos SCM, registros de desastres e precipitação fornecidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A pesquisa identificou que os CCM de maior duração (D3) estão associados a condições atmosféricas mais favoráveis, como maior convergência de umidade em baixos níveis, divergência em altos níveis e valores elevados de Temperatura Potencial Equivalente (TPE) e Convective Available Potential Energy (CAPE). Esses sistemas tendem a se deslocar por distâncias maiores e a persistir por mais tempo. Além disso, verificou-se que a maioria dos deslizamentos ocorreu durante a fase de Pré-Maturação dos SCM, quando os sistemas estão em intensificação e produzem chuvas mais intensas. Além disso, a precipitação antecedente (acumulada nos dias anteriores ao desastre) foi muito importante na saturação do solo, aumentando a suscetibilidade a deslizamentos.