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Tese Análise metagenômica da microbiota de ambientes aquáticos do estado do Rio Grande do Norte - Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-16) Silva, Uaska Bezerra e; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/9309987119591098; Quirino, Betania Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/3916535995785654; Uchoa, Adriana Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/6644671747055211; Theodoro, Raquel Cordeiro; ; http://lattes.cnpq.br/0977453259767928; Thompson, Claudia Elizabeth; ; http://lattes.cnpq.br/8413464882207319A busca por genes baseada na construção e análise de bibliotecas metagenômicas a partir de solo gera oportunidades para explorar uma enorme diversidade genética e metabólica de microrganismos. Os rios são ecossistemas com alta diversidade biológica, mas ainda pouco explorados por meio de metagenômica. Com o objetivo de explorar a diversidade microbiana, uma biblioteca metagenômica foi construída a partir de DNA extraído de substrato de rio em três pontos ao longo do rio Jundiaí (Rio Grande do Norte-Brasil). Os pontos de amostragem são derivados de área aberta, terreno acidentado e com a incidência direta da luz solar. Esta biblioteca foi analisada funcionalmente e também com base em sequências. Para a análise funcional foi utilizado meio de cultura sólido LB com concentração de NaCl variando de 0,17M a 0,85M. Foram obtidos 15 clones positivos com características halotolerantes. Os DNAs recombinantes foram extraídos e retransformados em cepa de Escherichia coli DH10B e curvas de sobrevivência foram obtidas para confirmação e quantificação da resistência ao estresse abiótico. As sequências dos clones foram obtidas e submetidas a ferramenta BLASTX e assim foi comprovado que alguns clones codificavam proteínas hipotéticas. Um dos clones apresentou uma ORF completa com elevada similaridade de glucose-6-fosfato-isomerase que participa na síntese do precursor de glicerol, sendo um soluto compatível para equilibrar a pressão osmótica no interior e no exterior das células. Posteriormente, para identificação de genes que codificam osmólitos relacionados com halotolerância e identificação da diversidade microbiológica, amostras de DNA ambiental do substrato do rio e da coluna d´água do estuário e oceano foram coletadas e pirosequenciadas. As sequências de osmólitos de diferentes microrganismos foram obtidas a partir do UniProt e utilizadas como RefSeqs para a identificação por homologia (TBLASTN) nos bancos de dados metagenômicos. As sequências identificadas nos bancos de dados ambientais foram submetidas ao programa HMMER com o fim de identificar domínios funcionais. Foram identificadas as enzimas: alfa-trealose-fosfato sintase, L-ectoina sintase (ectC), transaminase do ácido L-2,4-diaminobutírico (EctB), ácido L-2 ,4-diaminobutírico acetiltransferase (EctA), L-treonina 3-desidrogenase (via de síntese do sorbitol), Glicerol-3-fosfato desidrogenase, inositol-3-fosfato desidrogenase, chaperonas, L-prolina glicina betaína ligação transportador ABC, mio-inositol-1-fosfato sintase, a proteína simportadora de prolina/sódio -PutP e trealose-6-fosfato fosfatase. Estas são enzimas que participam da síntese de osmólitos comumente relacionados a ambientes salinos, no entanto a identificação desses solutos em ambiente de rio é justificada pela elevada concentração salina no solo durante prolongadas estações de seca neste rio. Quanto à riqueza da microbiota foi identificado que o substrato do rio possui uma abundância de halobactérias semelhante a do mar e superior a do estuário. Esses dados confirmam a existência de uma resposta especializada contra o estresse salino por microrganismos no ambiente do rio JundiaíTCC Desenvolvimento oocitário e embrionário de mulheres submetidas a tratamento de reprodução assistida e suas relações com a idade E, hábitos de vida materno e fator masculino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-12) Souza, Gabriel Ribeiro de; Morais, Danielle Barbosa; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; http://lattes.cnpq.br/1449973527331259; Silva, Uaska Bezerra e; http://lattes.cnpq.br/9309987119591098A infertilidade é um problema de saúde pública que afeta diversos casais ao redor do mundo. Inúmeros fatores podem alterar a quantidade e qualidade dos oócitos e também dos embriões produzidos em tratamentos de reprodução humana assistida, com destaque para a idade e obesidade na mulher, bem como para a presença de infertilidade no homem. Neste sentido, objetivou-se realizar uma análise observacional descritiva, transversal e retrospectiva, das relações entre o desenvolvimento oocitário e embrionário de pacientes submetidas a tratamento de reprodução assistida no Centro de Reprodução Assistida da Maternidade Escola Januário Cicco (CRA/MEJC), Natal/RN, entre 2013 e 2018, com idade e hábitos de vida femininos, e infertilidade por fator masculino. Para a idade das pacientes, foram encontradas correlações significativas com o número de oócitos captados, maduros e de blastocistos. Já para o índice de massa corporal (IMC), as correlações significativas foram com o número de oócitos descartados e taxa de clivagem. Em conjunto, idade e IMC foram estatisticamente significativos para prever o número de oócitos em grau 1 (vesícula germinativa) e de blastocistos. Em relação à presença de fator masculino e sua influência sobre o desenvolvimento embrionário, foram encontradas diferenças significativas para número de blastocistos e índices de betaHCG positivo. Os resultados deste estudo sugerem que a idade e os hábitos de vida da mulher podem afetar negativamente a fertilidade feminina, comprometendo o desenvolvimento oocitário e embrionário. Quando há presença de infertilidade por fator masculino, o desenvolvimento embrionário é afetado refletindo em um número menor de embriões que chegam ao estágio de blastocisto e consequentemente menores índices de beta-HCG positivo.TCC Efeitos antitumorais produzidos por venenos de escorpiões e serpentes em cultura de células de câncer cervical: revisão integrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Silva, Emanuelly Bernardes de Oliveira da; Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispim; https://orcid.org/0000-0002-1344-0078; http://lattes.cnpq.br/2644540835478572; https://orcid.org/0000-0003-4673-9209; https://lattes.cnpq.br/1930412213088116; Silva, Uaska Bezerra e; Pessoa, Daliana CaldasIntrodução: Entre os métodos utilizados na medicina clínica no tratamento de diferentes tipos de câncer, incluindo o CC, são a remoção cirúrgica do tumor, radioterapia combinada ou quimioterapia no estágio inicial da doença. Geralmente, esses quimioterápicos provocam efeitos colaterais. Diante disso, tornou-se uma meta urgente desenvolver quimioterápicos provenientes de produtos bioativos, e os venenos de escorpiões e serpentes demonstraram ter um amplo espectro de atividades biológicas. Objetivo: Revisar na literatura o potencial terapêutico do veneno de escorpiões e serpentes, na tentativa de estabelecer uma base científica para o uso desses venenos no tratamento do câncer cervical. Metodologia: A captura da busca foi realizada utilizando-se as fontes de dados Pubmed, Lilacs, Web of Science, e os seguintes descritores (cervical cancer OR uterine cervical neoplasm) AND (snakes OR Snake Venoms OR scorpion OR Scorpion Venoms), em cultura de células de câncer cervical. Resultados: O estudo identificou 45 artigos, 32 foram considerados elegíveis. Contudo, 22 foram excluídos porque títulos e resumos foram considerados irrelevantes para o tema ou não respondia à pergunta do trabalho. Posteriormente, após leitura do texto completo, 8 estudos foram incluídos para a revisão integrativa. Foi observados que dos 3 estudos com venenos de escorpiões, apenas 1 promoveu citotoxicidade em CC. Enquanto os 5 estudos com venenos de serpentes, todos apresentaram ação seletiva para linhagens de CC. Conclusão: Nesta revisão demonstramos que venenos e isolados extraído de escorpiões de serpentes, são promissores para o tratamento do CC, promovendo citotoxicidade, inibição da proliferação, parada do ciclo celular, morte via apotose e despolarização da membrana mitocondrial.TCC Epigenética e câncer cervical: revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Lima, Antonnyo Palmielly Diógenes; Freitas, Janaína Cristiana de Oliveira Crispim; http://lattes.cnpq.br/2644540835478572; http://lattes.cnpq.br/3936513865416291; Silva, Uaska Bezerra e; Pessoa, Daliana CaldasA infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV) desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do câncer cervical. No entanto, nem todas as mulheres infectadas pelo HPV desenvolvem a doença, sugerindo a influência de outros fatores, como as alterações epigenéticas, as quais influenciam diretamente a carcinogênese cervical via o silenciamento de genes supressores de tumor, genes envolvidos no ciclo celular e em processos celulares importantes, como a senescência e a adesão celular; além de promover a ativação de oncogenes. Os mecanismos reguladores da expressão gênica também desempenham um papel crítico nas interações entre o HPV e o hospedeiro humano, influenciando a resposta imunológica, a replicação viral e o desenvolvimento de malignidades. A metilação do DNA é a modificação epigenética mais estudada no câncer cervical. Exemplo disso é o silenciamento do gene supressor de tumor p16INK4a que ocorre devido à hipermetilação de sua região promotora, levando à inativação da via de controle do ciclo celular e à progressão tumoral. Alterações químicas em histonas, como acetilação, metilação, fosforilação e ubiquitinação, desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica. No geral, essas modificações aberrantes podem alterar a estrutura da cromatina e influenciar a ativação ou desativação de genes relevantes para o desenvolvimento tumoral. Os microRNAs (miRNAs) regulam a expressão gênica pós-transcricional e também estão associados à progressão do câncer cervical. E ainda, modificações epigenéticas no próprio genoma do HPV podem ocasionar desregulação da expressão de oncogenes favorecendo à progressão neoplásica ou até mesmo superexpressão de enzimas envolvidas em processos de metilação do genoma do hospedeiro. Assim, compreender os mecanismos epigenéticos envolvidos nessa doença é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento mais eficazes.Dissertação Evolução do reparo por excisão de nucleotídeo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-31) Silva, Uaska Bezerra e; Lima, Lucymara Fassarela Agnez; ; http://lattes.cnpq.br/1083882171718362; ; http://lattes.cnpq.br/9309987119591098; Melo, Vânia Maria Maciel; ; http://lattes.cnpq.br/1572504650930605; Medeiros, Sílvia Regina Batistuzzo de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781004Y8A filogenômica estuda os organismos através de análises comparativas das seqüências conservadas presentes em seus genomas visando encontrar alguma justificativa para a origem ou a evolução dos mesmos. Dentre as seqüências com elevado nível de conservação encontram-se os genes de reparo, pois são importantes para a conservação e manutenção da estabilidade genética. Por isso, variações em genes de reparo, como os da via de excisão de nucleotídeos (REN), podem indicar uma possível transferência gênica entre espécies. O presente trabalho teve o objetivo de analisar a história evolutiva dos componentes do REN. Para isso, seqüências de UVRA, UVRB, UVRC e XPB foram obtidas a partir do GenBank por Blast-p, considerando-se 10-15 como limiar, com o fim de criar um banco de dados. Estudos filogenéticos foram feitos utilizando algoritmos presentes nos programas PAUP, BAYES e no pacote PHYLIP. Foram construídas árvores com seqüências protéicas e com seqüências de RNA ribossômico 16S para análises comparativas através dos métodos de parcimônia, verossimilhança e bayesiano. De acordo com a árvore de XPB, as helicases dos eucariotos são similares as das arqueobactérias e apresentam comportamento semelhante ao longo da evolução, ou seja, compartilham um mesmo ancestral. Nas filogenias feitas para cada proteína do sistema uvrABC, foram encontradas três espécies da classe epsilonproteobacterias, três espécies da classe mollicutes e arqueobacterias das classes Methanobacteria e Methanococci formando um grupo monofilético. Esse dado é fortalecido através de uma árvore obtida com as proteínas, UVRA, UVRB e UVRC concatenadas. Assim, embora existam argumentos, na literatura, defendendo a transferência horizontal do sistema uvrABC de bactérias para arqueobactérias, a análise feita neste estudo sugere que a transferência vertical, tendo arquebacterias como origem, tanto do sistema uvrABC quanto dos genes XP, seja o caminho mais parcimonioso, considerando a ocorrência de grupos monofiléticos, o tempo de divergência das classes e o número de espécies e arqueobactérias portadoras dos genes do sistema uvrABCTCC Identificação de microrganismos em esfregaço cérvico-vaginal de mulheres submetidas à fertilização in vitro (FIV)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-29) Barreto, Arlen Cabral; Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispim; Dantas, Deyse de Souza; Silva, Uaska Bezerra eFIV é um dos principais tratamentos para a infertilidade, mas suas taxas de sucesso ainda são afetadas por distintas causalidades que impedem uma gravidez clínica bem sucedida. Entre essas causas, a presença de microrganismos que promovem respostas inflamatórias no ambiente uterino aparenta afetar a implantação do embrião fertilizado laboratorialmente ao prejudicar a receptividade uterina. Por meio da citologia cérvico-vaginal, é possível que ocorra a análise e identificação desses agentes nessa região. Nesse contexto, esse trabalho tem como objetivo identificar microrganismos em esfregaço cérvico-vaginal de mulheres submetidas à FIV. No total, foram incluídas 25 mulheres com algum quadro de infertilidade durante esse tratamento. As lâminas foram colhidas, coradas e lidas em microscopia óptica. Como desfecho da FIV, a taxa de transferência embrionária e de sucesso da FIV foi de 40% e 14.2%, respectivamente. Com relação a análise citológica, a grande maioria dos esfregaços analisados tiveram achados inflamatórios e a microbiota bacilar foi predominante. Nas lâminas das pacientes que não implantaram embrião após a FIV, foram identificados microrganismos como Trichomonas vaginalis e microbiota bacilar, mas com excesso de lactobacilos, denominado como vaginose citolítica, em algumas delas. Já nas pacientes que tiveram implantação bem sucedida, foram visualizados cocos e bacilos com presença de células metaplásicas. Mais estudos devem ser realizados para a melhor compreensão da relação da presença de microorganismos e a implantação embrionária durante esse procedimento.