Navegando por Autor "Simões, Heliásio Augusto"
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TCC Interpretação morfoestrutural a partir de dados de batimetria multifeixe, à NW do Arquipélago São Pedro e São Paulo (ASPSP)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-30) Silva, Raissa Francicleide Sousa da Silva; Vital, Helenice; 0000-0003-0462-9028; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; http://lattes.cnpq.br/0993955049996603; Nascimento, Aderson Farias do; 0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; Simões, Heliásio Augusto; http://lattes.cnpq.br/4969386195729905Cerca de 70% da superfície da terra se encontra abaixo da coluna d’água, sendo relativamente pouco estudados devido à grande dificuldade de realização de pesquisas no ambiente marinho. Apesar de aproximadamente dois terços da superfície terrestre serem cobertos pelos oceanos, nosso entendimento e exploração das profundezas marítimas continuam limitados. Na realidade, até o momento, menos de um quarto do leito oceânico é conhecido. Conhecer as profundidades do substrato marinho é de vital importância para uma variedade crescente de usos fundamentais que corroboram na compreensão do funcionamento do nosso planeta. Este trabalho teve como principal objetivo o mapeamento do assoalho marinho à NW do Arquipélago São Pedro e São Paulo (ASPSP), incluindo interpretação morfoestrural para a área de estudo, através da batimetria multifeixe. Os dados foram adquiridos a bordo do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NpqHOc) Vital de Oliveira, utilizando um ecobatímetro multifeixe EM-122 e foram processados com o software Caris HIPS & SIPS versão 11.4.24. A área de estudo até o presente trabalho não havia sido mapeada, ou seja, mapear uma área previamente não explorada no assoalho oceânico representa um avanço crucial, destacando a importância de entender a complexidade do ambiente marinho. Para aquisição dos dados, foi realizada a comissão a bordo do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira (NPqHOc Vital de Oliveira) pelo projeto QWHALES, a batimetria foi adquirida utilizando um ecobatímetro multifeixe EM-122, da empresa Kongsberg, que opera na faixa de frequência de 12 kHz. O equipamento Multi-Beam está posicionado na gondola do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira (NPqHOc Vital de Oliveira), acoplado ao casco da embarcação, o que facilita o processo de calibração do equipamento, sendo utilizados os offsets da embarcação e seus sensores. O processamento dos dados brutos foi feito com o software Caris HIPS & SIPS versão 11.4.24. A partir dos resultados obtidos foi possível a geração de mapas das superfícies batimétricas e os mosaicos do retroespalhamento acústico – RA, na resolução de pixel de 50 metros. Bem como mapa de backscatter, mapa de aspecto, mapa de declividade e perfil de elevação; a associação e comparação desses produtos permitiu realizar a interpretação morfoestrutural da área com a interpretação das principais estruturas. Na área de estudo foram identificadas morfologia de dorsais meso-oceânicas com eixo de espalhamento lento, que resulta no desenvolvimento de um vale axial delimitado por falhas de borda bem escarpadas; ao longo do vale foi interpretado uma descontinuidade classificada como deslocamento não transformante, ou de 2° ordem. Além disse, foram identificados a ocorrência de alguns montes neovulcânicos. Por fim, também foi possível interpretar que a área de estudo está situada entre as placas tectônicas Sul-Americana e Africana.Dissertação Mapeamento de complexos de núcleos oceânicos na Cordilheira Mesoatlântica Equatorial: da Zona de Fratura São Paulo a Zona Fratura Bogdanov(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-06) Simões, Heliásio Augusto; Gomes, Moab Praxedes; https://orcid.org/0000-0003-0836-1073; http://lattes.cnpq.br/2086362176219605; http://lattes.cnpq.br/4969386195729905; Almeida, Narelle Maia de; Araújo, Tereza Cristina Medeiros deA exposição de rochas da crosta inferior / manto superior é um processo de acresção comumnas cordilheiras oceânicas de espalhamento lento e ultralento, como a Cordilheira Mesoatlântica Equatorial - CMAE, sendo essa região da dorsal, ainda pouco estudada. Neste sentido, o objetivo desse projeto de pesquisa foi mapear as exumações de rochas do manto superior, os Complexo de Núcleos Oceânicos - CNO e suas estruturas e morfologias associadas. Nesse propósito, trabalhamos aqui com um conjunto de dados que compreendem 40.000 km2 de batimetria multifeixe - BM de alta resolução (100 m/pixel) e de dados gravimétricos levantados no navio, durante dois cruzeiros científicos entre os anos de 2012 e 2013, executados pelo Serviço Geológico do Brasil - SGB. Este conjunto de dados inclui os registros sismológicos dos últimos 100 anos e as anomalias gravimétricas ar livre derivadas da altimetria de satélites. Isso ao longo do eixo dos segmentos da Cordilheira Mesoatlântica Equatorial - CMAE, indo da Zona de Fratura São Paulo (0o 50’ norte) até a Zona de Fratura Bogdanov (7o 10’ norte). Cinco zonas de fraturas oceânicas (Bogdanov, Sierra Leone, Strakhov, São Pedro e São Paulo) e nove deslocamentos não transformantes dos segmentos da dorsal foram mapeados. Sendo inferido doze ocorrências de Complexo de Núcleos Oceânicos - CNO, sendo estes associados a maciços corrugados, maciços não corrugados e cristas inclinadas para trás. Essas feições morfológicas comumente mostram padrões batimétricos suavizados paralelos à direção de acresção, anomalias Bouguer positivas e baixa sísmicidade. Os Complexo de Núcleos Oceânicos -CNO ocorrem de forma consistente e ramificada a partir das descontinuidades não transformantes nos segmentos de acresção assimétrica. Essas exumações de rochas da crosta inferior / manto superior marcam períodos na evolução tectono-magmática da Dorsal Mesoatlântica Equatorial -DMAE onde ela se apresentava fria e com esgotamento magmático.