Navegando por Autor "Simões, Taynãna César"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Evolução temporal da mortalidade por câncer de mama nos estados da Região Nordeste sob a perspectiva dos efeitos idade, período e coorte(2019-08-19) Camargo, Juliana Dantas de Araújo Santos; Meira, Karina Cardoso; Freire, Flávio Henrique Miranda de Araújo; ; ; ; Gonzaga, Marcos Roberto; ; Simões, Taynãna César;Introdução: O Brasil apresentou, nas últimas décadas, aumento significativo da morbidade e mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis. Entre essas destaca-se o câncer de mama como a principal causa de óbito por neoplasia em mulheres, com tendência ascendente nas localidades de menor desenvolvimento socioeconômico. Objetivo: Avaliar o efeito da idade, do período e da coorte (APC) na mortalidade por câncer de mama nos estados da Região Nordeste, no período de 1980 a 2016. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal, cuja população consistiu nos óbitos por câncer de mama em mulheres residentes nos estados da Região Nordeste, das faixas etárias a partir dos 20-24 anos, até 80 anos e mais, no período de 1980 a 2016. Os registros de óbitos foram extraídos do Sistema de Informação de Mortalidade do Departamento de Informática do SUS (SIM/DATASUS). Com a finalidade de obter taxas de mortalidade mais fidedignas, realizou-se a correção da qualidade e da cobertura dos óbitos. A retificação da qualidade da informação foi realizada por meio da redistribuição proporcional por ano e faixa etária, corrigindo-se idade ignorada, causa mal definida e diagnóstico incompleto de câncer. Para corrigir a cobertura dos óbitos, foram utilizados fatores de correção gerados através do método de gerações extintas ajustado. Corrigidos os óbitos, foram calculadas taxas de mortalidade brutas, específicas por faixa etária e padronizadas pelo método direto, tendo como população padrão a população mundial proposta por Segi. Os efeitos APC foram calculados para as taxas de mortalidade nos quinquênios de 1980-1984 a 2010-2014, por meio da regressão de Poisson, utilizando-se funções estimáveis: desvios, curvaturas e drifts, da biblioteca Epi do programa R versão 2.32. O período e a coorte de referência foram 1995-1999 e 1945-1949, respectivamente. O nível de 5% de significância foi adotado para todas as análises. Resultados: No período de 1980 a 2016, observou-se para a Região Nordeste uma taxa média de mortalidade de 11,88/100.000 mulheres e, após as etapas de correção, houve um aumento de 63% (19,33/100.000 mulheres). O maior incremento após as correções foi observado no Maranhão (97%) e o menor, em Pernambuco (26%). Ainda, as maiores taxas médias foram observadas nos estados de Pernambuco (19,83/100.000 mulheres) e Ceará (19,17/100.000 mulheres) e as menores, nos estados do Maranhão (11,90/100.000 mulheres) e Piauí (13,82/100.000 mulheres). Após a estimação dos modelos APC, verificaram-se aumento das taxas de mortalidade com o avançar da idade e elevação do risco de morte nos quinquênios dos anos 2000 para mulheres nascidas a partir de 1950 – perfil observado em todos os estados da Região Nordeste. Conclusões: Os achados do presente estudo sugerem que o aumento do risco de mortalidade por câncer de mama pode estar correlacionado com o aumento da expectativa de vida das mulheres, aliado às mudanças nos comportamentos reprodutivos e à ocidentalização dos hábitos de vida, além da desigualdade na distribuição de serviços de saúde.Artigo Inequalities in temporal effects on cervical cancer mortality in states in different geographic regions of brazil: an ecological study(International Journal Of Environmental Research And Public Health, 2022) Souza, Dyego Leandro Bezerra de; Meira, Karina Cardoso; Magnago, Carinne; Mendonça, Angelo Braga; Duarte, Stephane Fernanda Soares; Freitas, Pedro Henrique Oliveira de; Santos, Juliano dos; Simões, Taynãna César; SimõesAbstract: Cervical cancer is a public health issue with high disease burden and mortality in Brazil. The objectives of the present study were, firstly, to analyze age, period, and cohort effects on cervical cancer mortality in women 20 years old or older from 1980 to 2019 in the North, South, and Southeast Regions of Brazil; and secondly, to evaluate whether the implementation of a national screening program and the expansion of access to public health services impacted the examined period and reduced the risk of death compared with previous years and among younger cohorts. The effects were estimated by applying Poisson regression models with estimable functions. The highest mortality rate per 100,000 women was found in Amazonas (24.13), and the lowest in São Paulo (10.56). A positive gradient was obtained for death rates as women’s age increased. The states in the most developed regions (South and Southeast) showed a reduction in the risk of death in the period that followed the implementation of the screening program and in the cohort from the 1960s onwards. The North Region showed a decreased risk of death only in Amapá (2000–2004) and Tocantins (1995–2004; 2010–2019). The findings indicate that health inequities remain in Brazil and suggest that the health system has limitations in terms of decreasing mortality associated with this type of cancer in regions of lower socioeconomic developmentDissertação Suicídio em homens no Brasil: uma análise sob a perspectiva demográfica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-22) Rodrigues, Weverton Thiago da Silva; Meira, Karina Cardoso; https://orcid.org/0000-0002-1722-5703; http://lattes.cnpq.br/2185382192736832; https://orcid.org/0000-0001-6411-5390; http://lattes.cnpq.br/4686188398669053; Jesus, Jordana Cristina de; https://orcid.org/0000-0003-1021-1787; http://lattes.cnpq.br/9522344427259741; Mambrini, Juliana Vaz de Melo; Simões, Taynãna CésarO suicídio é um fenômeno complexo, multideterminado. É um grave problema de saúde pública mundial e as maiores taxas observadas em homens jovens e idosos. Existem múltiplos fatores de risco correlacionados ao suicídio de homens, destacando os transtornos mentais, às crises financeiras, desemprego e acesso a meios de perpetração de alta letalidade, tais como as armas de fogo. Esta dissertação visa analisar os efeitos da idade, período e coorte nos suicídios totais e por arma de fogo em homens no Brasil e Grandes Regiões no período 1980-2019. Assim como, avaliar a distribuição espacial das taxas de mortalidade por suicídio em homens nos municípios da região Nordeste, no período de 2015-2019, nas faixas etárias de 10 a 80 e mais anos, e correlação com indicadores sociodemográficos. Foram realizadas correções para qualidade e subnotificação dos registros de óbito e estimados modelos idade, período e coorte (APC) por meio de funções estimáveis. Na distribuição espacial, foi realizado cálculo das taxas de óbitos padronizadas para 100 mil homens e suavizadas por meio do estimador Bayesiano empírico e análise de autocorrelação espacial por meio do Índice de Moran global e local (LISA). As análises foram realizadas por meio dos softwares QGis, Geoda e R. No período em estudo o Brasil apresentou 10,22 óbitos por 100 mil homens, as regiões Sul e Centro-Oeste os coeficientes superiores ao nacional e as menores no Sudeste e Nordeste, perfil semelhante foi observado para suicídios por arma de fogo. Os efeitos da idade, período e coorte para os suicídios totais foi distinto do observado para os suicídios por arma de fogo. Para os suicídios totais houve gradiente positivo da taxa de mortalidade com o avançar da idade, e no perpetrado por arma de fogo identificou-se pico de incidência entre 35-44 anos, com posterior estabilização. Redução no risco de morte para os suicídios perpetrados por arma de fogo em relação ao período de referência (1995-1999) para todas as localidades, exceto na região Norte em que o efeito não foi significativo. As gerações mais jovens a partir da década de 1960 apresentaram maior risco de morte por suicídio total e menor risco para os perpetrados por arma de fogo. Para a distribuição espacial das taxas de óbitos por suicídio masculino por 100 mil homens, a Região Nordeste apresentou taxa de 11,86 óbitos, com aumento progressivo dos coeficientes de mortalidade com avançar da idade. O LISA indicou presença de clusters de alta mortalidade nos municípios do Piauí e Ceará, e não houve correlação estatisticamente significativa entre os indicadores socioeconômicos e a mortalidade por suicídio. O desamparo vivenciado pelos idosos brasileiros devido à precarização das condições de vida, podem estar correlacionados com o efeito da idade e coorte observado nos suicídios totais. E o estatuto do Desarmamento pode estar correlacionado com a redução dos suicídios por este meio de perpetração.