Navegando por Autor "Simonetti, Thiago França"
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TCC Análise das mudanças no uso e cobertura da terra na Bacia hidrográfica do Rio Maxaranguape - RN (1985 - 2020)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Simonetti, Thiago França; Sousa, Silvio Braz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do;jsessionid=45F5443B7638B3BFD4F1D2A578BEF8FF.buscatextual_5; Amorim, Rodrigo de Freitas; Marques, Roberta SilvaA presente monografia tem como questão central a análise das mudanças ocorridas no uso e cobertura da terra na Bacia Hidrográfica do Rio Maxaranguape (BHRM) no estado do Rio Grande do Norte. O objetivo geral dessa pesquisa é analisar tais mudanças ao longo de 35 anos (1985-2020). A área total da bacia em questão é de 1.010,2 km2 e corresponde a cerca de 1,9 % do território estadual, tendo o Rio Maxaranguape como seu principal curso d´água. Para tanto, foram utilizadas técnicas de geoprocessamento, valendo-se de análise geoespacial em ambiente de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Confeccionou-se, mapas de uso e cobertura da terra para os anos de 1985, 2002 e 2020; para tanto, foram utilizadas imagens de satélite da missão LANDSAT-TM, em especifico da série 5, para compor mosaicos da área de estudo dos anos de 1985 e 2002. Para o ano de 2020 utilizou-se imagens de satélite da série SENTINEL-02B-MSI. Tais imagens foram adquiridas e filtradas afim de remover-se a cobertura de nuvens junto à plataforma Google Earth Engine (GEE). Ademais, utilizou-se da imagem de satélite RAPIDEYE, adquiridas junto ao portal da empresa PLANET, para a validação do mapa de uso e cobertura da terra de 2020. Após a realização desses procedimentos, foram obtidas as seguintes classes como resultado da classificação: 1) Agricultura, 2) Água, 3) Área Úmida Intermitente, 4) Área desmatada, 5) Dunas, 6) Mancha Urbana, 7) Mosaico de Ocupação Antrópica, 8) Pastagens, 9) Pivô Central e 10) Vegetação. Dessas, a que mais sofreu redução de área total (166 km² de 1985 a 2020) foi a classe Vegetação. As que tiveram maior aumento de área, por sua vez, foram as classes Agricultura e Pastagens (98 e 52,5 km² de 1985 a 2020, respectivamente). Porém, proporcionalmente ao seu tamanho original, a classe Dunas foi a que perdeu mais área absoluta (58% de sua área total de 1985 a 2020). Por outro lado, na mesma medida de proporcionalidade ao seu tamanho original, a classe Mancha Urbana foi a que observou maior crescimento (258% de sua área total de 1985 a 2020). Totaliza-se, por fim, no ano de 2020, os seguintes quantitavos de área para cada classe observada: Agricultura 176 km², Água 4,5 km², Área Úmida Intermitente 1,0 km², Área desmatada 7,0 km², Dunas 1,8 km², Mancha Urbana 4,2 km², Mosaico de Ocupação Antrópica 38,3 km², Pastagens 129,4 km², Pivô Central 6,9 km² e Vegetação 631,1 km². Assim, constatou-se na presente pesquisa um significativo aumento da ação antrópica (agricultura, pastagens e mancha urbana) em detrimento das áreas do meio natural (vegetação e dunas) durante o recorte temporal observado. Não obstante, porém, a vegetação segue sendo a classe de maior extensão territorial na BHRM.Dissertação Dinâmica geoespacial das usinas de energia eólica e solar fotovoltaica no nordeste brasileiro (1998-2023)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Simonetti, Thiago França; Sousa, Silvio Braz de; https://orcid.org/0000-0002-9776-3295; http://lattes.cnpq.br/5542860613403348; http://lattes.cnpq.br/6677067190885044; Amorim, Rodrigo de Freitas; http://lattes.cnpq.br/9294061567973701; Moura, Francisco Aracildo deA transição energética contemporânea surge como resposta às demandas de um mundo em transformação. O Brasil é protagonista nesse cenário e a região Nordeste desponta como o principal expoente da transição energética no território brasileiro. A área, destaca-se por suas condições naturais propícias para a geração de energia elétrica a partir de matriz eólica e solar, fazendo com que seja possível se observar, ao longo de todo o primeiro quarto do século XXI, uma franca expansão de usinas de geração de energia desses segmentos. A partir desse contexto, as inquietações e motivações para a execução deste trabalho são representadas pelas seguintes questões: quais foram os marcos que caracterizaram a implementação das usinas de energia eólica e solar no Nordeste brasileiro? Qual é a dinâmica de distribuição espacial das usinas de energia eólica e solar fotovoltaica no Nordeste brasileiro, durante o processo de implementação? E por fim, tendo como base as usinas já outorgadas e ainda não finalizadas, quais as perspectivas para a evolução do processo de implementação das usinas de matriz eólica e solar fotovoltaica no Nordeste brasileiro? A fim de elucidar tais questões, o objetivo principal desta dissertação é desenvolver uma caracterização do processo de implementação das centrais geradoras de energia eólica e solar fotovoltaica no Nordeste brasileiro, tendo como eixo, a análise geoespacial por meio da representação cartográfica. Para tanto, lança-se mão de técnicas de análise de densidade de pontos, a fim de se compreender a dinâmica da distribuição espacial dessas usinas ao longo do período estudado. Como resultado, foi proposta uma periodização para o processo de implementação de tais usinas, tendo como base cinco marcos temporais. Bem como, pode ser observado, que as usinas de matriz solar fotovoltaica possuem um padrão de distribuição espacial tendendo à dispersão, enquanto as usinas de matriz eólica apresentam um padrão de distribuição mais concentrado. Ademais, nota-se há em curso uma transição gradual no cenário de protagonismo entre as duas fontes de energia estudadas. O número de empreendimentos já outorgados, no Nordeste brasileiro, em dezembro de 2023, sugere que a quantidade de usinas e em consequência a capacidade de energia gerada, a partir de matriz solar fotovoltaica, se sobrepõe em números significativos as produções de energia de matriz eólica, a partir de 2024.