Navegando por Autor "Siqueira, Vera Lúcia"
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Dissertação Razão e Fé: estudo do grupo de oração como prática complementar na promoção à saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-07-26) Siqueira, Vera Lúcia; Timóteo, Rosalba Pessoa de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760582E9&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9789244075509973; Oliveira, Josineide Silveira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796363D5; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616A Organização Mundial de Saúde (OMS) vem dando atenção especial a procedimentos terapêuticos diferentes dos praticados pela terapia convencional, dentre os quais, a homeopatia, fitoterapia, terapias espirituais e orações, que possibilitam a superação do modelo puramente medicalizador para a visão holística do ser humano. Esta tendência marcada em 1978, na Conferência de Alma Ata, questiona a capacidade da medicina tecnológica e especializada na resolução dos problemas de saúde da humanidade. No Brasil, a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1998, traz mudanças para o modelo de atenção à saúde da população, no qual destaca-se, no âmbito da atenção básica, o Programa de Saúde da Família (PSF), a partir de 1994. Neste contexto, apresenta-se um vasto campo de práticas complementares utilizadas na promoção à saúde na prevenção e tratamento de doenças, o que favorece a compreensão acerca dos hábitos e crenças que orientam as práticas populares. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos usuários participantes do grupo Paz e Equilíbrio da Unidade de Saúde da Família de Nova Cidade - Natal/RN, iniciado em 1999, acerca da relação entre a vivência da oração e as mudanças que possam ter ocorrido na sua vida após ingressarem no grupo. Trata-se de estudo de caso, de caráter descritivo e abordagem qualitativa. Para a coleta de dados optou-se pela técnica de entrevista em grupo focal, o qual foi realizado entre janeiro e fevereiro de 2007, utilizando, como instrumentos, um questionário de caracterização dos pesquisados e o roteiro de discussão. O referencial teórico abordou: a religião e a evolução do pensamento; as práticas complementares na saúde; e a religião como prática complementar em saúde. Os entrevistados apontam, como efeitos dessa vivência: redução do estresse, da depressão, aumento da socialização, da auto-estima, melhoria na interação familiar, conforto, segurança, melhoria dos níveis de pressão arterial e diminuição do uso de medicação anti-hipertensiva e psicofármacos. Embora a atenção aos aspectos religiosos e espirituais não seja considerada um complemento terapêutico efetivo na assistência à saúde, pela maioria dos profissionais, a sua compreensão e prática podem democratizar saberes e relações, tirando, delas, aprendizados que tornem mais capazes a produção da saúde, ampliando a segurança e a confiança, desenvolvendo e aplicando tecnologias leves, que visam à promoção e à integralidade da atenção em saúde