Navegando por Autor "Soares, Igor Andrey Aires"
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Tese Estudo de sistemas microemulsionados e nanoemulsionados contendo glicerina como retentores de umidade no solo(2016-11-29) Soares, Igor Andrey Aires; Dantas, Tereza Neuma de Castro; ; http://lattes.cnpq.br/0676872399141537; ; http://lattes.cnpq.br/2747711616660127; Dantas Neto, Afonso Avelino; ; http://lattes.cnpq.br/2174051551046465; Morais, Elis Regina Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/1621529280559168; Moura, Maria Carlenise Paiva de Alencar; ; http://lattes.cnpq.br/3613318563806519; Santanna, Vanessa Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/9445575768909084A preocupação com o meio ambiente e a busca por fontes renováveis de energias têm impulsionado a busca por alternativas que possam substituir, ao menos parcialmente, os combustíveis fósseis. Dentre as opções ambientalmente viáveis está o biodiesel, que vem sendo produzido em larga escala. Porém, um fator preocupante frente ao crescimento da produção desse combustível é o destino da glicerina gerada no processo, o que torna imperiosa a busca por novas aplicações para este coproduto. Além das fontes de energia, outro recurso natural cada vez mais limitado é a água. A sua utilização requer cada vez mais racionalidade, principalmente na irrigação, atividade que demanda a maior vazão e onde ocorrem perdas consideráveis, sendo necessárias pesquisas para a maximização da eficiência de sua utilização para este fim. Nesse contexto, um incremento na eficiência da irrigação pode se dar através do uso de sistemas microemulsionados e nanoemulsionados. Assim, este trabalho tem como objetivo usar a glicerina na obtenção de sistemas microemulsionados e nanoemulsionados e avaliar a viabilidade de uso destes na retenção de umidade no solo. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas. Na etapa I, nanoemulsões foram obtidas a partir de dois sistemas microemulsionados: sistema A, composto por UNTL-90, óleo de coco e glicerina + água 1:1, e sistema B, composto por UNTL-90, óleo de pinho e glicerina + água 1:1. Para cada sistema, escolheu-se um ponto de microemulsão contendo 15% de tensoativo, 2% fase óleo e 83% de fase polar. Destes pontos foram realizadas nove diluições de cada sistema para caracterização e aplicação, sempre comparando os comportamentos com a água e a microemulsão de origem. A caracterização dos sistemas A e B foi realizada através dos seguintes estudos: aspecto visual, diâmetro de gotículas, reologia, pH e tensão superficial. Na etapa II, a retenção de umidade no solo foi verificada pelo método tradicional, através da diferença de massas entre o solo seco, o solo úmido e após a secagem em estufa. Amostras de solo foram submetidas à aplicação de microemulsão e nanoemulsão e secas em estufa a: 50°C com avaliações após 24, 48, 72, 144 e 240 horas de secagem; 105°C, avaliados após 24 e 48 horas; e em vasos, que ficaram expostos à temperatura ambiente e tiveram a retenção de umidade avaliada aos 5 e 8 dias após a aplicação. Na etapa III foi verificada a interferência dos sistemas no desenvolvimento inicial de plantas, cujas avaliações foram realizadas na pré-emergência e na pós-emergência, onde as microemulsões e nanoemulsões só foram aplicadas 10 dias após a emergência das plantas. O tipo de óleo vegetal utilizado influenciou nas características das nanoemulsões obtidas. Para ambos os sistemas, o diâmetro de gotículas variou em função da concentração de tensoativo, com valores entre 14 e 31,8 nm para nanoemulsões A e entre 14,9 e 127,8 para nanoemulsões B. As nanoemulsões B são mais viscosas e apresentam comportamento mais próximo de um fluido Newtoniano quando comparadas às nanoemulsões A. Quanto ao pH, a nanoemulsão A apresenta valores entre 5,4 e 5,8 e nanoemulsões B entre 3,8 e 4,5. A tensão superficial dos sistemas nanoemulsionados aumentou em função da concentração do tensoativo, com valores entre 41,6 e 47,7 dynas/cm para nanoemulsões A e entre 32 e 51,2 dynas/cm para as nanoemulsões B. Para todas as condições de tempo e temperatura estudadas, as nanoemulsões propocionaram a retenção de umidade no solo, e esta aumenta em função da concentração dos constituintes, com maiores valores para a microemulsão de origem, com porcentagem de retenção acima de 90%. A germinação de sementes foi 100% afetada pelas nanoemulsões. Observou-se que as nanoemulsões com menores concentrações de tensoativo não causaram danos às plantas, sendo estas uma alternativa viável para a retenção de umidade no solo.Dissertação Uso da glicerina oriunda da síntese do biodiesel em sistemas microemulsionados visando aplicação de herbicidas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-01-31) Soares, Igor Andrey Aires; Dantas, Tereza Neuma de Castro; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783139Z0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2747711616660127; Silva, Djalma Ribeiro da; ; http://lattes.cnpq.br/2791074318745945; Melo, Keila Rejane de Oliveira; ; Freitas, Francisco Claudio Lopes de; ; http://lattes.cnpq.br/0060989785573065O programa PROBIODIESEL do Ministério da Ciência e Tecnologia aumentou consideravelmente a oferta de glicerina, obtida como sub-produto no processo de produção do biodiesel, tornando-se necessário a busca de alternativas econômicas e ambientalmente corretas para a utilização deste co-produto. Por outro lado, os herbicidas, embora desempenhem papel de fundamental importância no sistema de produção agrícola vigente, têm sido alvo de crescente preocupação por parte dos diversos segmentos da sociedade, em virtude de seu potencial de risco ambiental. Neste trabalho, empregou-se a glicerina em sistemas microemulsionados para a aplicação na pulverização com herbicidas, visando melhor eficiência e menor contaminação ambiental provocada pelas perdas desses produtos para o meio ambiente. Para obtenção dos sistemas microemulsinados foram utilizados Unitol L90 e Renex NP 40 como tensoativos, butanol como co-tensoativo, óleo de coco como fase óleo e como fase aquosa utilizou-se soluções de glicerina + água. Através da determinação dos diagramas de fases, a região de microemulsão foi encontrada no sistema E (Unitol L90, óleo de coco e glicerina + água 1:1). Escolheu-se três pontos ricos em fase aquosa para caracterização e aplicação na pulverização com os herbicidas glyphosate e atrazine. Foram realizados três experimentos na Horta do Departamento de Ciências Vegetais, setor Fitotecnia, UFERSA, Mossoró-RN. O experimento I foi desenvolvido em blocos casualizados completos com 20 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco doses do herbicida glyphosate (0,00; 0,45; 0,90; 1,35 e 1,80 L ha-1) diluídos em quatro caldas: Calda 1, Calda 2, Calda 3 (microemulsões) e Calda 4 (água). A fitotoxicidade sobre B. brizantha foi avaliada aos 7, 14, 28 e 60 DAA (dias após aplicação). Aos 60 DAA, avaliou-se a biomassa seca das plantas. O experimento II foi desenvolvido em blocos casualizados completos com 20 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cinco doses do herbicida atrazine (0,0; 0,4; 0,8; 1,6 e 2,4 L ha-1) diluídos em quatro caldas: Calda 1, Calda 2, Calda 3 (microemulsões) e Calda 4 (água). A fitotoxicidade sobre Zea mays e Talinum paniculatum foi avaliada aos 2, 7, 20 DAA. O experimento III foi desenvolvido em blocos casualizados completos com 16 tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram 16 combinações entre os constituintes da microemulsão: Tensoativo Unitol L90 (0,0; 1,66; 5,0 e 15 %) e Glicerina (0,0; 4,44; 13,33 e 40,0 %). A fitotoxicidade sobre Zea mays foi avaliada aos 1, 7 e 14 DAA. Aos 14 DAA, avaliou-se a biomassa seca das plantas. O controle de plantas usando as microemulsões foi inferior ao da água devido a intoxicação inicial causada pelas microemulsões nas folhas das plantas, fato que dificultou a absorção e translocação do herbicida. Não houve intoxicação nas plantas de Zea mays causadas pelo herbicida, porém, foram altamente intoxicadas pelas microemulsões. O T. paniculatum foi melhor controlado nas pulverizações com as microemulsões, independente da dose do herbicida. A glicerina não provocou danos às plantas. Maiores intoxicações nas plantas são causadas pelo tensoativo Unitol L90 e índices mais elevados ocorrem com o uso de maiores concentrações do tensoativo e da glicerina, ou seja, microemulsão. As microemulsões utilizadas prejudicaram a ação do glyphosate no controle da B. brizantha e causaram severas intoxicações na cultura do milho, sendo estas intoxicações atribuídas principalmente à ação do tensoativo