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Navegando por Autor "Sousa, Debora do Carmo"

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    TCC
    Análise de atributos sísmicos aplicada à bacia rifte: estado da arte, metodologia e estudo de caso
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01) KADJA, W. S. F.; Antunes, Alex Francisco; https://orcid.org/0000-0002-3292-4190; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; http://lattes.cnpq.br/8320078582157716; Sousa, Debora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; Silva, Fernando César Alves da; http://lattes.cnpq.br/8572129314081197
    A Bacia Potiguar se estende a leste do extremo Nordeste brasileiro, abrangendo os estados do Rio Grande do Norte e Ceará. Sua natureza é a de uma bacia rifte, cuja origem e evolução estão relacionadas ao processo de ruptura litosférica, que levou à implantação da margem Equatorial Atlântica do Brasil. Estruturalmente, o arcabouço da bacia é constituído por um conjunto de grábens assimétricos de direção nordeste-sudoeste. A Bacia Potiguar é uma das principais produtoras de hidrocarbonetos do Brasil. A análise estrutural da Bacia Potiguar emersa contribui para uma compreensão mais aprofundada da evolução das estruturas na região e, possivelmente, desenvolver estratégias para aprimorar a exploração de hidrocarbonetos. Essa análise baseia-se em dados sísmicos, utilizando atributos sísmicos como ferramentas para contribuir com a interpretação sísmica-geológica. O intuito é compreender a evolução tectônica de bacias rifte, destacando as estruturas presentes e analisando como elas influenciam em rotas de migração e o armazenamento de hidrocarbonetos. Esse entendimento pode ter um impacto significativo nos esforços exploratórios. Os dados analisados neste trabalho estão situados na porção sudoeste da Bacia Potiguar onshore, com foco na falha de Baixa Grande, e engloba o volume sísmico 3D R0252_LIVRAMENTO_R_PRETO_MERGE. Para o processamento, utilizou-se o software PaleoScan, aplicando filtros e atributos sísmicos, como o Structure Oriented Smooth, Envelope, Instantaneous Phase, Cosine Instantaneous Phase, Quadrature e Seismic Relief. A aplicação de filtros e atributos sísmicos como ferramentas na interpretação mostrou-se essencial para melhorar a qualidade dos dados e a visualização de feições geológicas. Essas ferramentas permitem extrair informações entre eventos sísmicos que podem não ser evidentes nos dados originais. Quando usados corretamente, podem melhorar a relação sinal-ruído, destacar variações litológicas sutis, realçar a continuidade dos refletores e identificar potenciais armadilhas de hidrocarbonetos. Durante o processamento de dados, a análise de filtros e atributos sísmicos desempenha um papel importante na caracterização geológica, aumentando a resolução dos dados e realçando feições estruturais e estratigráficas. Essa aplicação constitui ferramentas essenciais para destacar e identificar o arcabouço estrutural e estratigráfico, além de contribuir para uma posterior interpretação sismoestrutural e sismoestratigráfica dos dados.
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    TCC
    Análise de filtros e atributos sísmicos e interpretação sismoestrutural da porção SW da Bacia do Rio do Peixe, NE do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-03) Medeiros, Rennan Matheus Fernandes; Antunes, Alex Francisco; Sousa, Debora do Carmo; Silva, Fernando Cesar Alves da
    A Bacia do Rio do Peixe está inserida no grupo de bacias interiores do Nordeste do Brasil, que é demarcado por um eixo de rifteamento denominado trend Cariri-Potiguar. Tal bacia foi gerada como o resultado do rifteamento eocretáceo que culminou na separação dos continentes Africano e Sul-americano e que, consequentemente, originou a Margem Equatorial Atlântica brasileira. De leste para oeste, a Bacia do Rio do Peixe apresenta um conjunto de 4 semi-grabens: Pombal, Sousa, Brejo das Freiras e Icozinho. Os dados analisados consistem de 15 linhas sísmicas: 7 no sentido strike (NE-SW), 7 no sentido dip (NW-SE) e 1 seção arbitrária. Por meio destas linhas, foi possível se fazer a análise estrutural de subsuperfície de uma área situada na porção sudoeste da Bacia do Rio do Peixe, com foco na margem falhada do semi-graben de Brejo das Freiras e na margem flexural do semigraben Sousa. A utilização de filtros e atributos sísmicos na etapa de processamento do dado foi de suma importância para o principal objetivo do trabalho: identificar estruturas e, posteriormente, executar a interpretação sismoestrutural do dado. No que concerne ao arcabouço estrutural da bacia, podem-se identificar estruturas como falhas (que variam geometricamente entre falhas planas, lístrica e côncavas) normais (predominante) e inversas, além de dobras (de arrasto e por propagação de falha). Na porção da margem falhada do semigraben de Brejo das Freiras, identificou-se falhas de 1a ordem, além de falhas sintéticas e antitéticas de 2a e 3a ordens; além das falhas, dobras por propagação de falhas (monoclinais) e dobras de arrasto também foram identificadas. Na margem flexural do semi-graben de Sousa, observou-se falhas de 2a e 3a ordens, várias destas enraizadas no embasamento cristalino e que são responsáveis pela geração de dobras de arrasto e monoclinais gerados por propagação de falha. Além da margem flexural do semi-graben de Sousa e a margem falhada do semi-graben de Brejo das Freiras, notou-se também a presença de um intervalo de estratos correlacionados ao Devoniano inferior, cujos refletores demonstram-se bastante afetados por deformação frágil (falhas de 2a e 3a ordens), indicando que este intervalo foi bastante afetado pelo rifteamento eocretáceo.
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    TCC
    Análise estratigráfica da seção Alagoas na região do Campo de Xaréu, Sub-Bacia de Mundaú, Bacia do Ceará, Margem Equatorial Brasileira
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-12) Santos Filho, José Reinaldo Pereira dos; Córdoba, Valéria Centurion; Sousa, Debora do Carmo; Córdoba, Valéria Centurion; Sousa, Debora do Carmo; Antunes, Alex Francisco
    A Bacia do Ceará, localizada na porção leste da Margem Equatorial, abrange geograficamente os estados do Ceará, Piauí e parte do Maranhão. Três estágios tectonossedimentares são reconhecidos nessa bacia: Rifte, Pós-Rifte e Drifte. A seção Alagoas, delineada pelos estágios Rifte e Pós-Rifte, ainda carece de estudos tectônicos e estratigráficos que possam fornecer maiores informações sobre em que condições se deu a transição entre as fases Rifte e Drifte nesta bacia. A região deste estudo concentra-se no Campo de Xaréu, localizado na porção centro-meridional da Sub-Bacia de Mundaú. Nessa área, o intervalo de análise é litoestratigraficamente representado pelas formações Mundaú e Paracuru, que foram estratigraficamente analisadas através de dados de poços (perfil composto, pastas de poço e arquivo geral de poços) e sísmicos (linhas sísmicas 2D). Para este estudo foram integradas informações litológicas e de perfis de raios gama de seis poços exploratórios, que auxiliaram na interpretação de duas linhas sísmicas. Destarte, a partir de conceitos da estratigrafia de sequências de bacias do tipo rifte, sismoestratigrafia e análise de perfis de raios gama, buscou-se caracterizar de forma mais detalhada da seção Alagoas na bacia. A análise dos poços permitiu a caracterização de litofácies, sistemas deposicionais e sequências deposicionais. Nas linhas sísmicas, foram reconhecidas terminações dos refletores, sismofácies e superfícies limítrofes que, em conjunto com a análise unidimensional, culminou na individualização de quatro tratos de sistemas tectônicos: Trato de Sistemas Tectônico de Início de Rifte (TIR), Trato de Sistemas Tectônico de Desenvolvimento de Meio-Gráben (TDMG), Trato de Sistemas Tectônico de Clímax de Rifte (TCR), e o Trato de Sistemas Tectônico de Final de Rifte (TFR). Por fim, a integração das análises supracitadas possibilitou a proposição de um modelo de evolução tectonoestratigráfica para a seção Alagoas na região do Campo de Xaréu, além de contribuir com discussões acerca da formação da Margem Equatorial Brasileira.
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    Dissertação
    Análise estratigráfica das seções rifte e pós-rifte na Sub-bacia de Mundaú da Bacia do Ceará, Margem Equatorial Brasileira
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-09) Fernandes, Paulo Sávio Pinheiro; Cordoba, Valéria Centurion; http://lattes.cnpq.br/7583765035474277; Sousa, Debora do Carmo; Almeida, Narelle Maia de
    As descobertas de campos de petróleo na Margem Equatorial Africana, juntamente com a perfuração dos poços Pecém e Pitu, respectivamente, nas bacias do Ceará e Potiguar reforçam a necessidade de estudos para uma melhor compreensão da evolução das bacias sedimentares presentes na Margem Equatorial Brasileira, que desponta como uma nova fronteira exploratória para hidrocarbonetos. A complexidade tectono-estrutural da Margem Equatorial Brasileira é discutida em diversas publicações, que a classificam como uma margem passiva transformante. No entanto, existe uma lacuna no estudo de suas bacias à luz dos conceitos da Estratigrafia de Sequências. A Bacia do Ceará está inserida na plataforma continental da Margem Equatorial Brasileira e sua origem está relacionada ao processo de fragmentação do Gondwana durante o Eocretáceo, resultando na abertura do Atlântico Equatorial. A referida bacia é limitada a sudeste pelo Alto de Fortaleza, a oeste pelo Alto de Tutóia, a norte pela parte sul da Zona de Fratura de Romanche, e a sul pelo embasamento cristalino. Devido aos aspectos tectônicos distintos e às diferentes feições estruturais, a mesma se encontra compartimentada em quatro sub-bacias, de oeste para leste: Piauí-Camocim, Acaraú, Icaraí e Mundaú. O arcabouço estratigráfico da Sub-bacia do Mundaú é composto por três supersequências: Rifte, pós-Rifte e Drifte. Em termos litoestratigráficos, as supersequências Rifte e pós-Rifte correspondem às formações Mundaú e Paracuru, respectivamente. As mesmas foram estudadas a partir dos dados de poços, com a elaboração de diagramas 1D, onde foram definidas as litofácies, ciclos, conjuntos de ciclos, tratos de sistemas deposicionais e sequências deposicionais. A análise sismoestratigráfica realizada, a partir de linhas sísmicas 2D, consistiu na caracterização de sismofácies e identificação de terminações de refletores, culminando no reconhecimento de unidades e superfícies da estratigrafia de sequências. A integração destas interpretações permitiu a compartimentação da seção estudada em unidades sismoestratigráficas, as quais foram relacionadas a distintos tratos de sistemas tectônicos. Ao final, foi possível propor um modelo para a evolução tectono-estratigráfica para a sub-bacia estudada.
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    Dissertação
    Análises estratigráfica e estrutural da Seção Rifte (Valanginiano ao Barremiano) na área do levantamento sísmico 3D de baixo vermelho, Bacia Potiguar emersa
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-30) Salviano, Katiane dos Santos; Córdoba, Valéria Centurlon; Matos, Renato Marcos Darros de; ; http://lattes.cnpq.br/2387084052091889; ; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; ; http://lattes.cnpq.br/1203496001645371; Sousa, Debora do Carmo; ; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448
    A área de Baixo Vermelho, localizada na porção norte do Graben de Umbuzeiro (Bacia Potiguar emersa), representa um exemplo típico de uma bacia do tipo rifte, caracterizada, em subsuperfície, pela seqüência sedimentar rifte, correlata à Formação Pendência (Valanginiano-Barremiano), e pelo Sistema de Falhas de Carnaubais. Dentro deste contexto, duas abordagens principais nortearam o estudo, a estratigráfica e a estrutural, em que se lançou mão da interpretação do volume sísmico 3D de Baixo Vermelho e de oito poços exploratórios da área e adjacências. A análise estratigráfica do intervalo do Valanginiano ao Barremiano foi realizada em duas fases distintas, 1D e 2D, nas quais foram adaptados os conceitos básicos da estratigrafia de seqüências. Nestas fases, a análise individual de cada poço e a correlação entre os mesmos permitiu reconhecer as principais litofácies presentes, interpretar os sistemas deposicionais vigentes e identificar as unidades genéticas e as superfícies-chave de caráter cronoestratigráfico. As litofácies analisadas constituem, predominantemente, conglomerados, arenitos, siltitos e folhelhos, ocorrendo, ainda, de forma subordinada, rochas carbonáticas e margas. Com base nas associações destas litofácies foram interpretados os sistemas deposicionais de leque aluvial, flúvio-deltaico e lacustre. O sistema de leque aluvial é composto, principalmente, por depósitos conglomeráticos, os quais se desenvolveram, principalmente, na porção sul da área, estando diretamente associados ao Sistema de Falhas de Carnaubais. O sistema flúviodeltaico, por sua vez, foi desencadeado, preferencialmente, na porção noroeste da área, na margem flexural, sendo caracterizado por arenitos grossos a finos intercalados a folhelhos e siltitos. Em contrapartida, o sistema lacustre, o mais dominante na área investigada, é formado principalmente por folhelhos que ocorrem, por vezes, intercalados a delgadas camadas de arenitos finos a muito finos, interpretados como depósitos turbidíticos. As unidades da estratigrafia de seqüências reconhecidas nos poços estão representadas pelos conjuntos de parasseqüências, tratos de sistemas e seqüências deposicionais. Os conjuntos de parasseqüências, ora progradacionais, ora retrogradacionais, foram agrupados e relacionados aos tratos de sistemas. A predominância dos conjuntos de parassequências progradacionais (trend geral com engrossamento textural para o topo) caracteriza o Trato de Sistemas Regressivo, ao passo que a ocorrência, com maior freqüência, dos conjuntos de parassequências retrogradacionais (trend geral com afinamento textural para o topo) representam o Trato de Sistemas Transgressivo. Na análise sismoestratigráfica, as litofácies descritas nos poços foram relacionadas às sismofácies caótica, progradacional e paralela/subparalela, as quais se associam, freqüentemente, aos sistemas de leques aluviais, flúvio-deltaico e lacustre, respectivamente. Nesta análise foram mapeados quinze horizontes sísmicos que correspondem aos limites de seqüências deposicionais e às superfícies de inundação máxima, que separam o trato de sistemas transgressivo do regressivo. O reconhecimento de ciclos transgressivo-regressivo permitiu identificar nove seqüências deposicionais, possivelmente de 3a ordem, relacionadas a ciclos tectono-sedimentares. A análise estrutural, por sua vez, foi realizada no volume sísmico de Baixo Vermelho, que mostra, com clareza, a complexidade estrutural impressa na área, relacionada, principalmente, ao Sistema de Falhas de Carnaubais, que atua como um importante sistema de falhas de borda de rifte. Este sistema de falhas é caracterizado por um arranjo principal de falhas normais NE-SO, em que a Falha de Carnaubais representa a expressão máxima destes lineamentos. A Falha de Carnaubais corresponde a uma falha com geometria tipicamente lístrica, direcionada segundo o trend geral N70°E, mergulhando para noroeste. Apresenta-se, ao longo de todo o volume sísmico, com variações em sua superfície, as quais condicionaram, em seus estágios evolutivos, a formação de inúmeras feições estruturais, que são comumente identificadas na Formação Pendência. Nesta unidade, parte das feições está relacionada à formação de dobramentos longitudinais (estrutura do tipo rollover e dobramentos distensionais associados), decorrentes do deslocamento do plano da falha principal, propiciando variações na geometria e espessura dos estratos adjacentes, os quais foram depositados sincronicamente. Outras feições estruturais estão relacionadas a falhamentos secundários, tanto sintéticos quanto antitéticos à Falha de Carnaubais. De uma maneira geral, estas falhas têm continuidade lateral limitada, com formato planar a lístrico e, aparentemente, desempenham o papel de acomodação da deformação distensional imposta na área. Assim, a interação entre as análises estratigráfica e estrutural, alicerçados pela excelente qualidade dos dados utilizados, permitiu obter um melhor entendimento sobre a evolução tectono-sedimentar do intervalo Valanginiano ao Barremiano (Formação Pendência) na área de estudo
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    Dissertação
    Caracterização de reservatórios siliciclásticos neoaptianos: um estudo do membro carmópolis no campo de Camorim, sub-bacia de Sergipe, Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-27) Lira, Filipe Silva; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/4362485574414562; Sousa, Debora do Carmo; ; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; Paraízo, Paulo Lopes Brandão;
    O Campo de Camorim, descoberto em 1970 na porção de águas rasas da Subbacia de Sergipe, produz hidrocarbonetos do Membro Carmópolis/Formação Muribeca, principal intervalo reservatório, interpretado como siliciclásticos depositados em um contexto alúvio-flúvio-deltaico na fase tardia do rifteamento da Bacia Sergipe-Alagoas, Neoaptiano. O arcabouço estrutural, que subdivide o campo em blocos produtores, está associado à evolução do Alto de Atalaia durante a fase rifte e reativações posteriores, apresentando falhas normais principais de direção NE-SW e falhas secundárias de direções NW-SE e E-W. A complexidade do campo está ligada à intensa variação faciológica, resultante da interação entre os ambientes deposicionais continentais e costeiros, e a justaposição dos estratos associada à evolução estrutural. Este trabalho tem como objetivo a caracterização geológica dos reservatórios para dar subsídios às novas perfurações de poços destinados a aumentar o fator de recuperação do campo. Deste modo, a partir da análise faciológica realizada em testemunhos e perfis geofísicos, em conjunto com a interpretação do volume sísmico 3D, propõe-se uma metodologia que se baseia na análise estratigráfica de alta resolução, aplicada em um contexto geodinâmico transicional entre os estágios rifte e drifte de evolução da bacia, capaz de determinar as relações espaciais e temporais das zonas produtoras e as direções preferenciais do fluxo de fluidos, empregando para este fim, mapas de isócoras que representam a geometria externa, e mapas de distribuição de fácies para as heterogeneidades internas destes intervalos identificados em um zoneamento estratigráfico de 4ª ordem. Esta metodologia de trabalho, integrada em um processo de modelagem geológica 3D, vai ser utilizada para estabelecer a geometria da malha de poços injetores/produtores do intervalo de interesse e pode ser aplicada em outros reservatórios cujo contexto tectônico-deposicional seja semelhante ao observado em Camorim, caso dos campos localizados no Alto de Aracaju, Sub-bacia de Sergipe, que juntos compõem o maior volume de óleo in place na porção terrestre das bacias brasileiras
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    TCC
    Definição de categorias temáticas e dos primeiros locais de interesse geológico do Rio Grande do Norte como base para o inventário geológico potiguar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Medeiros, Débora Kallynne Alves Dantas de; Nascimento, Marcos Antônio Leite do; Sousa, Debora do Carmo; Silva, Matheus Lisboa Nobre da
    O Estado do Rio Grande do Norte é reconhecido por abarcar de maneira diversificada processos e aspectos geológicos, apresentando uma geodiversidade de caráter ímpar. A primeira ação para traçar estratégias voltadas à proteção da geodiversidade consiste na elaboração de inventários do patrimônio geológico de uma região previamente definida. Nesse sentido, esta monografia consistiu em um levantamento/inventariação de Locais de Interesse Geológico (LIG) do Estado do Rio Grande do Norte, com vistas à identificação daqueles LIGs que apresentam o valor científico. As etapas metodológicas consistiram no levantamento da temática; na definição de 15 (quinze) Categorias Temáticas com vistas ao melhor entendimento da geodiversidade potiguar, na catalogação de potenciais Locais de Interesse Geológico com base em roteiros de campo de projetos e apresentações em eventos acadêmicos e outros documentos, compilados em um banco de dados em planilha do Excel; e por fim, na aplicação dos critérios para caracterizar o local como sendo de relevância científica. Como resultados obtiveram-se a descrição das Categorias Temáticas criadas; foram identificados 10 (dez) LIGs de valor científico, bem como a descrição e inventariação dos LIGs identificados, e que, posteriormente foram agrupados nos contextos de 6 (seis) Categorias Temáticas; e por fim, obteve-se um mapa de localização dos LIGs em escala de 1:1.500.000. Observou-se que a maior parte dos LIG inventariados está inserida no contexto da Bacia Potiguar e que, em razão disso, o interesse específico que prevaleceu nos locais descritos foi o “Sedimentar”. E em razão disso, também ocorreu predominância das categorias temáticas inseridas nesse mesmo contexto. Observou-se, ainda, que dentre os LIGs identificados, 30% deles estão inseridos em áreas com políticas voltadas à sua proteção, mas que, contudo, os demais 70% ainda carecem dessas medidas. Tendo isso em vista, concluiu-se que a existência de trabalhos que ressaltam a importância para o meio acadêmico/científico desses LIGs é estritamente necessária no sentido de estimular a implementação de políticas e áreas protetivas, bem como realizar uma contribuição para a identificação do patrimônio geológico potiguar.
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    TCC
    O emprego de atributos sísmicos a partir de uso aprimorado de fluxo de trabalho
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Nascimento, Milleny Santos do; Silva, Carlos César Nascimento da; http://lattes.cnpq.br/5136096872133075; http://lattes.cnpq.br/8409763031569030; Sousa, Debora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995
    Este trabalho explora o uso de atributos e meta-atributos sísmicos na interpretação geológica, com foco nas seções sísmicas 0027-0214, 0043-0047, 0043-0037 e 0043-0048 na bacia Potiguar. A aplicação dessas técnicas revelou ser essencial para a identificação de feições estruturais e estratigráficas, como falhas, fraturas e topos de formações geológicas, elementos cruciais para a exploração de hidrocarbonetos. O atributo de similaridade destacou-se pela capacidade de identificar zonas de descontinuidade, enquanto atributos como energia e frequência instantânea contribuíram para o reconhecimento de refletores de alta energia e variações litológicas. A combinação de atributos, por meio de meta-atributos como SimEner e SqrtSim, permitiu uma análise mais detalhada e visualmente enriquecida, apesar de algumas limitações observadas em relação à perda de informações em certas feições. O uso do software OpendTect foi determinante para o sucesso da interpretação, viabilizando a aplicação eficiente dos atributos e sua visualização. Além disso, a integração dos resultados obtidos com revisões bibliográficas permitiu compreender melhor o sistema petrolífero da região. Os resultados deste trabalho reforçam a importância de abordagens criteriosas no aprimoramento do fluxo de trabalho em sísmica de reflexão, promovendo maior assertividade na identificação de reservas de hidrocarbonetos e contribuindo para o avanço da exploração geofísica. Este estudo destaca o papel fundamental de metodologias inovadoras na exploração de bacias sedimentares complexas.
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    Dissertação
    Estratigrafia de sequências da seção compreendida entre o Neoalbiano ao Mesoeoceno da Sub-Bacia de Mundaú, Bacia do Ceará, com ênfase aos plays exploratórios
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-21) Santos Filho, José Reinaldo Pereira dos; Cordoba, Valéria Centurion; Sousa, Debora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; https://orcid.org/0000-0002-1836-4967; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; http://lattes.cnpq.br/4408916480413222; Oliveira, Karen Maria Leopoldino; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995
    A Bacia do Ceará, localizada na porção leste da Margem Equatorial, é subdividida, de oeste para leste, em quatro sub-bacias: Piauí-Camocim, Acaraú, Icaraí e Mundaú, sendo esta última o alvo deste estudo. A seção compreendida entre o Neoalbiano e Mesoeoceno, nessa SubBacia, possui potencial petrolífero representado pelo play Paracuru-Ubarana, caracterizado por reservatórios turbidíticos, similares a descobertas importantes na margem Africana, como no campo de Jubilee, e na Margem Equatorial em campos offshore da Guiana e Suriname. Para este estudo, foram utilizados conceitos da estratigrafia de sequências de baixa e alta resoluções em dados de oito poços de exploração e dez linhas sísmicas 2D, localizados desde as porções mais proximais, em águas plataformais, até a região de águas profundas. A análise dos poços permitiu a caracterização de litofácies e ciclos que, em conjunto com a interpretação das linhas sísmicas, por meio do reconhecimento de terminações de refletores, indicaram o posicionamento de superfícies cronoestratigráficas. Juntamente com o uso de atributos, essa análise culminou na individualização de seis sequências deposicionais de acordo com o modelo de ciclos transgressivo-regressivo. Essas sequências foram identificadas tanto na região de plataforma quanto em águas profundas. Além disso, este trabalho permitiu a identificação de plays turbidíticos (Paracuru-Ubarana) em águas profundas, cujo desenvolvimento está relacionado à gênese de sistemas de leques submarinos ricos em areia e argila depositados a partir de correntes de baixa densidade. Assim, este estudo se faz importante no contexto da Margem Equatorial Brasileira e da conjugada Africana, no que diz respeito a análogos a reservatórios de mesma idade de bacias produtoras da margem leste brasileira, como também à aplicação da estratigrafia de sequências de alta resolução em estudo de reservatórios.
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    TCC
    Estudo da influência de estrutura herdada no desenvolvimento de bacia sedimentar com uso da modelagem física
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-12) Silva, Marcelo Gustavo Silva; Silva, Fernando César Alves da; Rodrigues, Ricardo de Souza; http://lattes.cnpq.br/1232923375823514; http://lattes.cnpq.br/8572129314081197; http://lattes.cnpq.br/0401522257559032; Sousa, Debora do Carmo; Venâncio, Marilia Barbosa; http://lattes.cnpq.br/5123468840851117
    A modelagem física é uma ferramenta que proporciona obter informações sobre os diversos estágios evolutivos, as orientações e geometrias das estruturas em várias escalas. Neste trabalho, foi realizado o desenvolvimento de uma bacia, a partir de uma descontinuidade preexistente simulando estruturas herdades do embasamento e os resultados foram posteriormente comparados com um análogo natural (Bacia de Iguatu). Para isso, utilizou-se um aparato do tipo caixa de areia, na qual foram feitos três tipos de experimentos: Série I (composto somente por areia quartzosa), Série IIa (areia quartzosa e microesferas de vidro) e Série IIb (areia quartzosa e silicone). Afim de facilitar a descrição dos resultados optou-se por subdividir o modelo em três setores: SW, Central e NE. Para as Séries I e IIb os modelos mostraram uma estruturação do tipo gráben assimétrico, marcado por falhas antitéticas, a oeste, enquanto na Série IIb observou-se uma estruturação em grábens simétricos/assimétricos e horsts com presença de blocos rotacionados em um arranjo do tipo dominó, mais intenso na transição entre as regiões oblíquas (setores SW e NE) e central a distensão. A comparação com àqueles de trabalhos anteriores mostrou similaridades com a estruturação interna dos modelos e o arranjo das falhas em superfície, confirmando a influência de uma herança do embasamento no desenvolvimento da bacia e a importância da modelagem analógica no entendimento dos processos envolvidos.
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    Dissertação
    O graben de Palestina: contribuição à estratigrafia e estrutura do estágio rifte na Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-22) Cardoso, Fátima Maria Canelas; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/7470027088597066; Sousa, Debora do Carmo; ; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; Cruz, Liliane Rabêlo; ; http://lattes.cnpq.br/2059175738186545
    O Graben de Palestina compõe o conjunto de depocentros com orientação NESW a ENE, da Bacia do Araripe. Esta bacia foi implantada nos terrenos pré-cambrianos da Zona Transversal, da Província Borborema, imediatamente a sul do Lineamento Patos. A mesma faz parte da província das Bacias Interiores do Nordeste, relacionadas à fragmentação do supercontinente Gondwana e abertura do Atlântico Sul. O Graben de Palestina apresenta orientação NE-SW e uma geometria assimétrica, condicionada pela orientação NW dos esforços de estiramento crustal eocretáceo. As suas bordas apresentam comportamento distinto. A borda SE constitui uma margem flexural, caracterizada pelo contato em não conformidade da Formação Mauriti (de idade eopaleozóica, unidade basal da bacia) com o embasamento cristalino, sendo todavia afetado por falhas de rejeito moderado. Já a borda NW é continua e retilínea, marcada por falhas com rejeito significativo, que controlam o basculamento das camadas para NW. Nesse sentido, a Formação Mauriti é capeada pelas formações Brejo Santo, Missão Velha (que também ocorrem no Horst de Brejo Santo-Mauriti, a NW da borda falhada) e Abaiara, esta última restrita ao graben. A interpretação dos dados gravimétricos e de uma linha sísmica indicam que a falha principal tem rejeito variável, definindo duas porções mais profundas no graben, nas quais a coluna sedimentar pode atingir espessuras de até 2 km. Em relação à estratigrafia na Bacia do Araripe, na área de estudo, o pacote sedimentar agrupa três tectonossequências distintas. A Tectonossequência da Sinéclise Paleozóica é composta pela Formação Mauriti, depositada por um sistema fluvial entrelaçado. Segue-se a Tectonossequência Jurássica, cujo contexto tectônico ainda discutível (início do rifte neocomiano ou sinéclise pré-rifte ?), sendo representada pela Formação Brejo Santo, originada numa planície de inundação distal de canais fluviais efêmeros. A Tectonossequência Rifte, de idade neocomiana, inclui a Formação Missão Velha, cuja seção inferior representa um sistema fluvial entrelaçado a meandrante grosso, sendo interpretada como o Trato de Sistemas Tectônico de Início do Rifte. A seção superior da Formação Missão Velha é separada da precedente por uma importante discordância. Este intervalo inferior foi originado por um sistema fluvial entrelaçado, sendo capeado pela Formação Abaiara, originada por um sistema deltaico alimentado por um sistema fluvial meandrante. Ambos correspondem ao Trato de Sistemas Tectônico de Clímax do Rifte. Na área são distinguidas falhas NE normais a oblíquas, associadas a falhas NW que constituem estruturas de transferência, e falhas com direções variando de ENE a EW, estas com predomínio de rejeitos direcionais. Os sets NE e E-W exibem evidente paralelismo com estruturas do embasamento (em especial, zonas de cisalhamento), que devem ter sido reativadas quando do rifteamento eocretáceo. As falhas com orientação próxima de E-W apresentam componente direcional dominante, sinistral, caracteristicamente presente nos segmentos reativados do Lineamento Patos e estruturas satélite. Componentes direcionais dextrais, em geral subordinados mas localmente também expressivos, ocorrem nas falhas cujas direções variam entre NNW a NE. No contexto descrito para o Graben de Palestina, os modelos clássicos em distensão ortogonal ou pull-apart merecem ressalvas quando de sua aplicação. O Graben de Palestina não está limitado, nas suas extremidades, por zonas transcorrentes E-W (como deveria ser o caso no modelo pull-apart), o que sugere para o mesmo um modelo próximo ao estilo clássico de abertura ortogonal, ao passo que outros depocentros vizinhos, de mesma idade (como o Semi-graben de Abaiara-Jenipapeiro), exibem um estilo transtracional. Tais diferenças são controladas pela trama estrutural subjacente, do embasamento
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    TCC
    Identificação, caracterização e interpretação dos lineamentos estruturais na porção central emersa da Bacia Potiguar através de imagens SRTM
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-09) Souza, Jailza dos Anjos; Sá, Emanuel Ferraz Jardim de; Silva, Carlos César Nascimento da; Sousa, Debora do Carmo
    Este trabalho apresenta o estudo da identificação, caracterização e interpretação/correlações dos lineamentos estruturais da porção central emersa da Bacia Potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte, através de imagens SRTM em escala de 1:500.000. Os lineamentos estruturais foram interpretados a partir da análise digital de imagens de relevo sombreado, geradas através do Projeto SRTM, com o uso de técnicas de geoprocessamento, com utilização dos diferentes ângulos de iluminação. Foi estabelecida a classificação das direções principais dos lineamentos: NE-SW, NW-SE, N-S e E-W. A predominância nas direções NE e NW é marcante na configuração do arcabouço estrutural da Bacia Potiguar, a exemplo dos sistemas de falhas, Carnaubais (NE) e Afonso Bezerra e Poço Verde-Caraúbas (NW). O estudo possibilitou correlações com outras estruturas da região, como os lineamentos no Embasamento Pré-Cambriano (retrabalhando suas estruturas plásticas), ao sul da Bacia Potiguar. As estruturas distensionais com trend NE do “Gráben Potiguar” (em subsuperfície) também são observadas como lineamentos de trend NE, sugerindo uma reativação neste trend ao final do Cretáceo na Bacia Potiguar. Lineamentos NE ainda mais jovens também foram reconhecidos no Grupo Barreiras e em coberturas do Neógeno, que afloram na região estudada.
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    TCC
    Interpretação sismoestrutural da porção ocidental do rifte Potiguar (Nordeste do Brasil)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-11) Melo, Izabella Maria de Lima; Antunes, Alex Francisco; 0000-0002-3292-4190; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Sousa, Debora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; Bezerra, Francisco Hilário Rego; 0000-0002-3512-5212; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061
    O rifte Potiguar integra o conjunto de bacias pertencentes ao trend Cariri-Potiguar, instaladas durante o rifteamento iniciado no Cretáceo Superior. O preenchimento do rifte possui estreita relação com seus estágios tectônicos de desenvolvimento (rifte, pós-rifte e drifte). Com o intuito de contribuir para a compreensão da porção ocidental do rifte Potiguar, o objetivo principal desta monografia consiste em analisar as inter-relações das estruturas tectônicas, bem como o arranjo cinemático entre as mesmas, com enfoque em sua seção sinrifte, baseando-se na análise de um volume sísmico 3D. A interpretação do volume sísmico 0303_3D_SOLEDADE contou com a aplicação prévia de filtros e atributos sísmicos, selecionados para aumento da razão sinal/ruído e realce de estruturas. O arcabouço estrutural apresenta um segmento da falha de Apodi, que apresenta rejeito de mergulho normal dominante, perfil curvilíneo e orientação NW-SE. Em razão de variações da geometria da falha de Apodi, é possível dividir a área estudada em dois setores estruturais: (i) um setor noroeste em que há baixa densidade de falhas normais de segunda ordem; e (ii) um setor sudeste em que é observado uma maior ocorrência de falhas e dobras associadas. As falhas com rejeito de mergulho normal de segunda ordem afetam o embasamento, exibem perfil retilíneo e trend WNW-ESE, e são classificadas ora como sintéticas, ora antitéticas em relação à falha de Apodi. O intervalo referente ao pacote sedimentar também apresenta falhas com orientações oblíquas (WNW-ESE e E-W) relativas à falha de Apodi e com sentido de mergulho para NE ou SW. Ademais, foram interpretadas estruturas associadas induzidas por falhamento, a exemplo de dobras de arrasto, ou mesmo dobras formadas pela propagação ou flexão das falhas. Os horizontes sísmicos mapeados delimitam o topo do embasamento acústico e o limite entre as seções sinrifte e pós-rifte. O primeiro exibe uma geometria de calha assimétrica do hemi-graben com eixo orientado na direção NW-SE, enquanto o horizonte superior mostra relevo sísmico suave. A partir da análise sismoestrutural foi possível constatar, ainda, indicações de reativação positiva da falha de Apodi, evidenciadas por antiforme assimétrico (estrutura em arpão) e vergência da superfície axial para sudoeste.
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    Inventário da oferta turística de Bodó - Edição 2024
    (Ed. do Autor, 2024-02-26) Taveira, Marcelo da Silva (Org.); Nascimento, Marcos Antonio Leite do; Medeiros, Janaína Luciana de; Sousa, Debora do Carmo; Silva, Matheus Lisboa Nobre da; Assis, Jorge Luiz da Silva de; Silva, Jennyfher Pereira Galvão da; https://orcid.org/0000-0002-5174-7943
    Bodó apresenta-se como um município com relevante potencial turístico, pois é berço da extração de minérios e um importante celeiro de artistas, sendo conhecida como a “Terra da Scheelita”, dispondo de muitos atrativos naturais e culturais, além de uma história única e um povo acolhedor e hospitaleiro, com destaque para o principal atrativo da cidade, o Monte de Santa Luzia, que celebra a fé e a devoção do povo bodoense. O Inventário Turístico é a primeira fase metodológica e técnica no campo do planejamento turístico e do desenvolvimento regional, para auxiliar a gestão pública municipal e os empresários do setor produtivo na elaboração de políticas e ações estratégicas, bem como na tomada de decisão e direcionamento de recursos e investimentos, com base em informações reais e cientificamente verificadas e comprovadas por meio de teorias e técnicas de pesquisa. A inventariação da oferta turística do município de Bodó contribuirá para o aprimoramento da gestão, a criação de políticas públicas de turismo, e a formatação de produtos turísticos sustentáveis, criativos e inovadores.
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    Inventário da oferta turística de Cerro Corá - Edição 2024
    (Ed. do Autor, 2024-02-26) Taveira, Marcelo da Silva (Org.); Nascimento, Marcos Antonio Leite do; Silva, Matheus Lisboa Nobre da; Sousa, Debora do Carmo; Medeiros, Janaína Luciana de; Assis, Jorge Luiz da Silva de; Silva, Jennyfher Pereira Galvão da; https://orcid.org/0000-0002-5174-7943
    O município de Cerro Corá está localizado na Mesorregião Central Potiguar e na Microrregião da Serra de Sant’Ana, a distância de 190 km de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, integra o Mapa do Turismo Brasileiro e à Instância de Governança Turística Seridó. Cerro Corá dispõe de expressiva potencialidade turística a ser desenvolvida, pois está fixada na Serra de Sant’Ana, a porção mais fria da região Seridó, fazendo com que o município se destaque pelo seu clima serrano e pelos elementos de significativa diversidade geoambiental e singulares atrativos turísticos naturais de expressivo diferencial regional. Além disso, o município integra o Seridó Geoparque Mundial da UNESCO, dispondo de quatro geossítios de grande valor geológico, sendo eles os geossítios, Cruzeiro de Cerro Corá, Nascente do Rio Potengi, Serra Verde e Vale Vulcânico. Esses fatores fazem de Cerro Corá, um destino com grande latência para o ecoturismo e turismo de aventura. O Inventário Turístico é a primeira fase metodológica e técnica no campo do planejamento turístico e do desenvolvimento regional, para auxiliar a gestão pública municipal e os empresários do setor produtivo na elaboração de políticas e ações estratégicas, bem como na tomada de decisão e direcionamento de recursos e investimentos, com base em informações reais e cientificamente verificadas e comprovadas por meio de teorias e técnicas de pesquisa. A inventariação da oferta turística do município de Cerro Corá contribuirá no aprimoramento da gestão e na concepção e formatação de produtos turísticos sustentáveis, criativos e inovadores.
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    Tese
    Litoestratigrafia e deformação cenzóica na região de Icapuí, Ceará, e implicações para a estruturação de campos de petróleo na borda ocidental da bacia Potiguar(NE do Brasil)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-02-14) Sousa, Debora do Carmo; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; Vital, Helenice; ; http://lattes.cnpq.br/3595069999049968; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998; ; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; Matos, Renato Marcos Darros de; ; http://lattes.cnpq.br/2387084052091889
    Esta tese contempla a caracterização sedimentológica/litoestratigráfica e estrutural das rochas sedimentares na porção continental NW da Bacia Potiguar, e que afloram em falésias no setor litorâneo compreendido entre as localidades de Lagoa do Mato e Icapuí, Ceará (NE do Brasil). Os estudos sedimentológicos /estratigráficos das unidades mapeadas, em escala de afloramento, envolveram descrições faciológicas, levantamento de perfis com empilhamento vertical das diferentes camadas, e a construção de seções colunares caracterizando as relações laterais observadas. Ainda foram realizados estudos granulométricos e petrográficos, bem como a identificação das assembléias de minerais pesados. O conjunto desses dados permitiu identificar dois grupos de litologias, representados por uma unidade carbonática, que ocorre de forma restrita na base das falésias, e três unidades siliciclásticas, que predominam lateral e verticalmente, nas falésias. As rochas carbonáticas, correlacionadas à Formação Jandaíra, do Cretáceo superior, são capeadas pelas rochas siliciclásticas da Formação Barreiras. A Formação Barreiras ocorre em dois contextos estruturais distintos, sob a forma de estratos horizontalizados e não deformados, a situação mais usual, ou com camadas basculadas e afetadas por forte deformação. Foram individualizadas duas litofácies, dispostas verticalmente em contatos normais, ou por falhas. A denominada fácies inferior é composta por arenitos síltico-argilosos com estratificação cruzada de baixo ângulo; a fácies superior é caracterizada por arenitos médios a grossos, maciços, com intercalações conglomeráticas. No extremo NW da área ocorre uma segunda unidade, a Formação Tibau (arenitos médios a grossos com intercalações de argilitos), que está lateralmente interdigitada com a Formação Barreiras. Finalmente, no topo das unidades anteriores ocorrem sedimentos eólicos correlacionados à Formação Potengi. A discordância na base desta última unidade (a Formação Potengi) torna-se nítida quando os estratos sotopostos estão basculados e falhados (discordância angular). Para os demais casos, o contato é erosional (discordância estratigráfica). Na área estudada, chamam atenção as feições estruturais identificadas na Formação Barreiras, que permitem caracterizar o campo de tensões neocenozóico, que gerou falhas e dobras e/ou reativou estruturas mais antigas na seção neocretácica (a paleógena, no setor offshore da bacia) subjacente. As feições estruturais identificadas nas rochas da Formação Barreiras permitem distinguir duas situações distintas, caracterizadas por uma deformação principal distensional, entre as localidades de Ponta Grossa e Redonda, e um estilo contracional (sucedido por estruturas distensionais oblíquas), em Vila Nova. No primeiro caso, as feições observadas envolvem falhas distensionais de direção N-S (N±20°Az), com mergulhos de alto a baixo ângulo. Em geral possuem arranjo em dominó ou geometria lístrica com estruturas roll-over associadas. Este padrão deformacional pode ser explicado por uma distensão E-W/WNW, contemporânea à deposição da fácies superior da Formação Barreiras, no intervalo Mioceno-Pleistoceno. A pronunciada rotação de blocos e falhas delimitantes, gerando falhas distensionais de baixo ângulo e, localmente, verticalização do acamamento, traduz a forte magnitude deste evento, com estimativas que variam de 40% até 200% de distensão. São freqüentes as zonas de descolamento paralelas ao acamamento, que permitem acomodar a intensa deformação observada. As superfícies de descolamento e boa parte das falhas exibem feições mesoscópicas análogas às de zonas de cisalhamento dúctil, com desenvolvimento de superfícies S-C, shear bands, clastos sigmoidais e outras, caracterizando no caso um regime de deformação hidroplástico. As ocorrências localizadas do Calcário Jandaíra são condicionadas por falhas distensionais que exumam a seção pré-Barreiras, incluindo um evento precoce com distensão N-S. Finalmente, são observadas zonas de cisalhamento e falhas distensionais com direção WNW, tardias, explicadas por um evento compatível com o campo de tensões holocênico, neste setor da margem continental. Na região de Vila Nova, próximo a Icapuí, observam-se dobras suaves afetando a fácies inferior da Formação Barreiras, com eixos mergulhando para SSW, planos incipientes de clivagem de dissolução e uma lineação de estiramento de alto rake, compondo um fabric S>L. A deposição dos siliciclásticos da fácies superior é controlada por estruturas de graben pullapart, delimitados por falhas e zonas de cisalhamento sinistrais-normais, com direção N-NE, caracterizando uma inversão estrutural. Os aspectos microestuturais são compatíveis com deformação tectônica em um contexto de soterramento raso do pacote sedimentar. As feições identificadas sugerem altas pressões de fluidos nos poros dos sedimentos, gerando microestruturas de caráter hidroplástico, indicativos da atuação do mecanismo de fluxo granular. Tais estruturas são superpostas por microfraturas e microfalhas (caráter mais frágil), o que denota a passagem para mecanismos de microfraturamento e deslizamento friccional, com a progressiva desidratação e litificação dos sedimentos. A correlação das estruturas observadas em superfície com aquelas presentes em subsuperfície foi realizada a partir de dados geofísicos (Ground Penetrating Radar, sísmica e mapa magnético). Devem ser destacados os lineamentos E-W e NE, observados no mapa magnético e, nas seções sísmicas, os vários exemplos de estruturas em flor positiva, que afetam a base da seção neocretácea; em níveis superiores, também são discerníveis rejeitos/componentes normais, o que seria compatível com a inversão negativa caracterizada em superfície. Tais correlações auxiliaram na proposição de um modelo estrutural compatível com o arcabouço tectônico regional. A deformação neógena-pleistocênica, de grande magnitude, está necessariamente propagada em subsuperfície afetando, neste caso, a seção neocretácea (formações Açu e Jandaíra), hospedeira dos reservatórios de hidrocarbonetos neste setor da Bacia Potiguar. O modelo estrutural proposto foi relacionado à deformação transcorrente/transformante dextral da Margem Equatorial, associada com terminações em transpressão de zonas E-W, ou na interseção destas com zonas NE, a exemplo do Lineamento Ponta Grossa-Fazenda Belém (o LPGFB, controlado por uma zona de cisalhamento transcorrente, de idade brasiliana). Numa primeira etapa (e possivelmente no Cretáceo superior e Paleógeno), este lineamento funcionou em regime transpressional sinistral (antitético à deformação dextral nas zonas E-W), e pode ter gerado as dobras na fácies inferior da Formação Barreiras, bem como as estruturas em flor positiva em subsuperfície. Este estágio foi sucedido (ou foi penecontemporâneo) pelas estruturas distensionais que sugerem uma etapa de movimentação transtracional (também sinistral) associada a processos de vulcanismo (Macau, Messejana) e domeamento térmico, no intervalo Neógeno-Pleistoceno. Este modelo estrutural tem implicações diretas nas atividades de exploração e de explotação de hidrocarbonetos neste setor da Bacia Potiguar e em sua extensão offshore. A estruturação dos reservatórios em subsuperfície (arenitos da Formação Açu, da sequência pósrifte) pode estar condicionada (ou pelo menos, fortemente influenciada) pela geometria e cinemática da deformação, caracterizada em superfície. Em adição, o evento deformacional registrado na Formação Barreiras tem idade próxima à da janela de maturação e migração de óleo na bacia, estimada entre o Oligoceno e o Mioceno. Desta forma, o cenário estrutural descrito representa um modelo válido para entender as condições de transporte e aprisionamento de hidrocarbonetos, promovendo abertura de espaços, formação e destruição de trapas. Este modelo é potencialmente aplicável à região NW da Bacia Potiguar e a setores com contexto estrutural semelhante, ao longo da Margem Equatorial Atlântica brasileira
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