Navegando por Autor "Sousa, Luciana Maria Pereira de"
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Dissertação O direito humano à alimentação adequada de mulheres no sistema prisional da Paraíba(2019-12-16) Sousa, Luciana Maria Pereira de; Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais; ; ; Vasconcelos, Ana Cláudia Cavalcanti Peixoto de; ; Costa, Gabriela Maria Cavalcanti; ; Uchoa, Severina Alice da Costa;O direito à alimentação é parte dos direitos fundamentais da humanidade e refere-se a um conjunto de condições necessárias e essenciais para que todos os seres humanos, de forma igualitária e sem nenhum tipo de discriminação, existam, desenvolvam suas capacidades e participem plenamente e dignamente da vida em sociedade. Um contexto desafiador para a realização do direito à alimentação é o cenário do sistema prisional brasileiro. Em 2016, com 42 mil mulheres privadas de liberdade. Na Paraíba encontra-se 620 mulheres no sistema prisional do estado. A superlotação amplia a chance de exposição a precárias condições e dificulta o acesso dessa população à alimentação de qualidade, efetiva e equânime, representando assim um problema relevante no âmbito da saúde pública. O objetivo deste estudo é analisar a efetivação do direito humano à alimentação adequada de mulheres no sistema prisional da Paraíba. Trata-se de um estudo de caso único, com abordagem qualitativa, desenvolvido nas quatro penitenciárias que recebem mulheres em conflito com a lei no estado da Paraíba: O Centro de Reeducação Maria Júlia Maranhão em João Pessoa, a Penitenciária feminina de Campina Grande, a Penitenciária Feminina de Patos e a Penitenciária Feminina de Cajazeiras. Os sujeitos da pesquisa são representantes da Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba, nutricionista do almoxarifado geral da administração penitenciária do estado (1), coordenadora da saúde prisional (1), médica e enfermeira da equipe de saúde prisional da unidade com maior número de mulheres privadas de liberdade da Paraíba (2) diretoras das penitenciárias para mulheres do estado (4), mulheres em situação de cárcere, em regime fechado há no mínimo um ano (12) e as mulheres em situação de cárcere que desenvolvem atividade laboral nas cozinhas das penitenciárias estudadas (8), totalizando 28 participantes. A coleta de dados foi mediante entrevista semiestruturada, diário de campo e pesquisa documental. Para a análise dos dados foi utilizado o método da Análise de conteúdo. Os resultados são apresentados através das categorias: 1- Contexto do Encarceramento Feminino na Paraíba; 2- O acesso à alimentação adequada de mulheres em situação de cárcere na Paraíba; e 3- Percepção das mulheres privadas de liberdade a respeito do direito a alimentação adequada. Observamos que o contexto do encarceramento inviabiliza a efetivação do direito à alimentação no que se refere a disponibilidade de alimentos, adequação, acessibilidade e estabilidade do fornecimento. Como conclusão, evidencia-se que as mulheres no sistema prisional da Paraíba, as dimensões do direito à alimentação que se referem a estar livre da fome e ao direito à alimentação adequada, não são efetivamente realizadas. A alimentação para o ser humano deve ser entendida como processo de transformação da natureza em gente saudável e cidadã. Para isso, é fundamental que processos que promovam o direito à alimentação considerem os princípios que se relacionam com o mesmo e, assim, superem práticas discriminatórias e autoritárias.Artigo Food insecurity in a Brazilian transgender sample during the COVID-19 pandemic(PLOS ONE, 2023) Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Gomes, Sávio Marcelino; Chaves, Viviany Moura; Sousa, Luciana Maria Pereira de; Signorelli, Marcos Claudio; Oliveira, Daniel Canavese de; Lyra, Clélia de Oliveira; Noro, Luiz Roberto Augusto; https://orcid.org/0000-0002-4881-7285Transgender people often live with social vulnerability, largely promoted by gender-based prejudice. Our aim in this article was to raise preliminary data on how the COVID-19 pandemic and perceived prejudice have contributed to the problem of food and food insecurity in the transgender communities in Brazil. We conducted a web-based cross-sectional study, in which 109 transgender people from all regions of Brazil participated. We used the Chi-Square test and Poisson regression modeling with robust variance to estimate the association between food insecurity and the investigated factors. In our sample, 68.8% of transgender people experienced food insecurity, of these, 20.2% experienced severe food insecurity. Our results showed that the difficulties in purchasing food in the transgender community predate the COVID-19 pandemic, yet that the restrictive measures adopted have also impacted overall access to quality food. However, the main explanations for food insecurity were income and employment. In predicting food insecurity, the experiences of prejudice must be considered, and give rise to the hypothesis that specific conditions to which transgender people are exposed explain, to some degree, their vulnerability to food insecurity.Artigo Food insecurity in a Brazilian transgender sample during the COVID-19 pandemic(Plos One, 2023-05) Lyra, Clelia de Oliveira; Gomes, Sávio Marcelino; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Chaves, Viviany Moura; Sousa, Luciana Maria Pereira de; Signorelli, Marcos Claudio; Oliveira, Daniel Canavese de; Noro, Luiz Roberto AugustoTransgender people often live with social vulnerability, largely promoted by gender-based prejudice. Our aim in this article was to raise preliminary data on how the COVID-19 pandemic and perceived prejudice have contributed to the problem of food and food insecurity in the transgender communities in Brazil. We conducted a web-based cross-sectional study, in which 109 transgender people from all regions of Brazil participated. We used the ChiSquare test and Poisson regression modeling with robust variance to estimate the association between food insecurity and the investigated factors. In our sample, 68.8% of transgender people experienced food insecurity, of these, 20.2% experienced severe food insecurity. Our results showed that the difficulties in purchasing food in the transgender community predate the COVID-19 pandemic, yet that the restrictive measures adopted have also impacted overall access to quality food. However, the main explanations for food insecurity were income and employment. In predicting food insecurity, the experiences of prejudice must be considered, and give rise to the hypothesis that specific conditions to which transgender people are exposed explain, to some degree, their vulnerability to food insecurity