Navegando por Autor "Sousa, Priscila Cristine Andrade de"
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Artigo Psicologia Histórico-Cultural, Perezhivanie e além: uma entrevista com Nikolai Veresov(2019) Fontes, Flávio Fernandes; Falcão, Jorge Tarcísio da Rocha; Andrade, Letícia Raboud Mascarenhas de; Sousa, Priscila Cristine Andrade de; Marques Júnior, José ArnaudNikolai Veresov é um dos especialistas da atualidade sobre Vigotski, utilizando a vantagem de ter o russo como língua materna para me-lhor compreendê-lo dentro de seu contexto histórico e linguístico. Em 1999, o autor publicou o livro Undiscovered Vygotsky, com foco no início da carreira de Vigotski (até 1927) e procurando explicitar a dinâmica interna de desenvolvimento das suas ideias antes da formulação da teoria histórico-cultural propriamente dita. A partir da compreensão de que Vigotski nunca apresentou um trabalho sistemático de sua teoria e metodologia, favorecendo o aparecimento de erros conceituais e, consequentemente, metodológicos, Veresov trabalha atualmente em um livro que sistematiza a abordagem histórico-cultural e sua metodologia, projeto que vem sendo desenvolvido e divulgado pelo estudioso. O autor publicou cinco livros e mais de 60 artigos disponíveis em 10 idiomas. Sua produção traz contribuições à compreensão da psicologia histórico-cultural, desfazendo mal-entendidos da apropriação ocidental e aprofundando conceitos como os de mediação, dialética, zona de desenvolvimento próximo e perezhivanie, buscando situá-los sempre em sua relação com a lei genética geral do desenvolvimento cultural.Tese Relações entre alto potencial intelectual, funções executivas e criatividade em crianças e adolescentes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-08) Sousa, Priscila Cristine Andrade de; Pires, Izabel Augusta Hazin; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; https://orcid.org/0000-0003-0413-6813; http://lattes.cnpq.br/7935666029893861; Guerra, Amanda de Lourdes Bernardo; Falcão, Jorge Tarcisio da Rocha; https://orcid.org/0000-0002-2798-3727; http://lattes.cnpq.br/9066230660650393; Gadelha, Maria José Nunes; Felinto, Priscila Magalhães BarrosOs estudos em indivíduos com alto potencial intelectual (API) destacam funcionamento intelectual marcado por ativação global e menos segregação do córtex. Portanto, vários autores problematizam o impacto de alguns processos cognitivos específicos na determinação da inteligência, dentre os quais se destacam, as funções executivas (FE) e a criatividade. O presente estudo pretende dar continuidade ao recente estudo desenvolvido por Felinto (2018) que evidenciou a sobreposição da criatividade e inteligência na população adolescente e a relação entre inteligência e memória de trabalho (MT) em jovens adultos com API. Isto posto, o objetivo desse estudo é analisar as relações entre o API, FE e criatividade no público infantojuvenil. A tese foi subdividida em três estudos: 1) Capítulo de Livro - Relações "Paradoxais” entre Altas Habilidades/Superdotação e Dislexia; 2) A idade como moderadora da criatividade em crianças com alto potencial intelectual. 3) Desempenho em MT e criatividade em crianças e adolescentes com API. Participaram desse estudo 38 crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 14 anos de escolas públicas e particulares da cidade de Natal/RN. Realizou-se procedimento de avaliação da inteligência, FE e criatividade com os participantes através de uma bateria de instrumentos neuropsicológicos e, em seguida, análises descritivas e inferenciais foram implementadas. No Estudo 1, foi abordado aspectos clínicos do perfil cognitivo assíncrono em crianças com dupla excepcionalidade. No estudo 2, as análises possibilitaram a compreensão das relações dos aspectos cognitivo e afetivo no desenvolvimento da criatividade. No Estudo 3, os resultados apontaram correlações significativas e fortes entre inteligência e criatividade, bem como diferença entre os grupos nas variáveis supramencionadas e em etapa específica do teste de MT. Diante disso, conclui-se que crianças e adolescentes com API apresentam características particulares para as FE e criatividade.Dissertação Relações entre inteligência e funções executivas em crianças com altas habilidades/superdotação(2016-07-25) Sousa, Priscila Cristine Andrade de; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; ; http://lattes.cnpq.br/7935666029893861; Mello, Claudia Berlim de; ; http://lattes.cnpq.br/1758368777559433; Silva, Neuciane Gomes da; ; http://lattes.cnpq.br/3550550442645372Na atualidade, identifica-se ampliação do número de estudos que investigam as relações entre inteligência e funcionamento executivo, notadamente por conta da importância que estes têm assumido enquanto preditores do desempenho escolar e profissional. Porém, ainda há controvérsia em termos da existência de correlações entre estes domínios e se há variabilidade na contribuição de funções executivas específicas para estas. Por outro lado, os estudos têm investigado população infantil, adolescente e adulta dentro da variação normal de inteligência, sem considerar os extremos, ou seja, a deficiência intelectual e as altas habilidades/superdotação (AH/S). Diante do exposto, este estudo objetivou caracterizar o perfil executivo de crianças com altas habilidades/superdotação. Participaram do estudo 24 crianças, sendo 12 identificadas com AH/S e 12 com inteligência dentro da variação normal, com idades entre 7 e 11 anos, pareadas por idade, sexo, escolaridade e nível socioeconômico. Ambos os grupos foram avaliados a partir do Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (TMPCR) e dos subtestes de atenção e função executiva da bateria de avaliação neuropsicológica Nepsy II. Os resultados apontam que o grupo de crianças com AH/S obtiveram resultados qualitativamente inferiores aos do grupo controle em tarefas que envolveram atenção sustentada, atenção alternada e controle inibitório. Porém, obtiveram melhores resultados em tarefas que envolveram flexibilidade cognitiva e criatividade. Corroborando a estes resultados, foi averiguado que as funções de atenção auditiva e flexibilidade cognitiva foram identificadas como variáveis de peso para definirem o grupo de crianças com AH/S e o grupo controle. Por fim, não foram identificadas correlações significativas entre os subtestes do Nepsy II e o Teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven.