Navegando por Autor "Sousa Júnior, Francimar Lopes de"
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Tese Atividade biológica in vitro de complexos de cobre e zinco com derivados vanilóides: caracterização, ensaio de geração de superóxido, atividades anticâncer e antiparasitária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-21) Sousa Júnior, Francimar Lopes de; Silva, Francisco Ordelei Nascimento da; Pontes, Ana Cristina Facundo de Brito; https://orcid.org/0000-0003-3895-1808; http://lattes.cnpq.br/0435570420479356; http://lattes.cnpq.br/7252349929698043; http://lattes.cnpq.br/2606400582121414; Silva, Djalma Ribeiro da; Fonseca, José Luís Cardozo; Pontes, Daniel de Lima; Pereira, José Clayston Melo; Oliveira, Veronica da SilvaCompostos metálicos contendo derivados vanilóides, tem ganhado o interesse da química inorgânica medicinal, devido as propriedades biológicas desta classe de ligantes, como por exemplo, a capacidade de gerar espécies reativas de oxigênio (ERO). Adicionalmente, a coordenação destes ligantes com centros metálicos bioativos, como o cobre e zinco, tem sido uma estratégia utilizada para obtenção de fármacos mais eficazes e com menores efeitos colaterais. Neste contexto, o presente trabalho tem o objetivo de sintetizar e caracterizar complexos do tipo [M(phen)(L)2], sendo M=Cu2+ e Zn2+, e L=o-vanilina (ovan) e o-vani, em que este último é uma base de schiff derivada da reação da o-vanilina com a isoniazida. Além disso, os complexos sintetizados serão testados frente as linhagens de câncer cervical (HeLa) e gástrico (AGS), bem como será realizada a avaliação da sua atividade antiparasitária frente a cepas Y do T. Cruzi. A partir dos espectros vibracionais dos complexos [M(phen)(ovan)2], foi determinada o modo de coordenação da ovan pela variação das energias das bandas da carbonila, além disso, para os compostos [M(phen)(ovani)2], a presença das bandas C=O da hidrazida em 1709 cm-1 e a banda da imina (C=N) em torno de 1630 cm-1 , nos espectros vibracionais, indicaram a formação da base de Schiff. No estudo da voltametria cíclica, observou-se que o [Cu(phen)(ovan)2], apresentou um E1/2 de -171 mV, ao qual está dentro da faixa redox do meio biológico. Desta forma, foi realizado teste do cloreto de tetrazólio-nitroazul (NBT), utilizando a glutationa como agente redutor, apresentado resposta positiva para a formação do O2 - . Os compostos [M(phen)(ovan)2], foram ativos frente as linhagens HeLa e AGS, apresentando o complexo de Cu2+ uma maior eficiência em ambas as linhagens com IC50 de 6,19 (HeLa) e 5,63 µM (AGS). Em relação a atividade antiparasitária, os dois complexos [Cu(phen)(ovan)2] e [Zn(phen)(ovan)2], conseguiram inibir o crescimento das cepas Y do T. Cruzi na forma epimastigota, apresentando 100% e 66% de inibição respectivamente. A atividade antiparasitária do composto de Cu2+ foi maior e apresentando IC50 de 5,03 µM contra 108 µM do complexo de Zn2+.Dissertação Desenvolvimento de novos complexos de cobre com derivados fenantrolínicos e isoniazida(2018-02-05) Sousa Júnior, Francimar Lopes de; Pontes, Ana Cristina Facundo de Brito; ; ; Silva, Francisco Ordelei Nascimento da; ; Machado, Sérgio de Paula;Os derivados imidazólicos [4,5-f] da 1-10-fenantrolina-5,6-diona (phendiona) apresentam uma grande importância na bioinôrganica devido suas propriedades biológicas, tais como a clivagem do DNA e seu potencial antibacteriano, como também pela sua versatilidade sintética que possibilita a inclusão de grupos que venham a potencializar suas características bioquímicas. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo sintetizar e caracterizar novos complexos de cobre com os derivados fenantrolínicos tendo a isoniazida (INH) como ligante adicional. Com isso, foram sintetizados os complexos [Cu(L)Cl2] e [Cu(L)(INH)2]Cl2, sendo L a phendiona e os derivados imidazólicos obtidos a partir da reação da phend com o 4-cianobenzaldeído e 4-nitrobenzaldeído, referenciados como L-CN e L-NO2 respectivamente. Os ligantes e complexos foram sintetizados a partir de metodologias adaptadas tendo como base compostos semelhantes descritos na literatura e caracterizados por técnicas espectroscópicos (Uv-Vis, Fluorescência, IV e Raman) e eletroquímicas. A partir dos espectros vibracionais foi possível verificar o estiramento C=O do ligante phend e os principais modos do imidazol presente nos ligantes L-CN e L-NO2, além disso, foi possível determinar que o ligante INH se coordenou de forma bidentada. Os espectros eletrônicos em DMSO apresentaram as bandas intraligantes na região de 200 a 400 nm e as transições d-d em 767, 741 e 732 nm para os complexos [Cu(phend)Cl2], [Cu(LCN)Cl2] e cis-[Cu(L-NO2)Cl2] respectivamente. Para os complexos com a INH as bandas d-d foram observadas nas regiões de 760, 721 e 719 nm para o [Cu(phend)(INH)2]Cl2, cis-[Cu(L-CN)(INH)2]Cl2 e cis-[Cu(L-NO2)(INH)2]Cl2 respectivamente, além disso, verificou-se a seguinte relação para o desdobramento do campo ligante Cl- < INH < phendiona < L-CN < L-NO2. A partir da fluorescência, foi possível observar a emissão dos compostos na região de 450 a 565 nm, como também uma relação das energias das bandas de emissão com o caráter receptor dos ligantes. Adicionalmente, os voltamogramas cíclicos dos complexos cis-[Cu(L)Cl2] apresentaram apenas um par redox indicativo do processo Cu2+/Cu+ , entretanto, com a substituição dos cloretos pela INH foi possível verificar dois pares redox referentes aos processos Cu2+/Cu+ e Cu+ /Cu0.TCC Síntese e caracterização de compostos de cobre-fenantrolina com ligantes piridínicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-16) Sousa Júnior, Francimar Lopes de; Pontes, Daniel de Lima; Pontes, Daniel de Lima; Silva, Francisco Ordelei Nascimento da; Fernandes, Nedja SuelyComplexos do sistema cobre(II)-fenantrolina são relevantes por atuarem como nucleases sintéticas e pela sua potencial atividade antitumoral. Tal fato tem despertado interesse no desenvolvimento de novos compostos deste sistema que possam apresentar melhores atividades biológicas. Neste trabalho foram sintetizados e caracterizados os complexos [Cu(phen)Cl2] (1), [Cu(phen)(4apy)2]Cl2 (2) e [Cu(phen)(4ap-van)2]Cl2 (3), onde 4apy = 4-Aminopiridina e ap-van = base de Schiff obtida da reação entre 4apy e o-vanilina. A citotoxidade (MTT) destes compostos foi avaliada frente a 2 linhagens celulares: células derivadas de adenocarcinoma renal (786-0) e renal embrionária humana (HEK-293). Os espectros eletrônicos em meio aquoso dos complexos apresentaram bandas em 204, 226, 272 e 294 nm, referentes às transições intraligantes (IL) π-π* da fenantrolina (phen). Adicionalmente, os espectros dos complexos (1), (2) e (3) apresentaram transições d-d em 710, 632 e 630 nm respectivamente. Além disso, o complexo (3) exibe ainda uma banda em 400 nm referente a transição n-π* do grupo cromóforo imina (C=N) da base de Schiff. Os espectros de IV dos complexos apresentaram bandas referentes ao (C-N) em 1432 cm-1 e (C-H) em 856 e 721 cm-1, indicativas da fenantrolina coordenada ao íon metálico Cu2+. A presença da banda em 1016 cm-1 no espectro do complexo (2), referente à vibração do anel piridínico, confirma a coordenação do ligante 4apy ao metal. O espectro do complexo (3), apresenta bandas em 1604, 1246 e 965 cm-1, atribuídas aos (C=N), (C-O) e (C-OCH3) respectivamente, referentes a Base de Schiff (ap-Van). Todos os complexos apresentaram citotoxidade frente a células 786-0 de maneira dose-dependente, diminuindo a viabilidade celular desde a menor concentração avaliada, chegando à cerca 5% de viabilidade na concentração de 100 µM para o composto (3). Para células não tumorais (HEK-293) os complexos só diminuíram significativamente a viabilidade celular em concentrações elevadas. Os resultados indicaram uma potencial atividade antitumoral para os compostos avaliados.