Navegando por Autor "Souza, Allyson Santos de"
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Dissertação Análise da estrutura genética populacional da piraúna (cephalopholis fulva: serranidae) ao longo da costa e ilhas oceânicas brasileiras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-04-26) Souza, Allyson Santos de; Pichorim, Mauro; Molina, Wagner Franco; ; http://lattes.cnpq.br/8437464961129518; ; http://lattes.cnpq.br/5696697654544552; ; http://lattes.cnpq.br/1368253179222096; Lima, Sergio Maia Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/8316105480397252; Garda, Adrian Antonio; ; http://lattes.cnpq.br/2685356834735366Brasil possui cerca de 8.500 km de litoral e diante desta dimensão, a pesca historicamente constitui uma importante fonte de proteína animal para consumo humano. O histórico nacional na pesca mostra um crescimento da produção pesqueira marinha até 1985 e a partir deste período registrou-se um contínuo decréscimo. A partir do ano de 2003 as estatísticas pesqueiras apontam para certa “recuperação” da produção pesqueira total, o que provavelmente esta relacionada a uma mudança nas práticas do setor. O alvo da pesca comercial passou a ser espécies menores e de baixo valor comercial, porém muito abundantes. A piraúna, Cephalopholis fulva (Serranidae) é uma destas espécies alvo que vem sofrendo uma maior pressão pesqueira nos últimos anos. A fim de fornecer dados sobre a real situação da diversidade genética destas populações, diversos marcadores moleculares vêm sendo utilizados para esta finalidade. O prévio conhecimento da variabilidade genética é crucial para o manejo e conservação da biodiversidade. Neste intuito, sequências da região controle (d-loop) do DNAmt de Cephalopholis fulva (Serranidae) de cinco pontos geográficos da costa brasileira (Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Espírito Santo) e o Arquipélago de Fernando de Noronha (FN) foram sequenciadas e sua diversidade genética analisada. Os valores de FST se revelaram muito baixos (0.0246 a 0.000), indicando intenso fluxo gênico entre os pontos amostrados. Os índices h e indicam um contato secundário entre linhagens alopátricas previamente diferenciadas ou a grandes e estáveis populações com longa história evolutiva; Os testes de Fu e Tajima indicaram expansão para todas as populações. Já as diferenças par-a-par e o SSD indicaram expansão apenas para as populações costeiras. Diferentemente de outras espécies do Atlântico que foram profundamente afetadas por eventos Pleistocênicos mais tardios, os padrões genético-populacionais presentes em C. fulva parecem estar relacionados a eventos mais recentes ocorridos a cerca de 130.000 anos. Além disso, os dados apresentados pelas amostras geográficas da espécie C. fulva demonstram elevada diversidade genética, indicando ainda a ausência de efeitos deletérios da sobrepesca da espécie, bem como evidências de panmixia plena tanto entre as áreas continentais, como entre estas e o regiões insularesTese Aspectos cariogenômicos em espécies marinhas de Haemulidae (Perciformes) e Labridae (Labriformes): uma perspectiva evolutiva(2017-09-29) Motta Neto, Clóvis Coutinho da; Molina, Wagner Franco; Artoni, Roberto Ferreira; ; ; ; Souza, Allyson Santos de; ; Garcia Júnior, José; ; Cioffi, Marcelo de Bello; ; Lima Filho, Paulo Augusto de;A Série Percomorpha é maior divisão entre os vertebrados, constituindo o maior e mais derivado clado de peixes teleósteos. Dentre suas Ordens, Perciformes e Labriformes constituem modelos adequados à investigação do conservadorismo e diversificação cromossômica. Em Perciformes o conservadorismo cromossômico é representado por cariótipos basais com 2n=48 acrocêntricos, extensivamente compartilhados por uma parcela considerável de espécies. As causas e extensão do conservadorismo cariotípico em várias famílias desta Ordem não são inteiramente claras. Diante da diversidade de espécies em Labriformes, aspectos mais detalhados de sua evolução cariotípica ou mesmo status taxonômico de algumas espécies merecem particular atenção. Com vistas a contribuir com novas informações sobre essas questões foram implementadas análises cromossômicas convencionais (coloração convencional com Giemsa, bandamento C e Ag-RONs, fluocrocromos base-específicos) e citomoleculares (hibridização in situ com sondas DNAr 18S, DNAr 5S). Oito espécies dos gêneros Anisotremus e Haemulon da família Haemulidae (Perciformes) foram analisadas, incluindo amostras de diferentes áreas do Atlântico, como modelo de evolução conservativa. Em 2 espécies do gênero Bodianus da família Labridae (Labriformes), foram analisados também aspectos da evolução de sequências repetitivas particulares (DNAr 18S, DNAr 5S, Alu e Tol2) nos cromossomos por hibridização com 5 metilcitosina (5mC). Adicionalmente, foram realizadas comparações filogenéticas, utilizando sequências de DNA mitocondrial (COI e 16S) e nuclear (Rodopsina) para verificar o status taxonômico da espécie Bodianus insularis, endêmica das ilhas Meso-Atlânticas. Todas as espécies de Haemulidae apresentaram 2n=48a, sítios Ag-RONs simples e heterocromatina centromérica reduzida, além de considerável compartilhamento de sítios de DNAr 5S e 18S, confirmando a ocorrência de estase cariotípica na família. Os padrões cariotípicos das populações de A. virginicus e H. chrysargyreum entre o Caribe e Atlântico Sul não revelaram variações cromossômicas decorrentes da barreira dos deságues dos rios Amazonas/Orinoco. Em Bodianus, as análises identificaram uma notável região descondensada em um par cromossômico subtelocêntrico, denominada região BOD. Entre suas características constitutivas e funcionais particulares, se mostram DAPI-, argentofílica (Ag+), marcantemente hipometilada e saturada de elementos transponíveis, sugerindo que a participação destes elementos móveis pode ter contribuído para sua gênese e dinâmica epigenética complexa. Quanto a espécie endêmica B. insularis, sua divergência genética é muito inferior à apresentada por espécies diferenciadas sugerindo que embora represente um grupo geograficamente isolado, constitua uma sinonímia de B. pulchellus. A divergência nos ritmos de diversificação cariotípica entre Haemulidae e Labridae é aqui discutida à luz de características cariotípicas intrínsecas que podem favorecer o tamponamento e a fixação de mudanças cromossômicas e aspectos biológicos das espécies que contribuem para as condições particulares de evolução cariotípica desses dois grupos de peixes marinhos.Tese Prospecção da biodiversidade críptica e padrões biogeográficos em peixes do litoral e ilhas oceânicas do Atlântico Ocidental(2017-03-30) Souza, Allyson Santos de; Molina, Wagner Franco; ; http://lattes.cnpq.br/8437464961129518; ; http://lattes.cnpq.br/1368253179222096; Lima, Sérgio Maia Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/8316105480397252; Blaha, Carlos Alfredo Galindo; ; http://lattes.cnpq.br/2307806644081146; Garcia Júnior, José; ; http://lattes.cnpq.br/9453700782433881; Lima Filho, Paulo Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/6923870491324619O extenso litoral brasileiro é multipartido em diferentes ecossistemas, compostos por estuários, manguezais, sistemas recifais, ilhas costeiras e oceânicas. Estes ambientes possuem uma ictiofauna bastante diversificada composta por 1.297 espécies, das quais aproximadamente 25% representam espécies endêmicas. Esses níveis de biodiversidade podem ser incertos, devido a ocorrência de espécies crípticas e politípicas e pela ausência de estudos populacionais, sobretudo em espécies recifais. Neste sentido, foram analisados aspectos populacionais, taxonômicos e filogenéticos de espécies das famílias Pomacentridae (Perciformes) e Carangidae (Carangiformes), distribuídos ao longo da costa e ilhas oceânicas brasileiras. As análises moleculares e morfométricas realizadas em S. variabilis, S. fuscus, S. rocasensis, S. sanctipauli e S. fuscus trindadensis indicaram sinonímia entre S. rocasensis e S. sanctipauli, e entre S. fuscus e S. fuscus trindadensis. Além disso, revelaram a presença de uma possível espécie críptica que tem sido confundida com S. variabilis. As análises populacionais em Abudefduf saxatilis no Atlântico Ocidental, incluindo as ilhas oceânicas, revelam um quadro de panmixia desde a Venezuela até o sudeste do Brasil, enquanto que as populações insulares possuem diferentes níveis de estruturação genética, sobretudo a da Ilha de Trindade. As análises genéticas na espécie politípica Caranx lugubris indicaram uma grande população panmítica no Atlântico Ocidental, lançando novos dados sobre a origem dos morfótipos que ocorrem no entorno do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Os dados obtidos aprofundam o conhecimento da fauna íctica insular do Atlântico e servem de subsídios para o manejo e conservação de espécies dessas importantes e particulares regiões oceânicas.Tese Prospecção de marcadores citogenéticos em grandes peixes pelágicos marinhos(2017-05-12) Soares, Rodrigo Xavier; Molina, Wagner Franco; https://orcid.org/0000-0002-6695-0952; http://lattes.cnpq.br/8437464961129518; http://lattes.cnpq.br/4341779536042670; Souza, Allyson Santos de; http://lattes.cnpq.br/1368253179222096; Costa, Gideão Wagner Werneck Felix da; https://orcid.org/0000-0001-7899-2677; http://lattes.cnpq.br/8974329991208250; Lima Filho, Paulo Augusto de; http://lattes.cnpq.br/6923870491324619; Lúcio, Paulo Sérgio Marinho; http://lattes.cnpq.br/8301201882084757Grandes peixes pelágicos representam um dos principais e mais lucrativos alvos da pesca industrial no Brasil. O Rio Grande do Norte pela posição geográfica privilegiada constitui hoje uma das regiões em que a pesca oceânica comercial é mais produtiva com tendencia a ampliação a partir de novas políticas de incentivo governamental. Diferente de outras regiões produtoras mundiais que vêm pesquisando as principais espécies exploradas, no Brasil estudos que objetivem a delimitação de populações e dados genéticos para a conservação das espécies marinhas são escassos. Dentro dos grupos pelágicos predomina menor diversidade em relação à abundância, isto é característico em algumas das mais importantes famílias de peixes desta região oceânica, como Sphyraenidae (barracudas), Carangidae (xareus e pampos), Coryphaenidae (dourados) e Istiophoridae (marlins). A obtenção de dados citogenéticos destas espécies se revestem de dificuldades logísticas, tanto pelo tamanho dos exemplares, quanto pela forma de captura e habitat que ocupam. As primeiras informações citogenéticas para algumas espécies destas famílias têm apenas recentemente sido obtidas. Aqui é realizado um amplo levantamento citogenéticas de 9 espécies de peixes pelágicos Atlânticos, das famílias Sphyraenidae, Carangidae, Corypahenidae, Istiophoridae e Megalopidae e 1 Carangidae do Indo-Pacífico. Os resultados revelaram divergências numéricas e na macroestrutura cariotípica, em contraste ao padrão considerado basal para Teleostei, além da ocorrência de um sistema de cromossomos sexuais múltiplos do tipo X1X1X2X2/X1X2Y em Coryphaenidae. A partir de técnicas como Ag-RONs, MM/DAPI foi possível identificar a utilidade de sítios ribossomais simples e sua localização como eficientes marcadores citotaxonômicos para todas as espécies. Técnicas citogenéticas mais resolutivas de mapeamento de sequências multigênicas (FISH - Fluorescence in situ Hybridization) possibilitaram pela primeira vez para algumas dessas famílias inferir sobre os processos carioevolutivos vigentes e aspectos evolutivos das espécies estudadas. A partir dos resultados obtidos ampliou-se o conhecimento sobre estes importantes recursos marinhos, subsidiando políticas futuras de manejo dos estoques, bem como esteio futuro para o desenvolvimento tecnológico da aquacultura marinha.