Navegando por Autor "Souza, Anderson José Brilhante Faheina de"
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Dissertação Produção de forragem verde em sistema hidropônico usando esgoto tratado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-17) Souza, Anderson José Brilhante Faheina de; Andrade Neto, Cícero Onofre de; Araújo, André Luis Calado; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799320A6; ; ANDRADE NETO, Cícero Onofre de; ; http://lattes.cnpq.br/2474448324107985; Matos, Antonio Teixeira de; ; http://lattes.cnpq.br/5421285392848537; Melo, Hênio Normando de Souza; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783216E1Nas regiões urbanas das grandes cidades verifica-se um maior problema de destino de efluentes das estações de tratamento devido à junção dos esgotos em grandes volumes. Desta forma o cultivo hidropônico torna-se importante, por sua característica intensiva, como alternativa de reúso de águas residuárias. O presente trabalho apresenta como objetivo a otimização do balanço hídrico-nutricional do cultivo hidropônico de forragem verde (FVH) utilizando esgoto tratado. Realizou-se a produção de forragem hidropônica de milho (Zea mays L.), com o cultivar híbrido duplo AG1051, no campo experimental da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na cidade de Natal-RN-Brasil. O efluente tratado essencialmente doméstico teve origem de decanto-digestor de duas câmaras em série seguido de filtros anaeróbios afogados. O sistema hidropônico experimental foi composto de 08 canteiros, com contornos limitados por alvenaria de tijolo cerâmico vazado, medindo cada um 2,5 (dois e meio) metros de comprimento por 1,0 (um) metro de largura, com inclinação de 4 % (m/m) no sentido longitudinal, nivelado cuidadosamente, de forma a não permitir caminhos preferenciais no fluxo. Destas dimensões, a área útil de semeio foi de 2 (dois) metros quadrados. Os canteiros de cultivo foram impermeabilizados (fundo e laterais) com lona plástica de 200 micra de espessura, na cor branca. Controladas a entrada e a saída de efluente nos canteiros, com ciclos de 12,68 minutos, realizou-se regas de 1,18 minutos. Os tratamentos constituíram-se de : T1 24 horas/dia sob rega com vazão de 2 L/min ; T2 - 12 horas/dia sob rega com vazão de 4 L/min ; T3 12 horas/dia sob rega com vazão de 2 L/min ; e T4 16 horas/dia sob rega com vazão de 3 L/min. Houve avaliações da demanda evapotranspirométrica, do afluente e do efluente do Sistema Hidropônico visando caracterizar e monitorar parâmetros físico-químicos como: pH, temperatura, Condutividade Elétrica e Coliformes Fecais. Este último foi analisado aos 11 dias após o semeio(DAS) e aos 14 DAS. Os demais foram analisados diariamente. O semeio foi realizado nas datas de 21 de fevereiro de 2007, primeiro experimento, e 10 (dez) de abril de 2007, segundo experimento. A densidade de semeio foi de 2 kg de sementes, pré-germinada 48 horas antes, por metro quadrado de canteiro. O delineamento foi o inteiramente casualizado com duas repetições, em dois experimentos. Foi aplicado o teste Tukey de média a cinco por cento de probabilidade. O ciclo de cultivo foi de 14 DAS com demanda evapotranspirométrica máxima, atingida pelo T1, de 67,44 mm/dia. Para os parâmetros analisados, como massa de matéria verde - Kg, produtividade-Kg/m2 e razão de produção de FVH/Kg de semente utilizada no semeio, o melhor resultado foi apresentado pelo T1, obtendo valor de até 19,01 Kg/m2. Sem diferença significativa, logo em seguida, o T4 com 16 horas sob ciclo de rega. Os Tratamentos 2 e 3 com 12 horas sob ciclo de rega, obtiveram resultados inferiores aos demais Tratamentos. Como sistema de tratamento, apresentou-se eficiente na redução da salinidade. O T1 obteve redução média máxima de 62,5 %, aos 7 DAS, na quantidade de sais que entram no sistema em são absorvidos no cultivo. O cultivo FVH atuou reduzindo a carga microbiológica, apesar da relativa boa qualidade microbiológica do afluente do sistema Hidropônico. Percentuais significativos de redução foram alcançados, com até 90,23% de redução de Unidades Formadoras de Colônias (UFC), constituindo, assim, o Sistema Hidropônico como boa alternativa de tratamento de efluentes de Reatores de alta Eficiência