Navegando por Autor "Souza, Arrilton Araújo de"
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Dissertação Afinando o tom: um estudo vocal longitudinal em Callithrix jacchus juvenis selvagens(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-20) Santos, Pedro Gabriel Peixoto Honorato dos; Souza, Arrilton Araújo de; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; http://lattes.cnpq.br/3620719539690178; Lima, Renata Santoro de Sousa; https://orcid.org/0000-0002-2638-1695; http://lattes.cnpq.br/1514389007687960; Nogueira, Selene Siqueira da CunhaOs saguis-de-tufo-branco (Callithrix jacchus) são uma espécie de primata neotropical nativa do nordeste do Brasil, ocupando da Caatinga à Mata Atlântica e com muitas características biológicas e sociais parecidas com os humanos, possuindo um sistema de reprodução cooperativo e hábitos gregários, aliado a um amplo repertório vocal. Além de serem alvos de interesse de pesquisas biomédicas pela biologia similar e a facilidade de manutenção em cativeiro, recentemente as vocalizações desses animais vêm sendo muito estudadas com evidências crescentes de mecanismos de aprendizagem e plasticidade vocal. Entretanto, escassos estudos avaliam o contexto natural em que elas ocorrem na espécie e a maioria deles se concentra nas fases da infância e adulta dos animais. Nossa pesquisa investigou as variações nos parâmetros acústicos de quatro tipos de vocalizações em saguis juvenis (5-10 meses) ao longo de seis meses, em um ambiente natural: “phee”, “cry”, “twitter” e “trill”. Comparamos essas variações com as de vocalizações de saguis adultos (a partir de 15 meses de idade), buscando compreender o desenvolvimento vocal nos juvenis e o contexto social da utilização dos chamados. Nós não observamos variações significativas nos parâmetros das vocalizações analisadas nos juvenis ao longo do estudo, nem influências perceptíveis do feedback vocal para os indivíduos jovens. Entretanto, observamos diferenças entre valores de frequências de “cry” e “phee” entre juvenis e adultos, com uma tendência de aproximação das médias de juvenis em direção às de adultos. Nossos dados confirmam também a presença de vocalizações da fase infante até a fase adulta nos saguis e mostram variações nas frequências de uso e contexto para todas as vocalizações. De acordo com outros autores, estas variações sutis e graduais em parâmetros acústicos e no uso de vocalizações nos saguis juvenis sugerem que apesar de um perfil vocal que pode ser largamente explicado pelo desenvolvimento biológico as experiências sociais devem ser importantes para a maturação e contextualização das principais vocalizações dos saguis.Artigo Aspectos alimentares e reprodutivos do cascudo, hypostomus pusarum (starks, 1913) (osteichthyes: loricariidae) no açude Marechal Dutra, Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), 2013) Pessoa, Emilly Kataline Rodrigues; Lima, Louise Thuanne Barreto de; Chellappa, Naithirithi T.; Souza, Arrilton Araújo de; Chellappa, SathyabamaO peixe cascudo, Hypostomus pusarum é de importância ecológica e econômica dos ecossistemas aquáticos da região neotropical. O presente estudo verificou os aspectos alimentares e reprodutivos dessa espécie no açude Marechal Dutra, Acari, Rio Grande do Norte. As capturas dos peixes foram realizadas durante o período de julho de 2011 a junho de 2012, com o auxílio de pecadores locais, que utilizaram redes de espera e tarrafas. Os itens alimentares do estômago de H. pusarum foram identificados até o nível taxonômico mais inferior possível. Foi capturado um total de 118 exemplares de H. pusarum e no laboratório eles foram numerados, pesados, medidos, dissecados e o sexo foi identificado. Foram verificadas a proporção sexual, a relação peso-comprimento, o conteúdo estomacal, o índice gonadossomático (IGS), o fator de condição (K), a fecundidade e o período reprodutivo de H. pusarum. Houve uma predominância de fêmeas (n=67; 55,3%) sobre os machos (n=51; 44,7%). H. pusarum apresenta um crescimento do tipo alométrico negativo, ganhando mais incremento em comprimento do que em peso. A espécie em estudo apresentou uma dieta baseada em material orgânico em decomposição (88,7%) e microalgas (11,3%) consistindo de Bacilariofíceas, Clorofíceas e Cianobacteria. O índice gonadossomático (IGS) dos machos variou de 0,483 a 7,502 e das fêmeas de 3,408 a 10,533. A média do fator de condição (K) dos machos foi de 0,089 e das fêmeas foi de 0,266. A fecundidade absoluta apresentou a média de 756,85. Os peixes apresentaram gônadas em várias fases de maturação durante o período de estudo e a caracterização macroscópica das gônadas indicou quatro estádios de maturação, sendo imaturo, em maturação, maduro e esvaziado. O período reprodutivo de H. pusarum foi indicado pelo pico de IGS durante janeiro a abrilDissertação Aspectos do cuidado cooperativo em dois grupos de Callithrix jacchus selvagens(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-09-21) Cutrim, Fernanda Helena Ribeiro; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; ; http://lattes.cnpq.br/6884870577540737; Samiguel, Carmen Alonso; ; http://lattes.cnpq.br/2899696472839721; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633A família Callitrichidae apresenta um sistema de cuidado cooperativo, onde os reprodutores e não reprodutores cuidam da prole. Os aspectos do cuidado à prole analisados neste estudo foram o transporte dos infantes, a supervisão, a proximidade e as transferências de alimento. Foram estudados dois grupos de Callithrix jacchus silvestres em ambientes de Caatinga (Grupo de Assu) e de Floresta Atlântica (Grupo de Jundiaí). Os métodos utilizados foram animal focal (transporte do infante, supervisão e proximidade) e o focal contínuo (transferência de alimento). Nas duas proles observadas no grupo de Assu, o indivíduo que mais contribuiu no transporte dos filhotes e no provisionamento dos infantes foi o pai. A maior contribuição na supervisão de uma prole foi do pai e na outra de um macho adulto. Os membros mais próximos dos infantes nos dois grupos foram os animais de faixas etárias mais próximas (juvenis e sub-adultos). Na única prole do grupo de Jundiaí observada, o pai e o único ajudante macho adulto do grupo foram os principais carregadores dos filhotes e uma das fêmeas sub-adultas, a principal responsável pela supervisão dos infantes. Com o desaparecimento do macho reprodutor e uma das fêmeas sub-adultas no 3º mês de vida dos infantes, o cuidado foi redistribuído e o único macho adulto foi o que mais contribuiu no provisionamento do infante. O grupo de Assu apresentava fêmeas adultas em sua composição e nele ocorreram mais interações agonísticas entre estas fêmeas adultas com os reprodutores e machos adultos, o que refletiu a baixa freqüência de ajuda deste sexo-idade. A transferência de alimento inicia cedo no desenvolvimento dos filhotes como maneira de encorajar a independência nutricional. Diversos tipos de transferência de alimento (transferência ativa, roubo, tentativa de roubo, transferência passiva e manipulação do alimento) foram observados no estudo e a freqüência de cada um variou de acordo com o estágio de desenvolvimento do infante e com a tolerância dos membros do grupo. Um dado relevante do estudo foi a presença de transferência ativa de alimento no grupo de Assu, já que na literatura existem poucos registros deste tipo de transferência para esta espécie. É interessante que grupos de ambientes e composição distintos sejam estudados para uma melhor compreensão da dinâmica das transferências de alimento na naturezaDissertação Avaliação da influência de fatores bióticos e abióticos sobre a seleção de sinais visuais de cor em lagartos Gymnophitalmideos de cauda colorida(2016-04-27) Carvalho, Gustavo Alexandre Braga de; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8413512010176898; ; http://lattes.cnpq.br/1727490275768816; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Laia, Rafael Camilo; ; http://lattes.cnpq.br/5295493926456081A coloração pode exercer as mais variadas funções dentre os diversos grupos de animais, e, especialmente em lagartos, essa variabilidade funcional é relativamente alta, podendo atuar, por exemplo, como sinalização reprodutiva, sinalização social e estratégia anti-predação. Sendo que, a coloração adotada pelas espécies pode variar dependendo das características físicas do meio (e.g. iluminante e background) e de fatores bióticos (e.g. sistema visual do observador), fazendo com que diferentes colorações sejam selecionadas de acordo com o ambiente sensorial em questão. O objetivo desse trabalho foi testar a hipótese do direcionamento sensorial na coloração da cauda de duas espécies de lagartos gymnophitalmideos (Vanzosaura multiscutata e Micrablepharus maximiliani). Para isso foram realizadas coletas pontuais em três diferentes ecossistemas (caatinga, restinga e mata atlântica) e em duas diferentes estações do ano (estação chuvosa e seca). A coloração dos animais, assim como do substrato circundante e do espectro de iluminação solar, foi mensurada através de um espectrofotômetro e essas informações foram inseridas em uma modelagem visual para lagartos e possíveis predadores. Os resultados mostraram picos de refletância de luz UV nas superfícies mensuradas das duas espécies, o que pode ser o responsável por aumentar o contraste para animais com visão UV. Lagartos foi o fenótipo que apresentou melhores resultados na detecção da cauda das duas espécies. Por outro lado, as demais partes do corpo, supostamente teriam função de camuflagem, devido ao seu baixo contraste com o substrato. Também encontramos uma variação do contraste de cor entre animal e substrato para diferentes fenótipos visuais, encontrados em diferentes observadores. Sendo assim, conclui-se que a comunicação intra-especifica pode ser o principal fator a influenciar a coloração conspícua da cauda das duas espécies. Além disso, a coloração azul e vermelha pode cumprir em determinados momentos funções diferentes. Com a cauda vermelha, cumprindo função de camuflagem para lagartos, por exemplo.Tese Avaliação da resposta comportamental, morfofisiológica e produção de leite de cabras puras e mestiças da raça Saanen no semi-árido do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-06-28) Furtado, Gil Dutra; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/8488760386226790; ; http://lattes.cnpq.br/5920152457945240; Morais, Débora Andréa Evangelista Façanha; ; http://lattes.cnpq.br/7335358058619043; Barbosa, Maria de Fátima Pedrosa Pinto; ; http://lattes.cnpq.br/5041097045130498; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Silva, Hélderes Peregrino Alves da; ; http://lattes.cnpq.br/5030620900929292A caprinocultura do Rio Grande do Norte abrange grande possibilidade econômica, com o manejo adequado dos recursos naturais. A introdução de animais especializados tem sido uma das maneiras utilizadas para aumentar a produtividade introduzindo uma melhor genética aos rebanhos. Todavia, o clima têm sido um dos fatores regionais que mais interferem na adaptação da nova prevalência genética com a introdução de raças exóticas, pois em seus países de origem, geralmente, a temperatura do ar apresenta, na maior parte do ano, valores mais baixos que os do corpo do animal. Neste sentido, o objetivo de presente estudo foi caracterizar a atividade comportamental e perfis fisiológicas, morfológicas e o desempenho leiteiro de fêmeas da raça caprina Saanen, pertencentes a diferentes grupos genéticos, criados no semi-árido do Rio Grande do Norte. O trabalho foi conduzido no município de Lages nas coordenadas geográficas de latitude 5º 42 00 Sul e longitude 36º 14 41 Oeste. Foram utilizadas 25 fêmeas em lactação da raça Saanen, distribuídas em 3 grupos genéticos : 5 animais puros, 11 animais ¾ e 9 animais ½. As observações comportamentais foram realizadas durante três dias consecutivos no mês de agosto e no mês de setembro, das 09:00 às 11:30 horas, período o qual os animais ficavam no pasto. Os dados fisiológicos e meteorológicos foram registrados nos últimos três dias dos meses de junho, julho, agosto e setembro às 05:00 e às 16:00 horas. No sistema de criação semi-intensiva, os animais de diferentes grupos genéticos apresentaram padrões semelhantes de comportamento em nível de campo e em relação às respostas fisiológicas. Quanto aos dados morfológicos, embora as cabras puras tenham apresentado pêlos de maior comprimento, os animais não demonstraram sintomas de desconforto térmico. A cor branca do pelo contribuiu para a reflexão dos raios de onda curta e, conseqüentemente, para a eliminação dos raios de onda longa. Portanto, os animais criados no sistema semi-intensivo de produção de leite deste estudo parecem estar adaptados às condições climáticas do semi-árido do Rio Grande do NorteArtigo Behavioral strategies and hormonal profiles of dominant and subordinate common marmoset (callithrix jacchus) females in wild monogamous groups(Wiley, 2005) Sousa, Maria Bernadete Cordeiro; Rocha, Ana Claudia Sales da; Albuquerque, Fabiola da Silva; Souza, Arrilton Araújo de; Yamamoto, Maria Emilia; Arruda, Maria de FatimaNew insights into the mating systems of common marmosets suggest that they are mainly monogamous, although polygyny and polyandry occasionally occur. Long-term monitoring of wild common marmosets has shown that some reports of polygynous groups (i.e., groups that contain more than one reproducing female) in fact indicate an unbalanced reproductive output associated with extragroup copulation. In this study we describe the behavioral and hormonal profiles of common marmoset (Callithrix jacchus) females living in three wild monogamous groups (Q, PBf, and T), varying from five to 11 individuals, at Nı´sia Floresta field station, RN, Brazil. The mating system of the groups was previously characterized in terms of affiliative, sexual, and mate-guarding behaviors. Behavioral data were collected once a week, and fecal samples were collected at least twice a week for 10–16 months, depending on the group. A preferential allogrooming relationship was recorded between dominant males and females. Under field conditions the reproductive inhibition of subordinate females appears to be more behavioral than hormonal, since subordinate females of the three groups ovulated and two conceived during the study. In these cases, the subordinate and dominant females reproduced 1 month apart, and infanticide (one case confirmed and one suspected) appeared to be part of the reproductive strategy of dominant females. Following the infanticide, ovarian inhibition (group T) or emigration and return to the natal group (group PBf) were observed. In the third group (Q) the subordinate female, showed hormonal profiles compatible with pregnancy, but no infants were seen. These findings reflect the different alternatives that wild subordinate common marmoset females use to reproduce.Artigo Biologia reprodutiva do peixe mussum, synbranchus marmoratus bloch, 1975 no açude Marechal Dutra, Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), 2013) Barros, Nirlei Hirachy Costa; Nascimento, Wallace Silva; Araújo, Andréa Soares; Souza, Arrilton Araújo de; Chellappa, SathyabamaA biologia reprodutiva do peixe hermafrodita mussum, Synbranchus marmoratus (Bloch, 1795) (Osteichthyes: Synbranchidae) foi investigada no açude Marechal Dutra, Acari, Rio Grande do Norte, utilizando os exemplares capturados mensalmente no período de julho de 2010 á janeiro de 2011. Os peixes capturados foram numerados, pesados, medidos, dissecados as e gônadas foram retiradas, pesadas e identificadas quanto ao sexo. A relação peso-comprimento foi determinada para sexos agrupados. O índice gonadossomático (IGS) e o fator de condição (K) foram verificados. As fases do desenvolvimento das gônadas foram investigadas usando técnicas macroscópicas. As características macroscópicas do desenvolvimento gonadal mostraram quatro tipos sexuais diferentes na população dos peixes capturados, sendo: machos primários, fêmeas, intersexos e machos secundários. As fêmeas foram mais frequentes durante todo o período de estudo (74%). A espécie mostrou um crescimento do tipo alométrico negativo, com maior incremento em comprimento do que em peso. O fator de condição mostrou seu menor valor no mês de agosto e dois picos sendo, um em dezembro de 2010 e outro em janeiro de 2011. O IGS indicou um período reprodutivo que vai de julho a agosto de 2010, mostrando correlação negativa ao fator de condição. S. marmoratus mostra uma estratégia reprodutiva sazonal que aperfeiçoa seu sucesso reprodutivo dentro das condições climáticas do semiáridoTCC Caracterização da Coloração de Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud. de acordo com a visão de himenópteros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Emerenciano, Ana Letícia Fonte; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; https://orcid.org/0000-0002-2516-6766; http://lattes.cnpq.br/8413512010176898; https://lattes.cnpq.br/4735319137094231; Souza, Arrilton Araújo de; http://orcid.org/0000-0002-4804-389X; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Schirmer, Sofia Coradini; http://lattes.cnpq.br/4662968235183344Plantas herbáceas possuem um importante papel para ecossistemas florestais, principalmente com relação à interação com visitantes florais. A polinização é um processo ecológico essencial para a reprodução da maioria das Angiospermas, considerada uma interação mutualística, isto é, proporciona benefícios para os participantes, aumentando o valor adaptativo de ambos. A relação entre flor e visitante é estabelecida, na maioria das vezes, por meio de um atrativo (recurso). As abelhas são, de longe, os polinizadores mais bem estudados quanto a fisiologia e mecanismos relacionados à visão, bem como a preferências por cores. Estes visitantes também divergem bastante quanto ao padrão de comportamento e utilizam uma série de fatores para escolherem as flores que visitam, como quantidade de recurso disponível, tempo de manipulação da flor e energia gasta durante o forrageio. Embora outras causas sejam sugeridas para explicar a variação de cores e padrões nas flores, é certo que a interação com os visitantes florais exerce a maior pressão seletiva dessas características. Poucos trabalhos abordaram a relação entre a mudança de coloração de flores e a visão de polinizadores O presente estudo tem como objetivo realizar uma caracterização da coloração de Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.), verificando se suas flores sofrem mudança de coloração ao longo do dia, identificar se a visitação floral pode influenciar a mudança de coloração e se a mudança de coloração seria visível pelo sistema visual de abelhas. O estudo foi realizado no mês de março de 2022, na Universidade Federal do Rio grande do Norte (UFRN). Foram coletadas no total 135 flores. Para mensurar a coloração das flores e folhas foi utilizado um espectrofotômetro USB4000 UV-VIS (Ocean Optics, Inc.) e o programa de SpectraSuit (Ocean Optics, Inc.). Para o processamento e análise dos espectros de refletância foi usado o modelo do hexágono de cores do Chittka e para verificar se ocorre mudança de coloração foram calculados valores de contraste cromático. Apesar dos resultados da modelagem do estudo indicarem que as flores de Richardia grandiflora se apresentam para os seus polinizadores na faixa do azul/UV, com diferenças no espectro e na percentagem de refletância, não foi possível afirmar se existe um padrão de mudança de coloração da flor da Richardia grandiflora ao longo do dia na visão desses animais, como parece haver para a visão humana.Dissertação Caracterização do nicho alimentar do polvo octopus insularis (cephalopoda: octopodidae): da população ao indivíduo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-18) Batista, Allan Torrecilla; ; http://lattes.cnpq.br/1003039770050759; ; http://lattes.cnpq.br/5706113344563246; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Vidal, Erica Alves Gonzalez; ; http://lattes.cnpq.br/4187392366935703Octopus insularis, espécie alvo deste estudo, é o polvo bentônico dominante das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Estudos sobre comportamento e ecologia da espécie têm sido realizados prioritariamente em ilhas oceânicas, com poucas informações sobre as populações continentais. No presente estudo, duas regiões da costa do RN, Rio do Fogo e Pirangi, foram escolhidas para a caracterização do nicho ocupado pelas populações de O. insularis. Os nichos alimentares, habitat e distribuição do O. insularis das ilhas oceânicas e do continente, foram comparados. Adicionalmente, características individuais do comportamento alimentar em uma população do Atol das Rocas foi estudada, levando em consideração o tamanho do indivíduos, proximidade entre as tocas e características da sua personalidade . A dieta da população de Rio do Fogo foi composta principalmente por moluscos bivalves (82%), diferentemente da população Pirangi que possui uma dieta composta principalmente por crustáceos decápodas (68%), similar ao descrito para as populações das ilhas. Consequentemente, os nichos alimentares das populações das ilhas foram mais próximos, com maior sobreposição, porém a largura do nicho no continente foi maior. Os habitas de ocorrência da espécie na costa inclui recifes, rochas, cascalho e uma ambiente denominado restinga, um platô biogênico composto por cascalho, areia, esponjas e algas, onde foi encontrada uma alta densidade de animais. De modo similar ao encontrado nas ilhas, os polvos no continente, apresentaram uma distribuição agrupada, e uma segregação batimétrica entre indivíduos pequenos e grandes. As diferenças na composição da dieta entre as populações foram explicadas pelas diferenças nos habitats e cobertura do substrato, que podem estar influenciando diretamente na diversidade e disponibilidade de presas nestes ambientes. As análises individuais da população do Atol das Rocas, não apontaram relações entre o grau de especialização individual e as diferentes personalidades, nem com a distância entre tocas, os resultados sugerem que a estratégia de forrageio com maior disponibilidade no ambiente de presas tem influência na dieta dos polvos em detrimento as preferências ou personalidadesDissertação Comparações etárias quanto ao tempo de apneia e uso de estratégias de forrageio, e alterações comportamentais em golfinhos sotalia fluviatilis (gervais, 1853) provocadas por embarcações de turismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004) Valle, Anderson Luis do; Yamamoto, Maria Emília; Silva, Flavio José de Lima; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451; Souza, Arrilton Araújo de; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; http://lattes.cnpq.br/6130106930360008A enseada dos golfinhos em Pipa, litoral sul do estado do Rio Grande do Norte (6°13’36,7”W e 35°3’36,7”S), foi dividida em seis áreas imaginárias para que fosse possível mapear o deslocamento do animal. Também foram coletados dados quanto ao tempo de submersão, faixa etária, comportamento, direção na qual o animal subia à superfície e nas ocasiões em que embarcações se aproximavam, a foram coletados a distância entre animal e barco, o tempo de submersão e o grau de coesão dos animais. Observamos que o tempo de permanência submerso é diretamente proporcional á massa corporal e também varia de acordo com o comportamento, sendo que durante o descanso está a maior média. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Encontramos que a tática de tocaia é a mais eficiente quanto ao tempo de perseguição e o sucesso de captura, mas não é a mais usada provavelmente devido ao tipo de distribuição das presas no ambiente. Quanto ao uso das outras táticas, provavelmente a capacidade aeróbica seja um fator que limite os juvenis a usaram táticas comumente usadas por adultos. Adultos demoraram mais para recuperar o fôlego pois possuem o mesmo padrão de recuperação do que os juvenis, mas possuem uma frequência de apneia média maior que dos juvenis, um. O sentido do corpo dos animais durante as subidas à superfície mostrou padrões específicos em alguns comportamentos. A maioria dos botes foram dados no sentido sul, as subidas posteriores no sentido norte e durante as demais atividades, o animal permanecia posicionado preferencialmente nas posições de norte a leste. Relacionamos isso ao fato de esta localidade indicar um local da enseada onde provavelmente haveria mais presas. Com relação às embarcações que se aproximavam dos animais verificamos que há uma tendência aos animais passarem mais tempo submersos e dos animais se unirem.Dissertação Competição entre colônias de Dinoponera quadriceps (Formicidae, Ponerinae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-01) Vieira, Maria Eduarda de Lima; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://lattes.cnpq.br/8939985053414952; Jahyny, Benoit Jean Bernard; ; http://lattes.cnpq.br/5231240365823088; Châline, Nicolas Gérard; ; http://lattes.cnpq.br/3295752122449249A competição é levantada como fator determinante para a configuração da comunidade local em formigas. A competição intraespecífica por sua vez, é um fenômeno com importantes consequências ecológicas e evolutivas, mas seu efeito sobre populações em ambiente natural permanece incerto. O objetivo desse estudo foi verificar a competição intraespecífica entre colônias de Dinoponera quadriceps em seu habitat natural. Dez colônias vizinhas de D. quadriceps foram escolhidas dentro da área de Mata Atlântica secundária da FLONA de Nísia Floresta/RN. As observações ocorreram entre os meses de julho de 2019 a fevereiro de 2020. Foi observada uma formiga por vez, do momento em que esta saia do ninho até o seu retorno. Os comportamentos de captura de alimento, interação agonística e marcação química foram registrados através da técnica todas as ocorrências. Os deslocamentos e locais onde ocorreram tais comportamentos foram marcados com bandeirolas numeradas e depois medidos com bússola e trena. Resultados indicam que as colônias de D. quadriceps possuem áreas de forrageio que não configuram territórios. Nessas áreas a captura de alimento ocorre com maior frequência em área de sobreposição. As operárias, no entanto, realizam marcações químicas não relacionadas a áreas de sobreposição. As interações agonísticas tiveram baixa frequência de observação, e se caracterizaram pelo combate ritualizado sendo mais frequentes em zonas se sobreposição. Fatores abióticos (temperatura, umidade, luminosidade, pluviosidade) e bióticos (disponibilidade de alimento) não tem influência direta nos conflitos entre colônias.Dissertação As competições sociais em grupos de Callithrix jacchus (Callitrichidae, Primates) são influenciadas pelo parentesco e pela convivência?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2001-12-15) Lobato, Luzineide; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://lattes.cnpq.br/8302104159096189; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350A família Callitrichidae tem como característica a flexibilidade no sistema de acasalamento, sendo possível encontrar grupos monogâmicos, poliândricos e Poligínicos. A sua organização social e o sistema de acasalamento podem ser definidos a partir de interações de fatores ecológicos, demográficos e do grau de parentesco entre os indivíduos da população. O objetivo desse trabalho foi mostrar a influência do parentesco e da convivência sobre o estabelecimento e manutenção das relações sociais entre machos adultos de Callithrix jacchus. Foram estudados 4 pares de adultos com parentesco (CP), 4 pares com convivência (CC) e 4 pares sem relação de parentesco (SP). Os pares do grupo CC haviam sido mantidos na mesma gaiola há pelo menos 08 meses e os pares do grupo SP foram postos juntos no momento da observação. Cada animal foi observado 3 vezes/semana ao longo de dois meses, em sessões de 15 min.. No primeiro mês apenas o par de machos foi mantido na gaiola, (Fase I) e no segundo mês foi introduzida uma fêmea (Fase II). Foi utilizada a técnica de amostragem de tempo focal com registro instantâneo a cada minuto. Foram registradas as interações afiliativas, agonísticas e sexuais. As interações afiliativas apresentaram freqüências semelhantes para todos os grupos em todas as fases. Comparando as interações entre os machos CP, CC e SP, não registramos diferença no agonismo na Fase I, apesar do grupo SP ter exibido níveis de agonismo mais elevados que os demais. Isto se acentuou na Fase II, com diferença significativa em relação aos demais. Os resultados demonstram que o parentesco e/ou a convivência tem importância fundamental na manutenção da estabilidade social e reprodutiva do grupo. No entanto, apenas um dos machos de cada par tinha acesso sexual às fêmeas, e este acesso era assegurado através de interações agonísticas direcionadas ao outro potencial competidor e da guarda da fêmea. Essa situação se deu em todos os pares observados, com exceção de dois pares. O sistema de acasalamento que emerge como mais provável é a monogamia funcional, sistema no qual os machos apresentam pouca competição desde que exista uma relação de parentesco e/ou convivência entre eles e forte competição quando não há nenhuma relação de parentesco entre eles. Mesmo assim, a possibilidade de poliandria não pode ser completamente descartadaTese O comportamento pró-social e redes sociais de crianças - do indivíduo ao grupo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-12) Lima, Vanessa Carla Coelho de; Ferreira, Renata Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726; http://lattes.cnpq.br/1113862951418118; Souza, Arrilton Araújo de; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Lopes, Fívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Resende , Briseida Dôgo de; http://lattes.cnpq.br/9601221530967113; Pedrosa, Maria Isabel Patrício de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/8994019269268058A pró-socialidade é essencial à formação e manutenção de vínculos entre indivíduos em sociedades. Entretanto, a decisão de agir de forma pró-social sofre influência de fatores proximais e contextuais. Nesse trabalho utilizamos a análise de redes sociais para examinar a hipótese de que a pró-socialidade de crianças é influenciada pela posição na rede, pela relação diádica e por características do grupo. 197 crianças tiveram suas redes de proximidade e brincadeira construídas a partir de um esforço amostral de 98,5 horas de observação, entre fevereiro de 2018 a maio de 2019. Elas também foram submetidas a uma aplicação do Jogo do Ditador e quatro repetições do Jogo de bens públicos (PBP). Nossos resultados mostraram que: Em nível individual, centralidade de intermediação em redes de brincadeira previu maior recebimento de ações pró-sociais espontâneas (PSE), e maior grau do vértice em proximidade social previu maior oferta e recebimento dessas mesmas ações. No PBP, maior agrupamento em brincadeira e grau do vértice em redes de proximidade previram menor doação ao grupo. Em nível diádico observamos maior proporção de vínculo entre díades de mesmo gênero e maior pró-socialidade entre meninas. Elevado índice de associação em brincadeira foi previsor de mais trocas PSE e de doações no Jogo do Ditador. Em nível de grupo a distância média entre os indivíduos foi a única variável previsora de maior PSE e de doação no PBP. Houve maior PSE em díades de meninas, mas outras diferenças de gênero não foram observadas. A idade também não teve influência nos comportamentos analisados. Destacam-se diferenças na expressão desses comportamentos em situações espontâneas e jogos econômicos. Crianças usaram estratégias mais pró-sociais em situações públicas e menos custosas e mais egoístas em situações anônimas e em partilha de bens preferidos. De forma geral, ressaltamos a importância da brincadeira social na criação de intervenções que visem o aumento do comprometimento pró-social dos indivíduos.Dissertação Comportamento social de botos-cinza, sotalia guianensis, na praia de Pipa, RN, Brasil: dinâmica, sequência, sincronia e respostas ao turismo de observação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-03-31) Lunarde, Diana Gonçalves; Ferreira, Renata Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726; ; http://lattes.cnpq.br/3614629176970801; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Macedo, Regina Helena Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/9230379077271296; Silva, Vera Maria Ferreira da; ; http://lattes.cnpq.br/1910894122074941Animais sociais formam grupos que podem variar de temporários a permanentes. Dependendo da natureza das relações sociais que se desenvolvem entre os indivíduos, grupos apresentam uma organização social particular e o resultado destas interações moldarão o padrão comportamental desses animais. O presente estudo visa investigar: (i) a dinâmica de fissão-fusão de botos-cinza, por meio da análise de três dimensões do sistema social (variação na coesão espacial, variação no tamanho e na composição dos grupos); (ii) a sequência, rotina e estabilidade comportamental; (iii) os intervalos respiratórios em grupos sincrônicos e (iv) as respostas comportamentais ao turismo de observação. Observações sistemáticas de botos-cinza foram feitas a partir de um mirante localizado na enseada do Madeiro, praia de Pipa, a aproximadamente 25 m acima do nível do mar. As amostragens ocorreram entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2009, entre 0600 h e 1600 h e os grupos de boto-cinza foram investigados de acordo com seu tamanho (sozinho e em grupo) e composição (adultos, adultos e juvenis, e adultos e filhotes). De acordo com a análise de dinâmica de fissão-fusão, botos-cinza mudaram sua composição frequentemente, modificando o tamanho dos grupos, em média, a cada 20 min. Mais de 50% dos indivíduos mantiveram distâncias de até 2 m entre si e novos indivíduos foram atraídos ao grupo, principalmente durante alimentação, deixando-o durante o forrageio. Grandes grupos mostraram-se mais instáveis do que pequenos grupos, enquanto grupos de adultos foram mais estáveis do que grupos de adultos e juvenis. De acordo com a análise de Z-score para investigação da sequência e rotina comportamental, indivíduos sozinhos estiveram mais envolvidos em comportamentos de forrageio e alimentação, enquanto o repouso foi mais comum em indivíduos em grupo. O forrageio e a alimentação foram mais comuns em grupos homogêneos (indivíduos de mesma classe etária), enquanto grupos heterogêneos (de diferentes ! 5! ! classes etárias) estiveram frequentemente envolvidos em socialização, apresentando um repertório comportamental mais amplo. Os comportamentos de repouso e forrageio apresentaram maior estabilidade (duração contínua em minutos), do que os demais comportamentos. A análise de intervalos respiratórios em grupos sincrônicos apontou diferenças significativas quanto ao tipo de comportamento, composição e preferência de área. Durante o comportamento de repouso foram observados os intervalos respiratórios de maior duração, e grupos com filhotes apresentaram menores intervalos do que grupos sem filhotes. Indivíduos sozinhos preferiram áreas denominadas de curral , frequentemente utilizadas para o encurralamento de peixes. A partir da análise de cadeia de Markov, foram detectadas diferentes alterações comportamentais na presença dos barcos, de acordo com o tipo de composição do grupo. Grupos de adultos sofreram a maior redução do repouso e o maior aumento do deslocamento. Adultos e juvenis apresentaram maior redução da socialização, enquanto a probabilidade de transição comportamental deslocamento-deslocamento foi maior em grupos de adultos e filhotes. Na presença dos barcos a estabilidade do repouso foi reduzida em um terço de sua duração original e o deslocamento aumentou mais do que o dobro em todas as composições de grupo. Os padrões comportamentais analisados são discutidos à luz dos modelos socioecológicos sobre custos e benefícios da proximidade entre indivíduos e otimização comportamental. Ademais, mudanças significativas no padrão comportamental indicam que os botos-cinza, na praia de Pipa, vêm sofrendo os efeitos do turismo, como consequência da violação das normas de conduta estabelecidas para a área de estudoDissertação Comportamento social e territorialidade alimentar na garça-azul, Egretta caerulea (L) = Feeding territoriality in the little blue heron, Egretta caerulea (L)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-28) Silva, Emmanuel Moralez da; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451; ; http://lattes.cnpq.br/4813763783063917; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Melo, Celine de; ; http://lattes.cnpq.br/8911760160895924A utilização do habitat é parte importante da biologia de uma espécie. Um dos recursos importantes para a sobrevivência e reprodução de um indivíduo é o recurso alimentar. Desta forma, as interações sociais que um animal mantém durante as atividades de forrageio são de suma importância dentre seus aspectos comportamentais, os quais, por sua vez, representam a parte de um organismo através da qual este interage com o ambiente, adaptando-se as variações e mudanças no meio. Garças são conhecidas por formar agregações alimentares que podem conter até milhares de indivíduos, nas quais componentes sociais do forrageio têm sido identificados e estudados para várias espécies. Estudos mais aprofundados destes aspectos ainda são escassos para a garça-azul, Egretta caerulea. Desta forma, o objetivo deste estudo foi descrever o comportamento social (posturas de exibição, vocalizações e interações co-específicas) e a territorialidade da espécie durante o período de forrageio em uma área de baixio lodoso no sistema estuarino de Cananéia, litoral sul do estado de São Paulo, Brasil. Observou-se a defesa de uma área fixa e exclusiva, próxima ao manguezal, através da expulsão; algo que ainda não tinha sido registrado com dados concretos para a espécie. Registraram-se taxas de captura e sucesso maiores para indivíduos forrageando na área correspondente ao território defendido, assim como menores taxas de investimento no forrageio. Desta forma, esta pode ser uma das razões pelo estabelecimento de territórios pela espécie no local. Registraram-se quatro posturas de exibição para a espécie, das quais duas são novas na literatura e são utilizadas nas interações entre indivíduos. Registrou-se uma vocalização, que aparentemente é importante no contexto social do forrageio para a espécie e, possivelmente, tem função de advertência e proclamação da posição de dominância ocupada pelo indivíduo territorial dentro do grupo. Um indivíduo territorial utiliza-se de três comportamentos, dos descritos: expulsão, vocalização e encontro (encontro agonístico entre indivíduos, sem agressão física). Destes, aparentemente a expulsão é utilizada na defesa ativa; enquanto que os outros dois comportamentos são utilizados de uma forma mais passiva, na manutenção da posição de dominância do indivíduo, ajudando-o na defesa de seu território de uma forma menos direta. Assim, com os resultados apresentados neste trabalho, identificaram-se novos componentes do comportamento social da utilização do recurso alimentar pela garça-azul, incorporando-se aspectos do comportamento territorial para um futuro entendimento de sua possível significância adaptativa. Reforça-se também a importância das interações sociais de garças que forrageiam em agregados contendo milhares de indivíduos, em áreas ecologicamente importantesTese Composição ictiofaunística e estratégias reprodutivas de quatro espécies de peixes nativos da Bacia Hidrográfica Piranhas - Assu, Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-07-03) Araujo, Andrea Soares de; Chellappa, Sathyabama; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9; ; http://lattes.cnpq.br/5048457116350799; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Passavante, José Zanon de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7147339394595199; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Rocha, Odete; ; http://lattes.cnpq.br/7577441794992601O presente estudo trata da composição ictiofaunística e das estratégias reprodutivas de quatro espécies nativas de peixes em relação às variáveis ambientais da bacia hidrográfica do rio Piranhas-Assu no bioma Caatinga, Rio Grande do Norte, Brasil. As amostras dos peixes e os dados ambientais foram coletados mensalmente, durante o período de setembro de 2008 a fevereiro de 2010. Os peixes foram medidos, pesados, dissecados e as gônadas foram removidas, pesadas e examinadas para identificação do sexo e determinação do estádio de maturação das gônadas. Os resultados desse trabalho geraram sete artigos. O primeiro artigo é sobre a composição ictiofaunistica em um trecho da bacia Piranhas-Assu, Rio Grande do Norte. Foram capturados 602 peixes, distribuídos em quatro ordens (Characiformes, Perciformes, Siluriformes e Synbranchiformes), 11 famílias e 22 espécies, das quais 17 são endêmicas da Caatinga. A ordem Characiformes foi mais representativa, seguida por Perciformes, Siluriformes e Synbranchiformes. O segundo artigo trata sobre a relação peso-comprimento e crescimento de sete espécies de peixes nativos Crenicichla menezesi, Cichlasoma orientale, Triportheus angulatus, Psectrogaster rhomboides, Pimelodella gracilis, Prochilodus brevis e Leporinus piau de um reservatório do semiárido brasileiro. O terceiro artigo é sobre os aspectos reprodutivos do jacundá, Crenicichla menezesi. Os machos foram maiores, mais pesados e com leve predominância com relação às fêmeas. Foram caracterizados quatro estádios de desenvolvimento gonadal, sendo: imaturo, em maturação, maduro e esvaziado. As fêmeas atingiram a primeira maturação sexual antes que os machos, com fecundidade média de 398 ovócitos por lote. A desova foi parcelada com um longo período reprodutivo. O quarto artigo trata da estratégia reprodutiva de Leporinus piau um peixe de água doce neotropical da região semiárida do Brasil. A população amostrada de L. piau (n = 211) mostrou uma ligeira predominância de machos (55%), com fêmeas maiores e mais pesadas. A primeira maturação sexual dos machos ocorreu antes que as fêmeas. Esta espécie apresentou desova total, com fecundidade média de 55.000 ovócitos maduros. As chuvas e a concentração de oxigênio dissolvido atuaram como fatores influentes durante a época de desova. L. piau apresenta uma estratégia reprodutiva sazonal. O quinto artigo é sobre características morfométricas-merísticas e aspectos reprodutivos da sardinha de água doce, Triportheus angulatus do rio Acauã do bioma Caatinga. Houve uma predominância de fêmeas maiores, atingindo a primeira maturação gonadal antes que os machos. Houve desova total no período de chuvas da região. O sexto artigo relata a estratégia reprodutiva da branquinha, Psectrogaster rhomboides. Constatou-se uma proporção sexual de 1:1, com tipo de crescimento alométrico negativo. Os machos atingiram a maturidade sexual antes que as fêmeas. As fêmeas e os machos apresentaram quatro estádios de desenvolvimento gonadal com o período de desova no período de chuva. A fecundidade foi baixa e a espécie apresentou desova total. O sétimo artigo relata a dinâmica do comportamento territorial de Crenicichla menezesi. Foram observados dez comportamentos agonísticos exibidos pelos machos, sendo ameaça frontal e lateral, perseguição, perseguição circular, ataque perpendicular, lateral e bucal, fuga, posicionamento paralelo e permanência. Foi observada a formação de quatro grupos sociais entre os machos: sem interação, com interação de submissão e fuga, com interação agonística frontal e lateral. Nas interações sociais entre machos e fêmeas foi observado que os machos maiores interagiram mais entre si e com as fêmeas maiores. O macho maior estabeleceu seu território e os dois machos menores juntamente com a menor fêmea foram excluídos dos demais grupos. Estes trabalhos esclareceram sobre a composição ictiofaunística e estratégias reprodutivas de quatro espécies Crenicichla menezesi, Leporinus piau, Triportheus angulatus e Psectrogaster rhomboides nativos da bacia hidrográfica piranhas-assu do bioma Caatinga, RN, Brasil.Tese Comunicação acústica em Neoponera villosa (Hymenoptera, Formicidae, Ponerinae)(2017-08-31) Medeiros, Jeniffer da Câmara; Souza, Arrilton Araújo de; Mobley, Renata Santoro de Sousa Lima; https://orcid.org/0000-0002-2638-1695; http://lattes.cnpq.br/1514389007687960; https://orcid.org/0000-0003-4325-3588; http://lattes.cnpq.br/3115580586600457; Garda, Adrian Antonio; https://orcid.org/0000-0002-1178-1207; http://lattes.cnpq.br/2685356834735366; Hrncir, Michael; https://orcid.org/0000-0003-4931-3924; http://lattes.cnpq.br/7459510462117938; Châline, Nicolas Gérard; http://lattes.cnpq.br/3295752122449249; Châline, Ronara de Souza FerreiraSinais acústicos e vibratórios são utilizados por várias espécies de formigas em interações intra e interespecíficas, apesar de serem pouco estudados. Entre as modalidades de produção de sinais vibroacústicos estão a estridulação e a percussão. Estes sinais podem transmitir mensagens de alarme, distresse, recrutamento, ataque, ativação da colônia, pistas para o provisionamento de larvas, avaliação de recursos alimentares e não receptividade das fêmeas. Tendo isso em vista, este estudo teve como objetivo investigar a utilização de sinais acústicos na espécie Neoponera villosa (Hymenoptera, Formicidae, Ponerinae), caracterizando a estridulação de operárias, gynes e machos, analisando a resposta de colônias de N. villosa diante da estridulação de coespecíficos e avaliando a resposta acústica das colônias à perturbação do ninho. Os resultados mostraram que os sinais estridulatórios de operárias de N. villosa são compostos majoritariamente por sequências monossibálicas de chilros, sendo um chilro composto por uma única sequência de pulsos. Entretanto, a maior parte dos chilros das castas reprodutivas apresentaram uma sequência de pulsos de baixa amplitude antecedendo a sequência de pulsos principal, sendo, dessa forma, constituídos por duas sub-unidades e caracterizando-se como chilros dissilábicos. Os sinais estridulatórios apresentaram ainda diferenças significativas entre as castas quanto ao intervalo entre chilros, número de pulsos por chilro, intervalo entre pulsos e taxa de emissão de pulsos. Diferenças entre colônias foram encontradas na estridulação de gynes e machos. As colônias de N. villosa não responderam aos sinais estridulatórios de operárias, com mudança do padrão comportamental em resposta apenas à presença de companheiras de ninho e de não companheiras, mas sem diferença de resposta entre os testes com presença e ausência de estridulação. No contexto de perturbação do ninho, as colônias de N. villosa não responderam com emissão de sinais estridulatórios, mas sim com emissão de sinais acústicos produzidos através de percussão.Tese Comunicação visual em caranguejos chama-marés: efeitos da coloração na sinalização sociossexual e predação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-24) Silva, Diogo Jackson de Aquino; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; https://orcid.org/0000-0002-2516-6766; http://lattes.cnpq.br/8413512010176898; https://orcid.org/0000-0002-0887-2001; http://lattes.cnpq.br/6932951383265420; Souza, Arrilton Araújo de; Gawryszewski, Felipe Malheiros; Costa, Tânia Marcia; São Pedro, Vinícius de AvelarA comunicação visual ocorre por meio de sinais visuais emitidos por um sinalizador, com o objetivo de modificar o comportamento do receptor. Para coespecíficos, esses sinais podem aumentar as chances de cópula e evitar conflitos desnecessários, mas também podem atrair a atenção de predadores. Nos caranguejos chama-marés, as fêmeas detectam sinais de cor durante a seleção de parceiros, mas ainda não está totalmente claro como esses sinais se relacionam com a qualidade individual e reprodutiva, nem de que forma podem afetar os custos associados à predação. O objetivo deste estudo foi investigar o papel da coloração na sinalização sociossexual e na interação presa-predador. Para isso, realizamos análises laboratoriais com espectrofotometria, fotografias e sensores de força para extrair variáveis relacionadas à cor, forma e força, além de estudos comportamentais em campo para avaliar a competitividade, atratividade na seleção de parceiros, e efeitos na predação. Os resultados indicaram que os sinais visuais das quelas e da carapaça, especialmente a coloração nupcial, possuem função sinalizatória ao indicar qualidade individual e reprodutiva. Além disso, a coloração corporal desempenha um papel essencial no mecanismo de chamariz (i.e., deflection), desviando ataques predatórios para regiões corporais não vitais. Concluímos que a ecologia visual dos chama-marés é influenciada por pressões evolutivas distintas, nas quais a coloração corporal tem papel fundamental na adaptação e evolução desses animais.Tese Cooperação em sagüis comuns callithrix jacchus: condições e restrições(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-11-13) Mendes, André Luíz Barbosa; Ferreira, Renata Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726; ; http://lattes.cnpq.br/0354554139867051; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Resende, Briseida Dôgo de; ; http://lattes.cnpq.br/9601221530967113; Schiel, Nicola; ; http://lattes.cnpq.br/5314455811830714O comportamento de cooperação não constitui mais um dilema para a Teoria da Evolução, já existindo modelos que explicam a evolução deste comportamento por meio da Seleção Natural em nível de indivíduo. Entretanto, ainda são poucos os estudos sobre os fatores proximais que interferem no comportamento cooperativo. No estudo da influência da cognição na cooperação, muitos autores tem se interessado por situações nas quais os indivíduos decidem se vão agir cooperativamente e selecionam parceiros com diferentes qualidades para cooperar. Dos fatores estudados, destaca-se a necessidade de compreensão do aparato e de comunicação entre os parceiros para a ocorrência de cooperação. Recentemente, ganha destaque a proposta de que a capacidade de cooperar seria maior em espécies com cuidado cooperativo a prole. Assim sendo, o sagüi (Callithrix jacchus) é um macaco do Novo Mundo que se destaca como uma espécie valiosa para esse tipo de estudo, pois apresenta ações cooperativas na natureza, como partilha de alimento e defesa comunitária de território. O nosso experimento investigou se sagüis fêmeas não aparentadas (n = 6) são capazes de cooperar usando um aparato elétrico e um mecânico, se essa cooperação é um subproduto de ações individuais ou envolve atenção social, e se ocorre variação inter-individual no uso dos aparatos e formação de papéis (produtor/parasita) nas díades. Usamos o número de recompensas obtidas pelos animais (Índice de Puxadas Corretas) como indicadores de cooperação e os olhares para os parceiros (Índice de Olhares Sociais) como indicadores de atenção social e comunicação. Os resultados indicam que o tipo de aparato não foi uma limitação para a ocorrência de cooperação entre os sagüis, mas mesmo assim não foi verificado formação de papéis nas díades. O desempenho dos animais nos dois aparatos apresentou uma grande variação quanto ao tempo de aprendizagem, não tendo esta, correlação com as performances nas fases teste. Em ambos os aparatos os níveis dos olhares sociais nas fases controle apresentaram correlações eventuais com outras fases, porém os dados demonstram que não houve atenção social, isto é, os sagüis percebiam que doavam comida aos parceiros, mas não que o parceiro estava doando para eles. Isso indica que os poucos atos cooperativos observados foram um subproduto de atos individuais e não cooperação verdadeiraDissertação Cuidado parental diferencial em Callithrix jacchus em ambiente natural(2016-03-03) Terceiro, Francisco Edvaldo de Oliveira; Souza, Arrilton Araújo de; ; ; Yamamoto, Maria Emilia; ; Hattori, Wallisen Tadashi;O cuidado parental é muito importante para aumentar a chance de sobrevivência da prole. Porém esse comportamento causa custos aos parentes implicando em um conflito entre pais e prole. Trivers (1974) enfatizou que pais devem otimizar o seu investimento para serem capazes de garantir a sobrevivência da prole atual e ainda serem capazes de ter mais proles no futuro. Por outro lado, infantes tentariam maximizar seus ganhos. Em espécies que são reprodutores cooperativos e possuem uma reprodução custosa esse conflito vai estar distribuido entre os membros do grupo. Como exemplo temos Callithrix jacchus, primatas que vivem em grupos de cinco a dezessete indivíduos, incluindo machos e fêmeas adultos assim como animais imaturos. Uma de suas características mais notáveis é que ajudantes contribuem para o cuidado da prole. O cuidado de comportamento parental parece ser influenciado por uma variedade de fatores tais como idade, sexo e experiência mas ainda não é claro como estes fatores interagem e determinam quando cada individuo irá contribuir. Portanto, é nosso objetivo estudar o investimento feito pelos cuidadores para os infantes em C.jacchus e analisar se existe cuidado parental diferencial em condições naturais. Nós estudamos uma grupo na Floresta Nacional de Assu durante doze meses e gravamos comportamentos de cuidado tais como carregamento, partilha de alimento, catação e amamentação de todos os indivíduos do grupo. Nós analisamos esse comportamento entre várias proles em um grupo familiar. Nós encontramos que o sexo dos cuidadores e dos filhotes só é relevante para o comportamento de catação e que a competição entre fêmeas em diferentes proles muda diretamente a alocação de cuidado para todos os comportamentos registrados e afeta a alocação de cuidado de todos os membros do grupo. Os resultados nos levam a concluir que não existe cuidado parental diferencial ao nível de indivíduo. Por outro lado, o cuidado parental e aloparental refletem a dinâmica social do grupo de C.jacchus e por essa razão podem ser usados com esse propósito como uma alternativa aos comportamentos agressivos e afiliativos.