Navegando por Autor "Souza, Dmetryus Targino Marques de"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Casa de fazendeiro tem que ter alpendre: um estudo sobre a concepção e construção do habitat no assentamento do Rosário, Ceará-Mirim/ RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-20) Souza, Dmetryus Targino Marques de; Borges, Amadja Henrique; Borges, Amadja Henrique; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanço; Medeiros, Cecília Marilaine Rego deA atuação profissional do arquiteto e urbanista não alcança, de maneira geral, as camadas populares no Brasil Diante disso, observam-se construções sem assessoria técnica que dependem dos conhecimentos empíricos e/ou técnicas difundidos em determinado grupo, num determinado contexto. Os assentamentos Rurais, fruto da Política Nacional de Reforma Agrária se incluem nesse contexto. A assessoria técnica no campo, inicia-se pela produção agrária e educação, ficando a questão da habitação a cargo de empreiteiras e, algumas vezes autoconstrução fiscalizadas pelos técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) (agrônomos, assistentes sociais, etc.), sendo o papel do arquiteto e urbanista considerado de menor relevância ou até mesmo dispensável, seja na concepção da configuração espacial de todo o habitat do assentamento, seja no projeto das unidades habitacionais. Essas unidades são, por sua vez, construídas sem fiscalização técnica, apresentando após algum tempo, problemas estruturais, como foi o caso do Assentamento Rosário. Em decorrência disso, o INCRA estabelece normas que destinam créditos voltados para a recuperação dessas casas. Em 2007, o Grupo de Estudos em Reforma Agrária e Habitat (GERAH-UFRN) atuou oferecendo assistência técnica para os moradores do assentamento através da extensão universitária, realizando projetos de reformas e ampliações nas suas casas. Partindo do referencial teórico com base na obra de Henri Lefebvre, estudou-se a relação entre o habitar e a tríade conceitual de análise do espaço, com foco para o espaço vivido e sua relação com a cotidianidade e as contradições que ela carrega. Tendo como objeto de estudo a relação entre o habitar e o habitat no assentamento, a pesquisa tem como principal objetivo, identificar a influência da vida cotidiana na apropriação do habitat de forma a contribuir com a concepção do habitat de reforma agrária. O presente trabalho surge diante da necessidade se refletir sobre a problemática que envolve a produção de habitação de interesse social nos assentamentos rurais e sua relação com o habitar, se inserindo como uma análise da produção do espaço no assentamento em diferentes momentos, buscando em meio aos seus conflitos, as possibilidades de transformação do habitar nesse locais.Dissertação Morte e vida de um pequeno centro histórico: o processo de "revitalização" do bairro da Cidade Alta, Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-23) Souza, Dmetryus Targino Marques de; Borges, Amadja Henrique; http://lattes.cnpq.br/5534193349268341; https://orcid.org/0000-0001-9582-718X; http://lattes.cnpq.br/6380393071104322; Ataide, Ruth Maria da Costa; http://lattes.cnpq.br/6598437988746248; Miranda, Livia Izabel Bezerra deAs recentes apropriações dos espaços públicos se caracterizam enquanto exercício do Direito à Cidade ou uma tendência à virada cultural? No centro histórico de Natal, as iniciativas de apropriação dos usadores do Beco da Lama e adjacências se confrontam com as estratégias de dominação da gestão municipal. Como principal objetivo, busca-se compreender as possibilidades de tais iniciativas considerando o conflito de interesses entre os diferentes agentes atuantes, a partir do estudo sobre a relação entre as apropriações dos espaços públicos e o Direito à Cidade. Delineou-se, também: estudar a categoria de espaço em Lefebvre e sua produção; analisar o papel da cultura no processo de revitalização da Cidade Alta; identificar os conflitos entre a ordem próxima e a ordem distante no Beco da Lama e adjacências e analisar a orientação das ações dos diferentes grupos no sentido do valor de uso ou do valor de troca. Diferentes grupos, coletivos, associações privadas e poder público vêm transformando o bairro por meio de intervenções efêmeras e permanentes. Através da aliança entre empresários locais e a gestão municipal, as manifestações artísticas e culturais independentes já existentes passaram por severas restrições que comprometeram sua manutenção. As narrativas que apresentam o centro enquanto espaço “morto” revelam estratégias referentes à tendência ao processo de transformação dos centros históricos em centros de consumo por meio de uma urbanística identitária. Por outro lado, persistem os movimentos e coletivos que atuam no sentido de realizar trocas a partir da relação dos sujeitos com o espaço promovendo a identidade através de práticas cotidianas. O espaço urbano enquanto lócus da disputa entre os diferentes - onde se desvelam os conflitos que aparecem sob a forma da luta pelo espaço – também nos remete à ideia de Direito à Cidade. O culturalismo de mercado aliado às estratégias de venda da cidade por meio da produção de imagens configura o que Otília Arantes se refere como virada cultural. Por meio do desvio, as apropriações que precederam os projetos de revitalização foram capazes de reintroduzir o sentido do espaço público enquanto lócus do encontro e das diferenças, local privilegiado da vida cotidiana e do possível, de trocas que são orientadas também pelo valor de uso.