Navegando por Autor "Souza, Larissa Beatriz Francisca de"
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Dissertação Adesão ao tratamento farmacológico no pós-transplante de células-tronco hematopoéticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-23) Souza, Larissa Beatriz Francisca de; Azevedo, Isabelle Campos de; http://lattes.cnpq.br/0677259394113490; http://lattes.cnpq.br/6978054952540828; Vitor, Allyne Fortes; Ferreira Júnior, Marcos Antonio; Santos, Viviane Euzebia PereiraIntrodução: O pós-transplante de células-tronco hematopoéticas, é um período no qual a adesão ao tratamento farmacológico é crucial para prevenir complicações como a doença do enxerto contra hospedeiro e a falha do enxerto. Diante disso, elaborou-se as seguintes questões de pesquisa: Qual o grau de adesão ao tratamento farmacológico no pós-TCTH? Quais são os fatores determinantes da adesão ao tratamento farmacológico de pacientes pós-TCTH? Quais são as estratégias de apoio a adesão ao tratamento farmacológico utilizadas por pacientes pósTCTH? Objetivo: Investigar a adesão ao tratamento farmacológico dos pacientes póstransplante de células-tronco hematopoéticas. Método: Trata-se de estudo transversal realizado entre os meses de janeiro a outubro de 2024 em um hospital de referência para transplante de células-tronco hematopoéticas no estado do Rio Grande do Norte. A população foi composta por pacientes em farmacoterapia oral após enxertia de células-tronco, atendidos no Hospital Dia. Foi utilizado um questionário abrangendo dados sociodemográficos e clínicos, o instrumento de Medida de Adesão aos Tratamentos, além de questões sobre fatores facilitadores, desafios, intervenções e tecnológicas de apoio à adesão. Foram utilizados o teste de qui-quadrado de Pearson e o teste t de Student. Variáveis com p≤0,20 na análise univariada foram incluídas no modelo de regressão logística múltipla. A magnitude da associação foi calculada pela Razão de Prevalência. O nível de significância foi 5% e o Intervalo de Confiança de 95%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob o parecer 6.599.477 e CAAE: 76470723.9.0000.5537. Resultados: A amostra foi composta por 99 participantes, com predominância do sexo feminino (56,6%) e idade média de 44,7 anos. O diagnóstico mais comum foi leucemia mieloide aguda (35,4%). O transplante autólogo foi o tipo mais frequente (52,5%) e a hipertensão arterial sistêmica foi a comorbidade mais prevalente (13,1%). 72,7% dos participantes apresentaram alta adesão, com 45,5% alcançando adesão máxima. O índice de complexidade farmacoterapêutica variou de 6,5 a 47,0. Os principais fatores facilitadores da adesão foram educação em saúde (71,7%) e apoio familiar (69,7%), enquanto os desafios mais citados foram questões psicológicas (53,5%). Estratégias de apoio como alarmes (45,4%) e recipientes organizadores de medicamentos (43,4%) foram amplamente utilizadas. As estratégias mais citadas como úteis para apoiar a adesão foram guias de medicamentos e aplicativos móveis. A regressão logística revelou que a adesão ao tratamento foi associada à ausência de Hipertensão Arterial Sistêmica, uso de estratégias de apoio e menor número de dias pós-transplante. Conclusão: A adesão ao tratamento farmacológico foi alta na maior parte da amostra e demonstrou ser favorecida pela ausência de hipertensão arterial, uso de estratégias de apoio e menor tempo pós-transplante, além de ser influenciada pelo tipo de transplante e grau de complexidade da farmacoterapia.TCC Desafios para assistência a pacientes onco- hematológicos vivenciados por profissionais de saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-02) Melo, Jessica Cristina Alves de; Azevedo, Isabelle Campos de; https://orcid.org/0000-0001-5322-7987; http://lattes.cnpq.br/0677259394113490; https://orcid.org/0000-0001-5515-2181; http://lattes.cnpq.br/5346422306717583; Santos, Viviane Euzébia Pereira; https://orcid.org/0000-0001-8140-8320; http://lattes.cnpq.br/5808110442588994; Souza, Larissa Beatriz Francisca de; https://orcid.org/0000-0002-0232-7707; http://lattes.cnpq.br/6978054952540828Objetivo: Analisar a percepção de profissionais da saúde sobre os desafios vivenciados para a assistência a pacientes com neoplasias hematológicas dentro da Redes de Atenção à Saúde. Método: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com profissionais de saúde da Rede de Atenção Oncológica do Rio Grande do Norte (RN) e do Ceará (CE), com no mínimo três (03) meses de atuação direta com os pacientes onco-hematológicos. A coleta de dados só teve início após aprovação, que ocorreu em 06 de abril de 2023, sob parecer 5.987. 385 e CAAE 67213623.0.0000.5537 e ocorreu no dia 14 de junho de 2023, por meio da realização de um grupo focal. Os dados foram coletados a partir das falas e argumentos apresentados mediante perguntas disparadoras sobre a temática da pesquisa. Também foi utilizado um questionário composto por questões fechadas com a finalidade de caracterizar o perfil sociodemográfico e profissional dos participantes. As falas foram tratadas com apoio do software Interface de R pour Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionneires (IRAMUTEq) e do software Microsoft Excel 2019®. Resultados: O grupo focal foi composto por sete profissionais da área da saúde, dos quais seis eram enfermeiras (85,7%) e um médico (14,3%), com faixa etária entre 34 e 57 anos e média de 44 anos. A maioria dos participantes residem em Natal/RN (71,4%) e os demais em Fortaleza/CE (28,6%). A análise feita com o apoio do IRAMUTEq gerou quatro classes: "Assistência integral e acesso a exames", "Aquisição de medicamentos e insumos", "Exaustão mental e locomoção do paciente onco-hematológico" e "Comunicação entre redes de atenção e Telemedicina". No tocante à percepção dos profissionais, destacou-se uma carência quanto à assistência integral nas das redes de atenção, que interfere diretamente na condução da terapêutica. Além de dificuldades na marcação e realização de exames para a continuidade do cuidado, como também a não aquisição de medicamentos de alto custo e tecnologias novas. Outros entraves citados foram a exaustão mental por parte do portador de neoplasia hematológica, os obstáculos que ele enfrenta rotineiramente ao precisar se deslocar por longas distâncias da sua residência até as redes de atenção para receber assistência. Considerações finais: As barreiras para proporcionar uma assistência segura e de qualidade aos pacientes onco-hematológicos estão intrinsecamente ligadas a desafios na prestação da assistência integral, execução de exames, obtenção de medicamentos e os consideráveis percursos que são necessários realizar para o acesso ao atendimento. Destaca-se, também, a importância de conduzir estudos similares em diferentes regiões do Brasil, a fim de mapear as dificuldades e desafios enfrentados por pacientes e profissionais de saúde. Sugere-se que estratégias viáveis para o enfrentamento desses desafios incluam o desenvolvimento de linhas de cuidado específicas, a formulação de políticas públicas adequadas, entre outras medidasTCC Orientações para o autocuidado de pacientes nos períodos pré e intra transplante de células-tronco hematopoéticas: revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-22) Alcântara, Luiza da Silva de Morais; Azevedo, Isabelle Campos de; 0000-0001-5322-7987; http://lattes.cnpq.br/0677259394113490; 0009-0004-2048-8389; https://lattes.cnpq.br/1420354137380007; Azevedo, Isabelle Campos de; 0000-0001-5322-7987; http://lattes.cnpq.br/0677259394113490; Diniz, Késsya Dantas; 0000-0001-6784-3166; http://lattes.cnpq.br/6905727224383587; Souza, Larissa Beatriz Francisca de; 0000-0002-0232-7707; http://lattes.cnpq.br/6978054952540828Objetivo: Identificar e mapear os conteúdos abordados nas orientações para o autocuidado de pacientes nos períodos pré e intra transplante de células-tronco hematopoéticas. Método: Revisão de escopo baseada nas recomendações do Joanna Briggs Institute, com buscas realizadas em março de 2024 em fontes de dados e repositórios de teses e dissertações nacionais e internacionais. Resultados: A amostra final consistiu em 12 estudos, cujas orientações abordam os cuidados necessários ao paciente tanto no ambiente hospitalar como no seu domicílio. Durante os períodos pré e intra transplante, é imprescindível que o paciente siga as recomendações para assegurar o sucesso do tratamento e refletir em uma maior confiança acerca da sua condição de saúde. Conclusão: A educação em saúde no período pré-transplante envolve orientações sobre adesão ao tratamento, cuidados com o cateter venoso central, higiene pessoal, apoio psicológico, e aspectos relacionados à medicação, alimentação, exercícios supervisionados e isolamento protetor. Durante o transplante, o foco está na administração de pré-medicações, suporte emocional, cuidados contínuos com o cateter e higiene bucal, além de ajustes na nutrição e manutenção dos exercícios físicos.