Navegando por Autor "Souza, Thiago Accioly de"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Filogenia e biogeografia de espécies neotropicais de geastrum (basidiomycota): seção myceliostroma, subseção epigaea(2018-08-31) Souza, Thiago Accioly de; Baseia, Iuri Goulart; Esteban, Maria Paz Martin; ; ; ; Lúcio, Paulo Sérgio Marinho; ; Cabral, Tiara Sousa; ; Silva, Bianca Denise Barbosa da; ; Cruz, Rhudson Henrique Santos Ferreira da;Tem sido crescente o avanço no conhecimento sobre fungos gasteroides nos neotrópicos e, ainda assim, novas espécies continuam sendo descritas para essa região. Apesar disso, inexistem estudos sobre biogeografia e evolução desses fungos. Há consenso de que os domínios morfoclimáticos neotropicais já foram conectados no passado. O gênero Geastrum é o fungo gasteroide mais bem representado nos domínios morfoclimáticos neotropicais, e por isso foi escolhido como modelo para verificar a influência da evolução biogeográfica neotropical sobre seus padrões de especiação. A diversidade de espécies neotropicais da subseção Epigaea foi investigada através de análises morfológicas e moleculares (ITS e LSU nrDNA). Os tempos de divergência entre os clados foram estimados através de calibração fóssil do relógio molecular em conjunto de dados concatenados. Seis novas espécies são propostas, G. baculicrystallum, G. brunneocapillatum, G. courtecuissei G. neoamericanum, G. rubellum e G. rubropusillum. A reconstrução biogeográfica ancestral pelo algoritmo S-DIVA, assim como a reconstrução de distribuição haplotípica de uma das novas espécies pelo algoritmo Median Joining, juntamente com a datação dos tempos de divergência, corroboram a hipótese de que as modificações ambientais que resultaram na conformação atual dos domínios morfoclimáticos neotropicais influenciaram a irradiação de espécies neotropicais de Geastrum, subseção Epigaea.Dissertação Fungos Gasteroides Basidiomycota em áreas da Amazônia Central(2014-03-25) Souza, Thiago Accioly de; Baseia, Iuri Goulart; ; ; Silva, Bianca Denise Barbosa da; ; Wartchow, Felipe;O Brasil detém a maior biodiversidade do planeta, sendo a Floresta Amazônica a maior floresta úmida do mundo, com alta diversidade animal, vegetal e microbiológica. O desconhecimento sobre a diversidade de fungos é preocupante, e estimativas recentes sugerem que as florestas tropicais abriguem a maioria das espécies ainda não descritas. Trabalhos pioneiros demonstraram a ocorrência de uma micobiota gasteroide muito rica e os poucos trabalhos sobre diversidade de fungos gasteroides realizados na região amazônica indicam que as estimativas de diversidade são coerentes também para esse grupo de fungos. Contudo, a rápida degradação de grandes áreas de floresta tropical pela atividade humana, torna urgente o estudo da sua diversidade como forma de orientar o desenvolvimento de pesquisas e práticas rumo à sustentabilidade. O objetivo deste trabalho foi investigar as espécies de fungos gasteroides em áreas florestais na cidade de Manaus e entornos, Amazonas, Brasil, através de estudos taxonômicos de espécimes coletados e de revisão bibliográfica. Durante parte do período chuvoso de 2013 (janeiro e fevereiro) foram realizadas incursões a campo para coleta de basidiomas nas áreas de estudo. Os basidiomas foram fotografados e posteriormente descritos e ilustrados macro- e microscopicamente. Adicionalmente às identificações, o presente estudo discute comparativamente as 17 espécies descritas, distribuídas entre os gêneros Cyathus, Geastrum, Morganella, Phallus e Mutinus sendo duas delas inéditas para a ciência (Morganella sp. nov. e Cyathus sp. nov.); quatro inéditas para o domínio amazônico (C. earlei, M. velutina, G. subiculosum e G. triplex); um novo registros para a Amazônia brasileira (M. bambusinus); e cinco novos registros para o estado do Amazonas e Amazonas Central (C. triplex, G. albonigrum, G. fimbriatum, G. hirsutum e G. schweinitzii).Dissertação Sistemática e taxonomia de fungos gasteroides (Basidiomycota) na Amazônia Meridional, Brasil(2019-03-07) Assis, Nathalia Mendonça de; Baseia, Iuri Goulart; ; ; Lúcio, Paulo Sérgio Marinho; ; Souza, Thiago Accioly de;A Floresta Amazônica é caracterizada como a maior floresta tropical úmida do mundo com alta biodiversidade de organismos. O domínio Amazônico no Estado do Mato Grosso está inserido em uma região conhecida como “arco do desmatamento”, onde a fronteira agrícola avança em direção as florestas e os índices de desmatamento são os mais altos em todo o bioma Amazônico. Em relação aos fungos, principalmente os gasteroides, esta biodiversidade ainda é pouco conhecida. Situados dentro do filo Basidiomycota, os fungos gasteroides são reconhecidos pela maturação dos basidiósporos dentro do basidioma e pela liberação passiva dos esporos. O objetivo deste trabalho é investigar as espécies de fungos gasteroides em áreas florestais no estado do Mato Grosso, através de estudos taxonômicos de espécimes coletados e de revisão bibliográfica. Durante parte do período chuvoso de 2017 e 2018 (fevereiro e março, respectivamente) foram realizadas incursões a campo para coleta dos basidiomas nas áreas de estudo. Os basidiomas foram fotografados e posteriormente descritos e ilustrados macro- e microscopicamente. Os dados obtidos são 14 espécies dos gêneros Geastrum, Cyathus, Lycoperdon, Phallus e Xylophallus. Das espécies identificadas, duas espécies do gênero Geastrum são novas para a ciência e Geastrum pusillipilosum, G. albonigrum G. entomophilum, G. javanicum, G. schweinitzii, G. rusticum, G. javanicum, G. triplex, Lycoperdon fuligineum, Phallus indusiatus, Cyathus amazonicus e Xylophallus xylogenus constituem novos registros para o Estado do Mato Grosso e, no caso de G. pusillipilosum e G. rusticum, novos registros para o domínio Amazônico.Dissertação Taxonomia de fungos gasteroides (Basidiomycota) em áreas de caatinga do Rio Grande do Norte e Paraíba, Brasil(2019-02-18) Oliveira, Renan de Lima; Baseia, Iuri Goulart; Silva, Bianca Denise Barbosa da; ; ; ; Lúcio, Paulo Sérgio Marinho; ; Souza, Thiago Accioly de;Estima-se que existam cerca de 3,8 milhões de espécies de fungos, das quais cerca de 120 mil foram descritas até o presente. Os fungos gasteroides, atualmente, representam um grupo polifilético com cerca de 10.000 espécies, das quais 324 espécies são conhecidas e descritas para o Brasil. Desde a antiguidade, os fungos gasteroides têm demostrado importante valor, sendo utilizados pela humanidade para diversos fins como econômico, medicinal e gastronômico. A Caatinga, foco desta pesquisa, tem sido descrita como um ecossistema pobre em espécies e endemismos. Entretanto, estudos recentes têm desafiado esse ponto de vista e demonstrado a importância da Caatinga para a conservação da biodiversidade brasileira. Nesse contexto, o presente estudo objetivou ampliar o conhecimento sobre os fungos gasteroides em duas áreas de importância biológica no domínio fitogeográfico Caatinga nos estados do Rio Grande do Norte (Serra do Torreão - João Câmara) e Paraíba (Serra de Cuité - Cuité). Para isso, foram realizadas 12 excursões de campo nos períodos com maior incidência pluviométrica (fevereiro a julho de 2017 e março a abril de 2018). A metodologia de coleta foi baseada em literatura especializada para os grupos. Os basidiomas coletados foram levados ao Laboratório de Biologia de Fungos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde foram realizadas a herborização e o estudo dos espécimes seguindo a metodologia tradicional para os fungos gasteroides. De forma complementar foi realizado microscopia eletrônica de varredura (MEV) em espécies que necessitam de maiores detalhes morfológicos. Foram identificadas 19 espécies distribuídas em oito gêneros: Bovista (2 spp.), Calvatia (5 spp.), Cyathus (2 spp.), Disciseda (2 spp.), Geastrum (2 spp.), Podaxis (1 sp.), Sphaerobolus (1 sp.) e Tulostoma (4 spp.). Dessas, cinco são novas espécies para a ciência, quatro são primeiros registros para a América do Sul, dez primeiros registros para o Brasil, treze primeiros registros para o Semiárido, três primeiros registros para o estado da Paraíba e treze primeiros registros para o estado do Rio Grande do Norte. A Serra do Torreão e a Serra de Cuité demostraram ser propícios para estudos sobre fungos gasteroides. Assim, faz-se necessário estudos taxonômicos adicionais em áreas de Caatinga, possibilitando aumento da conservação dessas espécies.