Navegando por Autor "Tavares, Edseisy Silva Barbalho"
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Dissertação Rede bancária e interações espaciais: a dinâmica da Região Imediata de Currais Novos (RN) no período técnico-científico-informacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-23) Silva, Eulália Jéssica Medeiros; Salvador, Diego Salomão Cândido de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5656990960651016; ; http://lattes.cnpq.br/0875600832877038; Gomes, Rita de Cássia da Conceição; ; http://lattes.cnpq.br/3188665123953039; Tavares, Edseisy Silva Barbalho; ; http://lattes.cnpq.br/3365689941189453; Contel, Fábio Betioli; ; http://lattes.cnpq.br/3084478148165302No estágio atual da internacionalização do capital, denominado de período técnicocientífico-informacional, a produção do espaço é cada vez mais caracterizada pelos usos das variáveis técnica, ciência, informação, consumo e finanças. Tais variáveis são chave para o entendimento da produção do espaço nesse período, pelo fato de serem banalizadas em termos sociais e geográficos. Assim, neste trabalho estudamos a dinâmica da Região Imediata de Currais Novos (RN) conforme a rede bancária. Essa região potiguar – delimitada pelo IBGE (2017) – é composta por nove municípios – Acari, Bodó, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Florânia, Lagoa Nova, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz –, dos quais oito tem sede municipal definida – no contexto da rede urbana potiguar – como cidade local, enquanto que Currais Novos apresenta-se como centro urbano de destaque regional, por possuir o mercado mais complexo. Entre 1954 e 2012, a rede bancária foi expandida nessa região, com a instalação de agências bancárias em Currais Novos e também em cidades locais. Entretanto, em 2016, foram realizados crimes contra agências bancárias existentes na região, e, desde então, a expansão da rede bancária foi redefinida, devido ao fato de que nas cidades locais as agências bancárias terem sido transformadas em postos de atendimento e ter se amplificado a oferta dos serviços de correspondentes bancários. Desse modo, em 2020, existiam agências bancárias apenas em Currais Novos, o que conferia pouca densidade à rede bancária e forte hierarquização à rede urbana. Considerando essa problemática, o objetivo desse trabalho é analisar a dinâmica da região de Currais Novos conforme a rede bancária, atentando para as dinâmicas socioeconômicas de centros locais e de centro regional sertanejo, para a expansão e a retração da rede bancária e para as interações espaciais desenvolvidas na região. Por meio de pesquisa bibliográfica, pesquisa de dados estatísticos e pesquisa de campo sistematizamos o trabalho em três capítulos: no primeiro, apreendemos a dinâmica socioeconômica das cidades da região de Currais Novos, no contexto da reestruturação econômica do Seridó Potiguar, sublinhando-se o processo de urbanização; no segundo, analisamos o processo de expansão e de redefinição da rede bancária na região em questão, considerando-se a capilaridade dos bancos existentes no espaço; e, por fim, analisamos a contribuição dessa rede bancária para as interações espaciais na região. Concluímos que a dinâmica da região segundo a rede bancária é desigual, havendo o privilégio da urbe que concentra os maiores fluxos de pessoas, capital e mercadorias, enquanto que as demais cidades localizam fixos bancários menos complexos, os quais são implementados focando na possibilidade de as instituições bancárias lucrarem mais com o menor investimento realizado.Tese Território, política e planejamento: as Transferências Voluntárias da União como estratégia de gestão do território(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-28) Paz, Diego Tenório da; Nonato Júnior, Raimundo; https://orcid.org/0000-0002-3685-6631; http://lattes.cnpq.br/2778825855162912; http://lattes.cnpq.br/2286410846761614; Tavares, Edseisy Silva Barbalho; Théry, Hervé Émilien René; Barbosa, Jane Roberta de Assis; Sampaio, Maria Lúcia PessoaOs fenômenos geográficos podem ser compreendidos através da análise da configuração territorial e das relações sociais. Enquanto fenômeno geográfico, as Transferências Voluntárias da União (TVU) contribuem para a constituição da configuração territorial, sua abrangência que atinge a escala nacional, com efeitos nos diversos entes e entidades nacionais, os projetos e recursos utilizados se materializam nos municípios, com isso, viabilizam infraestruturas em diversas áreas de interesse público. A relação política envolvida no processo de planejamento, de definição e destinação dos recursos é fundamental para a compreensão do tema. No âmbito nacional os recursos se concentram no eixo sudeste-nordeste. No Rio Grande do Norte as TVU, no período de 2008 a 2022, totalizam um montante de 2,6% de todos os recursos destinados pela União para os entes subnacionais. No período analisado o estado do RN reuniu objetos nas áreas de infraestrutura urbana, saúde, educação, assistência social, infraestrutura hídrica, segurança, assistência técnica e cultura. No processo relacionado às TVU o papel das normas é fundamental, dadas as regras para distribuição, liberação e utilização dos recursos. A tese tem como objetivo geral compreender a configuração territorial do estado do Rio Grande do Norte, a partir das implicações dos objetos instalados no território potiguar provenientes das Transferências Voluntárias da União (TVU). Para a organização e análise dos dados apresentamos uma categorização geográfica, que consideram as categorias fixo fixado, fixo circulante e não fixado do conjunto de objetos da TVU no território potiguar. Os resultados da pesquisa apontam que as Transferências Voluntárias da União têm sua origem composta por territorialidades e produz novas territorialidades, alterando a lógica entre materialidade e uso do território uma vez que sua distribuição não é apenas diferente, mas também seletiva e desigual, tendo ação da União como agente municipal, no exercício de uma estratégia de gestão do território.Dissertação O uso do território pelos serviços privados de saúde em Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-04-23) Tavares, Edseisy Silva Barbalho; Gomes, Rita de Cássia da Conceição; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785750H3; ; http://lattes.cnpq.br/3365689941189453; Silva, Aldo Aloisio Dantas da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727380P0; Almeida, Eliza Pinto de; ; http://lattes.cnpq.br/5852500088045837Na contemporaneidade presenciamos na cidade de Natal, a expansão da estrutura e dos serviços privados de saúde. Todavia, a espacialização desses serviços será marcada por uma distribuição desigual desses serviços nos lugares, o que irá se dá de acordo com as condições oferecidas pelos mesmos em cada período histórico. Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho consiste em analisar o uso do território pelos serviços privados de saúde e a dinâmica que promovem na cidade de Natal no período técnico-científico-informacional. Deste modo, buscando alcançar tal objetivo, realizamos pesquisa bibliográfica, documental, e empírica, considerando o processo de expansão e a espacialização dos serviços privados de saúde na cidade. A partir de uma topologia pudemos evidenciar que prevalece na cidade uma concentração de serviços de todos os níveis de complexidade em apenas alguns bairros, sendo Petrópolis e Tirol, que são bairros que possuem altas densidades de sistemas de engenharia, maior fluidez, e ainda as maiores rendas médias salariais da cidade, os que apresentam um maior número desses estabelecimentos. Entretanto, paralelamente a esta concentração vem ocorrendo uma dispersão destes serviços para outros bairros, como é o caso de Lagoa Nova que apresentando a mesma atratividade do ponto de vista dos atributos territoriais, passa a abrigar serviços apresentando o mesmo perfil que os prestados nos primeiros. Todavia, embora a cidade tenha uma significativa demanda para o tipo de serviço encontrado nestes bairros, um conjunto de eventos proporcionou a emergência de outro tipo de mercado de serviços privados de saúde, que são àqueles voltados para uma clientela com menor poder aquisitivo, que terá seus estabelecimentos do mesmo modo, seletivamente distribuídos em algumas áreas da cidade, que não serão as mesmas perseguidas pelas demais, demonstrando o quanto seletivo é a instalação de um empreendimento guiado pela lógica de reprodução capitalista. Assim, o imperativo da seletividade espacial apresentado pelo setor de saúde privada expõe um uso do território diferencial por esses serviçosTese Usos do território e rede urbana potiguar(2017-09-29) Tavares, Edseisy Silva Barbalho; Silva, Aldo Aloisio Dantas da; ; ; Locatel, Celso Donizete; ; Gomes, Rita de Cássia da Conceição; ; Silva, Adriana Maria Bernardes da; ; Sposito, Maria Encarnação Beltrão;A rede urbana do Rio Grande do Norte vem sendo reestruturada no período atual devido às mudanças relacionadas à expansão dos sistemas de engenharia de transportes e telecomunicações. Pela disseminação de formas produtivas modernas, além das regiões polarizadas, e ainda pela expansão das redes comerciais de varejo e das formas de produção não-material, como é o caso dos serviços bancários, postais e educacionais. À medida que os novos usos do território estadual se realizam, aumentam a complexidade da configuração da rede urbana. Nesse sentido, nosso objetivo é compreender a rede urbana do Rio Grande do Norte no período técnico-científico-informacional, entendendo que o avanço desse novo meio no território promove a sua reestruturação em função da superposição de redes que quebra qualquer lógica pautada numa hierarquia rígida. Para tanto, buscamos conhecer o conjunto de materialidades e ações geografizadas no território estadual, a partir da difusão do meio técnico-científico-informacional, especialmente a partir dos anos 1990, bem como compreender as principais mudanças ocorridas no território estadual a partir desse período, identificando e analisando as principais redes que coabitam e reestruturam a rede urbana potiguar nesse espaço de tempo. As análises nos permitiram considerar que as mudanças ocorridas na rede urbana estadual a partir do meio técnico-científico-informacional são de várias ordens e a tornam, cada vez mais, complexa e diferenciada. Anteriormente, tinha-se uma rede de interações entre as cidades do estado que para uma boa parte das atividades, mesmo àquelas mais cotidianas, se mantinha uma situação de dependência em relação aos centros que exerciam algum nível de centralidade. No contexto atual, o uso do território norte-rio-grandense, dada uma certa densidade de técnica, ciência e informação, mantém a hierarquia clássica em algumas redes, mas coexistem com essas, redes com hierarquias diversas, cujos fluxos são redirecionados inclusive para cidades locais. De tal modo, as cidades do Rio Grande do Norte participam de mais de uma rede e em diferentes escalas simultaneamente, com funções e papéis diferenciados em cada uma delas.