Navegando por Autor "Teixeira, Thays Helena Silva"
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Tese Metodologia da resistência: perspectivas para uma racionalidade da práxis em cidadania comunicativa(2019-02-26) Teixeira, Thays Helena Silva; Lacerda, Juciano de Sousa; ; ; Torre, Alberto Efendy Maldonado Gomez de La; ; Pavan, Maria Angela; ; Veloso, Maria do Socorro Furtado; ; García, Nicolás Lorite; ; Berti, Orlando Maurício de Carvalho;A investigação aborda a proposição de uma metodologia da resistência a partir da cidadania comunicativa como prática social dos sujeitos, tendo como espaço de investigação de campo as vivências do coletivo Lagoas do Norte, pra quem? em Teresina, Piauí (Brasil). Resistência refere-se aos processos de contestação social em que sujeitos em condições de desigualdade e exclusão atuam para a produção de visibilidade, busca por direitos e condições de existência. A sistematização da metodologia é articulada sob a ótica da práxis cidadã e resultante de movimentos transmetodológicos (MALDONADO, 2008). Pesquisa teórico-sistemática, pesquisa bibliométrica, pesquisa da pesquisa, pesquisa empírica com observação direta, entrevistas, diário de campo, participação no movimento foram os caminhos percorridos para o entendimento de uma racionalidade da práxis em cidadania comunicativa que pudesse arquitetar a metodologia da resistência constituída como objetivo geral desta tese. A pesquisa bibliométrica é efetuada em bancos de dados científicos na Ibero-América, na área de Comunicação em interface com a cidadania. As observações derivadas dessa análise desencadeiam uma reflexão fundamentada na ótica qualitativa da pesquisa da pesquisa (BONIN, 2012). Essas decisões metodológicas conciliadas com as vertentes teóricas da cidadania comunicativa trabalhadas em Maldonado (2008, 2011a, 2011b, 2012, 2015), Mata (2005, 2010) e em Camacho Azurduy (2001, 2005) se estruturam para a proposição de uma metodologia que possa ser agente no concreto real. Essas observações sobre metodologia agregam saberes para um entendimento da pesquisa científica que visa sugerir categorias analíticas metodológicas, tais como compreender as práticas comunicacionais e sociais a partir da cidadania comunicativa e perceber as táticas da resistência. A pesquisa empírica sistematiza dez práticas comunicativas de resistência articuladas pelo coletivo Lagoas do Norte, pra quem?, reverberando em processos complexos de visibilidade midiática e de produção de cidadania comunicativa em dispositivos não hegemônicos. A proposta de metodologia articulada a partir dessas decisões se estrutura figurativamente como a metáfora de um corpo. Está constituída em cinco partes, denominadas figuras metodológicas de resistência – cabeça (resistência), face (visibilidade), braços (interfaces e suportes comunicacionais), tronco (coletivo) e pernas (pesquisa comunitária). Elas apresentam sentidos isolados, mas se estruturam em conjunto, reiterando a noção de cidadania comunicativa como práxis, fundada em uma racionalidade dos sujeitos em resistência. A metodologia proposta não visa mimetizar os esquemas metodológicos, mas sim tencioná-los para processos de compreensão da comunicação que sejam mais densos e que não se distanciem da realidade social, dos que tradicionalmente não produzem o conhecimento científico. Assim, a metodologia direciona-se a uma compreensão da cidadania comunicativa enquanto práxis que proporciona processos emancipatórios.TCC Publicidade contemporânea e veganismo: estratégias publicitárias em perfis veganos brasileiros no Instagram(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-26) Vale, Anna Lívila Fonteneles; Lacerda, Juciano de Sousa; Teixeira, Thays Helena Silva; Oliveira, Raquel AssunçãoEsta pesquisa tem o objetivo de analisar o que publicidade contemporânea tem feito na mídia social digital Instagram, a partir da análise de perfis veganos brasileiros em uma investigação exploratória e descritiva de estudo de caso múltiplo, fundamentada em pesquisa bibliográfica. O percurso teórico traça a contextualização e desenvolvimento da comunicação publicitária, e as influências da democratização do acesso às Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, perpassando os estudos de mediação e midiatização, e influência das redes e mídias sociais na mudança das dinâmicas comunicacionais, favorecendo o surgimento de influenciadores digitais. Contextualiza também o veganismo enquanto movimento interseccional que vai além de um regime alimentar, alicerçado em um posicionamento ético, filosófico e político, elucidando as principais pautas defendidas pelos adeptos. Por fim, analisa estratégias e inserções publicitárias observadas durante investigação de perfis veganos brasileiros no Instagram, diferenciando os anúncios de divulgações espontâneas, e pontuando os formatos utilizados para fazer publicidade na mídia social digital escolhida.