Navegando por Autor "Timeni, Giordana Chaves Calado"
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TCC Anteprojeto de nova sede para a APAE Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-03) FAGUNDES, Giovanna Palhares Souza de Paiva; Elali, Gleice Virgínia Medeiros de Azambuja; Monteiro, Verner Max Liger de Mello; Souza Filho, José Aureliano de; Timeni, Giordana Chaves Calado; Monteiro, Verner Max Liger de MelloA Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva brasileira (MEC, 2008) orienta as estratégias educacionais sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE), por meio de atividades e recursos pedagógicos que são prestados às pessoas com deficiência em complementação ao ensino regular. Um exemplo de instituição que se enquadra nessa categoria é a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) que atua no país há mais de 60 anos, focalizando crianças e adolescentes (0 a 18 anos) com deficiências física, motora, intelectual ou múltiplas. Nesse contexto, o presente Trabalho Final de Graduação objetiva desenvolver o anteprojeto arquitetônico de uma nova sede para a APAE Natal/RN, utilizando diretrizes da arquitetura sensorial a fim de promover um ambiente que estimule a aprendizagem de seus usuários. A proposta se baseia em revisão de literatura do panorama internacional e brasileiro acerca da educação inclusiva, e na análise dos princípios da flexibilidade arquitetônica. Implantada em terreno com cerca de 8.000 m², a nova edificação recorre a blocos de concreto estrutural para criar uma área construída de 2.454,40m2, composta por setores de apoio pedagógico e poliesportivo, e de tratamentos clínicos, como hidro e equoterapia.Tese Muito mais que o escuro: a vivência espacial dos cegos como base para a compreensão sensível da cidade(2019-07-26) Timeni, Giordana Chaves Calado; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; ; Costa, Angelina Dias Leão; ; Dantas, George Alexandre Ferreira; ; Paula, Katia Cristina Lopes de; ; Santiago, Zilsa Maria Pinto;Esta pesquisa se desenvolveu a partir de uma pergunta inicial: em que aspectos o entendimento do espaço urbano por pessoas que não dispõem do sentido da visão pode contribuir para o planejamento de uma cidade mais acessível? Como resposta preliminar a essa questão foi definida a hipótese que o reconhecimento da percepção sensível da cidade pelas pessoas cegas possibilita o entendimento de elementos menos evidentes para os demais usuários, o que permite a utilização consciente dessas informações pelos profissionais que intervém no espaço, favorecendo o desenho urbano. Conduzida por um paradigma de análise espacial fundamentado no ser humano e na relação pessoa-ambiente, a investigação analisou a percepção de pessoas cegas durante a sua movimentação pela cidade, tendo como alicerce os aspectos sociais e físicos da deficiência visual, as condições de orientação/mobilidade do corpo cego e os conceitos de ambiência urbana, experiência ambiental, affordance e wayfinding. Nesse contexto, o objetivo geral do estudo empírico foi compreender os principais elementos que compõem a percepção do espaço urbano pelas pessoas cegas e que possam subsidiar ideias favoráveis ao desenho urbano. A fim de provocar a discussão sobre estratégias multissensoriais utilizadas na compreensão do espaço urbano, evocando sentidos como o olfato, audição, tato e o paladar, a metodologia da pesquisa empírica foi desenvolvida em dois momentos: (i) visita a centros de treinamento de orientação e mobilidade; (ii) experimento planejado com participação de pessoas cegas dispostas a contribuir com a pesquisa e que apresentassem condições para mobilidade autônoma pela cidade. Essa última etapa ocorreu em um setor urbano adjacente ao Instituto de Educação e Reabilitação dos Cegos do Rio Grande do Norte, no bairro do Alecrim, Natal-RN, e incluiu entrevistas individualizadas, percurso comentado e com o uso de recursos tecnológicos, e desenho-estória. Ressaltando a percepção, cognição e memória das pessoas cegas, os resultados mostram que os sentidos como as bases do conhecimento e entendimento do espaço, constatação que reforça a sua importância no planejamento ambiental. As informações coletadas subsidiaram a confecção de uma versão inicial de mapa sensorial da área urbana escolhida. Confirmando a hipótese, a pesquisa conclui que a análise do movimento do corpo cego no espaço possibilita a definição de subsídios multissensoriais para o projeto de arquitetura e urbanismo, não apenas proporcionando mais inclusão espacial a estes indivíduos, mas maior qualidade ambiental para todas as pessoas.