Navegando por Autor "Torres, José Wanderson Lima"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese O Aleph e seus duplos: mimesis e auto-reflexividade na obra de Jorge Luis Borges(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-06-02) Torres, José Wanderson Lima; Araújo, Humberto Hermenegildo de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766896J7; ; http://lattes.cnpq.br/6911164626958585; Brandão, Saulo Cunha de Serpa; ; http://lattes.cnpq.br/3857487715990801; Oliveira, Andrey Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/9422139982124228; Araújo, Rosanne Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/7328556088478313; Araújo, Wellington Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/7350119219749929Este estudo aborda a prosa de ficção de Jorge Luis Borges sob a ótica da mímesis e da auto-reflexividade. Parte-se da hipótese de que o Aleph é o símbolo central do universo ficcional de Borges, e que sua retomada e reescrita ao longo de toda a obra borgeana vincula-se a uma reflexão sobre as possibilidades e os limites da mímesis. Divide-se o trabalho em três partes, cada uma contendo dois capítulos. A primeira parte Revisão bibliográfica e fundamentos conceituais da pesquisa discute a fortuna crítica do autor (Capítulo 1) e os conceitos que dão sustentação à pesquisa (Capítulo 2). A segunda parte Sobre o projeto estético de Jorge Luis Borges delineia o projeto literário defendido por Borges: sua concepção de literatura e suas matrizes ideológicas (capítulo 3); seu antipsicologismo e sua nostalgia do epos (capítulo 4). A terceira e última parte intitula-se O Aleph e seus duplos; no capítulo 5, analisa-se o conto El Aleph , considerando sua centralidade na obra borgeana e como nele se elabora uma reflexão sobre a mímesis; no capítulo 6, sob a mesma perspectiva, analisam-se quatro contos de diferentes obras do autor Funes el memorioso ; El Libro de Arena ; El evangelio según Marcos e Del rigor en la ciencia . Constata-se que a literatura de Borges, autoconsciente de seus processos, como o demonstram seu senso paródico e sua procedência livresca, exaspera a crise mimética da linguagem e tensiona os liames que unem ficção e realidade, porém não sucumbe à perspectiva niilista de fechamento da literatura ao mundoTese The handmaid's tale à luz do confroencontro dialógico entre Mikhail Bakhtin e Walter Benjamin: uma leitura crítica do romance e sua adaptação para a série televisiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-12) Pessoa, Caroline Estevam de Carvalho; Melo Júnior, Orison Marden Bandeira de; https://orcid.org/0000-0002-7592-449X; http://lattes.cnpq.br/1809881374621615; https://orcid.org/0000-0003-2654-1502; http://lattes.cnpq.br/7813869911512409; Fernandes, Auricélio Soares; Torres, José Wanderson Lima; Gonçalves, Marta Aparecida Garcia; Oliveira, William Brenno dos SantosEste trabalho buscou construir uma leitura crítica do romance The handmaid’s tale (1996) da escritora canadense Margaret Atwood e sua adaptação homônima para o seriado televisivo produzido por Bruce Miller (2017-) à luz do confroencontro dialógico entre Benjamin e Bakhtin observando as categorias de linguagem e discurso. Para tanto, os objetivos específicos são: discutir a teoria de linguagem, considerando Benjamin e Bakhtin, suas aproximações e dissonâncias; analisar como a linguagem, do ponto de vista bakhtiniano e benjaminiano, é resgatada através de posicionamentos das personagens no romance The handmaid’s tale (1996) e em sua adaptação homônima para a série televisiva; explorar as categorias de discursos fechados e abertos no pensamento teórico de Walter Benjamin e Mikhail Bakhtin; investigar de que maneira os discursos fechados no romance The handmaid’s tale (1996) e em sua adaptação homônima para a série televisiva são dessacralizados pelos discursos abertos, do ponto de vista benjaminiano e bakhtinianos. Em termos metodológicos, o corpus foi analisado à luz de teorias críticas literárias e culturais tendo como procedimento técnico a pesquisa bibliográfica e qualitativa de caráter exploratório. A fundamentação teórica eixo foi: para debater linguagem e discurso usamos a obra de Mikhail Bakhtin (1987, 2014, 2015, 2018a, 2018b, 2019); e a obra de Walter Benjamin (1994, 2013, 2020), bem como comentadores. Para concluirmos, a leitura crítica do romance The handmaid’s tale (1996) e de sua adaptação para o seriado homônimo à luz do confroencontro dialógico entre Benjamin e Bakhtin permitiu identificar a reificação do recurso da linguagem pela ditadura de Gilead como estratégia de opressão e dominação civil, bem como constatamos a redenção dessa linguagem através de ações disruptivas das personagens que fizeram frente ao sistema. Em termos de discurso, detectamos no discurso das personagens o empobrecimento da comunicação verbal entre os indivíduos, bem como discursos fechados oriundos da ditadura de Gilead os quais impediam os indivíduos de elaborarem seus posicionamentos contra o sistema, assim como foi possível constatar discursos abertos na palavra das personagens que faziam frente à opressão das figuras representativas do poder de Gilead. O confroencontro dialógico entre Walter Benjamin e Mikhail Bakhtin mostrou-se produtivo, pois foi possível encontrar nas categorias de linguagem e discurso pontos de encontro e confronto: em “linguagem” verificamos que para Bakhtin, a linguagem é dialógica, repleta de vozes sociais; para Benjamin, é somente na inter-relação com o outro que se manifesta o potencial significativo e criador. No que toca ao discurso, Bakhtin o percebe como heterodiscursivo, tenso de opiniões, de vozes de outrem; em Benjamin, a abertura discursiva se dá no tom libertário da reprodutibilidade técnica, da história revolucionária.