Navegando por Autor "Torres, Ondina Karla Mousinho Rocha"
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Dissertação Análise da proteína de choque térmico 27 (HSP27) em carcinomas de células escamosas de língua oral(2018-02-20) Torres, Ondina Karla Mousinho Rocha; Miguel, Márcia Cristina da Costa; ; ; Pereira, Karuza Maria Alves; ; Freitas, Roseana de Almeida;O carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade. Novos métodos de detecção precoce e avaliação de risco estão sendo estudados com o intuito de predizer o prognóstico dos pacientes e direcionar um tratamento diferenciado. Neste contexto, vários biomarcadores moleculares têm sido investigados com esta finalidade, dentre eles a heat shock protein 27 (HSP27). Esta pesquisa objetivou analisar se a HSP27 exerce alguma influência nos CCELOs, além de correlacionar a sua imunoexpressão com parâmetros clinicopatológicos e com a sobrevida dos pacientes. A amostra foi constituída por 55 casos de CCELO e 20 espécimes de mucosa oral normal. Para o estudo histomorfológico foram utilizados os sistemas de gradação de malignidade propostos pela OMS em 2005, por Brandwein-Gensler et al. (2005) e por Almangush et al. (2014). A expressão da HSP27 foi avaliada através do Sistema de Escore de Imunorreatividade (IRS). Para verificar a associação de imunopositividade da HSP27 com os parâmetros clinicopatológicos foram utilizados os testes estatísticos de Quiquadrado de Pearson e o Exato de Fisher. As curvas para análise de sobrevida foram realizadas pelo método de Kaplan Meier. Para todas as avaliações foram considerados valores significativos com p<0,05. Foi observado um maior IRS para a mucosa oral normal quando comparado aos casos de CCELO (p<0,001), indicando que há uma redução de expressão desta proteína nestas neoplasias, embora este achado seja documentado na literatura, os mecanismos envolvidos não são esclarecidos, estudos moleculares específicos são necessários a fim de elucidar os eventos genéticos e epigenéticos envolvidos na redução da expressão da HSP27 nos casos de CCELO. Não foram encontradas associações significativas entre a imunomarcação desta proteína com os parâmetros clinicopatológicos e com a sobrevida dos pacientes, sugerindo que esta proteína parece não influenciar o prognóstico dos pacientes com CCELO.Tese Influência da via hippo em carcinomas de células escamosas de língua oral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-05) Torres, Ondina Karla Mousinho Rocha; Miguel, Marcia Cristina da Costa; https://orcid.org/0000-0002-6661-2566; http://lattes.cnpq.br/9634115210679435; http://lattes.cnpq.br/7734148878479159; Silveira, Ericka Janine Dantas da; https://orcid.org/0000-0003-2128-0147; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Santos, Hellen Bandeira de Pontes; Pereira, Joabe dos Santos; Silva, Luiz Arthur Barbosa daO carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade. Apesar dos progressos alcançados nesta área, os pesquisadores continuam em busca de biomarcadores moleculares que tenham valor preditivo no prognóstico dos pacientes e que possibilitem o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. Neste contexto, várias pesquisas têm destacado o papel da via Hippo com esta finalidade. Portanto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar se as proteínas relacionadas à Via Hippo, LATS2 e YAP1, exercem alguma influência sobre o comportamento biológico dos CCELOs. A amostra foi constituída por 26 casos de CCELO e 8 casos de mucosa oral normal como controle. Para avaliar a morfologia dos CCELOs foram utilizadas as gradações propostas pela OMS (2005) e por Almangush et al. (2014). O perfil imunoistoquímico de LATS2 e YAP1 foi avaliado por escores (0-3), com base na sua imunoexpressão em localização intracelular (núcleo e/ou citoplasma) e distribuição epitelial. Para a análise entre os parâmetros estudados foram realizados os testes estatísticos Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. A análise de sobrevida foi realizada através do método de Kaplan Meier e do teste log-rank. Para todas as avaliações foram considerados valores significativos com p<0,05. Foi observada alta expressão da LATS2 tanto em mucosa oral normal (100%) quanto na maioria dos CCELOs (73,1%), sem diferença estatística significativa (p=0,160). Foi possível evidenciar o aumento da imunoexpressão da YAP nos casos de CCELO em comparação à mucosa oral normal (p<0,001). Verificou-se ainda que a baixa expressão da LATS2 foi associada com menores taxas de sobrevida livre da doença (p=0,039). Além disso, constatou-se que a elevada expressão da YAP foi associada à classificação de alto risco do modelo BD (p=0,034), sugerindo que a imunoexpressão desta proteína pode estar associada a TEM e invasão celular em CCELO. A elevada expressão de ambas as proteínas, na maioria dos CCELOs, sugere que outras vias de sinalização, além da regulação através da LATS2, podem estar induzindo a expressão nuclear de YAP nestes tumores. Portanto, conclui-se que a via Hippo pode influenciar o comportamento biológico dos CCELOs.