Navegando por Autor "Valverde, Juliana Viégas de Lima"
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TCC Crescer: anteprojeto de um centro especializado em reabilitação infantil para cidade de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-17) Jácome, Lara Louise Raulino; Medeiros, Luciana de; Silva, Heitor de Andrade; Valverde, Juliana Viégas de LimaDe acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (2013), a prevalência de deficiência autorreferida foi identificada em 6,2% da população brasileira (BRASIL, 2013), evidenciando a necessidade de investimentos em prevenção e reabilitação desta parcela da população. Na infância, em especial, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado e eficaz facilitam a inclusão e a quebra dos processos de segregação social. Neste âmbito, os Centros Especializados em Reabilitação (CER) são estabelecimentos que, dentro do SUS, se especializam no “diagnóstico, avaliação, orientação, estimulação precoce e atendimento especializado em reabilitação, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva” (BRASIL, 2017). No Rio Grande do Norte, notícias recentes apontam o vazio assistencial existente neste setor, assim como algumas demandas espaciais que não são completamente supridas pelas estruturas existentes. Ademais, a observação de projetos arquitetônicos da Rede Sarah Kubitschek, que se destaca na área, nos fez refletir sobre a contribuição que a arquitetura pode dar a este processo terapêutico. Desta forma, o presente Trabalho Final de Graduação objetiva a elaboração do Anteprojeto de um CER II (física e intelectual), com enfoque no público infanto-juvenil, na Zona Norte de Natal. Os principais conceitos que norteiam o projeto são humanização e inclusão na arquitetura.Dissertação A influência do conforto luminoso na satisfação dos profissionais que atuam no ginásio do Centro de Reabilitação Infantil, Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-30) Valverde, Juliana Viégas de Lima; Goulart, Solange Virginia Galarca; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; ; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; ; http://lattes.cnpq.br/3736189855910739; ; Amorim, Cláudia Naves David; ; http://lattes.cnpq.br/0414142132580629; Araújo, Virginia Maria Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/5410580416665461Este trabalho aborda a qualidade lumínica em espaços terapêuticos destinados à reabilitação infantil. Partindo da premissa de que o espaço é atuante e interfere nas relações interpessoais, corrobora com a humanização em saúde ao destacar os efeitos fisiológicos e emocionais da luz natural como facilitadores do processo de reabilitação, ao incorporar locais para inspirar, estimular e auxiliar a recuperação. No Brasil as normas para projetos hospitalares não contemplam o conforto luminoso. Em projetos hospitalares, os sistemas de abertura são definidos apenas para seguirem as exigências do código de obras, que não consideram a paisagem, mas apenas a ventilação e insolação; e os níveis de iluminação são tratados a partir de recomendações para iluminação artificial. A Política Nacional de Humanização da Assistência à Saúde apresenta o conforto ambiental como uma das prioridades. Todavia, não apresenta diretrizes para alcançá-la. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade lumínica nos espaços terapêuticos de ginásios de reabilitação a partir da satisfação dos profissionais a fim de identificar as preferências humanas diante das variáveis: aspectos técnico-construtivos, relação com o exterior, relação visual interna e elementos de qualidade. Para isso, adotou-se como estratégia de pesquisa a Avaliação Pós-Ocupação (Técnico Funcional) por meio de uma abordagem multimétodos, que contemplou um estudo de caso no ginásio de reabilitação do Centro de Reabilitação Infantil, Natal, Rio Grande do Norte, e um estudo de referência no Centro de Reabilitação SARAH, Unidade Fortaleza, Ceará. Os resultados apontam que a definição dos sistemas de aberturas deve considerar fatores externos e internos do edifício, como a paisagem natural disponível no entorno imediato e as atividades realizadas. A APO constatou a preferência dos profissionais pela privacidade visual em detrimentos aos demais aspectos analisados. Portanto, a definição de atributos ambientais desejáveis deve considerar aspectos técnicos, funcionais, sociais e culturais. Assim, espera-se que este estudo possa contribuir para a discussão sobre conforto visual e gerar insumos para futuros projetos ou reformas em Centros de Reabilitação Infantil, que não devem ser projetados como hospitais.Tese O papel dos ambientes coletivos de convivência no modo de vida: buscando nexos entre elementos de projeto arquitetônico e modos de vida sustentável em duas ecovilas brasileiras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-20) Valverde, Juliana Viégas de Lima; Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja; https://orcid.org/0000-0001-5270-4868; http://lattes.cnpq.br/3061713076071714; https://orcid.org/0000-0003-3848-2108; http://lattes.cnpq.br/3906563950603494; Gurgel, Fernanda Fernandes; https://orcid.org/0000-0001-7739-3058; http://lattes.cnpq.br/7937881668378816; Silva, Heitor de Andrade; Rocha, Heliana Faria Mettig; Goulart, Solange Virginia Galarca; Galvão, Thyana FariasDiante do modelo capitalista vigente na atualidade tem surgido modos alternativos de vida que buscam mudanças com relação aos impactos ambientais, disparidades socioeconômicas e aspectos culturais hoje existentes, entendendo-se ser fundamental que muitas das práticas atuais não continuem a ser reproduzidas. Nesse contexto, ecovilas são assentamentos multifuncionais voltados à sustentabilidade e autossuficiência, cuja concepção se dá por meio de projetos participativos. No campo da arquitetura e urbanismo, vislumbrar alternativas para o modelo socioespacial vigente implica se debruçar sobre as questões humano-ambientais relacionadas ao tripé da sustentabilidade, e que até o extrapolam. Ao se configurarem como possibilidades de modos de vida sustentáveis, as ecovilas tem sido vistas como experimentos sociais de um futuro sustentável, cuja proliferação pode apontar caminhos possíveis para solucionar a crise socioambiental global. Nesse cenário, questiona-se: Como o ambiente (sociofísico) de ecovilas reflete modos de vida sustentáveis? O estudo tem como aporte teórico-metodológico os campos de Projeto Arquitetônico e Psicologia Ambiental, pautando-se em três entendimentos: (i) os Modos de Vida Sustentáveis (MVS) envolvem tendências e comportamentos psicológicos que revelam uma preocupação com as condições do ambiente físico e com a integridade do meio social; (ii) o Comportamento Pró-ecológico (CPE) influencia o ambiente físico e a qualidade de vida humana; (iii) o projeto arquitetônico reflete as intenções e desejos daqueles que o planejam. Portanto, o objeto de estudo desta tese é a relação entre o ambiente sociofísico de ecovilas brasileiras e MVS. A hipótese que se constrói diante do exposto é que o ambiente sociofísico de ecovilas representa modos de vida sustentáveis, evidenciáveis por meio de suas práticas cotidianas, as quais estão impressas em sua configuração espacial. Assim, o objetivo do estudo foi compreender a relação entre o ambiente físico de ecovilas e modos de vida sustentáveis no contexto brasileiro, a fim de orientar o desenvolvimento de propostas arquitetônicas de comunidades intencionais voltadas para sustentabilidade, e de modo a contemplar as relações pessoa-ambiente e as dimensões de sustentabilidade. A pesquisa, de caráter qualitativo, adotou uma postura etnográfica e abordagem multimétodos, conciliando observação participante, avaliação técnica e percepção dos usuários. Para tanto foram realizados um painel de especialistas e dois estudos de caso em ecovilas brasileiras consolidadas. Como resultados verificou-se que os especialistas pensam as condutas sustentáveis de modo sistêmico, por meio de ciclos fechados virtuosos e envolvendo práticas favoráveis à restauração de ambientes sociais e naturais, e, portanto, indicam a importância de atender a sustentabilidade integrando todas as suas dimensões. Já os estudos de caso realizados em duas ecovilas brasileiras sugerem que elas buscam implementar soluções projetuais adequadas ao contexto local, no intuito de experimentar um modo de vida sustentável e ligado as novas ruralidades. Para tanto tentam aliar tecnologia e inovação à criatividade e ao cuidado com os recursos disponíveis, porém cada iniciativa procura alcançar tal meta de acordo com suas possibilidades ambientais, sociais, econômicas e culturais. Em termos de planejamento e uso do espaço, há evidente valorização dos ambientes coletivos de convivência, observando-se que a cozinha comunitária exerce um papel central no projeto arquitetônico e no modo de vida, integrando todas as dimensões da sustentabilidade e favorecendo a convivência. Conclui-se que a vida comunitária integrada à natureza é um elemento-chave para a consolidação de modos de vida sustentáveis em ecovilas brasileiras e que estas se apresentam como laboratórios de novas ruralidades, sendo capazes de estabelecer pontes rumo a cultura regenerativa.