Navegando por Autor "Varella, Larissa Ramalho Dantas"
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Dissertação Análise eletromiográfica da função dos músculos do assoalho pélvico de gestantes pós-mobilidade pélvica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-13) Smith, Verônica Laryssa; Cobucci, Ricardo Ney Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6641915180697564; http://lattes.cnpq.br/3766719275017117; Pereira, Silvana Alves; https://orcid.org/0000-0002-6226-2837; http://lattes.cnpq.br/3640379319601363; Varella, Larissa Ramalho DantasCompreender a intrincada relação entre a gravidez e o pavimento pélvico é crucial para gerir possíveis problemas relacionados com a disfunção do assoalho pélvico durante e após a gravidez. Os cuidados pré-natais adequados, incluindo exercícios e intervenções para apoiar a saúde da pelve, podem ajudar a mitigar complicações e promover o bem-estar geral das grávidas. O objetivo dessa série de casos foi analisar a função dos músculos do assoalho pélvico de gestantes após exercícios de mobilidade pélvica através da eletromiografia de superfície (EMG). A metodologia foi de um estudo observacional transversal, do tipo série de casos, que avaliou sete (7) gestantes no terceiro trimestre gestacional. A coleta de dados consistiu na avaliação funcional do assoalho pélvico através da eletromiografia de superfície, com o seguinte protocolo: trinta segundos de repouso para o registro da atividade basal, três contrações voluntárias máximas mantidas por dois segundos, com intervalo de um minuto entre cada uma e três contrações sustentadas, mantidas por seis segundos, com intervalo de um minuto entre cada uma. Após a avaliação foram realizados exercícios pélvicos de inclinação lateral do quadril, antero e retroversão pélvica e circundução e, posteriormente, todas foram reavaliadas pela EMG seguindo o mesmo protocolo da avaliação. Os dados coletados foram analisados utilizando o software SPSS, na versão 13.0. Os resultados indicaram melhora significativa na contração voluntária máxima, na variável média ajustada (p 0.040). Nos demais parâmetros avaliados, apesar de não haver diferença estatística significativa, os valores encontrados podem indicar melhora na funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico após exercício de movimentação pélvica. O exercício pélvico aplicado nessa série de casos provocou modificações a curto prazo em todas as variáveis avaliadas no grupo estudado, considerando a resposta mioelétrica e a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico em gestantes no terceiro trimestre. Estudos com amostra maior e maior nível de evidência são necessários para confirmação desses resultados.TCC Avaliação da funcionalidade de mulheres com endometriose por meio do teste sentar e levantar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-08) Silva, Gessica Taynara de Olveira; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Silva, Tatiana Camila de Lima Alves da; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Varella, Larissa Ramalho Dantas; Silva, Tatiana Camila de Lima Alves daA endometriose é definida como a presença de estroma e glândulas endometriais em locais extra uterinos. Sua etiopatogenia ainda não está bem estabelecida e por se tratar de uma doença crônica e dolorosa, ela exibe importância por apresentar impacto significativo na funcionalidade das mulheres acometidas. Nesse contexto, este estudo objetiva avaliar o nível de funcionalidade em mulheres com endometriose por meio do teste sentar e levantar, tendo em vista que esse teste é um instrumento simples e com alta sensibilidade, viabilizando, assim, o estudo. Trata-se de um recorte de um estudo transversal, onde foram recrutadas 81 mulheres através de referências médicas e por mídias digitais no período de Junho de 2022 a Novembro de 2022, na cidade de Natal-RN. Todas as voluntárias foram submetidas à avaliação inicial, onde foram realizados(a): anamnese e o exame físico. Na avaliação da funcionalidade, foi realizado o teste de sentar-levantar da cadeira em 30 segundos.Observou-se que as voluntárias do grupo endometriose tinham maior idade, tiveram mais filhos, tinham maior IMC e circunferência cintura. Em relação a avaliação da funcionalidade do teste sentar e levantar, observou-se uma diferença significativa de p-valor <0,05 na diferença estatística quando comparado os dois grupos. A partir da análise dos resultados desse estudo, pode-se constatar a redução da funcionalidade em mulheres portadoras de endometriose por meio do desempenho no teste de sentar e levantar. Os aspectos sociodemográficos (dor, idade , IMC elevado, número de filhos) podem ser preditores de redução da funcionalidade nesse caso. Preditores semelhantes de incapacidade funcional da dor - sugestivos de sensibilização central - parecem desempenhar um papel na dismenorreia, independentemente da etiologia.TCC Comparação da massagem Thieli e eletroestimulação para alívio da dor crônica e disfunção sexual em mulheres com endometriose: um estudo de protocolo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-02) Crispim, Alinne dos Santos; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Silva, Tatiana Camila de Lima Alves da; http://lattes.cnpq.br/0660600540180796; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; http://lattes.cnpq.br/0685860674694265; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; Silva, Tatiana Camila de Lima Alves da; Varella, Larissa Ramalho DantasIntrodução: A endometriose é definida como uma doença inflamatória, estrógeno-dependente, caracterizada pela presença de implantes endometriais fora da cavidade peritoneal que causam sintomas como dor pélvica crônica e dispareunia. Apesar de ainda não existir um tratamento específico para a sintomatologia dolorosa, estudos demonstram que a Massagem de Thieli e a neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS) promovem o alívio da dor e a melhora da função sexual. Objetivo: Elaborar um protocolo de ensaio clínico de acordo com as Diretrizes SPIRIT 2013 para avaliar a ação da massagem Thieli e TENS na dor pélvica crônica e disfunção sexual em mulheres com endometriose. Métodos: Estudo cego, controlado e randomizado, no qual as participantes serão randomizadas em dois grupos: intervenção e controle. O grupo intervenção será submetido a massagem thieli durante 5 minutos, 1 vez por semana durante 8 semanas. Ambos os grupos receberão a TENS em modo acupuntura e baixa frequência (8Hz, 250µs, intensidade e frequência mediante tolerância da paciente) por 30 minutos, 1 vez por semana, durante 8 semanas. As pacientes serão avaliadas em três situações: na admissão do estudo, 1 mês e 2 meses após a finalização da intervenção para avaliar a manutenção dos efeitos analgésicos e da função sexual. A avaliação e reavaliações serão realizadas através de anamnese, exame físico e aplicação dos questionários Índice de Função Sexual Feminina (FSFI), Escala Numérica de Dor (NRS) (17), The World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), Endometriosis Health Profile Questionnaire (EHP-30) e Pacient Global Impression (PGI). Resultados: Desfecho primário: diminuição da dor demonstrado através da NRS. Desfecho secundário: resolução ou melhora da disfunção sexual através do escore FSFI e melhora da qualidade de vida através dos escores do The World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), Endometriosis Health Profile Questionnaire (EHP-30). Conclusão: Espera-se que ambos os grupos apresentem melhora na função sexual e dor pélvica crônica, com a manutenção do alívio da sintomatologia dolorosa, pois é encontrada na literatura melhora do quadro utilizando separadamente as técnicas de massagem thieli e TENS.Dissertação Efeito da técnica Low Pressure Fitness (LPF)® sobre a diástase do reto abdominal em mulheres no pós-parto: resultados preliminares de um ensaio clínico randomizado cego(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-04) Nunes, Ana Beatriz da Fonseca; Sousa, Vanessa Patrícia Soares de; Lins, Caio Alano de Almeida; https://orcid.org/0000-0001-6424-3114; http://lattes.cnpq.br/1378037748813246; https://orcid.org/0000-0003-4117-3859; http://lattes.cnpq.br/6971799707627238; https://orcid.org/0000-0002-1817-6042; http://lattes.cnpq.br/6590389222992165; Barbosa, Germanna de Medeiros; Varella, Larissa Ramalho DantasIntrodução: A Diástase do Músculo Reto Abdominal (DMRA) é uma separação excessiva entre os ventres do músculo reto abdominal. Uma DMRA persistente, além de ser uma preocupação estética, têm efeitos negativos que se manifestam na funcionalidade, resistência do tronco e comprometimento da qualidade de vida em mulheres no puerpério. O exercício abdominal é, geralmente, recomendado como uma importante intervenção fisioterapêutica para mulheres com DMRA, e uma alternativa de tratamento é a técnica Low Pressure Fitness (LPF)®. Objetivos: Descrever os resultados preliminares dos efeitos do LPF® sobre a diástase do reto abdominal, função dos músculos do assoalho pélvico, resistência de tronco, dor, funcionalidade, qualidade de vida, percepção de efeito global e expectativa, das mulheres com DMRA no pós-parto, com o tratamento. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de ensaio clínico controlado randomizado, cego, com alocação oculta e análise de intenção de tratar, realizado no período de janeiro a julho de 2024. Foram recrutadas mulheres com DMRA, a partir de 12 semanas de pós parto, e com uma separação dos músculos retos abdominais >2cm e ≥2 dedos de largura, acima, abaixo ou à nível do umbigo. Após concederem o consentimento para participar do estudo, as mulheres foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: controle (GC, cinesioterapia) e experimental (GE, Low Pressure Fitness (LPF®)). Todas as participantes, após a primeira avaliação, passaram por uma intervenção de 8 semanas e receberam uma segunda avaliação após 8 sessões, e, terceira avaliação após 16 sessões. Durante 8 semanas de intervenção, os dois grupos foram submetidos aos programas de tratamento duas vezes por semana, de forma presencial, e cada sessão teve duração de 30 a 45 min; além disso, as mulheres de ambos os grupos foram solicitadas a realizarem os exercícios diariamente em casa. O GC (n=5), fez um conjunto de exercícios cinesioterapêuticos composto por: abdominal crunch, inclinação pélvica posterior, torção Russa e Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico (TMAP), e o GE (n=5) realizou exercícios do método LPF® com variação de posturas. O programa SPSS® (versão 21.0) foi utilizado para analisar os dados. Para descrever os resultados deste estudo preliminar foram utilizados testes da estatística descritiva (média, desvio padrão, frequências absolutas e relativas). Foram apresentados intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Foram incluídas no estudo 10 mulheres, com média de idade de 31,00±5,35 (faixa etária de 25 a 39 anos). A média, em semanas, de pósparto foi de 30,80±13,21 e 31,40±6,91 para o GE e o GC, respectivamente.. Em termos absolutos, ambos os grupos apresentaram uma diminuição nas médias da diástase após 8 semanas de intervenção. Conclusão: Os resultados preliminares deste estudo sugerem que tanto o Low Pressure Fitness (LPF®) quanto a cinesioterapia convencional parecem promover reduções na diástase abdominal de mulheres no pós-parto após oito semanas de intervenção. Entretanto, pesquisas com número amostral maior e análises inferenciais são necessários para corroborar ou refutar os resultados deste estudo preliminar.Tese Efeitos da eletroestimulação transcraniana por corrente contínua sobre a dor, capacidade funcional submáxima e estado de humor em mulheres com dismenorreia primária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-10) Varella, Larissa Ramalho Dantas; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; Freitas, Rodrigo Pegado de Abreu; ; ; ; Cacciari, Licia Pazzoto; ; Souza, Clécio Gabriel de; ; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; Silva, Kátia Karina do Monte;Introdução: A dismenorreia primária (DP) é uma condição crônica que afeta negativamente a vida da mulher em muitos aspectos sociais, emocionais e físicos. Até o momento, a terapia medicamentosa e a termoterapia têm sido os meios mais eficazes para tratamento da dismenorreia, porém estes apresentam reações adversas indesejadas ou efeito local de pequena duração. A eletroestimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica de estimulação cortical não invasiva que promove mudanças no funcionamento cerebral e parece ter bons efeitos sobre a dor e funcionalidade em mulheres com dor crônica. Até o momento, não há estudos dessa terapia na região de córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) em mulheres com DP. Objetivos: Investigar o efeito da ETCC na região de CPFDL sobre a dor, capacidade funcional submáxima e estado de humor em mulheres com DP. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico, controlado, randomizado e duplo cego. 26 voluntárias com DP foram randomizadas em dois grupos. O grupo ETCCCPFDL recebeu a terapia por 5 dias consecutivos, enquanto o grupo Sham realizou o mesmo protocolo, porém a corrente foi ligada por um período de 30 segundos e em seguida desligada. A ETCC foi realizada na região de CPFDL, com intensidade de 2 mA por 20 min. As voluntárias dos dois grupos foram avaliadas em dois momentos: nas primeiras 24 horas do ciclo menstrual inicial (AV1) e nas primeiras 24 horas do ciclo menstrual seguinte, após intervenção (AV2). Para avaliação da dor, do desfecho primário do estudo, foi utilizada a escala numérica da dor. O estado de humor foi avaliado por meio do estado de ansiedade e da afetividade, para tanto, foram usadas as escalas de ansiedade de Hamilton e de afeto positivo e negativo, respectivamente. A capacidade funcional submáxima foi medida por meio do teste de caminhada de 6 minutos. Resultados: Não foi encontrada interação significativa entre intervenção e tempo na dor avaliada por meio da escala numérica da dor (NRS) [F (2,44) = 1,358, p = 0,26], e foi percebido um efeito significativo do tempo [F (2,44) = 4,446, p = 0,01]. O grupo ativo apresentou redução significativa da ansiedade (p = 0,03) com diferença média de 5,12 (IC95% 0,79 a 11,05). Não houveram diferenças significativas entre afeto positivo e negativo (p = 0,95 e p = 0,15, respectivamente). A capacidade funcional submáxima foi significativamente maior no grupo ativo [F (2,21) = 5,591, p = 0,02], com média diferença de 70,87 (IC95% 8,53 a 133,21). Conclusão: A ETCC em região de CPFDL aparece neste estudo como um recurso de efeito satisfatório sobre a capacidade funcional submáxima e ansiedade. Contudo, não apresenta efeito direto significativo sobre a dor e sobre a afetividade positiva e negativa.Dissertação Influência da paridade, do tipo de parto e do nível de atividade física sobre a musculatura do assoalho pélvico em mulheres na pós-menopausa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-11-10) Varella, Larissa Ramalho Dantas; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; ; http://lattes.cnpq.br/2360845979410206; ; http://lattes.cnpq.br/6621786273714347; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; http://lattes.cnpq.br/2081849934383112; Costa, Karla Veruska Marques Cavalcante da; ; http://lattes.cnpq.br/1142023017602694A pós-menopausa caracteriza-se por alterações hormonais e orgânicas decorrentes da falência ovariana, destacando-se as alterações na musculatura do assoalho pélvico (MAP). Tem-se na literatura atual que, em mulheres jovens, fatores gineco-obstétricos e hábitos de vida influenciam nessa perda de função, no entanto, ainda há incertezas sobre a influência dessas variáveis no funcionamento da MAP de mulheres na pós-menopausa. Assim, o presente estudo visou avaliar se há influência da paridade, tipo de parto e nível de atividade física sobre a MAP em mulheres na pós-menopausa. Objetivou-se ainda comparar a força da MAP em mulheres na pós-menopausa submetidas a parto normal e cesárea, com diferentes níveis de atividade física, e com menopausa artificial e natural nas fases inicial e tardia, além de correlacionar o teste de força muscular e perineometria e analisar a confiabilidade inter-examinador da perineometria. Através de um estudo observacional, analítico e transversal foram estudadas 100 mulheres no período da pós-menopausa, com idades entre 45 e 65 anos, divididas, de acordo com o estado menopausal, em três grupos: histerectomizadas, pós-menopausa inicial e tardia. As pacientes foram questionadas sobre fatores sociodemográficos e história gineco-obstétrica. Todas as voluntárias foram submetidas ao exame físico, no qual foi mensurado o peso e altura para cálculo do índice de massa corporal e a circunferência cintura. A avaliação do assoalho pélvico foi realizada investigando a força e a pressão da MAP por meio do teste de força muscular e da perineometria. Para análise dos resultados foram utilizados a estatística descritiva, os testes de comparação como ANOVA e a regressão múltipla, além do teste Kolmogorov-Smirnov aplicado para testar a normalidade das variáveis. Nos resultados, observou-se que em relação às características sociodemográficas e antropométricas na amostra final (n = 85). Sendo observado que a maioria das mulheres nos três grupos eram casadas (p=0.51) e católicas (p=0.13). A renda per capta variou de R$ 585,47 ± 466,67 a R$1.271,83 ± 1.748,97, sendo sem significância a diferença entre os grupos (p=0.05). O G>6apresentou uma média de idade de 58,95 ±3,96 significativamente maior que o G<6 (53,21± 3,88) (p=0.000). Quanto as características antropométricas, não houve diferença entre os grupos em relação ao peso (p=0.32), altura (p=0.72), IMC (p=0.34) e circunferência de cintura (p=0.33). Obteve-se que o tipo de parto, paridade e nível de atividade física não apresentaram influência sobre a função da musculatura do assoalho pélvico nas mulheres estudadas (p= 0.794). Não foram vistas diferenças na função da MAP de mulheres submetidas a partos normais, cesarianos e normais + cesarianos (TFM p= 0.897; perineometria p = 0.502), de mulheres com 1 parto, 2-3 partos ou 4 partos ou mais (TFM p=0.28; perineometria p=0.13), e entre aquelas com diferentes níveis de atividade física (TFM p= 0.663; perineometria p=0.741) Acredita-se que o declínio da função muscular em mulheres na pós-menopausa esteja relacionado, fundamentalmente, ao processo de envelhecimento feminino.Dissertação Isolamento social devido a SARS-COV-2: impacto nas disfunções dos músculos do assoalho pélvico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-03) Brilhante, Magdalena Muryelle Silva; ; ; Magalhães, Adriana Gomes; ; Varella, Larissa Ramalho Dantas;Objetivo: Avaliar o impacto do isolamento social devido a SARS-CoV-2 na prevalência e severidade da incontinência urinária e na função sexual de nulíparas. Métodos: Estudo observacional, longitudinal, realizado de agosto/2019 a setembro/2020, na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/RN, com 37 nulíparas de 18 a 35 anos, que responderam a avaliação socioantropométrica, ao Incontinence Severity Index Questionaire (ISI-Q), King’s Health Questionnaire (KHQ), Female Sexual Function Index (FSFI), Short Form Health Survey 36 (SF-36), e a Escala de Silhuetas de Stunkard, Sorensen e Schlusinger, antes e durante o isolamento devido a SARS-CoV-2. Para a análise estatística foi aplicado o Teste de Wilcoxon, e o Coeficiente de Correlação de Spearman, devido a distribuição não paramétrica. Nível de significância p≤0,05. Resultados: Durante o isolamento social houve melhora na urgeincontinência (p=0,01) e na frequência da incontinência urinária (p=0,03). A severidade da incontinência urinária teve correlação positiva com: percepção geral de saúde (p=0,02; r=0,65); limitações físicas (p=0,03; r=0,60) e sociais (p=0,001; r=0,82). O número de mulheres ativas fisicamente teve uma redução de 21,62%, houve uma melhora no domínio orgasmo do FSFI (p=0,0081) e piora no domínio dor do SF-36 (<0.0001) durante o isolamento social, além disso, o domínio Estado Geral de Saúde do SF-36 apresentou uma correlação positiva fraca com a função sexual (p=0,04; r=0,37) durante o isolamento social. Conclusão: O isolamento social da SARS-CoV-2 melhorou a urgeincontinência e frequência da incontinência urinária. Quanto mais severa a incontinência urinária pior a percepção geral de saúde, limitações físicas e sociais durante o isolamento. Também favoreceu a melhora da função orgástica, piorou a dor avaliada pelo SF-36, e contribuiu para uma correlação positiva fraca entre a função sexual e a qualidade de vida.