Navegando por Autor "Vasconcelos, Thiago Queiroz de Freitas"
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TCC Geologia e controle estrutural do enxame de diques Rio Ceará-Mirim na porção Leste do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) Vasconcelos, Thiago Queiroz de Freitas; Souza, Zorano Sergio de; Silva, Fernando Cesar Alves da; Nascimento, Marcos Antonio Leite doO Enxame de Diques Rio Ceará-Mirim (EDCM) é representado por corpos tabulares de basaltos/diabásios orientados na direção E-W, aflorantes principalmente no Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil. O EDCM estende-se até o sul do Ceará com ocorrências progressivamente menos frequentes. A terminação oeste do EDCM orienta-se no trend NE-SW Cariri Potiguar, que controla algumas bacias sedimentares. As rochas deste magmatismo toleítico continental formaram-se a partir do expressivo rifteamento envolvendo o continente sul-americano e africano no Cretáceo Inferior. O presente trabalho objetiva melhor compreensão sobre o controle estrutural vinculado ao alojamento e propagação do EDCM. A metodologia empregada constou de análise de imagens de sensores remotos, visita a afloramentos e descrição microscópica. É possível dividir os diques amostrados em dois grupos de acordo com as características mineralógicas e petrográficas. O é primeiro composto de diabásios e basaltos contendo augita, plagioclásio, matriz cripto/microcristalina, opacos, apatita e zeólita em amígdalas. O segundo grupo tem como assembleia mineral olivina, titanoaugita, plagioclásio, biotita, opacos e apatita. O plano de distensão máxima associado aos diques indica distensão crustal aproximadamente N-S com leve componente transcorrente dextrógira (sigma3 = 005 Az). Há padrões de sobreposição de estruturas que possibilitam a subdivisão de três pulsos magmáticos. No primeiro pulso são encontrados segmentos de diques E-W, posteriormente afetado por dique NE-SW do segundo pulso. Finalmente, o terceiro pulso trunca com direção WNW-ESE as estruturas pretéritas. Esta relação torna crível o alinhamento NW-SE do eixo de distensão nos diques do Rio Salgado (Lajes, RN), concordante a orientação do Rifte Potiguar. Feições morfológicas associadas ao alojamento de diques devido a estiramento crustal são predominantes, entretanto também ocorrem estruturas que denotam a participação do faturamento hidráulico para a propagação dos diques.