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Navegando por Autor "Vasquez, Vagner Lacerda"

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    TCC
    Histórico de uso e cobertura do solo na distribuição do Guigó-da-Caatinga (Callicebus barbarabrownae) em Sergipe
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Cunha, Guilherme Marques da; Pinto, Míriam Plaza; Guerreiro, Bianca Villar Carvalho; http://lattes.cnpq.br/8845335554512350; https://orcid.org/0000-0002-4030-5015; http://lattes.cnpq.br/7876219494961528; https://orcid.org/0000-0002-4206-0090; http://lattes.cnpq.br/2176375430533753; Almeida, Adriana Monteiro de; https://orcid.org/0000-0001-5447-8593; http://lattes.cnpq.br/1733681004723492; Vasquez, Vagner Lacerda; http://lattes.cnpq.br/4732567677631192
    A conversão da vegetação nativa para o uso antrópico vem trazendo consequências negativas para a biodiversidade. Nos últimos quatro séculos, a Caatinga vem sendo desmatada, causando perda e alteração dos habitats de espécies do bioma. O Guigó-da-Caatinga (Callicebus barbarabrownae) é a única espécie de primata endêmico da Caatinga, classificada como Criticamente em Perigo de Extinção, e as suas principais ameaças são a perda de habitat e fragmentação, além de atropelamentos em estradas, acidentes em fios elétricos e a predação por cachorros domésticos. Avaliamos a mudança do uso e cobertura do solo na distribuição de C. barbarabrownae em Sergipe, em duas escalas espaciais (regional e local) com dados obtidos no MapBiomas (1986 até 2021). A escala regional foi definida como a Caatinga de Sergipe, enquanto a escala local foi definida como o entorno dos registros de ocorrência de C. barbarabrownae obtidos através de uma revisão na literatura. Há um total de 13 classes de uso e cobertura do solo na escala regional. As classes com maior área foram Pastagem (65,45%), Formação Savânica (18,86%), Outras Lavouras Temporárias (7,71%) e Mosaico de Uso (4,64%). A Formação Savânica reduziu de tamanho, e houve aumento de áreas de Pastagem e Outras Lavouras Temporárias ao longo dos anos. Essas mudanças também foram observadas em proporções parecidas na maioria das paisagens. O uso de terras para a Pastagem, Outras Lavouras Temporárias e Mosaico de Uso é a principal causa do desmatamento nas diferentes escalas (regional e local). O uso e cobertura do solo foram semelhantes nas escalas local e regional. A baixa disponibilidade de hábitat reforça que a espécie vem sofrendo pressões associadas à perda de habitat. Este estudo expôs a dimensão histórica da degradação florestal em parte da distribuição de C. barbarabrownae, oferecendo dados espaciais importantes que podem contribuir para o manejo e para a conservação da espécie.
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    TCC
    Influência da extensão espacial sobre modelos de adequabilidade de habitat para primatas da Mata Atlântica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-29) Vasquez, Vagner Lacerda; Pinto, Míriam Plaza; Adriana Almeida de Lima; Staggemeier, Vanessa Graziele; Almeida, Adriana Monteiro de
    A modelagem de adequabilidade de habitat é uma ferramenta que analisa as relações entre a ocorrência de espécies e variáveis ambientais. A definição da extensão espacial utilizada na construção de modelos pode influenciar o resultados dos modelos. Os primatas são o grupo de mamíferos no mundo, e a Mata Atlântica é um bioma importante à conservação desse grupo. Neste estudo, avaliamos como a definição da extensão espacial influencia a adequabilidade de modelos de adequabilidade de habitat para 14 espécies de primatas da Mata Atlântica. Construímos modelos no MaxEnt utilizando três extensões: i) extensão geral, abrangendo os registros de ocorrência de todas as espécies estudadas; ii) extensão da área de estudo (bioma Mata Atlântica); iii) extensão específica (extensão de ocorrência da espécie). Os padrões de adequabilidade se mantiveram nas três abordagens para todas as espécies, porém, a intensidade da adequabilidade variou. Modelos construídos em extensões maiores tiveram alta frequência em valores extremos e modelos construídos utilizando extensões menores tiveram alta frequência em valores intermediários de adequabilidade. Modelos construídos em extensões menores capturam menor variabilidade ambiental, o que provavelmente explica esse resultado. Os valores de adequabilidade dos pixels diferiram significativamente entre as extensões para todas as espécies. Os valores das diferenças entre as adequabilidades dos modelos tiveram predominância em valores positivos e próximos a zero, porém, o padrão espacial das superfícies de diferenças de adequabilidade entre os modelos se manteve. Maiores diferenças entre pares de modelos predominaram entre modelos gerados nas extensões geral e específica. Modelos construídos em maiores extensões estão mais suscetíveis a erros de comissão, entretanto permitem melhor previsão de áreas de ausência. Valores de AUC foram mais altos nas extensões geral e Mata Atlântica. Modelos construídos em grandes extensões resultam em maior taxa de ausência e superestimam as presenças previstas, aumentando os AUCs e os erros de comissão. Embora o padrão espacial não tenha mudado, a diferença na frequência de adequabilidade pode ter consequências quando as superfícies de adequabilidade são convertidas em distribuições geográficas levando em consideração um limite de valor de adequabilidade (threshold).
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    TCC
    Mídias sociais e conservação: áreas protegidas costeiras do Brasil no Instagram
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-08) Santana, Maria Vitória de Assis; Lopes, Priscila Fabiana Macedo; Duarte, Tulaci Bhakti Faria; https://orcid.org/0000-0002-2191-1829; http://lattes.cnpq.br/9315077108372713; http://lattes.cnpq.br/0025274238475995; http://lattes.cnpq.br/7900340729193011; Venticinque, Eduardo Martins; https://orcid.org/0000-0002-3455-9107; http://lattes.cnpq.br/3582966116563351; Vasquez, Vagner Lacerda; https://orcid.org/0000-0003-3288-5475; http://lattes.cnpq.br/4732567677631192
    Áreas protegidas desempenham um papel essencial na conservação da biodiversidade e na manutenção dos serviços ecossistêmicos. As mídias digitais podem aumentar a visibilidade e o apoio social a essas áreas protegidas. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo analisar as publicações sobre áreas protegidas costeiras brasileiras no Instagram, com foco na relação entre a categoria das áreas (como Parques Nacionais, Áreas de Proteção Ambiental, Reservas Extrativistas, Monumentos Naturais e Reservas Biológicas) e o engajamento dos usuários (i.e., soma de curtidas e comentários), a partir da análise do conteúdo visual das postagens e dos elementos presentes nas imagens. A pesquisa explorou como as diferentes categorias de áreas protegidas, de acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), influenciam a visibilidade e o tipo de conteúdo compartilhado pelos usuários da plataforma. As áreas de Proteção Integral, como Parques Nacionais, foram as mais representadas nas postagens, sugerindo maior visibilidade e engajamento. Em contraste, áreas de Uso Sustentável, como as Reservas Extrativistas (RESEX), e as áreas com restrições à visitação, como as Reservas Biológicas (REBIO), apresentaram menor presença digital. Ao analisar as publicações, foi observado que a diversidade de atividades realizadas nas áreas protegidas, como lazer, atividades físicas, registros da fauna, flora e paisagens, além de selfies, propagandas e postagens não relacionadas ao local, influencia diretamente o nível de engajamento do público. Áreas que oferecem uma variedade maior de atividades recreativas, de lazer, como trilhas e visitas guiadas, apresentam níveis mais elevados de interação e engajamento online. A presença de perfis oficiais dessas áreas também desempenha um papel importante, ampliando a visibilidade das publicações, embora outros fatores, como a qualidade do conteúdo e a estratégia de divulgação, também afetem o alcance e a interação com os seguidores. Também foi identificado que os sites dos órgãos estaduais ambientais apresentam informações pouco organizadas sobre as áreas protegidas, o que pode dificultar o acesso e o conhecimento da população sobre esses espaços. a integração das mídias sociais com estratégias de comunicação digital bem estruturadas pode ser uma ferramenta essencial para aumentar a conscientização e fortalecer o apoio social à conservação.
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    Dissertação
    Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-08) Vasquez, Vagner Lacerda; Pinto, Miriam Plaza; ; ; http://lattes.cnpq.br/4732567677631192; Longo, Guilherme Ortigara; ; Gouveia, Sidney Feitosa;
    A Mata Atlântica possui área de aproximadamente 130 milhões de hectares e se estende por toda a costa do Brasil. Este bioma é essencial à conservação dos primatas, grupo de mamíferos com maior proporção de espécies ameaçadas de extinção. Os principais fatores de ameaça para essas espécies são a perda de habitat e as mudanças climáticas. Neste contexto, buscamos responder duas perguntas neste trabalho: (i) qual a proporção de cobertura florestal nas distribuições geográficas das espécies de primatas da Mata Atlântica atuais e previstas para o futuro? e (ii) as unidades de conservação são eficientes para representar áreas climaticamente adequadas às espécies de primatas da Mata Atlântica considerando os climas atual e futuro? Para responder a primeira pergunta, calculamos a cobertura florestal nas regiões exclusivas da distribuição atual das espécies, regiões de interseção entre distribuição atual e futura e regiões exclusivas da distribuição prevista para as espécies no futuro. Para a segunda, comparamos a adequabilidade climática atual e futura para primatas da Mata Atlântica dentro nas unidades de conservação com aquela dentro das distribuições. A rede atual de unidades de conservação representa valores de adequabilidade mais altos em comparação às distribuições das espécies. Em cenários climáticos futuros houve uma redução geral nos valores de adequabilidade, o que possivelmente está relacionado à savanização das florestas tropicais, e não houve diferença entre a adequabilidade representada por unidades de conservação e aquela nas distribuições. Regiões de interseção entre as distribuições atual e futura e regiões exclusivas do futuro apresentaram maior proporção de cobertura florestal em relação às regiões exclusivas da distribuição atual. Esse resultado era esperado por causa do deslocamento já documentado de espécies de regiões de baixas altitudes para regiões de altas altitudes, onde existe um viés de maior seleção de áreas protegidas e de localização de áreas de preservação permanente. Nossos resultados demonstram que as unidades de conservação se mostrarem eficientes em conservar áreas mais adequadas no presente, contudo, haverá uma redução de áreas climaticamente adequadas às espécies de primatas da Mata Atlântica no futuro. Em consequência, essas espécies podem precisar se dispersar para áreas climaticamente mais adequadas. Apesar de a maior parte das distribuições geográficas previstas para o futuro dessas espécies será composta por matriz, o que pode dificultar a dispersão, as áreas de interseção entre as distribuições atuais e futuras apresentaram uma maior cobertura florestal. Isso pode tornar os esforços de conservação nessas regiões mais eficientes para as espécies tanto no tempo atual quanto nas projeções de alterações climáticas futuras. Para evitar a perda dessas espécies são necessários esforços conjuntos que busquem reduzir a emissão de gases estufa, a incorporação das consequências da crise climática sobre a biodiversidade nas estratégias de conservação e garantir políticas públicas que impeçam o desmatamento e, principalmente, restaurem de áreas desmatadas. Além disso, também é importante assegurar a manutenção, a ampliação e a gestão das unidades de conservação, principalmente dentro das áreas de interseção entre as distribuições geográficas atuais e previstas para o futuro das espécies de primatas da Mata Atlântica.
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    TCC
    O Continente do fogo: desenvolvimento de um índice climático para estimar a probabilidade de incêndios florestais na África
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-11) Soares, Yldslan Damasceno; Mendes, David; Venticinque, Eduardo Martins; http://lattes.cnpq.br/3582966116563351; https://orcid.org/0000-0003-1418-5109; http://lattes.cnpq.br/4411895644401494; http://lattes.cnpq.br/0186972370111183; Oliveira Júnior, José Francisco de; https://orcid.org/0000-0002-6131-7605; http://lattes.cnpq.br/7026272780442852; Vasquez, Vagner Lacerda; https://orcid.org/0000-0003-3288-5475; http://lattes.cnpq.br/4732567677631192
    As queimadas florestais na África são eventos frequentes e intensificados por fatores climáticos como altas temperaturas, baixa umidade relativa, redução da precipitação e aumento da evaporação. Neste estudo, desenvolvemos um Índice de Risco de Incêndio Florestal (IRIF), com base em variáveis climáticas derivadas de reanálises do ERA5, para estimar a probabilidade de incêndios ao longo do continente africano. O índice foi aplicado em escala mensal e espacial, permitindo identificar áreas com maior suscetibilidade ao fogo. Os resultados apontam para uma concentração de risco especialmente nas regiões centro e sul da África durante os períodos de seca, corroborando com padrões já descritos na literatura. A ferramenta proposta demonstrou potencial para auxiliar no monitoramento e na gestão ambiental, servindo como subsídio para ações preventivas e políticas públicas. Embora o índice não incorpore dados sobre ignição ou cobertura vegetal, apresenta uma base sólida para análises futuras e aplicações em diferentes contextos ecológicos e climáticos.
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    Tese
    Recursos alimentares de primatas da Mata Atlântica e um olhar sobre os maiores primatas deste bioma: mudanças climáticas, principais recursos de plantas e habitat
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-22) Vasquez, Vagner Lacerda; Pinto, Miriam Plaza; https://orcid.org/0000-0002-4030-5015; http://lattes.cnpq.br/7876219494961528; https://orcid.org/0000-0003-3288-5475; http://lattes.cnpq.br/4732567677631192; Venticinque, Eduardo Martins; http://lattes.cnpq.br/3582966116563351; Longo, Guilherme Ortigara; http://orcid.org/0000-0003-2033-7439; http://lattes.cnpq.br/3947302863354812; Bezerra, Bruna Martins; https://orcid.org/0000-0003-3039-121X; http://lattes.cnpq.br/4772160868667222; Mendes, Raone Beltrão; https://orcid.org/0000-0002-3631-5229; http://lattes.cnpq.br/0147268304079829
    Primatas são espécies arborícolas e semiarborícolas e estão entre os mamíferos mais ameaçados, principalmente por perda e fragmentação de habitat e mudanças climáticas. O histórico de desmatamento, a alta riqueza e a vulnerabilidade dos primatas às mudanças climáticas tornam a Mata Atlântica essencial para sua conservação. Esta tese é composta por três capítulos. No primeiro, revisamos a dieta de primatas na Mata Atlântica. Dos registros analisados, 96% foram de plantas, sendo 50% frutos, 31% folhas e 14% flores. Cada primata foi classificado em uma guilda trófica em função da frequência de consumo desses itens. Poucas espécies de plantas concentraram a maioria dos registros, com destaque para Myrtaceae e Fabaceae. Dados são escassos e geograficamente limitados, preocupando especialmente para primatas ameaçados como Callithrix aurita, Leontopithecus caissara e Sapajus robustus. O capítulo foi publicado no periódico Mammal Review (https://doi.org/10.1111/mam.12378). No segundo capítulo, avaliamos a sobreposição entre áreas climaticamente adequadas (atual e futura) para Brachyteles arachnoides e B. hypoxanthus e suas principais plantas alimentares. Brachyteles é um gênero endêmico da Mata Atlântica, Criticamente Em Perigo, frugívoro/folívoro e depende de hábitats florestais grandes e diversos para suprir suas necessidades ecológicas. Os valores de adequabilidade climática projetados para B. arachnoides tendem a diminuir, mas sem grandes previsões de reduções na área climaticamente adequada. Notavelmente, B. hypoxanthus apresentou projeções de reduções tanto nos valores de adequabilidade quanto na área, perdendo até 91% da área adequada no cenário climático mais extremo. Para essa espécie, a sobreposição com recursos alimentares também diminui. A conexão de fragmentos com plantas-chave da dieta é crucial para conservar o gênero, especialmente frente às mudanças climáticas e à fragmentação. Essa estratégia pode ampliar micro-habitats adequados, facilitar o deslocamento de fêmeas em idade reprodutiva (dispersão) e aumentar a resiliência das populações (viabilidade) a eventos climáticos extremos. No terceiro capítulo, criamos um índice de qualidade considerando adequabilidade climática (atual e futuro), potencial disponibilidade de recursos (atual e futuro) e cobertura florestal para classificar as paisagens com ocorrência de Brachyteles em quatro categorias: Muito Baixa, Baixa, Moderada e Alta. Brachyteles arachnoides apresentou maior proporção de paisagens classificadas como Alta e Moderada Qualidade no clima atual, mantendo essa tendência nas projeções futuras. Brachyteles hypoxanthus também teve uma maior proporção de paisagens de Alta e Moderada Qualidade no clima atual, mas a qualidade das paisagens está prevista para reduzir nos cenários futuros, com aumento daquelas classificadas como Baixa Qualidade. As regiões mais críticas demandam ações urgentes de restauração, aumento da conectividade e monitoramento/manejo populacional.
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    TCC
    Recursos alimentares dos muriquis (Brachyteles Spix, 1823), primatas endêmicos da Mata Atlântica e criticamente em perigo de extinção
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-06) Moura, Jennifer Scarleth Silva de; Pinto, Míriam Plaza; Vasquez, Vagner Lacerda; http://lattes.cnpq.br/4732567677631192; https://orcid.org/0000-0002-4030-5015; http://lattes.cnpq.br/7876219494961528; https://lattes.cnpq.br/6722804562535720; Almeida, Adriana Monteiro de; http://lattes.cnpq.br/1733681004723492; Mendes, Raone Beltrão; https://orcid.org/0000-0002-3631-5229; http://lattes.cnpq.br/0147268304079829
    Primatas são mamíferos arborícolas ou semi-arborícolas, dependentes de alta diversidade de árvores para atender suas necessidades ecológicas. Sua dieta é composta principalmente por frutos e folhas e o conhecimento sobre os seus principais recursos é essencial para esse grupo ameaçado, principalmente para espécies que vivem em um bioma altamente desmatado como as espécies do gênero Brachyteles, gênero endêmico de primatas da Mata Atlântica. Com base na literatura científica disponível, nós revisamos as informações sobre os recursos alimentares que compõem a dieta dos primatas Brachyteles arachnoides e Brachyteles hypoxanthus. A maioria dos registros de recursos alimentares para os Brachyteles é de plantas (99,35%), composta principalmente por frutos (60%), folhas (21%) e flores (15%). As famílias de plantas com mais registros foram Myrtaceae (12%) e Fabaceae (11%). Os gêneros de plantas com mais registros foram Ocotea (6%) e Eugenia (5%). A espécie de planta com mais registro foi Mabea fistulifera (Euphorbiaceae). Há um viés geográfico nos estudos com registros alimentares para B. hypoxanthus, oito dos dez trabalhos que possuem coordenadas geográficas foram realizados em apenas dois locais. O viés geográfico parece ser menor para B. arachnoides. Nossos resultados alertam que a dieta do gênero Brachyteles é conhecida em apenas parte das distribuições geográficas das espécies, especialmente para B. hypoxanthus, dificultando determinar a real amplitude alimentar dessas espécies. Destacamos também a necessidade de mais estudos relacionados à dieta em outras localidades ao longo da distribuição geográfica das espécies.
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