Navegando por Autor "Vedana, Kelly Graziani Giacchero"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Artigo Factors associated with suicidal behavior in farmers: a systematic review(International Journal of Environmental Research and Public Health, 2021) Nunes, Aryelly Dayane da Silva; Santos, Emelynne Gabrielly de Oliveira; Queiroz, Paulo Roberto; Vedana, Kelly Graziani Giacchero; Barbosa, Isabelle Ribeiro; https://orcid.org/0000-0002-3814-2675This review aimed to investigate the factors associated with suicidal behavior in farmers in the scientific literature. Two researchers participated independently in searching databases, specifically PubMed/MEDLINE, LILACS, Web of Science, Scopus, PsycINFO, and SciELO. Only observational studies were included. The quality of the selected studies was assessed with a critical assessment checklist for cross-sectional analytical and case-control studies, prepared by the Joanna Briggs Institute. Data related to the publication were collected (author and year; city/country); methodological design; sample/population (gender; average age), outcome, measuring instrument and factors associated with suicidal behavior. A total of 14 studies were included in the systematic review, and factors associated with farmers’ behavior in mental health (depression), seasonal impacts (drought), and work exposures (herbicides and insecticides) were identified. However, heterogeneity was found in terms of the method, measurement of suicidal behavior, and associated factors, which indicates the need for further studies.Tese Fatores associados ao pensamento de morte e comportamento suicida entre agricultores do município de Caicó-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-14) Santos, Emelynne Gabrielly de Oliveira; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; http://lattes.cnpq.br/8228280388295032; Alves, Verônica de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/0469864896043898; Azevedo, Dulcian Medeiros de; http://lattes.cnpq.br/7071042889558651; Sousa, Girliani Silva de; http://lattes.cnpq.br/6292217585437355; Vedana, Kelly Graziani Giacchero; http://lattes.cnpq.br/2869735400377436; Pinto, Tiago Rocha; http://lattes.cnpq.br/5009623573258829Introdução: O comportamento suicida é frequentemente precedido por pensamentos de morte e configura-se como uma conduta autodeliberada com o propósito de provocar um dano ou morte, e pode ser compreendido como um interim entre a ideação suicida, tentativas de suicídio e que podem culminar no ato de suicidar. Os agricultores encontram-se em risco de ideação suicida em decorrência da vulnerabilidade e exposição a diferentes fatores associados às condições de vida e ao trabalho no campo. Objetivo: Analisar os fatores associados ao pensamento de morte e comportamento suicida em agricultores. Método: Trata-se de um estudo de diferentes métodos. 1) desenvolveu-se uma revisão sistemática de estudos observacionais sobre os fatores associados ao comportamento suicida em agricultores, com buscas nas bases de dados PubMed, LILACS, Web of Science, Scopus, PsycInfo e CINAHL; 2) estudo transversal, realizado no período de agosto de 2019 a março de 2020, com 450 agricultores de Caicó/Rio Grande do Norte, onde avaliou-se a prevalência de pensamentos de morte e ideação suicida através da The Beck Scale for Suicide Ideation (BSSI), e foram analisadas variáveis sociodemográficas, de saúde, renda, trabalho; 3) estudo caso-controle, a fim de avaliar o pensamentos de morte ou comportamento suicida (PS e CS) em que a amostra correspondeu a quatro controles por caso e, para compensar possíveis perdas, aumentou-se 15%, sendo o tamanho final definido em 62 casos e 288 controles. Resultados: Foram incluídos 14 estudos na revisão sistemática, e identificados fatores associados ao comportamento suicida em agricultores na saúde mental (depressão), impactos sazonais (seca) e exposições no trabalho (herbicidas e inseticidas). Na etapa transversal, a prevalência de pensamentos de morte ou ideação suicida foi de 12,4% (IC95% 9,69-15,84). No modelo multivariado final, as variáveis associadas à maior prevalência de PS/IS foram: sexo feminino (RP=3,28), ter diagnóstico de transtorno mental na família (RP=2,37), presença de transtorno mental comum (RP=2,50), uso abusivo do álcool (RP=2,22) e ser assalariado ou temporário (R=1,91). No estudo caso-controle observou-se associação positiva e significativa entre OS/CS e ter diagnóstico de transtorno mental na família (OR=2,30), ter transtorno mental comum (OR=3,16), ter realizado previamente tratamento para saúde mental (OR=3,08), realizar trabalho assalariado ou temporário (OR=2,69) e ter tido intoxicação por agrotóxicos (OR=3,34). Conclusão: pensamentos de morte e comportamento suicida em agricultores estão associados principalmente a aspectos de saúde, especialmente saúde mental, ao trabalho e ao sexo, e sinaliza para a necessidade do fortalecimento das políticas públicas de prevenção do suicídio com o direcionamento de estratégias efetivas para o trabalhador rural.Tese Prevalência e fatores associados aos transtornos mentais e ao acesso aos serviços de saúde mental(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-14) Bezerra, Hellyda de Souza; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; http://lattes.cnpq.br/1469447407567426; Vedana, Kelly Graziani Giacchero; http://lattes.cnpq.br/2869735400377436; Aquino, Jael Maria de; http://lattes.cnpq.br/1986461838794888; Severo, Ana Kalliny de Sousa; http://lattes.cnpq.br/5170430928839162; Bonfada, Diego; http://lattes.cnpq.br/3824146378320609Introdução: os transtornos mentais são um grave problema de saúde pública, com alta prevalência no Brasil e em todo mundo. Os transtornos mentais comuns envolvem os transtornos de depressão e ansiedade, acometendo principalmente mulheres. O acesso oportuno aos serviços de saúde mental traz o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz, minimizando complicações e diminuindo os números de adoecimento mental. Objetivo: Identificar os fatores associados aos transtornos mentais e ao acesso aos serviços de saúde mental no Brasil e no mundo. Método: Trata-se de um estudo de diferentes métodos. 1) revisão sistemática de estudos transversais sobre a prevalência e fatores associados aos transtornos mentais comuns em mulheres, com buscas nas bases de dados PubMed, Web of Science, Science Direct, Scopus, Cinahl; 2) revisão sistemática de estudos transversais sobre a diferença na prevalência do acesso aos serviços de saúde mental entre mulheres e homens, com buscas nas bases de dados PubMed, Web of Science, Science Direct, Scopus, Cinahl; 3) Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil do ano 2013, com indivíduos de 18 anos ou mais, que analisou a prevalência dos sintomas do sofrimento mental na população brasileira e a associação entre as características individuais e o contexto social, em uma análise multinível; 4) Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, incluindo indivíduos de 15 anos ou mais para analisar os fatores associados ao acesso precário aos serviços de saúde para o tratamento da depressão no Brasil. Resultados: Na revisão sistemática sobre prevalência e fatores associados aos transtornos mentais comuns em mulheres, foram incluídos 19 estudos, os principais fatores associados relatados foram o desemprego, dívidas, baixa renda econômica, ser dona de casa, tabagismo, menor nível educacional, baixa autoavaliação em saúde, ser solteira, divorciada ou viúva. O risco de viés dos estudos foi classificado como baixo e moderado. Na segunda revisão sistemática, sobre diferenças de acesso entre homens e mulheres, 11 estudos foram incluídos. A prevalência do acesso aos serviços de saúde mental entre as mulheres variou de 5,2% a 56,5%; entre os homens foi de 2,9% a 47%. Os homens obtiveram maior prevalência de acesso apenas nos serviços para tratamento de uso de álcool e drogas. No primeiro estudo transversal, os pensamentos depressivos estiveram associados a adultos jovens e de meia-idade, do sexo feminino, com baixo nível de instrução, sem companheiro, fumantes ou ex-fumantes e que não possuem plano privado de saúde; pertencer às classes D-E e viver em estados com menor expectativa de anos de estudo se mostrou como fator de proteção. Resultados semelhantes foram encontrados para o desfecho decréscimo da energia vital e sintomas somáticos. Já prevalência do acesso precário aos serviços de saúde para o tratamento da depressão foi de 14,9% (IC95% 13,6-16,2), e foi associado aos indivíduos de 15-29 anos (RP=1,52) e 30-59 anos (RP=1,22), sem instrução (RP=1,43), que avaliam sua saúde como regular⁄ruim⁄muito ruim (RP= 1,26), que possuem alguma limitação das atividades habituais por causa da depressão (RP=2,71), que tiveram a última consulta de 6 meses a menos de 2 anos (RP=2,63) e há mais de 2 anos (RP=2,25). Conclusão: é necessário um fortalecimento e redirecionamento das políticas públicas de saúde mental, no intuito de atender às necessidades individuais das pessoas mais vulneráveis e com fatores de risco, ofertando acesso oportuno aos serviços de saúde e diminuindo o sofrimento mental, bem como a prevalência de transtornos mentais no Brasil e no mundo.