Navegando por Autor "Versieux, Leonardo de Melo"
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TCC Alterações bioquímicas durante o amadurecimento dos frutos de Eugenia astringens e E. uniflora, Myrtaceae nativas da floresta atlântica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-15) Costa, Flávia Camylla de Lima; Voigt, Eduardo Luiz; Silva, Maryelle Campos; http://lattes.cnpq.br/7577622932840118; http://lattes.cnpq.br/2455621187263790; http://lattes.cnpq.br/5849669309761119; Praxedes, Sidney Carlos; http://lattes.cnpq.br/6609231229691480; Versieux, Leonardo de Melo; https://orcid.org/0000-0003-1560-3691; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831Espécies de Myrtaceae nativas da Floresta Atlântica potiguar produzem frutos carnosos que podem apresentar variações cromáticas durante o seu amadurecimento. Considerando que ainda não se sabe se estas variações cromáticas são indicativos de maior disponibilidade de nutrientes para os dispersores de sementes, este trabalho teve como objetivo verificar se há alterações nos conteúdos de água, massa seca, amido, açúcares solúveis, proteínas solúveis, aminoácidos livres e compostos fenólicos em frutos de Eugenia astringens e Eugenia uniflora relacionadas com as mudanças de coloração durante o amadurecimento. Para tanto, frutos de E. astringens e E. uniflora foram coletados após completar a fase de expansão; para E. astringens, foram coletados os estágios amarelo, bordô e negro e, para E. uniflora, foram coletados os estágios verde, laranja e vermelho. Nos frutos de E. astringens, não houve alteração no conteúdo de massa seca ao longo do amadurecimento, mas os frutos negros apresentam maiores conteúdos de açúcares solúveis e compostos fenólicos solúveis. Em contraponto, os frutos laranjas e vermelhos de E. uniflora apresentam maior conteúdo de massa seca que os frutos verdes, devido à desidratação. Apesar disso, as alterações cromáticas não estão associadas à acumulação de amido, açúcares solúveis, proteínas solúveis, aminoácidos livres e compostos fenólicos solúveis.Dissertação Alterações sazonais do estado hídrico e das trocas gasosas em plantas juvenis submetidas a diferentes tratamentos de luz e variações florais em Cattleya granulosa Lindley(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-23) Mattos, Edison Antônio de; Voigt, Eduardo Luiz; https://orcid.org/0000-0003-0481-1129; http://lattes.cnpq.br/2455621187263790; http://lattes.cnpq.br/9250360530813225; Versieux, Leonardo de Melo; Fajardo, Cristiane GouveaCattleya granulosa é uma orquídea epífita nativa da Floresta Atlântica Brasileira e está ameaçada de extinção. Uma vez que as suas respostas à intensidade luminosa e a sua expressão de CAM permanecem elusivas, plantas juvenis de C. granulosa foram cultivadas sob luz solar plena, 60% de sombreamento e 95% de sombreamento em um viveiro. O crescimento das plantas, o status hídrico, a acidez titulável e as trocas gasosas foram avaliadas durante as estações chuvosa e seca. As plantas expostas à luz solar plena apresentaram sintomas visuais de estresse luminoso, mas sobreviveram ao longo do experimento. Estas plantas exibiram parte aérea reduzida e raízes extensas se comparadas com as plantas submetidas ao sombreamento. A curva de tempo para a captação de CO2 e a condutância estomática nas folhas de C. granulosa ao longo de 24 h, independente do tratamento, é compatível com CAM constitutivo. No entanto, mudanças na duração e na magnitude da captação de CO2 e na acidez acumulada promovidas pelo regime luminoso e pela sazonalidade revelam que a expressão de CAM em folhas de C. granulosa pode ser modulada de acordo com as condições de cultivo.Tese Among flowers and thorns: the natural history and the role of macambira bromeliads for the biodiversity and humans of the Brazilian semiarid(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-27) Jorge, Jaqueiuto da Silva; Silva, Adriano Caliman Ferreira da; https://orcid.org/0000-0001-9218-5601; http://lattes.cnpq.br/4147444251852878; http://lattes.cnpq.br/7651436848651543; Vieira Filho, Edson Aparecido; Versieux, Leonardo de Melo; Bonifácio, Kallyne Machado; Mendes, Raone BeltrãoA presente tese de doutorado oferece uma visão abrangente da importância ecológica das bromélias não-fitotelmatas (macambiras) na região Neotropical, com foco especial em Encholirium spectabile na região Semiárida do Brasil. A tese está estruturada através de diversos estudos que se unem em cinco capítulos, abordando a relevância dessas bromélias para a fauna local e as implicações dessas interações para os grupos envolvidos, bem como a conservação desses ecossistemas. Pesquisas realizadas de 2011 a 2018 revelam associações com uma ampla variedade de fauna, incluindo artrópodes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos de diversos grupos. E. spectabile desempenha diversas funções ecológicas, como fornecer habitat, local de forrageamento e recursos alimentares. Capítulo 1: As bromélias são destacadas por seu papel como engenheiras ecossistêmicas, funcionando como plantas de berçário e espécies-chave, formando microecossistemas diversos. Apesar de seu papel crucial, essas plantas enfrentam uma grave ameaça devido às atividades de mineração, enfatizando a necessidade de políticas de conservação. Capítulo 2: Aves, especialmente na região semiárida, utilizam as bromélias de diversas formas, incluindo local para alimentação, nidificação e repouso, destacando a interconexão entre a conservação dessas plantas e a preservação de espécies de aves envolvidas. Capítulo 3: Explora o papel de E. spectabile na diversidade de artrópodes, enfatizando sua importância em sustentar táxons diversos, especialmente durante a estação chuvosa. A pesquisa destaca a relevância ecológica das macambiras em ambientes desafiadores. Capítulo 4: Discute os himenópteros, esclarecendo os Serviços Ecossistêmicos fornecidos por esses insetos, enfatizando a necessidade de esforços de conservação para proteger suas interações com as bromélias. Finalmente, Capítulo 5: Destaca o conhecimento local sobre bromélias, especificamente as macambiras, entre o povo sertanejo, revelando sua importância multifacetada em fornecer Serviços Ecossistêmicos, identidade cultural e suporte à biodiversidade. Apesar de seu papel crucial, esse conhecimento atualmente é pouco divulgado, destacando a necessidade de uma divulgação mais ampla. No geral, esses estudos enfatizam a importância de intricadas relações ecológicas, serviços ecossistêmicos e a significância cultural das bromélias e suas interações, especialmente Encholirium spectabile, na região Semiárida do Brasil, destacando a urgência de medidas de conservação.TCC Análise do esforço amostral para estudos de flora (angiospermas) no RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Silva, Mayara Flor Pereira; Versieux, Leonardo de Melo; Cestaro, Luiz Antônio; Dias, Ana Cristina AguiarA riqueza de espécies em uma dada região é amplamente utilizada na identificação de áreas prioritárias para preservação e conservação. Contudo, o déficit amostral pode conduzir a equívocos. No presente trabalho, foi feita uma análise do esforço amostral de angiospermas, a partir de dados de herbários para o estado do Rio Grande do Norte (RN). Utilizou-se um total de 38.811 registros disponíveis em bancos de dados on-line e do herbário UFRN, sendo que desse total, foram excluídos 4.370 registros com erros e/ou com insuficiência de informações, finalizando a base amostral em 34.441 coletas. Plotamos os dados de coletas em um mapa com grids de 0,5° x 0,5° e analisamos o esforço amostral usando o Sistema de Informação Geográfica ArcGIS. As análises das áreas com maior número de coletas mostraram que o esforço amostral é mais intenso em unidades de conservação, próximo às grandes cidades e em área contendo influência (histórico de expedições, proximidade geográfica) de universidades. Identificamos, também, a intensidade de coleta por ano amostrado e observamos que, em geral, o número de coletas vem aumentando. São apresentadas as 10 famílias e os 10 gêneros mais amostrados dentre as angiospermas no RN. Observamos que as áreas de maior esforço amostral se encontram ilhadas e, em decorrência dos vazios entre elas, pode-se incorrer em erros ao se propor áreas prioritárias para conservação. Áreas de elevado potencial florístico, especialmente aquelas vizinhas às ilhas de coleta que apresentam elevada riqueza de táxons, podem estar sendo negligenciadas pelo fato de encontrarem-se subamostradas. Indicamos quais são as famílias e gêneros que têm sido mais coletados e essa informação poderá nortear as coletas futuras, bem como o manejo e decisões de incorporação de novos espécimes nas coleções científicas dos herbáriosDissertação Análise estrutural e estado de conservação em um remanescente de Caatinga no Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-05) Targino, Marcos Alves; Jardim, Jomar Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/9068052682710941; ; http://lattes.cnpq.br/2525936009060906; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; Camacho, Ramiro Gustavo Valera; ; http://lattes.cnpq.br/1079760233135463O presente estudo se trata de uma investigação da vegetação lenhosa através de um inventário fitossociológico em um remanescente de caatinga na região agreste do Rio Grande do Norte. Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a vegetação lenhosa de caatinga com diferentes interferências. O estudo foi conduzido na Fazenda Cauaçu, município de João Câmara, microrregião Baixa Verde, em um remanescente de caatinga com ca. 700 ha. Foram alocadas 20 parcelas de 400 m² (20x20), sendo distribuídas 10 parcelas em cada um dos dois sítios (A1 e A2) com diferentes históricos de uso e distantes mais que 100 m entre si. Foram inventariadas todas as plantas lenhosas com diâmetro do caule ao nível do solo (DNS) ≥ 3 cm e altura total ≥ 1m. A partir dos dados levantados foram calculados os Índices de diversidade, equabilidade e similaridade. Foram inventariados no total, 3.107 indivíduos distribuídos em 23 famílias, 40 gêneros e 45 espécies. Desse total 86,7% das espécies foram identificadas ao nível específico, 11,1% ao nível genérico e 2,2% apenas em família. Fabaceae e Euphorbiaceae apresentaram a maior riqueza, representando 42,2% de todas as espécies e foi semelhante ao relatado em outros estudos em áreas de caatinga. O índice de diversidade (H´) calculado foi de 2,929 e 1,498 nats. ind. - ¹ para as áreas A1 e A2, respectivamente. Entre as espécies mais frequentes e abundantes na área, se destacaram Croton blanchetianus Baill. e Poincianella gardneriana (Benth.) L.P.Queiroz. representando 53,9% de todos os indivíduos. Todas as espécies presentes em A2 foram comuns a A1, exceto a carnaúba, Copernicia prunifera (Mill.) H.E.Moore, presente apenas na primeira. Para cada área A1 e A2, foram encontradas 44 e 24 espécies, respectivamente. As densidades foram de 3.312 e 4.455 ind./ha e dominâncias de 10,498 e 8,267 m²/ha, respectivamente. A vegetação da área está composta por espécies típicas da Caatinga e o remanescente apresenta áreas em bom estado e áreas com diferentes níveis de interferência, porém em regeneração natural.TCC Arte e meio ambiente: do não-lugar ao artivismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04) Versieux, Leonardo de Melo; Born, Rodrigo Montandon; Regina Helena Pereira Johas; Born, Rodrigo Montandon; Fortes Júnior, Hugo Fernando Salinas; Ramos, Everardo AraújoPode a arte moldar ou mudar comportamentos humanos e afetar diretamente a proteção do meio ambiente? Quais “remédios sensíveis” a arte contemporânea tem oferecido aos problemas ambientais de um dado lugar? Feitos esses questionamentos, direcionei minha pesquisa em artes para a crise dos oceanos na nova época geológica que vivemos: o Antropoceno. Neste trabalho, além de analisar minha própria produção e interesses de artista/biólogo, pesquisei e refleti sobre a relação entre a arte e o meio ambiente, focado na poluição marinha por plásticos. Observa-se uma evolução histórica do interesse da arte pelo meio ambiente e um amplo espectro de atuação dos artistas, desde os mais conceituais até os artivistas, que expõe seus trabalhos na rua ou em meios de grande circulação. Atuei analisando obras e realizando entrevistas a artistas, conduzi práticas pedagógicas com alunos do ensino fundamental e produzi pinturas, fotografias, objetos, desenhos, instalações e textos. Em uma série de errâncias e caminhadas, principalmente por praias do Rio Grande do Norte, eu recolhi cerca de 500 kg de lixo marinho, parte foi colecionada e parte adequadamente descartada. Concluo que não há uma fórmula para o artista e a ciência se reaproximarem, mas percebo um vasto campo de sinergia, potencializado pelas particularidades de produção de imagens para as questões de um dado lugar, especialmente no Brasil, onde sofremos uma crise ambiental e educacional severas.Dissertação Biogeografia de restingas: padrões e determinantes da variação florística no litoral brasileiro(2016-07-29) Silva, Karla Juliete de Paiva; Souza, Alexandre Fadigas de; ; ; Versieux, Leonardo de Melo; ; Lorini, Maria Lúcia;Objetivo: As comunidades de restinga são formadas predominantemente por espécies oriundas dos Domínios Caatinga, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica, que passam pelo forte filtro ambiental representado pelas condições estressantes características de ambientes costeiros. Neste estudo, propomos testar se a variação ambiental do litoral brasileiro é suficiente para criar filtros adicionais para as espécies da restinga. Localização: Toda a extensão da costa do Brasil, América do Sul. Métodos Construímos uma base de dados contendo informações binárias da flora terrestre da restinga presente em 164 localidades ao longo do litoral brasileiro. Para cada uma destas localidades, obtivemos um conjunto de 41 variáveis ambientais, incluindo variáveis climáticas e edáficas. Usamos Modelos de Arquétipos de Espécies (MAEs) para avaliar a resposta das espécies da restinga à variação representada pelas variáveis abióticas. Também investigamos a existência de gradientes florísticos através de uma Análise de Coordenadas Principais (ACoP). Usamos estas duas abordagens estatísticas para os dados de espécies herbáceas e lenhosas, separadamente. Resultados: Foram formados 4 arquétipos de espécies herbáceas em resposta a 10 variáveis ambientais e 10 arquétipos de espécies lenhosas em resposta a 6 variáveis ambientais. Os arquétipos de espécies herbáceas responderam aos gradientes ambientais mais fortemente que os arquétipos de espécies lenhosas, embora, em geral, apenas poucos arquétipos mostraram fortes respostas à variação ambiental. Adicionalmente, as comunidades herbáceas da restinga não foram estruturadas por gradientes florísticos significativos e as comunidades lenhosas não formaram gradientes florísticos nítidos, sugerindo um alto nível de estocasticidade na formação da estrutura florística da restinga. Principais Conclusões: A variação ambiental do litoral brasileiro parece criar filtros adicionais para as espécies herbáceas e lenhosas da restinga, o que é mais importante para a distribuição das espécies herbáceas. A baixa resposta das espécies às variáveis ambientais sugere que a variação florística da restinga resulta mais da relação espacial entre a restinga e os Domínios florísticos adjacentes.Dissertação Biossistemática do complexo Cryptanthus zonatus (Vis.) Beer(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-18) Magalhães, Raissa Elizabeth de Castro; Versieux, Alice de Moraes Calvente; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; ; http://lattes.cnpq.br/7557922092763217; ; http://lattes.cnpq.br/8528938613035706; Vieira, Fabio de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/1649941101614454; Sousa, Leandro de Oliveira Furtado de; ; http://lattes.cnpq.br/8157923398404157A delimitação taxonômica ao nível de espécie em plantas não é uma tarefa fácil, devido ao grande polimorfismo dos vegetais. No presente trabalho objetivamos avaliar três morfotipos (formas) de Cryptanthus zonatus (Vis.) Beer (Bromeliaceae, Bromelioideae) descritos na literatura, lançando mão da biologia floral e fenologia, além da morfologia floral e anatomia foliar. As áreas de realização do estudo foram o Parque Estadual das Dunas de Natal e a Reserva Particular do Patrimônio Natural da Mata Estrela, no município de Baía Formosa Rio Grande do Norte (RN). Para o estudo fenológico foram feitas visitas mensais durante o período de um ano, onde foram feitas observações acerca das fenofases de floração e frutificação das populações das três formas de C. zonatus. Para biologia floral, procurou-se avaliar dados como: tipo de visitante floral, volume e concentração de néctar e horário de abertura e fechamento das flores. Flores das três formas foram coletadas em campo, analisadas ao estereomicroscópio e as medidas das peças foram feitas com a ajuda de um paquímetro. Cortes transversais e paradermais de folhas das três formas foram feitos, corados e posteriormente analisados ao microscópio ótico. Observações de cortes paradermais em microscópio eletrônico de varredura também foram feitas. Todos os dados mostraram não haver diferenças significativas entre as três formas. Desse modo, conclui-se que não há subsídios para o reconhecimento dos três morfotipos de C. zonatus como entidades taxonômicas, e que as ferramentas de fenologia, anatomia, biologia floral e morfologia floral não foram conclusivas para delimitar esses três morfotipos. Ainda visando caracterizar melhor a Flora de Bromeliaceae do RN, foi também estudada a anatomia foliar de Orthophytum disjunctum, uma espécie de um gênero irmão de Cryptanthus, apenas recentemente documentada no semiárido do RN. A comparação anatômica entre Cryptanthus e Orthophytum permitiu a separação dos gêneros com base na disposição dos estômatos e maior espessura do parênquima aquífero. Durante os trabalhos de campo, foi possível, ainda, documentar a primeira ocorrência de Aechmea muricata no RN, na RPPN Mata Estrela, auxiliando no entendimento da distribuição do táxon, que encontra-se ameaçado de extinção.Dissertação Capparaceae: flora do Rio Grande do Norte e biogeografia no semiárido brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-25) Soares Neto, Raimundo Luciano; Jardim, Jomar Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/9068052682710941; ; http://lattes.cnpq.br/3257097677118579; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; Carvalho Sobrinho, Jefferson Guedes de; ; http://lattes.cnpq.br/1078196174156396Capparaceae abrange 25 gêneros e 480 espécies, das quais aproximadamente 110 são compreendidas em 18 gêneros na região Neotropical. Sua distribuição é pantropical com grande frequência em ambientes sazonalmente secos. Seus representantes apresentam hábito arbóreo, arbustivo e raramente lianescente, folhas simples ou compostas 3-folioladas, brácteas florais reduzidas e decíduas, flores tetrâmeras e noturnas com estames exsertos numerosos, ovário súpero sobre um ginóforo, frutos carnosos deiscentes ou indeiscentes. Para o Brasil são registrados 12 gêneros e 28 espécies das quais 12 são endêmicas do país, ocorrendo preferencialmente em savana estépica (strictu senso), floresta estacional semidecidual e restinga. O presente trabalho está dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo aborda o padrão de distribuição das espécies que ocorrem no semiárido brasileiro e sua distribuição intra Caatinga. Os padrões de distribuição foram determinados a partir da revisão da distribuição das espécies em coleções de herbários e complementados com dados obtidos de bibliografia específica da família. Foram avaliadas a riqueza, esforço de coleta e similaridade florística das espécies intra Caatinga pelo método de quadrículas de 1 × 1 grau. Seis gêneros e oito espécies foram registradas na Caatinga, sendo quatro endêmicas do Brasil, dessas, apenas uma é endêmica da Caatinga, e quatro apresentaram distribuição neotropical. Quatro padrões foram observados: restrito ao NE, amplo e contínuo no Brasil, disjunto e neotropical. Todas as espécies foram registradas na Bahia, estado que apresentou a maior riqueza de espécies por quadrícula e também notável esforço amostral das espécies da família. O estado do Piauí apresenta áreas prioritárias para futuras coletas de Capparaceae, devido a pouca representatividade da família no estado. A análise de similaridade florística intra Caatinga mostrou-se baixa, 22%, provavelmente devido a poucas espécies da família na região e a ampla distribuição das mesmas. No segundo capítulo é apresentada a flora de Capparaceae para o Rio Grande do Norte (RN), visto que o estado possui uma flora pouco conhecida, com estudos pontuais. Através de coletas no estado e revisão de herbário foram registrados cinco gêneros e seis espécies de Capparaceae no RN: Capparidastrum (1); Crateva (1); Cynophalla (2); Mesocapparis (1) e Neocalyptrocalyx (1). Capparidastrum frondosum e Mesocapparis lineata são novas ocorrências para o estado. São apresentadas uma chave de identificação, descrições e imagens, comentários sobre a biologia das espécies e Unidades de Conservação onde ocorrem.TCC Caracterização anatômica foliar de espécies de Guzmania Ruiz & Pav. e Mezobromelia L.B. Sm. (Tillandsioideae, Bromeliaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-05-12) Medeiros, Adriene Samara Mercês de; Versieux, Leonardo de Melo; Aguiar, Ana Cristina Andrade de; Lichston, Juliana EspadaGuzmania e Mezobromelia são considerados gêneros heterogêneos dentro de Tillandsioideae, ambos são parafiléticos, e a transferência de espécies entre esses grupos, ocorrida ao longo dos anos, demonstra uma falta de viabilidade taxonômica, apesar de pertencerem à mesma tribo Tillandsieae. Devido à escassez de trabalhos anatômicos publicados com tais grupos, espera-se que o presente estudo possa acrescentar novos dados à discussão dos limites genéricos entre eles e compreender melhor sua distribuição em ambientes distintos (florestas úmidas montanhosas vs. brejos de altitude inseridos em matriz de caatinga). Além disso, espera-se contribuir para a compreensão do posicionamento sistemático de Mezobromelia dentro de Tillandsioideae, já que ainda há incertezas e controvérsias quanto à sua delimitação. Foram analisadas folhas de oito espécies de Guzmania e uma de Mezobromelia, coletadas em diferentes países e biomas da América do Sul e na região Nordeste do Brasil. As lâminas foram fotografadas em microscópio de luz ou de varredura. Os resultados demonstram que a anatomia foliar é considerada uma característica conservativa em Guzmania, exceto na forma de seus tricomas, que se mostraram informativos, mas com potencial maior de segregação em Mezobromelia. Já para separação de gêneros, a anatomia diferiu, pois além da forma dos tricomas, nota-se variação principalmente quando à deposição de ilhas de fibras no mesofilo.Dissertação Coloração de flores na visão de polinizadores(2019-05-27) Erickson, Marília Fernandes; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; Fonseca, Carlos Roberto Sorensen Dutra da; ; ; ; Gawryszewski, Felipe Malheiros; ; Versieux, Leonardo de Melo;A coloração das flores é tão intrigante quanto os fatores ecológicos e ambientas por trás delas. Desde os primórdios dos estudos de biologia floral, o porquê da coloração das flores vem sendo questionado. Muitos autores têm atribuído a coloração floral à seleção sexual e pressão exercida por polinizadores. Isso pode ser bem exemplificado pela ideia de síndromes de polinização; espécies de flores com certas características semelhantes, como a cor, são visitadas por grupos similares de polinizadores. Porém, colorações diversas raramente são explicadas por um único fator. Nesse estudo, procuramos entender quais são os fatores ambientais, ecológicos e fisiológicos responsáveis pela coloração das flores, com ênfase em testar se espécies previstas por síndromes de polinização realmente são conspícuas para seus polinizadores. Utilizamos como modelo Apis mellifera (abelha), Drosophila melanogaster (mosca), Heliconius erato (borboleta) e Sephanoides sephanoides (beija-flor) para entender como polinizadores diferentes enxergam flores. As flores foram mais conspícuas para polinizadores tetracromatas (mosca, borboleta fêmea, e beija-flor) e menos conspícuas para polinizadores tricromatas (borboleta macho, abelha). Dessa maneira, flores não foram mais conspícuas para seus polinizadores, e cores atribuídas as síndromes de polinização não possuem bases empíricas. Provavelmente diferentes fatores interagem para moldar a coloração das flores ao longo do tempo e síndromes de polinização são apenas um recorte de uma figura mais complexa.TCC O conceito de plantas raras na ecologia e conservação e um estudo de caso com duas espécies de bromélias do gênero Pitcairnia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Lima, Dianne Vitória Alves de; Versieux, Leonardo de Melo; https://orcid.org/0000-0003-1560-3691; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; http://lattes.cnpq.br/2258365987871081; Vale, Gabriel Damasco do; http://lattes.cnpq.br/2742315772574233; Wendt, Tânia; http://lattes.cnpq.br/7631398105826544Plantas raras são aquelas que possuem poucos registros de ocorrências e, em geral, distribuição geográfica restrita em resposta às características próprias da espécie somadas às dos habitats em que se adaptaram, gerando obstáculos para sua conservação e aprofundamento no entendimento de sua ecologia. Apesar das espécies raras demandarem mais investigação científica para seu conhecimento e conservação, pouco se sabe ainda se as pesquisas sobre plantas raras têm progredido. Pitcairnia billbergioides L.B. Sm e Pitcairnia decurvata L.B. Sm são plantas raras e endêmicas da Cordilheira dos Andes que apesar de terem suas primeiras ocorrências registradas há décadas, são ainda pouco conhecidas do ponto de vista taxonômico e da conservação. O presente trabalho teve o objetivo de revisar a literatura de plantas raras na ecologia e na conservação, analisando dados bibliográficos em publicações científicas, além de redescrever Pitcairnia billbergioides e P. decurvata, complementando suas informações e descrições a partir de exsicatas, dados de campo e fotografias de exemplares vivos. Os resultados apresentaram um aumento nas pesquisas relacionadas às plantas raras a partir dos anos 1960 em virtude de diversos fatores históricos, além de uma maior frequência de publicações em locais específicos como as ecorregiões Nearticas e Palearticas, já em relação as descrições de Pitcairnia billbergioides e P. decurvata, novos dados sobre a taxonomia foram apresentados, confirmando a tendência de plantas raras serem menos conhecidas, permitindo que aqui fizéssemos emendas as descrições originais.Dissertação Conhecimento florístico atual e avaliação do uso do solo na APA Bonfim-Guaraíra, Rio Grande do Norte(2020-01-29) Coutinho, Joaquim Custódio; Versieux, Leonardo de Melo; ; ; Lemos, Jesus Rodrigues; ; Caruz, Maria Beatriz Rossi; ; Versieux, Alice de Moraes Calvente;O domínio Mata Atlântica tem sofrido nos últimos anos com degradações, devido ao aumento das atividades antrópicas, o que leva a um dos principais problemas dos remanescentes florestais, que é a fragmentação, dificultando os estudos florísticos e a conservação em si. O objetivo deste trabalho é relacionar dados espaciais, empregando-se o Sistema de Informações Geográficas (SIG), com dados florísticos dentro de uma área de Mata Atlântica no Rio Grande do Norte. A Área de Proteção Ambiental (APA) Bonfim-Guaraíras (ABG) foi selecionada como área de estudo, já que se insere na porção oriental do Rio Grande do Norte (RN), dentro do domínio da Mata Atlântica. Serão avaliados os índices de esforço amostral, percentuais de remanescentes florestais e indicadas as áreas prioritárias para pesquisa e conservação dentro da APA. Para isso foi criado um banco de dados com 2029 registros georreferenciados de angiospermas dos herbários ASE, CESJ, HUCS, HUEFS, JPB, JBRJ e HUFRN disponíveis em plataformas online (JABOT e speciesLink). A primeira etapa desse trabalho foi realizada com o processo de data cleaning, para limpeza dos registros coletados. Após o processo de data cleaning tivemos uma redução no número total de registros para 966. Os resultados mais expressivos desse processo estão disponíveis no capítulo 1 dessa dissertação. A partir do banco de dados georreferenciado foi possível a criação de um checklist para todas as espécies presente na APA Bonfim-Guaraíra. Foram listadas 387 espécies distribuídas por 269 gêneros e 86 famílias. A família mais abundante foi a Fabaceae do clado das Rosídeas com cerca de 51 espécies registradas. Em contrapartida o gênero como maiores registros foi o Cyperus da família Cyperaceae. Apenas uma espécie foi identificada como endêmica a Eugenia pipensis, e apenas duas com situação vulnerável nas listas de ameaçadas, sendo elas a Melocactus violaceus e a Cyperus articulatus. Confirmou-se que os dois municípios Nísia Floresta e Tibau do Sul são os mais abundantes em espécies, o que indica necessidade de coleta nos outros municípios da ABG, para melhor conhecer sua flora e a situação de suas espécies.Dissertação e-flora da ESEC Seridó: compreendendo os usos e o potencial das árvores do sertão potiguar(2020-01-31) Davi, Ana Clara Cabral; Versieux, Alice de Moraes Calvente; ; ; Versieux, Leonardo de Melo; ; Lucio, Paulo Sérgio Marinho; ; Camacho, Ramiro Gustavo Valera;A flora do bioma Caatinga ainda é pouco conhecida e pesquisada, e estudos incluindo levantamentos florísticos combinados com ferramentas de bioinformática, em áreas ditas prioritárias para conservação, como a Estação Ecológica do Seridó, fornecem grande contribuição para o conhecimento, conservação e uso de espécies nativas. O presente estudo busca elaborar uma lista de todas as espécies arbóreas encontradas na Estação Ecológica do Seridó e compilar informações sobre os usos das espécies nativas, construindo, através desses dados, uma e-Flora das espécies arbóreas, incluindo informações etnobotânicas e uma chave interativa para todas as espécies descritas no estudo. Os dados foram obtidos com base em pesquisas em banco de dados de herbários, em bibliografia especializada, visitas a herbários e coletas em campo e, para elaborar a chave interativa, utilizou-se o programa XPER. Foram encontradas 38 espécies pertencentes a 17 famílias. A bibliografia apontou para essas espécies o uso para a alimentação humana (12 spp.- 34,2%), para alimentação animal (32 spp. - 84,2%), madeireiro (32 spp. - 84,2%), na medicina popular ( 31 spp. - 81,6%), na obtenção de produtos tecnológicos e fonte energética (27 spp. - 71,0%), para fabricação de artesanato (26 spp. - 68,4%) e para jardinagem e paisagismo tanto rural quanto urbano (26 ssp. - 68,4%). Espera-se, através desses produtos, que o uso potencial das espécies nativas estudadas seja documentado, destacando a biodiversidade do bioma Caatinga para comunidade científica e popular.Dissertação Espécies arbóreas nativas ornamentais do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-15) Macedo, Bruno Rafael Morais de; Versieux, Alice de Moraes Calvente; ; http://lattes.cnpq.br/7557922092763217; ; http://lattes.cnpq.br/7299293421988830; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; Moro, Marcelo Freire; ; http://lattes.cnpq.br/8846683905429796A Caatinga e a Floresta Atlântica apresentam ampla riqueza de espécies, as quais podem atender às exigências para diversos usos. Considerando o atual nível de degradação da vegetação do Rio Grande do Norte, e o crescente uso de espécies exóticas, torna-se urgente a execução de ações que visem a conservação da biodiversidade desses biomas. Nessa perspectiva, utilizar espécies vegetais autóctones na arborização das cidades acaba por se caracterizar em um instrumento de conservação e de valorização da biodiversidade local. Diante desse contexto, o objetivo geral do presente trabalho é reunir e fornecer informações acerca das espécies arbóreas nativas ornamentais no estado com o intuito de fomentar e difundir o seu uso na arborização urbana. Como objetivos específicos o trabalho possui: (1) avaliar e verificar a demanda e os custos de manutenção da arborização urbana nativa e exótica, comparativamente, com base em dados obtidos no estado (Cap. 1); (2) Fornecer uma listagem de espécies arbóreas nativas ornamentais do estado, incluindo espécies com uso já difundido e sugerindo novos elementos com potencial ornamental (Cap. 2); e (3) produzir um guia de espécies arbóreas da flora nativa como um meio de divulgação dos resultados obtidos com conteúdo acessível à sociedade. A análise da manutenção da arborização urbana foi realizada no Campus Central da UFRN, para o levantamento das espécies nativas arbóreas ornamentais foram realizadas expedições a fragmentos vegetais no estado, além de levantamento da literatura especializada. Como resultado, verificou-se evidentes menores custos e menor demanda de serviços para manutenção da vegetação nativa, evidenciando a visível vantagem no uso de uma arborização de composição florística regionalizada. O levantamento das espécies nativas arbóreas ornamentais levou à seleção de 95 espécies distribuídas em 30 famílias, sendo 17 espécies (17,35%) ocorrendo exclusivamente na Caatinga, 27 espécies (25,55%) na Mata Atlântica e mais da metade da riqueza considerada (55,10%) ocorrendo em ambos os biomas, o que proporciona uma diversidade disponível para a composição da arborização urbana, tanto para cidades situadas no domínio da Mata Atlântica (81 spp.) como da Caatinga (71 spp.). A partir desses resultados, elaborou-se uma proposta de manual de reconhecimento e cultivo de árvores nativas, consistindo na etapa inicial no processo de valorização do potencial florístico existente com o intuito de auxiliar o desenvolvimento de uma perspectiva ambiental regionalizada da gestão urbana no estadoDissertação Evolução das tolerâncias climáticas em leguminosas arbóreas neotropicais(2016-03-11) Lopes, Milena Cordeiro de Amorim; Jardim, Jomar Gomes; Costa, Gabriel Correa; ; http://lattes.cnpq.br/2151112850152895; ; http://lattes.cnpq.br/9068052682710941; ; http://lattes.cnpq.br/1459643441710337; Santos, Bráulio Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/7867042386088490; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831A alta diversidade de plantas vasculares nos trópicos está correlacionada com diversos fatores, como, por exemplo, fatores climáticos. Alterações no ecossistema podem gerar oportunidade ecológica e impulsionar irradiações adaptativas. Todavia, alguns clados não irradiam frente a uma aparente oportunidade ecológica, algumas linhagens mantêm seus nichos conservados ao longo do tempo ou convergem para nichos similares. Este trabalho avalia a evolução das tolerâncias climáticas de uma linhagem antiga de plantas arbóreas da família Leguminosae, especificamente do clado Bowdichia integrante do grande clado Genistoide da subfamília Papilionoideae. A fim de caracterizar a evolução do nicho climático do clado, registros das distribuições geográficas das espécies foram coletados em banco de dados online nacionais e internacionais; foram efetivadas análises filogenéticas e de datação molecular; construídos modelos de nicho ecológico; calculados os índices de sobreposição; produzidos Perfis de Ocupação de Nicho (PON) no contexto filogenético; e calculada a disparidade climática através do tempo. Como resultado, foram evidenciados altos valores de sobreposição entre algumas espécies de subclados distintos, valores mais altos do que o esperado por Movimento Browniano entre outras altamente aparentadas, e baixos valores de sobreposição entre algumas espécies em um mesmo subclado. Uma heterogeneidade na ocupação de cada variável bioclimática entre as espécies foi evidenciada através dos PONs, e, levando em consideração o contexto filogenético, a irradiação das espécies, através do tempo, se deu sobre uma grande variedade de espaços e condições bioclimáticas, sendo observados eventos de convergência, divergência e conservantismo de nicho. Além disso, no que diz respeito à disparidade através do tempo, é sugerido que a evolução do clado tenha ocorrido sob eventos gradativos e tardios de diversificação ao invés de uma irradiação adaptativa rápida por oportunidade ecológica no momento anterior a irradiação do clado. O estudo reforça a teoria de que regiões com alta precipitação e alta temperatura média anual são altamente biodiversas e refuta a teoria dos refúgios pleistocênicos como explicação para a maior riqueza na Amazônia. Além disso, a maior heterogeneidade de hábitats e de ocupação de nicho não estão correlacionadas com o tempo de origem de uma linhagem. Também é sugerido que a evolução divergente tenha sido favorecida no Plio-Pleistoceno com surgimento de oportunidades ecológicas após eventos glaciais e interglaciais.Tese Filogenia molecular e anatomia da subtribo Cereinae (Cactoideae, Cactaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-24) Fantinati, Mariana Ramos; Versieux, Alice de Moraes Calvente; Soffiatti, Patrícia; ; http://lattes.cnpq.br/6303148071303678; ; http://lattes.cnpq.br/7557922092763217; ; http://lattes.cnpq.br/7884547973986694; Santos, Bruno Francisco Sant'anna dos; ; http://lattes.cnpq.br/2030546426863720; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; Rolim, Pâmela Lavor; ; http://lattes.cnpq.br/1873897404487606; Louzada, Rafael Batista; ; http://lattes.cnpq.br/2667220592232662À luz de uma recente revisão filogenética, Cereinae foi proposta como uma das três subtribos da tribo Cereeae s.l. que inclui a maioria dos cactos colunares que representam principalmente as linhagens sul-americanas em Cactoideae. Atualmente, Cereinae compreende espécies distribuídas em 14 gêneros, com relevante importância florística no leste do Brasil, principalmente nas formações de matas secas como a Caatinga. No entanto, a circunscrição do grupo ainda é bastante controversa, as delimitações genéricas são problemáticas e o conhecimento da anatomia das espécies é incipiente. Os objetivos deste estudo foram testar o monofiletismo de Cereinae com base em dados multigênicos usando uma ampla amostragem, avaliar a sistemática da subtribo, em particular as circunscrições genéricas, e pesquisar possíveis caracteres anatômicos diagnósticos e filogenéticos do sistema dérmico e parte do sistema fundamental de representantes de 11 gêneros da subtribo. Os resultados apontam para uma Cereinae monofilética fortemente suportada nas análises bayesianas, de máxima parcimônia e de máxima verossimilhança com base em matrizes combinadas, além de expandir o conhecimento das relações genéricas na subtribo. Os resultados das análises anatômicas e de reconstrução dos estados ancestrais demonstram que várias características sanatômicas ão homoplásticas, mas algumas destas (da skin) se mostraram informativas para alguns grupos da subtribo, como o contorno celular epidérmico fortemente plicado que distingue Melocactus das demais espécies, a abundância de cristais prismáticos nas células da epiderme de todas as espécies presentes em Arrojadoa e Stephanocereus, a presença de drusas com contorno arredondado no parênquima lacunoso de todas as espécies de Cereus e Cipocereus e a presença de drusas com contorno arredondado e em concreções no parênquima lacunoso compartilhada pelas espécies de Cereus. Estes grupos emergem como clados fortemente suportados pelas análises bayesianas filogenia molecular, demonstrando a relevância dos caracteres anatômicos para a taxonomia. Nossos resultados mostraram novidades tanto anatômicas quanto filogenéticas para Cereinae, podendo servir como base para futuras investigações da sistemática do grupo, para o estudo da história evolutiva de certas características anatômicas e morfológicas, bem como dos padrões das florestas secas da América do Sul e da biota associada.Tese Filogenia molecular e tempo de divergência em Harpalyce (Leguminosae, Papilionoideae) e Sinopse Taxonômica da sect. Brasilianae(2018-07-30) São Mateus, Wallace Messias Barbosa; Jardim, Jomar Gomes; Queiroz, Luciano Paganucci de; ; ; ; Carvalho, Fernanda Antunes; ; Versieux, Leonardo de Melo; ; Snak, Cristiane; ; Cardoso, Domingos Benício Oliveira Silva; ; Lima, Haroldo Cavalcante de;Harpalyce é um dos gêneros mais representativos da tribo Brongniartieae (Leguminosae, Papilionoideae) com aproximadamente 35 espécies. O gênero é caracterizado pelo hábito arbustivo ou arbóreo, tricomas glandulares peltados, folhas imparipinadas, flores com cálice bilabiado (lábio vexilar e lábio carenal), frutos do tipo legume deiscente e sementes com estrofiolo. Na última revisão taxonômica o gênero foi subdivido em três seções: Brasilianae, Cubenses e Harpalyce. Apesar de diversos trabalhos de filogenia terem confirmado o monofiletismo do gênero, nenhum abrangeu uma amostragem representativa de toda a diversidade morfológica dos táxons. Este estudo teve como objetivos avaliar o monofiletismo de Harpalyce, sua classificação infragenérica, inferir o tempo de divergência e reconstruir a evolução dos caracteres ancestrais. No presente estudo, foram realizadas reconstruções filogenéticas de Harpalyce a partir de sequências do DNA ribossomal nuclear (ITS/5.8S + ETS) e do cloroplasto (matK/trnK + trnL intron), envolvendo uma ampla amostragem de espécies pertencentes a todas as seções e demais gêneros da tribo Brongniartieae. Os resultados das reconstruções filogenéticas confirmaram o monofiletismo de Harpalyce e das três seções. As análises de datação molecular revelaram que Harpalyce divergiu dos demais gêneros da tribo Brongniartieae no Oligoceno há 30.6 Ma e se diversificou há 21 Ma. Além disso, foi realizada a revisão taxonômica da sect. Brasilianae que inclui uma chave de identificação, dados sobre distribuição geográfica, notas taxonômicas e estado de conservação de todas as espécies; e o outro estudo foi a descrição de duas espécies novas.Tese Filogenia molecular, biogeografia e aspectos evolutivos de Pilosocereus (Cactaceae)(2017-03-31) Rolim, Pâmela Lavor; Versieux, Alice de Moraes Calvente; Versieux, Leonardo de Melo; ; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; ; http://lattes.cnpq.br/7557922092763217; ; http://lattes.cnpq.br/1873897404487606; Carvalho, Fernanda Antunes; ; http://lattes.cnpq.br/2620472775326289; Cardoso, Domingos Benício Oliveira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/2228981567893077; Medeiros, Maria Cláudia Melo Pacheco de; ; http://lattes.cnpq.br/5881224420369338; Soffiatti, Patrícia; ; http://lattes.cnpq.br/6303148071303678O gênero Pilosocereus pertence à Cactaceae (subfamília Cactoideae) e é um dos maiores e mais bem distribuídos gêneros dentro da tribo Cereeae. Com 42 espécies, divididas nos subgêneros Pilosocereus e Gounellea, o gênero é distribuído de forma disjunta na região neotropical, ocorrendo nos mais diferentes tipos de hábitats, sempre associados a ambientes xéricos, sendo o leste do Brasil o seu maior centro de diversidade. Em razão de suas características morfológicas, as quais lhe conferem grande adaptabilidade a ambientes xéricos (assim como as demais Cactáceas), as espécies de Pilosocereus são frequentemente dominantes e assumem um importante papel ecológico e etnobotânico onde ocorrem. No entanto, poucos tem sido os trabalhos até o momento que tiveram como foco o gênero como um todo. Assim, esta tese teve como objetivo investigar o relacionamento filogenético, a biogeografia e aspectos evolutivos do gênero Pilosocereus. No capítulo 1 investigou-se os processos de diversificação de Pilosocereus nos hábitats áridos da região Neotropical, a partir do relacionamento filogenético, do tempo de divergência de clados e da reconstrução de áreas ancestrais. Concluiu-se que o gênero não é monofilético, e o principal clado (Pilosocereus sensu stricto) diversificou-se muito recentemente (principalmente no Pleistoceno tardio), com origem na Caatinga e eventos de migração para outros ambientes xéricos da América do Norte/Central, Noroeste da América do Sul e Caribe. No capítulo 2, reconstruiu-se o relacionamento filogenético do gênero através de análise bayesiana e máxima parcimônia, com uma ampliação da amostragem de táxons e regiões genômicas em relação a trabalhos previamente publicados. Comprovou-se a não monofilia do grupo, bem como de quatro espécies heterotípicas, o que permitiu propor mudanças taxonômicas, incluindo a elevação de categoria de três espécies; três novos sinônimos; um novo nome no ranking de espécie e um novo gênero, Xiquexique (composto pelas espécies formalmente posicionadas em P. subg. Gounellea), passando então Pilosocereus a uma nova circunscrição, com 42 espécies e quatro subespécies. Por fim, no capítulo 3 apresenta-se o padrão de distribuição, riqueza, endemismo e atual situação de conservação de todas as espécies do grupo, onde foi encontrado que alguns táxons apresentam restrições ao tipo de vegetação, mas a maioria se mostra amplamente distribuída em diferentes gradientes ambientais. A maior riqueza de espécies e diversidade filogenética são encontradas nos estados da Bahia e Minas Gerais, com áreas de endemismo sendo apontadas para o leste do Brasil e México. Assim, esta tese teve uma abordagem multidisciplinar a fim de elucidar diferentes aspectos da biologia deste grande e diverso grupo, que até o momento permaneciam desconhecidos.Dissertação Flora do Rio Grande do Norte: Araceae(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-28) Lóz, Stheffany Carolina da Silva; Versieux, Leonardo de Melo; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; http://lattes.cnpq.br/4459244031843803; Versieux, Alice de Moraes Calvente; http://lattes.cnpq.br/7557922092763217; Sousa, Leandro de Oliveira Furtado deAraceae pertence ao grupo das angiospermas, monocotiledôneas, e posiciona-se na ordem Alismatales. É representada por 144 gêneros e cerca de 3.645 espécies. Encontra-se distribuída em todo território brasileiro, totalizando 47 gêneros e 519 espécies nos diferentes biomas. No entanto, estudos preliminares apontam a existência de lacunas no conhecimento de espécies nas regiões neotropicais, como no Nordeste brasileiro, a exemplo do Rio Grande do Norte (RN). Com sua Flora parcialmente conhecida, o estado ainda não possui um tratamento taxonômico, bem como estudos sobre uso e potencial da família, reconhecida por apresentar espécies de interesse econômico e ecológico, utilizadas na horticultura, alimentação e com aplicações medicinais. Assim, apresentam-se aqui as Araceae do Rio Grande do Norte, a análise da diversidade da família e informações sobre sua distribuição e conservação. Para a coleta de dados foram analisados os exemplares depositados no herbário UFRN, RN e MOSS além de consultas via plataformas online a outras coleções. Foram registradas 22 espécies distribuídas em 12 gêneros. Os gêneros com maior número de representantes foram: Anthurium (4 spp. ou 18%), Philodendron (4 spp. ou 18%), seguidos de Lemna (3 spp. ou 14%), Montrichardia e Taccarum (2 spp. ou 9% cada). Os demais gêneros estão representados por uma espécie cada. Foram registradas 11 novas ocorrências para flora do estado (50% do total), das quais duas (~10%) pertencem aos gêneros Colocasia e Monstera registrados pela primeira vez. Este trabalho apresenta pranchas de fotografias, chave de identificação, comentários taxonômicos, distribuição geográfica dos gêneros e espécies, mapas de distribuição e descrições de cada espécie.