Navegando por Autor "Viana, Lorena Ohana Silva"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Padrão inflamatório alimentar empírico brasileiro e sua relação com o estadiamento histopatológico de pacientes com câncer de tireoide(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-04) Viana, Lorena Ohana Silva; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; Neri, Julianna Lys de Sousa Alves; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; Neri, Julianna Lys de Sousa Alves; Lima, Severina Carla Vieira CunhaO câncer de tireoide se destaca por ser a neoplasia mais comum na região cabeça e pescoço, nesse contexto a dieta se expressa como um forte fator de risco para o desenvolvimento, possuindo forte influência no estado de inflamação do indivíduo, que se relaciona com a predisposição a várias outras doenças crônicas. Uma forma de avaliar a inflamação como resultado do consumo alimentar é por meio do padrão inflamatório dietético empírico adaptado para uma população brasileira (EDIP-SP), que é uma ferramenta com habilidade de investigar a associação entre qualidade, potencial inflamatório da dieta e doenças crônicas. Por isso, esse estudo teve o objetivo de avaliar a relação entre o estadiamento histopatológico de pacientes com câncer de tireoide e o EDIP-SP. Realizou-se um estudo transversal, e para obtenção do padrão inflamatório, conforme metodologia proposta por NORDE et al. (2020), foi utilizado os dados de 2 ou 3 Recordatórios Alimentares 24h de indivíduos, adultos e idosos com câncer de tireoide. Para avaliação do estado nutricional, foi utilizada a variável do Índice de Massa Corporal (IMC), dicotomizado em eutrofia e excesso de peso, e o estadiamento histopatológico seguiu a classificação baseando-se na 8ª edição do sistema de classificação e estadiamento TNMA. As análises estatísticas foram realizadas pelos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, pelo programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) v. 29.0, sendo p <0.005 considerando como significante. A amostra foi composta por 94 pacientes, sendo 81,15% de indivíduos do sexo feminino e 89,85% adultos. Não observamos diferenças significativas ao analisarmos a variável EDIP-SP entre indivíduos com CT maligno e benigno (p = 0,311), entre os estadiamentos do CT maligno (p = 0,941) e em relação ao estado nutricional (p = 0,865). Concluímos que não encontramos relações significativas entre o estadiamento histopatológico da amostra de pacientes com CT e EDIP SP, porém ressaltamos a importância da utilização do EDIP-SP em diferentes doenças crônicas não transmissíveis, inclusive o câncer.