Navegando por Autor "Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo"
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Tese Avaliação do acesso às ações assistenciais no período neonatal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-10) Pinheiro, Josilene Maria Ferreira; Andrade, Fabia Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; ; http://lattes.cnpq.br/9315807777347329; Lyra, Clelia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; Santos, Flávia Andreia Pereira Soares dos; ; http://lattes.cnpq.br/9993128048836468; Silva, Kenya de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/4011454387093577; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; http://lattes.cnpq.br/3915051035089861O período neonatal requer uma atenção qualificada, dada a susceptibilidade do recém-nascido às adversidades. Este estudo objetivou avaliar o acesso e a implementação das ações assistenciais preconizadas pelo Ministério da Saúde para o período neonatal e suas associações com as características institucionais e sócios demográficas. Realizou-se um estudo de coorte em quatro maternidades públicas da cidade de Natal/RN, Brasil. Constituiu a amostra 415 binômios mãe/filho, sendo recém-nascidos a termo, peso ≥ 2,5kg e Apgar ≥ 7,0. A coleta de dados foi realizada 48h após o nascimento (presencial), com sete dias e 28 dias de vida (por ligação telefônica). A partir dos dados obtidos foram desenvolvidos cinco estudos, sendo três transversais, um longitudinal, e face ao contexto atual da Covid-19, uma revisão narrativa. Os estudos abordaram questões referentes às ações assistenciais ao recém-nascido e a continuidade do cuidado no período neonatal, à prevalência da realização dos cinco testes de triagem neonatal, aos determinantes da oferta de complemento ao leite materno nas primeiras 48 horas de vida, às práticas alimentares no período neonatal, e aos desafios para manter o aleitamento materno exclusivo diante da pandemia da Covid-19. A análise estatística incluiu frequências absolutas e relativas, e a regressão múltipla de Poisson, com Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Dos 415 binômios inicialmente avaliados, houve uma perda de 13,7% no segundo período e de 16,6% no terceiro período. As mães, majoritariamente, encontravam-se na faixa etária de 20 a 29 anos (46,5%), eram casadas ou viviam em união estável (79,0%) e possuíam ensino médio ou superior (65,3%). Quanto ao recém-nascido, a maioria (52,5%) era do sexo masculino, com média da idade gestacional de 39,2 ± 1,3 semanas e peso ao nascer de 3.310 ± 478,6g. Destacam-se como principais resultados: Das 40 ações realizadas na maternidade e na Atenção Primária em Saúde, 20% foram classificadas em satisfatórias, 50% parcial e 30% insatisfatórias. A adequação de indicadores compostos da assistência esteve associada às mulheres submetidas ao parto vaginal, multípara, e às maternidades de risco habitual. Dentre essas ações, a prevalência da realização dos cinco testes foi de 36,6%, estando associada às mães residentes na capital do estado (RP=1,36; IC95%=1,18-1,56) e àquelas que receberam orientações antes da alta (RP=1,30; IC95%=1,08-1,67). A oferta de complemento ao leite materno aconteceu para 51,3% dos recém-nascidos, sendo 57,6% na primeira hora de vida e 92% com fórmula artificial, estando associado a idade materna ≤ 20 anos (RP=0,64; IC95%=0,47-0,86), primiparidade (RP=1,37; IC95%=1,11-1,60) e cesárea (RP=1,2; IC95%=1,00-1,45). O desmame precoce ocorreu em 8,4% dos recém-nascidos na primeira semana e em 16,2% ao final dos 28 dias, estando associado à ausência de apoio paterno (RR:4,98; IC:2,54-9,79) e ao uso de chupeta (RR= 3,2, IC:1,63-6,32) aos sete dias, e somente ao uso de chupeta (RR=2,48, IC:1,53-4,02) aos 28 dias. A pandemia do novo coronavírus ainda é uma questão controversa que, dadas as incertezas, pode comprometer a interação equipe/família/mãe/recém-nascido, e o aleitamento materno nas primeiras horas de vida. Os resultados apontam fragilidades e a necessidade de reestruturação da assistência e readequação de boas práticas que favoreçam o cuidado integral e longitudinal ao neonato.Artigo Care actions for newborns and factors associated with longitudinality in the follow-up care in the neonatal period: care actions for the newborn(Medicine, 2022-11) Lyra, Clelia de Oliveira; Pinheiro, Josilene Maria Ferreira; Costa, Ketyllem Tayanne da Silva; Santos, Flavia Andreia Pereira Soares dos; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; Silva, Kenya de Lima; Andrade, Fábia Barbosa deAs newborns are highly vulnerable, they require essential care for adequate child development. This study aimed to assess the care provided to newborns during the first 28 days of life and identify factors associated with adequate care. This was a longitudinal study conducted with 415 mothers and full-term newborns from 4 public maternity hospitals in Natal, Brazil, in 2019. Assistance, socioeconomic, and demographic data were collected 3 times: 48 hours, 7 days, and 28 days after birth. Pearson’s chi-square and Poisson regression tests were used with a confidence interval of 95%. Most mothers were between 20 and 29 years old (46.5%), had a high school or higher education (65.3%), a partner (79%), an income of ≤ 1 minimum wage (64, 6%), and were multiparous (62.9%). A total of 29 actions performed in maternity hospitals and 11 in primary healthcare were evaluated. Among the first, 8 (27.6%) were satisfactory; 11 (37.9%), partially satisfactory; and 10 (34.5%), unsatisfactory. In primary care, 2 actions (18.2%) were considered satisfactory; 3 (27.3%) partially satisfactory; and 6 (54.5%) unsatisfactory. In the multivariate analysis of the composite indicators related to adequacy of care, women undergoing vaginal delivery, those who are multiparous, and maternity hospitals at usual risk were associated with better adequacy of care indicators (P ≤ .05). Maternity hospitals accredited to the Baby-Friendly Hospital Initiative had lower chances of the adequacy of promotion to exclusive breastfeeding. The sample loss rate was 13.7% in the first week and 16.6% at the end of the study period. There was inadequacy in the performance of care actions for newborns regarding access and comprehensiveness of care. These weaknesses highlight the need for reassessing skills and coordinating actions in the child’s healthcare networkTese Contribuições da compra direta da agricultura familiar para alimentação escolar sobre a Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-31) Oliveira, Genyklea Silva de; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; ; ; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; Araújo, Fábio Resende de; ; Costa, Islandia Bezerra da; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo;Introdução: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um dos programas mais antigos no Brasil na área de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil (SAN) e com um número expressivo de estudantes atendidos o que torna importante a avaliação da execução e impactos deste programa. Objetivo: avaliar as contribuições da compra direta de alimentos da agricultura familiar para o PNAE sobre a SAN no Brasil. Método: trata-se de uma pesquisa avaliativa, com uso de dados secundários, no qual diferentes métodos foram realizados: revisão integrativa da literatura; correlação espacial para conhecer a distribuição espacial da compra de alimentos da agricultura familiar e tendência da compra nos anos estudados; e terceiro uma análise descritiva do déficit de estatura e do percentual de recursos utilizados na compra de alimentos da agricultura familiar com análise através do teste t para amostras independentes, e a análise multivariada realizada através da regressão linear múltipla com significância 95 %. Resultados: as principais contribuições da compra de alimentos da agricultura familiar para alimentação escolar sobre a SAN relatadas foram o acesso a alimentos diversificados, em sua maioria in natura, minimamente processados e orgânicos; a formação de mercados locais de produção e distribuição de alimentos aproximando o consumidor e o pequeno produtor; o acesso a alimentos com melhor qualidade nutricional e higiênico- sanitária; e o incentivo a promoção de hábitos alimentares saudáveis. Já relativo ao panorama do uso dos recursos do PNAE para a aquisição de alimentos da agricultura familiar o percentual de municípios que cumprem com a exigência legal passou de 34,3% em 2013 para 43,7% em 2016, com maior número de municípios na região sul do país com 72,5%, enquanto que apenas 26,1% no CentroOeste, 27,4% no Norte e 31,6% no Nordeste. A região Sul se destaca quando comparada as demais (p = < 0,001). Já a análise de tendência dos recursos orçamentários anuais da união mostrou um crescimento médio de 30,8% (IC = 13,2-51,1), mas ocorreu um declínio no uso dos recursos entre 2015 e 2016. Ao avaliar a diferença de médias entre as compras e o déficit de estatura em menores de cinco anos verificou-se uma diferença estatisticamente significativa no déficit de estatura nos municípios que utilizaram < 30% e ≥30%, com diferença de 1,47 pontos percentuais. Como também, na análise múltipla constatou-se que as variáveis com efeito independente sobre o déficit de estatura em crianças menores de cinco anos, além da compra de alimentos da agricultura familiar, foram o IDHM, Índice de Gini, taxa de analfabetismo e proporção de crianças extremamente pobres. O modelo de regressão linear mostrou que a cada ponto percentual de aumento no uso de recursos para a compra de alimentos da agricultura familiar para o PNAE pelo município haverá, em média, uma diminuição 0,55% na prevalência do déficit de estatura, independente das demais variáveis. Conclusão: a partir dos resultados conclui-se que a compra de alimentos da agricultura familiar para o PNAE no Brasil promoveu a melhoria da SAN em suas diferentes dimensões e contribui para redução da prevalência do déficit de estatura em crianças menores de cinco anos.Tese Déficit estatural infantil em beneficiários do programa bolsa família: análise dos determinantes sociais e da evolução da desigualdade no Brasil(2018-03-02) Garcia, Ligia Rejane Siqueira; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; ; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; Moreira, Rafael da Silveira; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; Bagni, Úrsula Viana;Este trabalho teve o objetivo de analisar as desigualdades sociais e a associação entre condições de vida e a baixa estatura infantil em beneficiários de um programa de transferência de renda brasileiro. Trata-se de estudo desenvolvido a partir de três desenhos diferentes, que se utilizaram de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Atlas de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Considerou-se como variável dependente o déficit estatural infantil nos beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF), as variáveis independentes estavam relacionadas às condições de vida e oferta de serviços de saúde nos 5570 municípios brasileiros. Foram utilizados indicadores relacionados às condições educacionais, socioeconômicas, sanitárias e de desenvolvimento municipal, referentes aos anos de 2009 a 2012. Para a análise dos determinantes, foi realizada a análise bivariada pelo teste de independência χ², estimada a razão de prevalência não ajustada e ajustada, e constituído um modelo de regressão múltipla de Poisson. A dependência espacial do déficit estatural foi verificada pelo Índice Moran Global e a correlação espacial com as variáveis independentes foi obtida pelo Índice de Moran bivariado. Para a análise das modificações nas desigualdades sociais foram calculados o Coeficiente Angular de Desigualdade e o Índice Relativo de Desigualdade. Para todos os testes foi adotado um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a chance de maior prevalência de déficit estatural foi superior nos municípios que apresentaram indicador socioeconômico baixo (RP 1,43; 95% IC 1,25–1,64) e menor para priorização da atenção primária baixa (0,78; 0,70–0,87). A dependência espacial no déficit estatural foi observada (I=0,52; p=0,010), com predominância de altas prevalências nas regiões Norte e Nordeste. Houve redução na prevalência da baixa estatura e melhora nos indicadores socioeconômicos, com diminuição das desigualdades absolutas e relativas ao longo do período estudado. Como principais conclusões dos três estudos, ficaram evidentes a redução nas desigualdades socioeconômicas durante o período analisado, a forte determinação social e a dependência espacial do déficit estatural em crianças beneficiárias do PBF.Dissertação Distribuição espaço-temporal da prevalência de Insegurança Alimentar associada às condições de vulnerabilidade social no Brasil(2017-12-08) Bezerra, Mariana Silva; Lyra, Clelia de Oliveira; ; ; Barbosa, Isabelle Ribeiro; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo;O objetivo foi analisar a distribuição espaço-temporal da insegurança alimentar e sua correlação com indicadores de vulnerabilidade social, condições socioeconômicos e mortalidade infantil, no Brasil. Estudo ecológico, com dados de dois inquéritos nacionais, a Pesquisa Nacional Amostra de Domicílios (2004, 2009 e 2013) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Altas Brasil do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2010). Foi realizada uma análise descritiva das variáveis no software Statistical Package for the Social Science Statistics (SPSS) para cálculo das prevalências de insegurança alimentar considerando os pesos amostrais e efeito do desenho. Para análise temporal da distribuição espacial das prevalências de insegurança alimentar nos anos de 2004, 2009 e 2013, foi realizada a divisão em quartis dos dados de 2004, por ser considerado o primeiro ano de análise e o que encontra-se com maiores prevalências e, utilizou-se esses valores como pontos de corte para distribuição das prevalências nos três anos. Na análise espacial bivariada, para analisar o padrão de distribuição espacial e a intensidade dos aglomerados (cluster, aleatório ou disperso), foi utilizado o Índice de Moran, considerando como significância estatística o valor de p<0,05. A ocorrência de aglomerados e a significância estatística desses aglomerados foram demonstrados pelo MoranMap e pelo LisaMap. As prevalências de insegurança alimentar diminuíram nos anos analisados e apresentaram correlação espacial negativa e moderada com o IDH (-0,643; p<0,05); positiva e moderada com % de extremamente pobres (0,684; p<0,05), mortalidade infantil (0,572; p<0,05), índice de vulnerabilidade social (0,654; p<0,05), índice de vulnerabilidade social capital humano (0,636; p<0,05); positiva e forte com índice de vulnerabilidade social renda e trabalho (0,716; p<0,05) e positiva e fraca com índice de vulnerabilidade social infraestrutura (0,273; p<0,05). Conclui-se que houve diminuição da prevalência de IA de 2004 a 2013 e que o território brasileiro apresentou dois padrões distintos, um com territórios com maiores prevalências de IA e piores condições de renda, trabalho e saúde infantil nas regiões Norte e Nordeste e outro com menores prevalências de IA e menor vulnerabilidade de acordo com os indicadores analisados em UF nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.Dissertação Distribuição espaço-temporal da prevalência de pé diabético e amputações por diabetes no Brasil antes e após a Lei nº 11.347/06(2016-08-31) Lucas, Erotides Tereza de Oliveira Damasceno; Lyra, Clelia de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; ; http://lattes.cnpq.br/3748761882124409; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; http://lattes.cnpq.br/3915051035089861A transição demográfica que vem ocorrendo no mundo e no Brasil traz consigo uma modificação no padrão de doenças encontradas nas populações. As doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) tem aparecido com bastante destaque nesse cenário de transição epidemiológica, e suas morbidades têm afetado de forma considerável os indivíduos, como é o caso do Diabetes Mellitus (DM), associado ao pé diabético e às amputações. O objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição espaço-temporal das taxas de prevalência do pé diabético e amputações por diabetes mellitus no Brasil, antes e após a lei nº 11.347/06, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos e materiais para sua aplicação e monitoração da glicemia capilar aos portadores de DM. Trata-se de um estudo ecológico, que utilizou como unidades de análise 161 Regiões de Articulação Urbana intermediárias e dados do DATASUS de indivíduos acima de 40 anos em 2003-2012. Utilizou-se os testes de Moran Global e Local, e análise joinpoint das taxas no país. Realizou-se análise espacial bivariada entre as variáveis principais e taxas de cobertura da atenção básica (profissionais/estabelecimentos). Os resultados mostraram que em 2003, as taxas de prevalência do pé diabético e amputações foram as mais elevadas (2,47/100.000 e 1,66/100.000, respectivamente). Observou-se redução anual de 9,4% na taxa de prevalência do pé diabético e de 7,3% em relação à taxa de amputações de 2003 a 2012. Houve uma maior concentração espacial das taxas do pé diabético nas regiões norte, nordeste e centrooeste. Observou-se autocorrelação negativa quando realizada a análise bivariada com a taxa de estabelecimentos na atenção básica (variando entre I= -0,07 a -0,12, p< 0,05). O que sugere importante relação entre o baixo número de estabelecimentos nas regiões e as maiores prevalências. Conclui-se que apesar da diminuição nas taxas de prevalências, não foi possível identificar influência direta da lei na redução das taxas do pé diabético e amputações por diabetes mellitus no Brasil.Dissertação Entre a crise sanitária e o racismo institucional: a proteção da saúde da população negra no contexto da pandemia covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-31) Melo, Deborah Zuleide de Farias; Castro, Janete Lima de; https://orcid.org/0000-0003-1823-9012; http://lattes.cnpq.br/9530544825874259; http://lattes.cnpq.br/7023982927172957; Silva, Merces de Fatima dos Santos; https://orcid.org/0000-0002-8124-6832; http://lattes.cnpq.br/7117592846213006; Vianna, Rodrigo Pinheiro de ToledoINTRODUÇÃO: A pandemia da covid-19 trouxe ao setor saúde diversos desafios para a mitigação do vírus que se espalhava por todo o mundo. Assim, ao considerar a determinação social de saúde, observa-se que a condição de vulnerabilidade da população pode influenciar na exposição do adoecimento e de seu agravamento. Nesse caso, ressalta-se a importância de compreender as tomadas de decisões da gestão do SUS em relação à proteção da saúde da população negra. OBJETIVO: Analisar as propostas das Secretarias Estaduais da Saúde da Região Nordeste para a proteção da população negra no contexto de contingenciamento da covid-19. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo analítico e exploratório, de abordagem qualitativa, de cunho transversal. A partir dos Boletins Epidemiológicos, Plano de Contingências Estaduais para o Enfrentamento da Covid-19 e os Planos Estaduais de Saúde das Secretarias Estaduais de Saúde da Região Nordeste. A análise de dados se deu, individualmente, por meio da análise de conteúdo e coletivamente, por meio de quadros analíticos. RESULTADO: Foram identificados 2.495 Boletins Epidemiológicos publicados no período de 27 de fevereiro de 2020 até o dia 30 de abril de 2021, 09 Planos Estaduais de Contingenciamento da Covid-19 e 08 Planos Estaduais de Saúde, os dados dos boletins retratam que a população negra foi a mais atingida pela pandemia na Região do Nordeste comparada com outras populações. Em relação às medidas de proteção para esta população, apenas um Plano de Contingência apresentou algum tipo de ação, e 5 Planos de Saúde apresentaram propostas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir dos pressupostos do racismo institucional em saúde e das consequências da covid-19 na população negra foram observados fragilidades da gestão do setor saúde no planejamento de medidas para proteção à saúde da população negra.Tese Estado nutricional antropométrico, desenvolvimento e validação de equações para a estimativa de peso e estatura em idosos institucionalizados(2019-07-22) Lima, Marcos Felipe Silva de; Lyra, Clelia de Oliveira; ; ; Lima, Kênio Costa de; ; Pernambuco, Leandro de Araújo; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; Bagni, Ursula Viana;Os déficits nutricionais apresentam relação com a síndrome da fragilidade, multimorbidade e estão associados à mortalidade em idosos residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). A fim de identificar precocemente o risco de déficits, podem ser utilizadas medidas antropométricas como peso, estatura, perímetros e dobras cutâneas. Quando não é possível medir peso e estatura, podem ser estimados por equações. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o estado nutricional antropométrico, desenvolver e validar equações para estimativa de peso e estatura em idosos institucionalizados. O estudo foi conduzido com idosos residentes em ILPI de Natal/RN. Os dados antropométricos coletados foram peso, estatura, perímetros e dobras cutâneas. Para a análise do estado nutricional antropométrico foi realizada Análise de Componentes Principais estratificada por sexo e avaliados os escores fatoriais dos componentes extraídos em relação à faixa etária, tipo de ILPI, cor da pele, escolaridade, carga de adoecimento e restrição de mobilidade do idoso. Elaborouse equações de estimativa de peso e estatura a partir de regressão linear múltipla. Os modelos de regressão desenvolvidos levaram em consideração critérios estatísticos de confiabilidade, como o coeficiente de determinação (R²), o erro padrão de estimativa e o Critério de Informação de Akaike (AIC). As equações de predição foram validadas por testes de concordância como o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) e seu respectivo intervalo de confiança de 95%. A ACP identificou dois componentes: Estado Nutricional Antropométrico (ENA) e Estatura (E), que juntos explicaram 80,8% da variância acumulada para homens e mulheres. Em relação ao desenvolvimento das equações de estimativa de peso, foram desenvolvidos cinco modelos com diferentes medidas antropométricas: (1) utilizando o perímetro do braço como variável discriminante (Eq. Ia e Ib; CCI: 0,842), (2) com o melhor ajuste estatístico para homens e mulheres (Eq. II; CCI: 0,874), (3) e estratificado por sexo (Eq. IIIa e IIIb; CCI: 0,876), (4) com medidas de fácil realização para homens e mulheres (Eq. IV; CCI: 0,842) e (5) estratificado por sexo (Eq. Va e Vb; CCI: 0,828). Em relação à estimativa de estatura, foram desenvolvidas cinco equações com diferentes medidas antropométricas, os quais levam em consideração a altura do joelho (Eq. I; CCI: 0,863), comprimento da ulna (Eq. II; CCI: 0,766), hemi-envergadura (Eq. III; CCI: 0,815), comprimento da ulna e hemi-envergadura (Eq. IV; CCI: 0,834) e demienvergadura (Eq. V; CCI: 0,794). As diferenças observadas entre os componentes extraídos se dão especialmente entre as variáveis de restrição de mobilidade, o tipo de instituição e a escolaridade. Os idosos com mobilidade restrita, residentes em ILPI sem fins lucrativos e com menor escolaridade apresentam menores medianas de carga fatorial. Foram desenvolvidos e validados cinco modelos aplicáveis para estimativa de peso em idosos institucionalizados e cinco equações para estimativa da estatura. A escolha pela utilização das equações deve levar em consideração a possibilidade de realização de determinada medida. Foram encaminhados às ILPI participantes do estudo, relatórios com o diagnóstico nutricional dos idosos e um manual prático com as equações desenvolvidas para contribuir com o monitoramento do estado nutricional antropométrico desta população.Tese Expectativa de vida livre de fatores de risco relacionados ao estilo de vida na população brasileira(2019-08-19) Pereira, Ingrid Freitas da Silva; Lyra, Clélia de Oliveira; Gonzaga, Marcos Roberto; ; ; ; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; ; Camargos, Mirela Castro Santos; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo;Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, faz-se essencial conhecer a saúde e a qualidade dos anos vividos por essa população mais longeva. Nesse cenário, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) apontam como principais causas de limitações, incapacidades e morbimortalidade. Mensurar os fatores de risco relacionados ao estilo de vida para DCNT é premissa indispensável para atender a esta demanda por meio de políticas públicas eficazes. Os objetivos deste trabalho foram: (1) identificar perfis multidimensionais de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, descrevendo as prevalências dos perfis e características sociodemográficas e de autopercepção de saúde associadas; (2) estimar a expectativa de vida livre de fatores de risco relacionados ao estilo de vida na população brasileira. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. Para a identificação dos perfis de estilo de vida foi utilizado o método Grade of Membership (GoM), com dados de 45.881 indivíduos acima de 30 anos, a partir de 12 variáveis relacionadas a estilo de vida. A análise de características associadas a estes perfis foi realizada por meio do teste Quiquadrado de Pearson e Regressão logística incondicional. As prevalências do perfil saudável e as tábuas de vida da população brasileira para o ano de 2013 foram utilizadas, no método de Sullivan, para o cálculo da expectativa de vida livre de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, nesta etapa foram selecionados os indivíduos com idade entre 30 e 69 anos, totalizando 40.942. Foram identificados dois perfis: um perfil denominado de “perfil saudável” (61,6%; IC95% 61,1 – 62,2), caracterizado pelo consumo adequado de frutas e vegetais, peixes, e consumo não regular de refrigerante, carne com gordura e feijão, pelo excesso de peso e atividade física recomendada no lazer. E outro perfil intitulado de “perfil de risco” (38,4%; IC95% 37,8 – 38,9), caracterizado pelo não consumo de marcadores saudáveis, exceto o consumo de feijão, pelo consumo de todos os marcadores não saudáveis de alimentação, substituir refeições por lanches, consumo de álcool, uso de tabaco, por não serem fisicamente ativos no lazer e por serem eutróficos. O perfil saudável se associou ao sexo feminino, idosos, brancos, residentes no Norte e Nordeste, viúvos, casados, com maior escolaridade e melhor autoavaliação de saúde. Já o perfil de risco se associou ao sexo masculino, adultos jovens, residentes no Centro-oeste e Sul, solteiros, com menor escolaridade e pior autoavaliação de saúde. O tempo estimado a ser vivido pelos brasileiros livre de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, aos 30 anos de idade, foi de 33,5 anos para as mulheres e 25,5 anos para os homens. O sexo feminino apresentou maior expectativa de vida livre de fatores de risco em todas as idades. Os achados do presente estudo evidenciam a associação do estilo de vida às características sociodemográficas e contribuem para a discussão sobre desigualdades de gênero existente na morbimortalidade. Os homens brasileiros vivem menos tempo livre de fatores de risco relacionados ao estilo de vida, o que pode contribuir com as elevadas taxas de mortalidade prematura.Dissertação O impacto da insegurança alimentar na redução da qualidade de vida: um estudo longitudinal no interior do semiárido nordestino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-20) Silva, Rônisson Thomas de Oliveira; Sousa, Klayton Galante; Palmeira, Poliana de Araújo; 04375448423; http://lattes.cnpq.br/8298424599274496; http://lattes.cnpq.br/3976136492048222; http://lattes.cnpq.br/5660151074581962; Garcia, Ligia Rejane Siqueira; http://lattes.cnpq.br/9480599528581047; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; http://lattes.cnpq.br/3915051035089861No contexto da Segurança Alimentar e Nutricional, quando o direito ao acesso adequado aos alimentos não é garantido, essa população pode sofrer com a Insegurança Alimentar (IA), fenômeno complexo, multicausal e que representa um problema de saúde em todo o mundo. Pesquisadores têm se dedicado a estudar a relação entre IA e Qualidade de Vida (QV) e os resultados apontam que a violação desse acesso à alimentação adequada pode causar consequências importantes na vida as pessoas, como na saúde mental, distúrbios sociais, prejuízos na saúde física e outros agravos, afetando os sujeitos em todos os ciclos de vida. Com isso, o presente estudo tem objetivo analisar a associação entre a IA e QV de residentes do município de Cuité/PB, a partir de um estudo longitudinal realizado nos anos de 2014 e 2019. A amostra foi composta por 225 pessoas, residentes tanto em áreas urbanas quanto rurais e os instrumentos utilizados foram a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) e o WHOQOL-bref. Realizou-se análise exploratória a partir de medidas centrais e de dispersão dos dados, bivariada considerando características sociodemográficas e escores médios de QV e, por fim, multivariada a partir de modelos longitudinais lineares de regressão para efeitos fixos e a partir disso, foram gerados valores preditos dos desfechos de qualidade de vida segundo níveis de IA da família. Percebeu-se que, em ambos os anos estudados, o domínio de QV com menor escore foi o de Meio Ambiente e o de maior escore foi o de Relações Sociais. Destaca-se que houve uma redução, significativa, no escore médio do domínio Físico entre o baseline e o follow-up (-2,9) e estagnação dos outros escores médios nos domínios Relações Sociais, Psicológico e Meio Ambiente. Com base na análise estatística para dados em painel, verificou-se uma associação inversa entre os escores dos domínios Psicológico e Meio Ambiente e a IA Grave, ou seja, em situações de IA grave houve redução nos escores de QV dos referidos domínios em -11,222 pontos e -7,987 pontos, respectivamente. Assim, notou-se que no domínio Psicológico os escores médios preditos são semelhantes para as categorias de Segurança alimentar (SA), Insegurança alimentar leve e moderada, reduzindo expressivamente na situação de IA grave. No caso do domínio Meio ambiente os escores médios preditos reduzem na categoria de IA moderada e grave, quando comparados aos escores na SA e IA leve. Por fim, nos domínios Físico e Relações Sociais este efeito da IA na redução do escore não foi observado. Os resultados apresentados nesta coorte confirmam a hipótese de que o fenômeno da IA impacta negativamente os desfechos de QV no tempo.Tese Insegurança alimentar e programas governamentais de proteção ao direito humano à alimentação adequada: estudo de coorte no Semiárido Nordestino (2011-2022)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-08) Santos, Ana Beatriz Macêdo Venâncio dos; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa; Palmeira, Poliana de Araújo; https://orcid.org/0000-0001-5311-697X; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; http://lattes.cnpq.br/8037701388681491; Santos, Sandra Maria Chaves dos; Guerra, Eliana Costa; Araújo, Fabio Resende de; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; Costa, Rosana Salles daA Insegurança Alimentar (IA), falta do acesso diário de todos à alimentação de qualidade e em quantidade suficiente, é consequência da violação do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e atinge o Brasil de diferentes formas, diante do impacto das desigualdades sociais históricas do país. A proteção ao DHAA exige a implementação de políticas públicas intersetoriais articuladas que atuem de forma emergencial e estrutural. Este estudo visa analisar o acesso à rede de programas governamentais proteção ao DHAA e o seu efeito na IA entre famílias de um município do semiárido do nordeste brasileiro, entre 2011 e 2022. Um estudo de coorte de base populacional realizado no município de Cuité, Paraíba. Estimou-se a IA através da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, com 251 domicílios em quatro tempos (2011, 2014, 2019 e 2022). Foi criada a variável tempo de convivência com a IA, com categorias longitudinais (Segurança Alimentar Persistente, IA em um tempo, IA em dois tempos e IA Persistente). Fez-se o mesmo para as características sociodemográficas para o primeiro e o segundo artigos, cujos objetivos foi de analisar a associação das condições sociodemográficas e o acesso aos programas governamentais com o tempo de convivência com a IA, respectivamente. O terceiro artigo se propõe a analisar o efeito do acesso sinérgico ao Programa Bolsa Família (PBF) e outros programas intersetoriais através da análise de efeitos mistos com dados em painel. Foram realizadas análises descritivas, bivariadas com os testes x² de Pearson e Q de Cochran, e a regressão logística multinomial. O primeiro artigo observou que 67% das famílias conviveram com a IA entre 2011 e 2019 e que ter residência rural, renda mensal per capita baixa e baixa escolaridade do chefe aumentam as chances de conviver por mais tempo, principalmente se estas condições forem sobrepostas. O segundo artigo apontou a coexistência da IA crônica, da persistência da vulnerabilidade da população e de uma rede de proteção ao DHAA diversa, mas pouco acessada. O terceiro observou o efeito protetor do acesso sinérgico ao PBF e Garantia Safra (p<0,05), Farmácia Popular, Água Dessalinizada e Estratégia Saúde da Família, para a IA moderada/grave. Diante disso, defende-se que o debate da segurança alimentar e do DHAA no Brasil deve considerar as diversas desigualdades do território e a indivisíbilidade e interdependência dos direitos sociais, como também que o planejamento das políticas públicas que atuam para a superação deste problema baseie-se na compreensão da intersetorialidade e efeito sinérgico dos programas.Dissertação Modificações espaciais e temporais da alimentação e nutrição no Brasil(2016-07-27) Vale, Diogo; Lyra, Clelia de Oliveira; ; ; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo;A alimentação e nutrição da população brasileira é complexa e determinada por múltiplos fatores que foram sendo modificados ao longo do tempo e distribuem-se de formas diferentes no espaço geográfico brasileiro. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar as modificações temporais e espaciais da prevalência de excesso de peso, disponibilidade domiciliar de alimentos, insegurança alimentar e desenvolvimento social nos diferentes níveis de agregação geográficos brasileiros. Trata-se de um estudo ecológico de desenho misto: (1) compreende a análise do espaço, realizada nas 27 unidades da federação e nas cinco macrorregiões do Brasil; e (2) investiga a tendência temporal, a partir de estudos representativos da população brasileira, desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, nos períodos de 1974-2003-2009. Avaliou-se a prevalência de excesso de peso, prevalência de domicílios em insegurança alimentar, aquisição per capita e disponibilidade calórica de alimentos por tipo de processamento e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Foram utilizadas análises descritivas de frequência percentual, Compound Annual Rate, análise exploratória Panel data regression model e análise espacial univariada e bivariada, por meio do cálculo dos Índices de Moran Global e Local, respectivamente. Em 2008-2009, foi verificada desigualdade espacial com formação de três possíveis territórios: Centro-Sul com alta prevalência de excesso de peso, de aquisição de ultraprocessados e IDH, e baixa prevalência de domicílios com insegurança alimentar e aquisição de alimentos minimamente processados; e Norte-Nordeste, com baixa prevalência de excesso de peso, aquisição de ultraprocessados e IDH e alta prevalência de insegurança alimentar e aquisição de alimentos minimamente processados; e Nordeste Oriental, com altas prevalências de excesso de peso, de insegurança alimentar, aquisição de produtos alimentícios ultraprocessados e melhores IDH, e baixa aquisição de minimamente processados. Entre 1974/2009, foi verificada redução na contribuição anual de alimentos minimamente processados no Brasil (0,86%/ ano), sendo maior no Nordeste (-0,98%/ano) e menor no Centro-Oeste (0,50%/ ano). A disponibilidade calórica de alimentos processados e ultraprocessados aumentaram no Brasil (1,09%/ano) e em todas as regiões com maior acréscimo no Sul (1,42%/ano) e menor no Sudeste (0,67%/ano). Nesse período, a modificação da disponibilidade dessa categoria de alimentos teve associação positiva e significativa com embutidos, queijos e outros derivados do leite, bebidas alcoólicas, margarina e refeições prontas e misturas industrializadas (p<0,001). Conclui-se que o excesso de peso se correlacionou ao desenvolvimento social e à aquisição de produtos alimentícios ultraprocessados no território brasileiro. O aglomerado espacial Nordeste Oriental sugere a hipótese da coexistência entre melhorias no IDH em territórios de elevada prevalência de insegurança alimentar, relaciona-se ao crescimento das prevalências de excesso de peso. E que a disponibilidade calórica de alimentos processados e ultraprocessados cresceu em todas as regiões do Brasil.Tese Pandemia da Covid-19: reflexões para a vigilância em saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Silva, David Franciole de Oliveira; Andrade, Fabia Barbosa De; 01080958436; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; 08909051426; Lyra, Clelia de Oliveira; 70406030472; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; Pedrosa, Lucia de Fatima Campos; 17547644449; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155; Reichert, Altamira Pereira da Silva; 52387046404; http://lattes.cnpq.br/2122053551439541; Mendes, Cristina Katya Torres Teixeira; 01119119405; http://lattes.cnpq.br/8585902794071018; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; 10498178854; http://lattes.cnpq.br/3915051035089861A doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) é atualmente o mais grave problema de saúde pública no mundo. Avaliar a distribuição temporal e os fatores associados com a mortalidade por COVID-19 em públicos distintos pode fornecer evidências sobre a dinâmica temporal e os grupos com maior risco de óbito. Ademais, com as medidas adotadas para o enfrentamento da pandemia, foram verificadas mudanças na prática profissional de profissionais de saúde e professores, sendo importante avaliar o impacto na saúde mental. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade por COVID-19 no Brasil e o impacto da pandemia na saúde mental de profissionais de saúde e professores. Para responder a este objetivo, foram desenvolvidos quatro estudos. No primeiro, de corte transversal, foram incluídos 8.402 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos com SRAG por COVID-19. A taxa de incidência e de mortalidade foi 13,74 e 1,35 por 100.000, respectivamente, com letalidade de 9,81%. Na análise multivariada pela Regressão de Poisson com variância robusta, os fatores associados com maior risco de óbito foram faixa etária < 1 ano, cardiopatia, doenças imunossupressoras, doenças neurológicas e síndrome de Down. No segundo artigo, de revisão sistemática, foi identificado que os instrumentos Mini Nutritional Assessment (MNA), MNA-short form, o Geriatric Nutrition Risk Index, o Nutritional Risk Screening 2002, o Malnutrition Universal Screening Tool, o modified Nutrition Risk in Critically Ill (NUTRIC) score e o Subjective Global Assessmen apresentam elevada sensibilidade para identificação de risco nutricional em idosos com COVID-19. No terceiro artigo, de revisão sistemática sobre a saúde mental de professores em tempos de COVID-19, foi verificado que a prevalência de ansiedade variou de dez a 49,4%, para depressão, de 15,9 a 28,9%, e, para estresse, de 12,6 a 50,6%. Atuar em escolas (em comparação com universidades), ser do sexo feminino e estar vivenciando retorno às aulas presenciais foram fatores relacionados com maior risco de alterações emocionais. No quarto artigo, uma revisão sistemática com metanálise sobre a ansiedade em profissionais de saúde, foi identificada prevalência de 35% (IC95%: 29-40), sendo maior nas mulheres e nos enfermeiros. Atuar na linha de frente, estar infectado com coronavírus e apresentar doenças crônicas também foram fatores associados com maior risco de ansiedade. Os resultados desta tese evidenciam que apesar de menos prevalência que em idosos, a COVID-19 também acomete considerável quantidade de crianças e adolescentes no Brasil. Para os idosos, foi verificado que os instrumentos de triagem nutricional são úteis para a identificação de risco nutricional. Foi registrada elevada prevalência de alterações do estado emocional em profissionais de saúde e professores, havendo a necessidade de medidas em saúde coletiva que visem à prevenção destas alterações nestes profissionais. Há a necessidade de inclusão desta pauta em Vigilância em Saúde, especificamente Saúde do Trabalhador.Tese Pense - comportamentos, fatores psicossociais e sustentabilidade da alimentação de adolescentes brasileiros: da vigilância ao cuidado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-31) Vale, Diogo; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; ; Vasconcelos, Ana Claudia Cavalcanti Peixoto de; ; Piuvezam, Grasiela; ; Costa, Islandia Bezerra da; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; Bagni, Ursula Viana;A adolescência é um período de modificações corporais, formação de comportamentos e interações sociais, as quais impactam os padrões alimentares e o estado nutricional dos indivíduos, com possíveis repercussões ao longo da vida. Visando contribuir para o processo de vigilância e cuidado alimentar e nutricional desse público, o objetivo desta tese de doutorado foi investigar as prevalências de desvios nutricionais, padrões e comportamentos alimentares de adolescentes brasileiros e suas associações com fatores psicossociais, comportamentais e de sustentabilidade. Foram desenvolvidos dez estudos, sendo um metodológico e oito de associação utilizando abordagem quantitativa com dados provenientes da amostra 2 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015, e um ensaio. (1) O estudo metodológico destaca o potencial dos bancos de dados da PeNSE em estudos de vigilância alimentar e nutricional (VAN). Já os estudos de associação exploram as seguintes questões alimentares e nutricionais do adolescente: (2) adesão à alimentação escolar, (3) perfis alimentares e nutricionais, (4) obesidade e o déficit estatural, (5) indicadores de sustentabilidade da alimentação; (6) comportamentos de risco para transtornos alimentares, (7) distorção de imagem corporal, (8) vivência da insegurança alimentar e (9) insatisfação com imagem corporal. Finalmente, o ensaio discorre sobre o (10) cuidado alimentar e nutricional na adolescência. As variáveis dependentes/principais e independentes/secundárias dos estudos de associação foram representativas de contextos individuais, domiciliares e escolares. A identificação dos modelos explicativos para cada problemática ocorreu com a aplicação de estatísticas descritivas, teste Qui-quadrado de Person, Análises de Regressão de Poisson (clássica ou multinível) ou Análise de Correspondência. Os principais resultados foram: (1) os bancos de dados da PeNSE possibilitam diversas análises de associação para explorar questões alimentares, nutricionais e comportamentais relevantes ao processo de VAN dos adolescentes brasileiros; (2) a prevalência de baixa adesão à alimentação escolar (64,2%) associou-se aos comportamentos individuais, posição socioeconômica da família e do contexto escolar; (3) o perfil alimentar e nutricional mais prevalente entre adolescentes caracterizou-se por padrão alimentar de menor risco nutricional com eutrofia (42,6%) e os seis perfis formados por combinações entre categorias de padrão alimentar e de estado nutricional associaram-se a distintas características sociodemográficas, comportamentos e indicadores de sustentabilidade; (4) o déficit estatural (2,3%) foi explicado por variáveis biológicas e pior posição socioeconômica dos adolescentes; já a prevalência de obesidade (10,0%) apresentou associação com comportamentos individuais, fatores psicossociais de risco para saúde e melhor posição socioeconômica; (5) as pegadas médias de carbono (1206 gCO2e/kg), hídrica (2760 litros/kg) e ecológica (8,07 g-m2/Kg) foram maiores entre adolescente das regiões Sul e Sudeste, com padrão alimentar de maior risco nutricional; (6) a prevalência de comportamentos de risco para transtornos alimentares (16,5%) apresentou associação com pior posição socioeconômica, com comportamentos individuais e com fatores psicossociais de maior vulnerabilidade, existindo diferenças entre os comportamentos para perda de peso (11,3%) e aqueles para ganho de peso ou massa muscular (8,8%); (7) a superestimativa (6,6%) e a subestimativa (37,1%) da imagem corporal associaram-se ao comportamentos individuais (sexo, satisfação corporal e comportamentos de risco para transtornos alimentares); (8) a vivência da insegurança alimentar domiciliar (22,8%) foi explicada pela pior posição socioeconômica, comportamentos de maior risco alimentar e nutricional e por fatores psicossociais de maior vulnerabilidade; e (9) a insatisfação corporal coexiste com desvios nutricionais, consumo alimentar de maior risco nutricional, insegurança alimentar, comer de forma desatenta, comportamentos de risco para transtornos alimentares e melhor posição socio econômica. Com base no reconhecimento de todo esse contexto, (10) deve-se pensar um modelo de gestão e produção do cuidado alimentar e nutricional de adolescentes brasileiros baseado na (a) incorporação de novos indicadores à VAN, (b) na qualificação das ações educativas para resiliência e autonomia e (c) e no desenvolvimento de políticas públicas de saúde, alimentação e nutrição voltadas a esse população do Brasil.Tese Proposta metodológica para avaliação da insegurança alimentar e nutricional - estudo Brazuca Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-09) Cabral, Natalia Louise de Araújo; Lyra, Clélia de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; http://lattes.cnpq.br/0156419413467849; Ramalho, Alanderson Alves; http://lattes.cnpq.br/1173989709557324; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/9953301230987878; Rocha, Maria Cecilia; http://lattes.cnpq.br/5774873291908583; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; http://lattes.cnpq.br/3915051035089861A complexidade conceitual da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) torna sua avaliação um desafio. Indicadores complementares, que incluam os componentes alimentar e nutricional e suas diferentes dimensões: disponibilidade, acesso, estabilidade e utilização biológica, são necessários. Apesar disso, o principal instrumento utilizado no Brasil, a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), abrange apenas a dimensão do acesso. A formulação de um indicador global é necessária para otimizar o rastreamento dos indivíduos em risco de insegurança alimentar (IA), especialmente na vigilância alimentar e nutricional (VAN). Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar os fatores associados à insegurança alimentar e nutricional (INSAN) e desenvolver um instrumento multidimensional de rastreamento (Vigi-INSAN). A formulação do Vigi-INSAN foi feita com dados do Estudo Brazuca Natal, um estudo transversal, conduzido com 411 adultos e idosos domiciliados. Realizaram-se entrevistas domiciliares com aplicação de questionário eletrônico (Epicollect5) para obter dados demográficos, socioeconômicos, antropométricos (peso, altura, perímetros corporais), consumo alimentar (itens da escala de adesão ao guia alimentar para a população brasileira) e IA medida pela EBIA. A construção do Vigi-INSAN ocorreu em três etapas: 1- Organização da base teórica e seleção dos itens, a partir da análise bivariada; 2- Regressão múltipla de Poisson para selecionar as variáveis do instrumento. As variáveis com p<0,20 foram incluídas no modelo e aquelas com p<0,05 permaneceram no modelo final; 3 - Análise dos pressupostos de ajuste com o Omnibus test e deviance, e, curva ROC para analisar a eficiência do modelo. Utilizaram-se os percentis 5 e 75 como pontos de corte. Um recorte foi conduzido para identificar os fatores associados a IA na população idosa (n=191). Para tal, as razões de prevalência brutas e ajustadas foram analisadas pela Regressão de Poisson. A prevalência de IA foi de 42,1% (37,4% - 46,9%). Mulheres (47,5%), adultos (48,2%) e pessoas de cor/raça não branca (52,7%) apresentaram IA significativamente maior. Após análise múltipla, a presença de menores de 18 anos no domicílio (RPaj=1,3; 1,0 - 1,6), renda principal ( 1,9 = Alta probabilidade de INSAN. Em idosos, a renda inferior a R$ 998,00 (RPaj=1,47; 1,01 - 2,14), não ter emprego ou aposentadoria (RPaj=7,39; 1,30 - 2,49), falta de hábito de comer frutas no café da manhã (RPaj=7,39; 2,478- 19,66) e hábito de pular pelo menos o almoço ou o jantar (RPaj= 1,75; 1,27 - 2,40) compuseram o modelo ajustado. Conclui-se que o Vigi-INSAN apresenta potencial para utilização na VAN, a partir de indicadores multidimensionais, no nível domiciliar e individual.Tese Qualidade de vida e insegurança alimentar em adultos e idosos: estudo Brazuca Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-21) Pequeno, Nila Patricia Freire; Lyra, Clelia de Oliveira; ; ; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; Rocha, Maria Cecilia; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; Nunes, Vilani Medeiros de Araujo;Estudos sobre Qualidade de Vida (QV) tem sido cada vez mais valorizados, diante do crescente envelhecimento populacional e do aumento da sobrevida de indivíduos com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Identificar condições que possam estar relacionadas à QV das populações pode auxiliar a explicar a distribuição heterogênea de resultados adversos à saúde, ajudar na tomada de decisões dos gestores e ampliar ações governamentais para a garantia de melhores condições sociais, econômicas e relacionadas à saúde da população. O objetivo deste trabalho foi identificar características socioeconômicas, demográficas, de estilo de vida, saúde e segurança alimentar que possam estar associadas à QV de adultos e idosos no município de Natal-RN. Realizou-se pesquisa transversal, utilizando dados do estudo BRAZUCA Natal. Foram avaliados 295 adultos e idosos de ambos os sexos, acima de 20 anos de idade, por meio de entrevistas domiciliares utilizando questionário digital (Epicollect5). A qualidade de vida foi mensurada pelo questionário WHOQOL-bref, e a insegurança alimentar, pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Em adição, foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, de estilo de vida e de saúde. A análise dos dados foi realizada a partir das frequências absolutas e percentuais, e para verificar associação entre domínios de qualidade de vida (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente) e duas perguntas gerais “Percepção da QV” e “Satisfação com a saúde” com as variáveis independentes foi utilizada a Regressão de Poisson. Para verificar a associação entre a situação de segurança alimentar e a QV foi realizada análise estratificada entre aqueles com Segurança Alimentar - SA (n=152) e Insegurança Alimentar - IA (n=143). Para a população em geral, ter pele não branca (RP=1,56; IC95% 1,10-2,19) e estar em insegurança alimentar leve (RP=2,53; IC95% 1,62-3,96) moderada (RP=3,19; IC95% 2,03-5,00) e grave (RP=2,86; IC95% 1,65-4,95) associaram-se a maior probabilidade de Percepção da qualidade de vida regular, ruim ou muito ruim. Satisfação com a saúde regular, insatisfatória ou muito insatisfatória associou-se a ter insegurança alimentar leve (RP= 1,73; IC95% 1,26-2,37), distúrbios emocionais (1,88; IC95% 1,43-2,49) e ter hipertensão (1,39; IC95% 1,05-1,84). Na análise estratificada, ser sedentário, dormir menos de 7 horas por dia, ter diabetes, hipertensão, excesso de peso e distúrbios emocionais foram associados à baixa percepção de QV (nos diferentes domínios) em ambos os grupos (SA e IA). No grupo IA, além dos fatores mencionados, ser idoso, não ter companheiro (a), não ter disponibilidade diária de água e beber água não tratada foram associados à baixa percepção de QV, ressaltando a vulnerabilidade social desse grupo. Além de condições relacionadas às iniquidades sociais e de saúde, a QV mostrou-se associada a condições relacionadas à saúde física, mental, às DCNT e seus fatores de risco, independentemente de estar em situação de IA. No entanto, naqueles com IA, a condição foi agravada devido à falta de acesso adequado à água, violando duplamente o direito à alimentação adequada.Tese Vulnerabilidade de pessoas transgênero à insegurança alimentar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-09) Gomes, Sávio Marcelino; Noro, Luiz Roberto Augusto; Lyra, Clelia de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-1474-3812; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; https://orcid.org/0000-0001-8244-0154; http://lattes.cnpq.br/2335211528795775; https://orcid.org/0000-0002-6320-2502; http://lattes.cnpq.br/9749310071541254; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa; https://orcid.org/0000-0001-5311-697X; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; Araújo, Fábio Resende de; Santos, Marcos Pereira; Moretti, Rodrigo; Vianna, Rodrigo Pinheiro de ToledoO gênero é um dos fatores associados à Insegurança Alimentar (IA). Apesar das pessoas em grupos minoritários de gênero estarem expostos a fatores potenciais de risco para IA, não temos dados em larga escala sobre estes grupos. Isso acontece devido à forma com que o gênero é classificado em pesquisas populacionais (i.e., homem e mulher), deixando populações transgênero “ocultas” em uma classificação binária. Nesta tese, propomos explorar as relações entre experiências minoritárias de gênero e a vulnerabilidade à IA. Dessa forma, investigamos a associação de fatores alimentares, nutricionais, sociais, econômicos e de preconceito com a IA na literatura científica, por meio de uma revisão sistemática, e um grupo de pessoas transgênero, por meio de um estudo transversal. Em nossa revisão, o desenho de estudo mais utilizado foi o transversal e o menos utilizado foi o etnográfico. Imagem corporal e controle de peso foram os temas predominantes (n = 25), seguidos por segurança alimentar e nutricional (n = 5), estado nutricional (n = 5), assistência nutricional à saúde (n = 1) e visões êmicas de alimentação saudável ( = 1). Em nosso estudo transversal, nossos resultados mostraram que as dificuldades de compra de alimentos na comunidade transgênero são anteriores à pandemia de COVID-19, mas que as medidas restritivas adotadas também impactaram o acesso geral a alimentos de qualidade. No entanto, as principais explicações para o IF foram renda e emprego. Concluímos que excluir diversidade de gênero em pesquisas sobre insegurança alimentar possivelmente tem deixado de revelar demandas importantes para a população transgênero. Nesta tese, apresentamos as relações compreendidas até o momento entre a IA na população transgênero, bem como os possíveis desafios e estratégias alternativas para superação. Esperamos que, assim, possamos apoiar políticas de alimentação e nutrição e sistemas de vigilância, bem como pesquisadores em todo o mundo a compreender a diversidade oculta nos estudos de IA.