Navegando por Autor "Vidal, Rosângela Maria Bessa"
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Tese Caminhos a trilhar: um estudo sobre os verbos de movimento no português brasileiro(2017-02-20) Araújo, Fabiano de Carvalho; Cunha, Maria Angelica Furtado da; http://lattes.cnpq.br/6413661638480941; Silva, José Romerito; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; Costa, Marcos Antonio; http://lattes.cnpq.br/2063417297534959; Silva, Camilo Rosa da; Vidal, Rosângela Maria BessaEste trabalho tem como objeto de estudo os verbos de movimento e seu objetivo é analisar o estatuto sintático-semântico e discursivo-pragmático das orações com verbos de movimento. A hipótese adotada é que os verbos de movimento constituem uma classe de verbos heterogênea, cujas subclasses apresentam características próprias. A pesquisa segue uma abordagem cognitivo-funcional da linguagem, por reconhecer as contribuições dadas tanto por linguistas funcionais como Talmy Givón, Paul Hopper, Sandra Thompson, quanto por linguistas cognitivos como Michael Tomasello, George Lakoff, entre outros. Os dados foram retirados de duas fontes: (i) Corpus Discurso & Gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998); (ii) notícias publicadas em sítios eletrônicos. As orações com verbos de movimento encontradas nesses textos foram submetidos às seguintes análises: (i) classificação desses verbos, de acordo com a visão tradicional de transitividade; (ii) distinção dos tipos semânticos dos verbos de acordo com a proposta de Borba (1996); (iii) identificação dos papéis semânticos dos argumentos dos verbos de acordo Givón (2001), Andrews (1985) e Cançado (2005); (iv) análise dos traços semânticos presentes no significado do verbo em conformidade com Talmy (1985); (v) análise do status informacional dos argumentos nominais dos verbos de movimento pela proposta de Prince (1981); (vi) aferição do grau de transitividade das orações segundo a proposta de Hopper e Thompson (1980); (vii) averiguação da adequação das orações às restrições da estrutura argumental preferida; e (viii) retomada dos parâmetros estudados que favorecem uma categorização dos verbos de movimento. Esta pesquisa revelou que os verbos estudados não constituem uma categoria uniforme, sendo possível definir subclasses com características semelhantes entre si. As diferenças entre os verbos de diferentes subclasses se deram de duas formas: (i) uma classe apresenta um parâmetro e as outras não; (ii) todas as subclasses apresentam o mesmo parâmetro com intensidade diferente.Dissertação A configuração argumental dos verbos dicendi na conversação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-25) Silva, Leonardo Medeiros da; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/2564588213466914; Bispo, Edvaldo Balduino; ; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; Vidal, Rosângela Maria Bessa; ; http://lattes.cnpq.br/7320853753425091Esta dissertação consiste em um estudo sobre o comportamento dos verbos dicendi (VD) na conversação. O objetivo é analisar a configuração argumental desses verbos a fim de investigar o modo como esse tipo de verbo e seus argumentos se manifestam em contextos reais de uso da língua. O foco da investigação recai sobre as características morfossintáticas, semânticas e pragmáticas dos argumentos externo e interno dos VD. Sendo assim, examinarei i) a relação sintático-semântica que esses argumentos mantêm com os VD, ii) o nível de integração entre a oração matriz e o discurso reportado (introduzido pelo VD da oração matriz), iii) os fatores que determinam a seleção e a organização do(s) argumento(s) interno(s) e iv) se há preferência de algum tipo de estrutura em detrimento de outras. Os VD são considerados como sendo de sintaxe única, uma vez que diferem dos verbos transitivos típicos e, igualmente, dos verbos intransitivos típicos. Essa característica, por si só, motivou várias pesquisas acerca do comportamento desse verbo; contudo, grande parte do conhecimento produzido não se baseia em dados espontâneos de fala. Daí a justificativa para o desenvolvimento deste estudo, que pretende analisar a configuração argumental dos VD com base em enunciados produzidos em situações espontâneas de uso da língua. O presente trabalho está ancorado nos preceitos teóricos e metodológicos da Linguística Funcional Centrada no Uso, que defende a análise da língua a partir de seu uso, isto é, em interações comunicativas reais. Portanto, essa abordagem considera que a situação comunicativa interfere diretamente na enunciação. A pesquisa tem como corpus o Banco Conversacional de Natal (FURTADO DA CUNHA, 2011), que constitui uma amostra de conversação natural.Tese As construções adverbiais em mente: análise funcionalista e implicações para o ensino de língua materna(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-19) Vidal, Rosângela Maria Bessa; Cunha, Maria Angélica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; ; http://lattes.cnpq.br/7320853753425091; Oliveira, Mariangela Rios de; ; http://lattes.cnpq.br/5470485171881359; Coan, Marluce; ; http://lattes.cnpq.br/5207079543082428; Passeggi, Luís álvaro Sgadari; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783922T2; Alves, Maria da Penha Casado; ; http://lattes.cnpq.br/7377731555637172A presente pesquisa tem por objetivo investigar as construções com adverbiais em mente , sob o enfoque do funcionalismo lingüístico contemporâneo, tal como proposto por Givón, Hopper, Thompson, Traugott, Furtado da Cunha, bem como sob a noção cognitivista da linguagem através do suporte da gramática de construção nos moldes de Goldberg e a teoria dos protótipos. A abordagem cognitivo-funcional aqui adotada considera a mudança como fenômeno próprio e inerente às línguas, além de entender o fenômeno lingüístico como resultante do uso efetivo da língua. Outro aspecto a considerar para a realização desta pesquisa é o fato de a formação adjetivo + mente ser um mecanismo de constituição de palavras bastante produtivo, o que gera interesse na descrição lingüística. De forma particular, o objetivo norteador é examinar as construções com adverbiais em mente no contexto da língua em uso, na forma oral e escrita, buscando apreender as múltiplas manifestações de sentido forjadas no uso. Para este fim, lançamos mão de dados provenientes do Corpus Discurso & Gramática (Natal). Nos dados encontram-se advérbios terminados em mente que assumem a significação de modo, como previsto nos moldes tradicionais, mas também outras significações, como por exemplo o modalizador em suas diferentes manifestações. Os resultados alcançados demonstram que esse advérbio é uma marca lingüística que carrega em sua constituição o caráter multissêmico e o multifuncional, o que interfere sobremaneira na ordenação dessa categoria, assumindo posição ora pré-verbal, ora pós-verbal. Outro aspecto observado refere-se ao relacionamento do advérbio com o verbo, com destaque para a compatibilidade ou a restrição entre eles, opção que se vincula ao aspecto semântico. Os dados em análise legitimam o uso de diferentes construções com advérbio terminado em mente em diversos gêneros textuais, quais sejam a narrativa de experiência pessoal, narrativa recontada, descrição de local, relato de procedimento e relato de opinião, tanto na língua oral, quanto na escritaTese Construções gramaticais com ir no português brasileiro contemporâneo(2017-08-29) Andrade, Maria Aparecida da Silva; Silva, José Romerito; Cunha, Maria Angelica Furtado da; ; ; ; Bispo, Edvaldo Balduino; ; Costa, Marcos Antonio; ; Oliveira, Leonor de Araújo Bezerra; ; Vidal, Rosângela Maria Bessa;Esta tese examina construções gramaticais com o verbo ir no português brasileiro contemporâneo. A hipótese é que esse verbo, acompanhado de outros elementos linguísticos (como ver, que, lá e ainda) mais outra oração, forma construções gramaticais, nos termos de Goldberg (1995, 2003). Assim, interessa investigar funções semântico-cognitivas e discursivo-pragmáticas dessas construções, examinando-se: 1) os elementos constitutivos da construção em seus aspectos morfossintáticos e semânticos; 2) contextos de uso dessas construções e suas instanciações; 3) processos cognitivos envolvidos para a diferenciação categorial e semântica; e 4) motivações discursivo-pragmáticas implicadas nos usos dessas construções. A pesquisa fundamenta-se teoricamente nos pressupostos da Linguística Funcional Centrada no Uso articulada ao modelo teórico da Gramática de Construções. A metodologia é de base qualitativo-interpretativista, na qual se analisam exemplares encontrados em alguns padrões discursivos constantes em jornais e revistas, provenientes do Buscador Google, produzidos em situações reais de comunicação. Os resultados apontam que as construções gramaticais com ir podem ser consideradas, em certa medida, parcialmente especificadas, de produtividade limitada e gradientes quanto à composicionalidade. Ademais, indicam que essas construções resultam de extensões de sentido (metonímicas e metafóricas), estando fortemente vinculadas à (inter)subjetividade.Dissertação A correlação locução adjetiva/adjetivo: uma análise funcional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-18) Dantas, Iury Mazzili Gomes; Bispo, Edvaldo Balduino; ; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; ; http://lattes.cnpq.br/1926291293808541; Cunha, Maria Angelica Furtado da; ; http://lattes.cnpq.br/3577280515125308; Vidal, Rosângela Maria Bessa; ; http://lattes.cnpq.br/7320853753425091Neste trabalho, investiga-se a (cor)relação da locução adjetiva com o adjetivo virtualmente correspondente em perspectiva funcional. Objetiva-se identificar fatores de natureza estrutural, semântica e discursivo-pragmática para o emprego de uma ou de outra forma de codificação do modificador nominal. O aparato teórico é o da Linguística Funcional Centrada no Uso, conforme caracterizado por Furtado da Cunha, Bispo e Silva (2013). A pesquisa contempla tanto aspectos quantitativos, em termos da mensuração dos dados empíricos com que se trabalha, como questões de natureza qualitativa no tocante à explicação e à interpretação do fenômeno sob estudo. O banco de dados do qual foram extraídas as ocorrências compõe-se de textos provenientes de edições da revista Veja, de janeiro a março de 2013. Esses textos são representativos de três gêneros textuais, a saber: editorial, coluna social e guia. Os achados deste trabalho, assim como do de Dantas e Silva (2012), revelam que a existência de formas intercambiáveis de locução adjetiva e adjetivo parece não sustentar-se quando se considera a língua em uso. A análise dos dados permitiu verificar que fatores de ordem diversa (semântica, estrutural, cognitiva e pragmática) estão envolvidos na opção pela locução adjetiva em vez do adjetivo supostamente correlato.Dissertação Motivações semântico-cognitivas e discursivo-pragmáticas no uso de sufixos graduadores nominais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-25) Carvalho, Vanessa Guedes de; Bispo, Edvaldo Balduino; ; http://lattes.cnpq.br/8914149462152107; ; http://lattes.cnpq.br/2163811893652960; Silva, José Romerito; ; http://lattes.cnpq.br/3019853017228573; Vidal, Rosângela Maria Bessa; ; http://lattes.cnpq.br/7320853753425091Neste trabalho, estudamos o uso de sufixos graduadores nominais, a exemplo de -inho, -ão, - íssimo, -ílimo, -érrimo, em textos escritos do Português Brasileiro, focalizando aspectos semânticos, cognitivos, discursivos e pragmáticos envolvidos no uso desses sufixos. Em linhas gerais, objetivamos identificar fatores semântico-cognitivos e discursivo-pragmáticos implicados no uso de sufixos graduadores nominais e contribuir para o estudo do grau em aulas de Língua Portuguesa da Educação Básica. A perspectiva teórica que fundamenta nossa pesquisa é a da Linguística Funcional Centrada no Uso, conforme concebida por pesquisadores do grupo Discurso & Gramática (FURTADO DA CUNHA, BISPO, SILVA, 2013; MARTELOTTA, 2011). Segundo essa vertente teórica, os usos linguísticos modelam a forma da gramática de uma língua ao mesmo tempo em que são contingenciados por ela. Nesse sentido, discurso e gramática influenciam-se mutuamente. Em termos metodológicos, fazemos uma pesquisa de cunho eminentemente qualitativo com suporte quantitativo como evidência de tendência de uso. Caracteriza-se ainda pelo viés descritivo e interpretativista do fenômeno sob estudo. Os dados empíricos de nossa análise provêm de um corpus constituído de textos escritos extraídos da revista Veja, edições de janeiro a junho de 2011, particularmente das seções Carta do Leitor e Gente, esta última representante da Coluna Social da revista. Os resultados de nossa análise mostram que os usos dos sufixos graduadores nominais estão relacionados a fatores semântico-cognitivos (construção de determinados sentidos do texto, associação a aspectos mais ancorados na experiência concreta ou a sentidos mais abstratos, por exemplo), a questões discursivo-pragmáticas (alcance de determinados propósitos comunicativos, como criticar, julgar, ironizar, reivindicar, envolvendo o leitor, buscando-lhe a adesão a determinado ponto de vista). Além disso, verificamos que os usos desses elementos mórficos nos gêneros textuais da amostra analisada relacionavam-se à subjetividade do redator e a questões intersubjetivas, envolvendo escrevente e leitor, conforme Traugott e Dasher (2005). Por fim, contemplamos discussão acerca da abordagem de nosso objeto de estudo em aulas de Língua Portuguesa na Educação Básica.