Navegando por Autor "Vieira, Ana Karina Fernandes"
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TCC Estimulação elétrica transcutânea em crianças e adolescentes com bexiga neurogênica: uma revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Vieira, Ana Karina Fernandes; Lisboa, Lilian Lira; Costa, Jhulia Thaysa Macena da; http://lattes.cnpq.br/4415846764011243; http://lattes.cnpq.br/4025774474800752; http://lattes.cnpq.br/3818556133178984; Bezerra, Natália Maria Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4219542186081427; Lira, Silvia Oliveira RibeiroO processo de armazenamento e excreção de urina, que depende da interação entre músculos e nervos do sistema urinário, pode ser afetado por disfunções do sistema nervoso. Lesões ou malformações em diferentes áreas nervosas podem levar a condições como hiperatividade, hipoatividade do músculo detrusor e dissinergia esfíncter-detrusor, um quadro conhecido como bexiga neurogênica. O diagnóstico e monitoramento da bexiga neurogênica é feito através do estudo urodinâmico e o tratamento da bexiga neurogênica inclui medicamentos, ajustes comportamentais e pesquisas recentes sugerem resultados positivos com o uso de Estimulação Elétrica Transcutânea (EET). Esta revisão de escopo buscou fontes de informações acerca do uso da EET em crianças e adolescentes com bexiga neurogênica nas bibliotecas Pubmed, Lilacs, Embase, Scopus e Web of Science com os descritores relacionados à estratégia PCC (P: Crianças e/ou adolescentes com idade de 0 a 18 anos que possuam diagnóstico de qualquer condição congênita ou adquirida que afete o sistema neurológico; C: Estimulação Elétrica Transcutânea; C: Bexiga urinaria neurogênica, caracterizada por hiperatividade, hipoatividade ou arreflexia detrusora), não foi definido período de publicação dos estudos a fim de ampliar o escopo. Apenas 8 estudos respeitaram os critérios de inclusão e fazem parte da revisão. Entre os 8 estudos encontrados que atendiam aos critérios de inclusão, 6 investigaram a estimulação sacral transcutânea e 2 investigaram a estimulação interferencial do assoalho pélvico. A EET demotrou resultados positivos, principalmente na redução da hiperatividade, da pressão máxima do detrusor, em episódios de incontinência urinária e nos episódios de enurese. É necessário novos estudos com desenho metodológico de melhor robustez com o intuito de fornecer informações mais precisas e úteis para profissionais de saúde, pacientes e cuidadores acerca de sua aplicabilidade, efeitos e contra-indicações.