Navegando por Autor "Vieira, Rebeca Maria de Medeiros"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC ‘A gente vive em cima da corda bamba’: a experiência de profissionais que trabalham com o HIV/AIDS no sertão nordestino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-03-12) Tavares, Thaís Raquel Pires; Melo, Lucas Pereira de; Silva, Luziana Marques da Fonseca; Vieira, Rebeca Maria de MedeirosEstudo etnográfico realizado em um Serviço de Atenção Especializada em HIV/aids no sertão nordestino que aborda a experiência de profissionais na produção de cuidados ao HIV/aids em áreas remotas. A partir de observações participantes e entrevistas individuais, este artigo reflete a experiência de profissionais e seus processos de trabalho, a partir de suas vivências e experiências pessoais inerentes à produção de cuidados em HIV/aids. Da análise temática do material empírico obtiveram-se três categorias temáticas: ‘Eu não sabia nem o que era’: aspectos do vir a ser profissional especializado em HIV/aids; ‘Está todo mundo lá meio que escondido’: estratégias de enfrentamento à (in)visibilidade do status sorológico; e ‘A gente vive em cima da corda bamba’: experiências no processo de trabalho. As narrativas evidenciaram a realidade de um serviço marginalizado que sofre as consequências da precarização do sistema de saúde e da política nacional de aids, onde a busca individual por capacitação, no que tange à especialização profissional, se destaca como a principal ferramenta para se vencer a falta de suporte gestor. Há necessidade de reorganização dos processos de trabalho, apoiada, sobretudo, em rotinas interprofissionais, além do estabelecimento de uma relação dialógica entre profissionais e gestão. A Educação Permanente em Saúde surge como estratégia eficaz na produção de reflexões necessárias para se repensar a prática e produzir novas configurações da dinâmica assistencial. Os resultados daqui emergidos poderão permitir a reflexão inicial necessária para disparar os processos de mudança nesse contexto, além de fomentar o debate socioantropológico em torno da temática.Dissertação Na hora que eu cheguei lá, quis ir embora: narrativas e memórias de docentes médicos sobre o ensino baseado na comunidade(2017-05-26) Vieira, Rebeca Maria de Medeiros; Melo, Lucas Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/6135560044181341; ; http://lattes.cnpq.br/4835933815753129; Azevedo, George Dantas de; ; : http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; Freitas, Marise Reis de; ; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Silva, Merces de Fátima dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/7117592846213006; Possato, Beatris Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/5369786207096446Este estudo problematizou o processo de implementação de um currículo baseado no ensino em comunidade em uma escola médica criada no âmbito do Programa Mais Médicos, no sertão nordestino. Para tanto, trabalhou-se com interlocuções teóricas entre narrativas, memória e currículo. Teve-se por objetivo compreender como docentes médicos experienciam o ensino baseado na comunidade, tendo em vista suas memórias da formação médica. Trata-se de estudo qualitativo, nos marcos da história oral. Para produção das narrativas e contextualização dos sujeitos utilizaram-se observações participantes, questionários socioeconômicos e entrevistas individuais semiestruturadas. As informações foram analisadas pela técnica de codificação temática. Os resultados são apresentados e discutidos por meio de duas categorias temáticas: “eles serão médicos dentro de uma comunidade”: currículo, memória e formação médica e “na hora que eu cheguei lá, quis ir embora”: atuação docente no ensino baseado na comunidade. As narrativas desvelaram as disparidades e incongruências entre uma formação médica modelada nas prescrições do currículo „tradicional‟ e as expectativas de atuação docente num currículo „inovador‟, caracterizado pela centralidade do estudante e das necessidades de saúde locais que produzem arranjos pedagógicos diversos próprios do ensino baseado na comunidade. Esses aspectos aprofundam as dificuldades vivenciadas no início da carreira docente e evidenciam a necessidade de investimentos em desenvolvimento docente nos cursos médicos, em geral, e nos recém-criados, em particular.