Navegando por Autor "Vital, Ana Luiza da Silva"
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TCC Perfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-26) Vital, Ana Luiza da Silva; Machado, Paula Renata Lima; Farias, Kleber Juvenal Silva; http://lattes.cnpq.br/9145835635441776; http://lattes.cnpq.br/8904316209025915; http://lattes.cnpq.br/0807020365404386; Machado, Paula Renata Lima; http://lattes.cnpq.br/8904316209025915; Silveira, Ivanaldo Amâncio da; Abrantes, Maiza Rocha de; http://lattes.cnpq.br/7206681257939544Objetivo: descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis gestacional e congênita no estado do Rio Grande do Norte. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo epidemiológico com análise de dados secundários. As informações sobre os indicadores foram obtidas do período de 2010 a 2019 a partir de http://indicadoressifilis.aids.gov.br/ do Departamento de doenças de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis do Ministério da saúde. Resultados: No período de 2010 a 2019 observou-se aumento no número de casos notificados de sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte. Constatou-se elevada porcentagem de mulheres que realizaram o diagnóstico no terceiro trimestre da gestação (46,2%) e 87,5% das gestantes foram tratadas com penicilina, porém em 74,1% foi considerado inadequado o tratamento. Em relação à sífilis congênita, 97,5% dos casos foram diagnosticados nos primeiros sete dias de vida. O pré-natal foi realizado por 84,2% das mulheres, sendo que diagnóstico da sífilis foi realizado apenas 50,2% das pacientes durante o pré-natal, com porcentagem expressiva de casos diagnosticados no momento do parto ou na curetagem (40,4%), evidenciando um elevado número de diagnósticos tardios. Existe uma baixa adesão ao tratamento pelos parceiros de mulheres diagnosticadas com a sífilis, com apenas 17,3% dos parceiros devidamente tratados. Conclusão: Os dados sugerem um preocupante aumento da incidência da sífilis gestacional e congênita no Rio Grande do Norte e evidenciam que a sífilis permanece como importante problema de saúde pública, mesmo apresentando prevenção, diagnóstico e tratamento de baixo custo.