Navegando por Autor "Wingerter, Denise Guerra"
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Artigo Perfil dos óbitos por anomalias congênitas no Estado do Rio Grande do Norte no período de 2006 a 2013(Universidade Federal da Bahia - UFBA, 2017) Araújo, Aurigena Antunes de; Lima, Iraci Duarte de; Medeiros, Wilma Maria da Costa; Rodrigues, Juciany Mesquita; Feitosa, Maria Mônica; Silva, Rossânia Bezerra da; Maia, Eugênio Felipe Torres; Wingerter, Denise GuerraObjetivo: analisar a prevalência e fatores associados aos óbitos fetal e não fetal ou inflantil por Anomalias Congênitas no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, no período de 2006 a 2013. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo. Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Mortalidade. Foram estudadas Ano, tipo e classificação do óbito, sexo, Município de residência, local de ocorrência do óbito, idade e anos de estudo da mãe, quantidade de filhos nascidos vivos e mortos, duração da gestação, tipo de gravidez e parto, tempo de vida e peso ao nascer.Os dados foram analisadosatravés do Coeficiente de Mortalidade, e as variáveis foram categorizadas e inseridas no SPSS versão 18.0, para análise pelo teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: no Rio Grande do Norte foram analisados 1.220 registros de óbitos comAnomalias congênitas, sendo 178 do tipo fetal e 1042, não fetal ou infantil (entre 0 a 365 dias). A maioria das anomalias está relacionada ao sistema cardiovascular (N=485), seguido por anomalias do sistema nervoso central (N= 273). Os óbitos por malformação estão associados com o sexo masculino (49,3%, p˂0,016). Quanto ao local de ocorrências dos óbitos, 92,3% ocorreram em hospitais (p˂0,0001). 10,2% das mães já tinham tido de 1 a 2 filhos nascidos mortos (p˂0,0001) e a maioria das gestações (56,5%) era de feto único(p˂0,0001). Em relação ao tipo de parto, 30,6% ocorreram por meio de Cesariana(p˂0,0001). 40,1% das gestações, relacionadas com as anomalias congênitas, atingiu entre 37 a 41 semanas, sendo que 53,1% das mães eram mulheres adultas na faixa etária entre 20 e 30 anos. Quanto ao peso ao nascer das crianças com algum tipo de malformação, apesar do pouco registro ofertado no banco de dados, 220 (34,7%) apresentaram peso entre 2.500 a 4.000 g. Por sua vez, 9,6% das crianças com anomalia no sistema nervoso central tinham baixo peso Conclusão: assim os dados apontaram para a maior parte de óbitos por anomalias congênitas foi do tipo não fetal ou infantil, sendo a principal anomalia a do sistema cardiovascular. A maioria dos óbitos ocorreu no período Pós Neonatal, em crianças com peso entre 2.500 a 4.000 g. Os óbitos foram prevalentes em mulheres jovens entre 20 a 30 anos, com histórico de filhos mortos e com idade gestacional entre 37 a 41 semanas. O estudo chama atenção para alto número de dados incompletos, o que compromete tanto uma construção de um perfil da mortalidade por anomalias congênitas, quanto a identificação dos fatores de risco.Artigo A pessoa idosa na atenção primária à saúde: um estudo bibliométrico da produção científica internacional(Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2021-12) Lyra, Clélia de Oliveira; Wingerter, Denise Guerra; Braga, Bárbara Fonseca; Santos, Camila Dayze Pereira; Silva Junior, Danyllo do Nascimento; Brito, Ewerton William Gomes; Moura, Luana Kelle Batista; Barbosa, IsabelleIntrodução: O envelhecimento da população mundial é uma conquista da humanidade, que também se mostra um dos maiores desafios, uma vez que ocasionará novos paradigmas e demandas políticas, sociais, econômicas e de saúde. Desse modo, torna-se essencial discutir os aspectos que envolvem a pessoa idosa e a Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Realizar uma análise bibliométrica da produção científica referente aos fatores relacionados com a pessoa idosa e a APS. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliométrica que utilizou os termos “primary health care” AND “aged*” na base de dados Web of Science, entre os anos de 1945 e 2016. O estudo analisou os registros com base em revisão de literatura sobre a temática em questão com o auxílio do software HistCite. Resultados: Foram identificados 700 artigos em 313 periódicos, de 2.834 autores vinculados a 1.138 instituições de 61 países, o que totalizou 19.745 referências, com média de aproximadamente 28 referências por artigo. A revista Scandinavian Journal of Primary Health Care possui 4% dos textos e o International Journal of Geriatric Psychiatry, o maior fator de impacto. Os autores mais citados estão reunidos em apenas cinco universidades, com destaque para a Linkoping University, que detém 4% do total de publicações, e três países: Suécia, Brasil e Estados Unidos da América. O Brasil ocupa a primeira colocação, com 2% dos textos. Conclusões: Os estudos revelam aspectos importantes associados à pessoa idosa e à APS, como problemas de inobservância quanto aos cuidados de saúde para essa população, tanto por profissionais quanto pelos próprios idosos, apontando para a desumanização e consequente falta de priorização dessa faixa etária no âmbito da saúde. Com o envelhecimento das populações, é imprescindível que esse tema venha a ser priorizado, ampliando o debate sobre essa transição demográfica e suas consequências para toda a população e visando a alternativas que possam minimizar os impactos dela, bem como a novos paradigmas para produtos e serviços voltados para a população idosa. Isso especialmente na atenção primária, que é porta de entrada para todo o serviço de saúde e principal elo social entre o idoso e a qualidade de vida. Destaca-se ainda a necessidade de educação continuada dos profissionais e de aperfeiçoamento desse nível de atenção para o atendimento a essa população, quantitativamente cada vez maiorArtigo A pessoa idosa na Atenção Primária à Saúde: um estudo bibliométrico da produção científica internacional(Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2021) Brito, Ewerton William Gomes; Wingerter, Denise Guerra; Braga, Bárbara Fonseca; Santos, Camila Dayze Pereira; Silva Junior, Danyllo do Nascimento; Lyra, Clélia de Oliveira; Moura, Luana Kelle Batista; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; https://orcid.org/0000-0002-2325-0438Introdução: O envelhecimento da população mundial é uma conquista da humanidade, que também se mostra um dos maiores desafios, uma vez que ocasionará novos paradigmas e demandas políticas, sociais, econômicas e de saúde. Desse modo, torna-se essencial discutir os aspectos que envolvem a pessoa idosa e a Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Realizar uma análise bibliométrica da produção científica referente aos fatores relacionados com a pessoa idosa e a APS. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliométrica que utilizou os termos “primary health care” AND “aged*” na base de dados WebofScience, entre os anos de 1945 e 2016. O estudo analisou os registros com base em revisão de literatura sobre a temática em questão com o auxílio do softwareHistCite. Resultados: Foram identificados 700 artigos em 313 periódicos, de 2.834 autores vinculados a 1.138 instituições de 61 países, o que totalizou 19.745 referências, com média de aproximadamente 28 referências por artigo. A revista Scandinavian Journal of Primary Health Care possui 4% dos textos e o International Journal of Geriatric Psychiatry, o maior fator de impacto. Os autores mais citados estão reunidos em apenas cinco universidades, com destaque para a Linkoping University, que detém 4% do total de publicações, e três países: Suécia, Brasil e Estados Unidos da América. O Brasil ocupa a primeira colocação, com 2% dos textos. Conclusões: Os estudos revelam aspectos importantes associados à pessoa idosa e à APS, como problemas de inobservância quanto aos cuidados de saúde para essa população, tanto por profissionais quanto pelos próprios idosos, apontando para a desumanização e consequente falta de priorização dessa faixa etária no âmbito da saúde. Com o envelhecimento das populações, é imprescindível que esse tema venha a ser priorizado, ampliando o debate sobre essa transição demográfica e suas consequências para toda a população e visando a alternativas que possam minimizar os impactos dela, bem como a novos paradigmas para produtos e serviços voltados para a população idosa. Isso especialmente na atenção primária, que é porta de entrada para todo o serviço de saúde e principal elo social entre o idoso e a qualidade de vida. Destaca-se ainda a necessidade de educação continuada dos profissionais e de aperfeiçoamento desse nível de atenção para o atendimento a essa população, quantitativamente cada vez maiorDissertação Registro da informação sobre nascidos vivos no nordeste: uma avaliação da evolução do SINASC entre 2000 e 2010(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-26) Wingerter, Denise Guerra; Spyrides, Maria Helena Constantino; ; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/9530232630205879; Damasio, Anne Christine; ; http://lattes.cnpq.br/7593999311239343; Miranda-ribeiro, Adriana de; ; http://lattes.cnpq.br/2440330779081954Os nascimentos ocorridos em uma população consistem em informação de grande valia para diversos estudos e planejamento de políticas públicas. O Sistema de informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) representa uma promissora fonte de informação sobre o tema, uma vez que coleta continuamente e no âmbito municipal, dados sobre nascimentos. Tendo em vista a necessidade de avaliação contínua do SINASC e o panorama do declínio da fecundidade no Nordeste, objetivou-se avaliar a qualidade das informações provenientes do SINASC para o Nordeste, estados e microrregiões, nos anos 2000 e 2010, utilizando o Censo Demográfico como informação de referência, avaliando a cobertura do SINASC e identificando níveis e padrões de fecundidade. Pretendeu-se ainda verificar a relação entre os níveis de fecundidade, o grau de cobertura do SINASC e as condições socioeconômicas das microrregiões sintetizadas pelo Índice Social de Desenvolvimento Municipal (ISDM), utilizando-se a análise de cluster, associada à análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey. Por último, analisou-se a incompletude no preenchimento dos campos da Declaração de Nascido Vivo (DNV). De acordo com os resultados, observou-se que houve ampliação da qualidade das informações do SINASC no período estudado, resultando em uma maior aproximação das TFTs oriundas das duas fontes de dados consideradas no estudo. Maranhão e Paraíba foram os estados com maiores ganhos em cobertura das TFTs no período, e os estados do Rio Grande do Norte e Sergipe revelaram um grau de cobertura ligeiramente inferior em 2010 frente aos resultados de 2000, bem como ainda persistem várias microrregiões com TFTs oriundas do SINASC bem abaixo daquelas estimadas pelo Censo. Na verificação da associação entre o ISDM, TFTs e cobertura, a análise de cluster resultou em três agrupamentos, GrISDM A com melhores coberturas, ISDM e mais baixas TFT; GrISDM B , intermediário e GrISDM C com piores coberturas, ISDM e TFT mais altas. Notou-se a evolução das condições socioeconômicas no Nordeste, tendo o GrISDM A passado de 8% do total de microrregiões em 2000 para 37% em 2010. Reiterou-se ainda que quanto melhores as condições socioeconômicas de uma população, menores são as TFTs e melhores as coberturas do SINASC. A análise de variância apontou interações significativas entre o ano estudado versus ISDM (p-valor < 0,016) e o ano versus fonte de informação (p-valor < 0,020), e o teste Tukey apontou que não houve similaridade entre as médias das TFT das fontes Censo versus SINASC no período, fato que aponta para a captação ainda deficiente do SINASC nas microrregiões. O resultado da análise de variância da cobertura do SINASC em relação ao Censo apresentou uma interação significativa entre as variáveis UF versus Ano (p-valor < 0,0001), causada pelos estados que apresentaram queda de cobertura entre 2000 e 2010. Quanto à incompletude dos itens da DNV, evidenciou-se uma melhor coleta no período, embora alguns itens ainda careçam de atenção, como o apgar no 1º e 5º minuto e ocupação da mãe, sendo esta a que apresenta maiores percentuais de informações ignoradas. Destaca-se a possibilidade de preenchimento inconsistente nas variáveis referentes ao histórico de gestações anteriores, com o uso da informação zero inserida no lugar da informação ignorado . Concluiu-se que o SINASC é uma importante base de dados sobre nascimentos e que dispõe de dados confiáveis para o acompanhamento dos nascimentos e de seu panorama epidemiológico no Nordeste brasileiro, embora para alguns estados, assim como para algumas microrregiões, ainda faz-se necessária a ampliação da cobertura do Sistema. As informações constantes na DNV podem servir como embasamento para diversos estudos sobre as condições epidemiológicas dos nascituros e das suas mães, e dos indicadores baseados as informações dos nascimentosTese Relacionamento probabilístico entre bases de dados para identificação de óbitos por quedas de idosos no Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-08-29) Wingerter, Denise Guerra; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; Roig, Javier Jerez; https://orcid.org/0000-0002-1385-2849; http://lattes.cnpq.br/0211762022010569; https://orcid.org/0000-0003-0250-0255; http://lattes.cnpq.br/9530232630205879; Piuvezam, Grasiela; Lima, Kenio Costa de; Souza, Marta Rovery de; Paes, Neir AntunesO conhecimento da magnitude do óbito por quedas em idosos possibilita estratégias preventivas e os Sistemas de Informação em Saúde são instrumentos potenciais para análise e sua integração possibilita variadas avaliações epidemiológicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a acurácia do relacionamento probabilístico na identificação de óbitos por quedas indivíduos com 60 anos e mais, no Estado do Rio Grande do Norte, nos anos de 2010 e 2015. Trata-se de estudo epidemiológico multifásico englobando revisão bibliométrica, mapeamento epidemiológico e diagnóstico sobre o óbito por queda em idoso, de relacionamento probabilístico (linkage) dos registros de óbitos por quedas informados ao Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), e as internações com informações de quedas no Sistema de Internações Hospitalares (SIH) utilizando o software RecLink. As revisões não possuíam um panorama epidemiológico consistente e a qualidade do dado foi questionada, assim como há a possibilidade do mascaramento da causa básica real. Em 2010 e 2015 foram informados ao SIM um total de 23631 óbitos de idosos, e 106 deles foram causados por quedas. No mesmo período, o SIH informa 3107 procedimentos de internação de idosos com diagnóstico primário ou secundário de quedas, sendo que destes, 163 evoluíram para óbito. O método apresentou em 2010 sensibilidade de 99,9%, especificidade de 74,7%, valor preditivo positivo de 65,4%, valor preditivo negativo de 99,9% e acurácia de 82,8%, em 2015 estes valores foram, respectivamente, 99,8%, 83,8%, 62,6%, 99,9% e 87,2%. Após o linkage o Coeficiente de mortalidade Específico por queda foi ajustado em 2010 de 15,9 para 65,2/100.000hab, e em 2015 de 14,7 para 64,3, um aumento de 308% e 333% respectivamente. Esses resultados sugerem que o linkage probabilístico entre as bases de dados do SIM e do SIH/SUS contribuiu positivamente com a melhoria da qualidade das informações acerca do óbito por queda em idosos, permitindo um novo olhar sobre os indicadores e a necessidade de ações para evitar a mortalidade por esta causa. Este procedimento pode e deve ser utilizado para a melhoria constante da qualidade de dados dos sistemas de informação, para quaisquer agravos, visando sempre a qualificação da informação para o SUS para que a tomada de decisão seja baseada em evidência.