PPGDITM - Doutorado em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/11994
Navegar
Navegando PPGDITM - Doutorado em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos por Assunto "Alcaloides"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Avaliação da atividade citotóxica in vitro e in silico de alcaloides de Erythrina velutina em células de câncer cervical imortalizadas pelo Papilomavirus Humano (HPV)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-09-17) Miranda, Cleine Aglacy Nunes; Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispim; Giordani, Raquel Brandt; http://lattes.cnpq.br/5032750980466610; https://orcid.org/0000-0002-1344-0078; http://lattes.cnpq.br/2644540835478572; http://lattes.cnpq.br/5810063100520452; Silva Júnior, Arnobio Antonio da; https://orcid.org/0000-0002-7516-1787; http://lattes.cnpq.br/2593509584288129; Silbiger, Vivian Nogueira; https://orcid.org/0000-0002-9252-0278; http://lattes.cnpq.br/6121935907512568; Donadi, Eduardo Antônio; https://orcid.org/0000-0002-9457-9601; http://lattes.cnpq.br/8778713382135771; Silva, Norma LucenaConsiderando a alta ocorrência de câncer cervical no mundo e os efeitos adversos dostratamentos disponíveis são relevantes os estudos envolvendo ativos vegetais para a geraçãode novas terapias para este tipo de tumor. Erythrina velutina (EV) é uma planta nativa do Brasilpopularmente conhecida como mulungu. Preparações à base das cascas do mulungu sãoutilizadas na medicina tradicional como calmante, anticonvulsivante e no tratamento dedistúrbios do sono. Entre as classes de metabólitos encontradas no gênero merece destaque aocorrência de alcaloides eritrínicos em diversas espécies. Neste estudo, a fração de alcaloidestotais das folhas foi obtida por extração ácido-base e analisada por Considerando a alta ocorrência de câncer cervical no mundo e os efeitos adversos dos tratamentos disponíveis, são relevantes os estudos envolvendo ativos vegetais para a geração de novas terapias para este tipo de tumor. Erythrina velutina (EV) é uma planta nativa do Brasil popularmente conhecida como mulungu. Preparações à base das cascas do mulungu são utilizadas na medicina tradicional como calmante, anticonvulsivante e no tratamento de distúrbios do sono. Entre as classes de metabólitos encontradas no gênero merece destaque a ocorrência de alcaloides eritrínicos em diversas espécies. Neste estudo, a fração de alcaloides totais das folhas foi obtida por extração ácido-base e analisada por Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrômetro de Massas. Na análise cromatográfica do extrato de EV foram identificados seis alcaloides eritrínicos: eritrinina, eritralina, eritradina, eritroculina, cristamidina e oxo-eritralina, sendo que apenas a eritralina e oxo-eritralina já foram reportadas nesta espécie. A fração alcaloide total e o isolado eritralina foram avaliados quanto às propriedades citotóxicas em linhagem de câncer cervical SiHa HPV16+. O alcaloide isolado também foi testado em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de mulheres saudáveis. Todas as células foram cultivadas em meio de cultura e incubadas com diferentes concentrações das amostras. A viabilidade celular foi quantificada pelo ensaio de MTT e a absorvância (570 nm) por um leitor de ELISA, em cada experimento. A morte celular foi avaliada utilizando a coloração por Iodeto de Propídio e Anexina e as análises por citometria de fluxo. Tanto a fração de alcaloides totais de EV, quanto o seu composto isolado, eritralina, inibiram significativamente (p<0,05) o crescimento de células SiHa nas cinéticas de 24 e 48 horas. Houve aumento de morte celular também de forma dose dependente através das análises por citometria. Após tratamento com eritralina, o ensaio de viabilidade celular mostrou que os efeitos inibitórios foram consistentes com as alterações morfológicas observadas sob microscópio de luz, de forma dose-tempo dependentes. Os resultados também sugerem uma tendência de parada do ciclo celular de SiHa na fase G2/M na presença de eritralina. Foi observado que os percentuais de morte celular aumentaram após exposição com eritralina associado ao z-VAD (inibidor de caspases). Em relação à ação de eritralina em PBMC humano, não foi observado efeito citotóxico. Através do ensaio in silico foram encontrados três possíveis alvos antitumorais de interações com o alcaloide isolado eritralina, as proteínas Poliamina Oxidase (PAO), Piruvato quinase M2 (PKM2) e a Tankirase (TANK). Com base nas avaliações da ação citotóxica in vitro e estudos in silico, os alcaloides totais de Erythrina velutina e seu isolado eritralina, desempenharam um papel importante na citotoxicidade, morte celular e exibiram potenciais alvos contra o câncer em linhagem cervical humano imortalizadas pelo HPV.