Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia por Assunto "Acidente vascular cerebral"
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Tese Lesões motoras de origem central e periférica interferem de forma distinta na acurácia e precisão de alvos em trajetórias biológicas(2019-08-08) Campos, Fabíola Rodrigues de França; Araújo, John Fontenele; ; ; Schmidt, Kerstin Erika; ; Campos, Tânia Fernandes; ; Pereira Júnior, Antonio; ; Morya, Edgard;Vários resultados experimentais sugerem que a percepção e produção do movimento humano compartilham uma rede funcional comum de controle no cérebro. Para estudar esta interação percepção-ação, avaliamos a precisão e acurácia através da realização de um teste comportamental para determinação de alvos em trajetórias semelhantes, mas que diferiram em relação aos seus perfis de velocidade: biológico (B) e não-biológico (NB). Foi solicitado aos voluntários que estimassem o ponto final de trajetórias que tinham sua última parte ocluída e que diferiam em relação ao movimento: B e NB e direção: subida (S) e descida (D). Participaram deste estudo 36 voluntários, divididos em 3 grupos: controle com 13 participantes (M = 2 e F = 11; idade média de 41,36 ± 12,91 anos), central com 12 (M = 6 e F = 6; idade média de 51,67 ± 10,13 anos) e periférico com 11 todos do sexo masculino com idade média de 33,64 ± 7,42 anos. Foi calculada para cada tentativa a distância vetorial estimada [DVE (Rn 2=Xn 2+Yn 2 )]. A precisão foi calculada pela mediana da DVE e a acurácia pela sua dispersão (quartil 75). Os resultados apontaram para um achado interessante: o teste comportamental foi sensível para apontar diferenças entre as trajetórias biológicas e não biológicas nos grupos central e periférico. Os participantes do grupo central diferiram na trajetória de subida apresentando uma maior precisão na trajetória com perfil biológico (U= 7921; p=0,001), já os participantes do grupo periférico diferiram na trajetória de descida e apresentaram uma maior precisão na trajetória com perfil não biológico (U= 7263; p=0,019). O grupo controle teve maior precisão quando comparado aos demais grupos em todas as trajetórias [x²=348,06(2); p<0,001]. Quanto a acurácia o grupo controle e o grupo periférico se comportaram de forma semelhante e diferiram do grupo central [controle x central - X 2 = 16,800 (3); p=0,001] e [periférico x central - X 2 = 12,774 (3); p=0,005]. Utilizando um modelo misto constatou-se que o grupo controle é mais exato (preciso + acurado) que o grupo periférico e estes são mais exatos que o grupo central. A exatidão foi maior em detectar descida e movimentos biológicos. Os resultados sugerem perda do acoplamento percepção-ação, a origem da lesão (central ou periférica) parece afetar de forma distinta o reconhecimento do movimento biológico.Dissertação Proposta de Intervenção para Auxiliar a Reabilitação Motora e Cognitiva de Pacientes com Acidente Vascular Cerebral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-18) Moura, Daniela Maria de Sousa; Pereira Júnior, Antônio; ; http://lattes.cnpq.br/1402289786010170; ; http://lattes.cnpq.br/0238476212299524; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7; Silva, Kátia Karina do Monte; ; http://lattes.cnpq.br/1081515399161086O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de disabilidade motora e cognitiva combinadas em todo o mundo. Atualmente, a reabilitação dos pacientes com AVC é voltada principalmente para a recuperação motora e envolve o treinamento do membro afetado sob supervisão de fisioterapeuta. Neste projeto, apresentamos a proposta de uma terapia inovadora que combina o treinamento de imagética motora do membro superior e memória operacional para permitir a melhora da capacidade motora e cognitiva de pacientes com AVC. A proposta é que a terapia seja administrada como coadjuvante à fisioterapia. Dez indivíduos (5 homens, 5 mulheres) foram selecionados para participar do estudo-piloto, todos na fase aguda do primeiro episódio de AVC isquêmico. Cinco participantes foram designados aleatoriamente para compor o grupo controle, realizando apenas a fisioterapia, e os outros cinco formaram o grupo experimental, aliando o tratamento fisioterápico ao treinamento da imagética motora e da memória operacional em um jogo de computador especialmente criado para este estudo. Dois dos pacientes do grupo experimental abandonaram a pesquisa durante a sua realização. O treinamento foi realizado ao longo de 9 semanas, 2 vezes por semana, durante meia hora. Os pacientes relataram apreciar a utilização do jogo como complemento da fisioterapia. Informaram também que realizavam um esforço mental durante a sua realização e que consideravam que o mesmo teve uma influência positiva nas suas atividades de vida diária. Não foram relatados efeitos adversos. Os resultados preliminares sugerem uma diferença entre os grupos na avaliação cognitiva realizada com o teste neuropsicológico WAIS, especificamente nos subtestes relacionados com a memória operacional, e no teste de avaliação motora de Fugl Meyer, na função do membro superior. É importante notar que as nossas conclusões são limitadas pelo pequeno tamanho da amostra. Outros resultados disponíveis na literatura dão suporte a terapia focada na utilização de imagética motora e de memória operacional que apontam para continuidade do trabalho, com um aumento na carga horária total de treinamento