PPGBP - Mestrado em Biologia Parasitária
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/21295
Navegar
Navegando PPGBP - Mestrado em Biologia Parasitária por Assunto "Alcaloide"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Atividade anti-inflamatória do alcaloide caulerpina em modelo murino de lesão pulmonar aguda induzida por LPS(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-31) Maggi, Ícaro Valentim Câmara; Souto, Janeusa Trindade de; http://lattes.cnpq.br/6501426772186111; http://lattes.cnpq.br/0945015267086135; Santos, Barbara Viviana de Oliveira; Andrade Neto, Valter Ferreira deProdutos naturais presentes em algas marinhas do gênero Caulerpa têm sido foco de investigação científica, devido a compostos com diferentes atividades farmacológicas. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do alcaloide caulerpina, obtido de algas marinhas do gênero Caulerpa, em modelo murino de lesão pulmonar aguda (LPA) induzida por lipopolissacarídeo (LPS) bacteriano. Para isso, foi avaliada qual a dose da caulerpina que melhor poderia inibir a migração celular para o pulmão dos animais estimulados com LPS. Assim, camundongos Swiss foram tratados oralmente com diferentes doses da calerpina (4 Mg/Kg e 2 Mg/Kg) ou com dexametasona (1 Mg/Kg) via intraperitoneal. Uma hora após esse esquema de tratamento, os animais receberam por via intranasal, LPS (167 µg/mL). Após 24 horas, o lavado brocoalveolar (LBA) foi obtido para determinação do número total de leucócitos. O tratamento dos camundongos com a caulerpina, nas duas doses testadas, diminuiu a migração de leucócitos para a cavidade pulmonar de modo similar. Diante desses resultados a dose de 2 Mg/Kg foi usada para as demais análises. O mesmo procedimento foi repetido para avaliar a cinética de migração celular, contagem diferencial de células, determinação dos níveis de proteínas totais e de citocinas pró-inflamatórias no LBA e análise histológica do pulmão nos tempos de 6, 24 ou 48 horas. A caulerpina inibiu a migração de leucócitos para o pulmão no modelo de LPA nos três tempos analisados, com diminuição importante da migração de polimorfonucleares. É possível correlacionar esse efeito com a diminuição nos níveis de proteínas plasmáticas e das citocinas próinflamatórias IL-6, IL-12 e TNF-α no LBA, especialmente nos tempos de 24 e 48 horas. Por fim, a inibição do processo inflamatório pode ser acompanhada pela diminuição do dano tecidual observado no pulmão dos animais tratados com caulerpina, onde ocorre um menor infiltrado inflamatório, com menos edema, similar ao que se observa no pulmão dos animais tratados com dexametasona. Conclui-se que o tratamento com a caulerpina, na dose de 2 Mg/Kg, foi eficaz ao reduzir o processo inflamatório no pulmão em modelo murino de lesão pulmonar aguda.Dissertação Efeito do alcalóide indólico Caulerpina nos modelos murinos de peritonite e edema de orelha(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-28) Silva, Ana Beatriz Ramalho da; Souto, Janeusa Trindade de; ; http://lattes.cnpq.br/6501426772186111; ; http://lattes.cnpq.br/7799277650925229; Andrade, Vânia Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/9327124853897215; Panunto-Castelo, Ademilson; ; http://lattes.cnpq.br/7786123721113841O aparecimento de efeitos adversos associados ao uso dos corticosteroides tem impulsionado a busca de compostos derivados de produtos naturais com propriedades farmacológicas, para que possam ser usados como alternativa terapêutica anti-inflamatória. Dessa forma, o presente estudo buscou avaliar o potencial anti-inflamatório da caulerpina (CLP), alcaloide derivado de algas do gênero Caulerpa, nos modelos murinos de peritonite induzida por zimosan e edema de orelha induzido por xileno. Para isso, camundongos foram tratados oralmente com CLP nas doses de 4, 2, 1 mg/kg e dexametasona (1mg/kg) e 1 hora depois receberam zimosan (40 mg/kg) por via intraperitoneal. Decorridas 24 horas, foi coletado o lavado peritoneal e determinado o número de células. O mesmo procedimento foi repetido para avaliar a cinética de migração e a presença de citocinas no lavado peritoneal nos tempos de 6, 24 e 48 horas. Para o edema de orelha, os animais foram tratados com mesmas diferentes doses de CLP, seguido pela aplicação tópica do xileno (40μL) nas orelhas direitas, 1 hora após o tratamento. O nível de edema foi determinado a partir do cálculo do percentual de inibição e análise morfológica avaliados em secções iguais das orelhas removidas. No modelo de peritonite, o pré-tratamento com CLP reduziu a migração celular para a cavidade peritoneal nas doses de 4, 2 e 1 mg/kg, sendo a dose de 2 mg/kg a que apresentou resultado mais expressivo na inibição da migração celular. Na cinética de migração celular, usando a dose de 2 mg/kg de CLP, observou-se que essa foi capaz de inibir esse evento nos três tempos avaliados, após a administração do zimosan. E esse efeito se relacionou com a diminuição dos níveis de IL-1β e IL-6 no lavado peritoneal, durante a cinética estudada. No modelo de edema, observou-se que as três doses de CLP testadas agiram inibindo a formação do edema de orelha induzido por xileno, o que foi demonstrado através dos altos percentuais de inibição do processo (baseado no peso das secções das orelhas) e na preservação da morfologia tecidual das orelhas nos animais que receberam os tratamentos, sendo a dose de 2 mg/kg a que se mostrou mais eficiente nessa inibição. Assim, a CLP apresenta atividade anti-inflamatória nos modelos estudados e a dose de 2 mg/kg apresenta-se como dose-ótima em controlar a inflamação nos modelos de peritonite induzida por zimosan e edema de orelha induzido por xilol.