Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia
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Navegando Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia por Assunto "Audição"
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Dissertação Achados auditivos periféricos e centrais em crianças com transtornos da comunicação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-30) Araújo, Maria Eduarda Braga de; Araújo, Eliene Silva; Giacchini, Vanessa; 99086085091; http://lattes.cnpq.br/6048293980778096; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/9963844204731734; Assenço, Ana Manhani Caceres; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; Duarte, Josilene Luciene; http://lattes.cnpq.br/4870832509077530Introdução: Os transtornos da comunicação englobam comprometimentos na linguagem e na fala. Sabendo-se da estreita relação entre audição e desenvolvimento da linguagem e da fala, exames auditivos podem ser utilizados na tentativa de auxiliar na identificação precoce e no processo terapêutico de crianças com os referidos transtornos. Objetivo: Averiguar as respostas do reflexo acústico estapediano (RAE) em crianças com hipótese diagnóstica de transtorno do desenvolvimento da linguagem (TDL) e transtorno fonológico (TF), bem como verificar as características do potencial evocado auditivo cortical (PEAC) na apraxia de fala na infância (AFI). Método: Dissertação estruturada em dois manuscritos: (1) estudo transversal em que a casuística foi composta por sujeitos com hipótese diagnóstica de TDL e com diagnóstico de TF. Os participantes foram submetidos à avaliação audiológica completa e, posteriormente, os responsáveis responderam um questionário sobre o desenvolvimento das suas crianças; (2) relato de caso de uma criança do sexo masculino, com diagnóstico prévio de AFI e encaminhada para diagnóstico audiológico. Realizou-se a avaliação audiológica completa e o PEAC com estímulo de fala. Resultados: Constatou-se limiares do RAE aumentados em ambos os grupos, sobretudo na pesquisa contralateral. Ademais, observou-se assimetria entre as orelhas nos valores de latência e amplitude do PEAC em um caso clínico com AFI. Conclusão: As alterações no RAE mostraram-se prevalentes em crianças com transtornos de linguagem e, juntamente com o PEAC, podem ser marcadores biológicos para a identificação precoce de transtornos da comunicação, quando associados a uma queixa de linguagem e / ou fala.Dissertação Acompanhamento auditivo e de linguagem na infância: análise de um aplicativo destinado às famílias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-28) Saters, Thais Lenharo; Araújo, Eliene Silva; Alvarenga, Kátia de Freitas; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/0266625270816515; Assenço, Ana Manhani Cáceres; https://orcid.org/0000-0003-2670-8245; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; Lewis, Doris RuthyIntrodução: A família apresenta um papel de extrema importância na identificação de alterações na audição, principalmente nos primeiros anos da vida da criança, e a utilização de recursos tecnológicos como aplicativos de Smartphones podem favorecer este processo. Objetivo: Analisar a adesão da família e a usabilidade de um aplicativo como solução tecnológica para o acompanhamento auditivo e de linguagem na infância. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, realizado no período de julho de 2022 a fevereiro de 2023. Na fase 1, por meio do System Usability Scale (SUS) e pelo Net Promoter Score (NPS), analisou-se a usabilidade e satisfação do aplicativo “EI- Escuta Infantil” por 10 juízes e 18 usuários. A fase 2 consistiu na aplicação de um questionário de conhecimentos sobre saúde auditiva infantil, com 200 famílias residentes em três municípios do estado de São Paulo e um do Rio Grande do Norte, no intuito de analisar se há influência do conhecimento prévio na adesão ao acompanhamento mediado por tecnologia. A análise estatística descritiva e inferencial foi realizada por meio do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com significância de 5%. Resultados: Os resultados foram organizados em dois manuscritos. Na avaliação dos juízes obtevese escore total médio de 74 pontos, ou seja, uma pontuação superior ao percentil 50 do SUS, o que demonstra que a ferramenta apresentou boa usabilidade. Na percepção dos familiares, a mediana do SUS foi equivalente a 92,5 pontos e, seguindo os critérios do NPS, 88,8% (n=16) deles dariam publicidade positiva ao produto. Na fase 2, 103 participantes (51,5%) apresentaram “pouco conhecimento” e as atitudes em relação aos serviços de audiologia infantil, foram predominantemente positivas (n= 193; 96,5%). Não houve influência das variáveis renda familiar, nível de escolaridade e participante da pesquisa (mãe ou pai) no nível de conhecimento em saúde auditiva. Ademais, dos 200 participantes desta fase, 23,5% instalaram o app, e não houve associação da adesão com o nível de conhecimento prévio ou com a modalidade de oferta da triagem auditiva neonatal público/privado ou hospitalar/ambulatorial. Conclusão: O conhecimento das famílias sobre saúde auditiva infantil é restrito, mas não interfere na adesão ao aplicativo. O “EI – Escuta Infantil” apresentou boa usabilidade e pode ser uma solução tecnológica auxiliar para melhorar o conhecimento dos pais sobre o assunto e maximizar o acompanhamento auditivo e de linguagem na infância.Dissertação Acompanhamento auditivo e de linguagem na infância: proposta de um aplicativo como solução tecnológica na Atenção Primária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-25) Amorim, Alice Andrade Lopes; Araújo, Eliene Silva; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; https://orcid.org/0000-0001-6763-6802; http://lattes.cnpq.br/8532525062952642; Menezes, Pedro de Lemos; Alvarenga, Kátia de FreitasObjetivo: Caracterizar o uso de um aplicativo (app) como solução tecnológica no programa de saúde auditiva infantil articulado à Atenção Primária (AP) em diferentes localidades do Rio Grande do Norte (RN). Método: Estudo piloto, de delineamento prospectivo descritivo, com duas etapas: (I) Avaliação da usabilidade do aplicativo Agente Escuta; (II) Saúde auditiva infantil por m-Health: desafios e perspectivas na AP. Na primeira etapa, utilizou-se o System Usability Scale (SUS) e o Net Promoter Score (NPS) por 35 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de seis municípios do RN. Na segunda fase, caracterizou-se a implementação do app no acompanhamento da audição e da linguagem de crianças potiguares mediante dois questionários, aplicados nos ACS e seus respectivos gestores. Todos os dados submeteram-se a análise estatística inferencial e descritiva. Resultados: O protótipo do app foi avaliado com “boa” usabilidade (Escore=78,21) no SUS e +48,58% no NPS. Não houve diferenças significativas na média dos resultados do SUS e do NPS em relação aos municípios participantes (p-valor> 0,05). Dos 35 ACS, apenas três (8,57%) utilizaram o app na rotina de trabalho. Das 14 unidades básicas participantes, apenas cinco (35,71%) dispunham de tablets e nove (64,28%) de internet para seus ACS utilizarem durante o trabalho. Os participantes apontaram “a alta demanda de atividades” e “falta de tempo” como principais obstáculos no uso efetivo do app pelos participantes. Conclusão: Embora o protótipo do app já manifeste boa usabilidade, para sua factual implementação no RN, aspectos estruturais precisam ser considerados.Dissertação Análise da avaliação audiológica e de hipersensibilidade em crianças com risco para o Transtorno do Espectro Autista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-26) Costa, Krisia Thayna Lima da; Araújo, Eliene Silva; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/9067115537720074; Duarte, Josilene Luciene; http://lattes.cnpq.br/4870832509077530; Giacchini, Vanessa; http://lattes.cnpq.br/6048293980778096Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento com elevada prevalência mundial e caracteriza-se principalmente por déficits nas habilidades sociais, de interação social e possibilidade de alterações sensório-perceptuais. Estudos evidenciaram a possibilidade de ocorrência de hipersensibilidade auditiva nesses indivíduos, bem como de comportamentos que se assemelham à deficiência auditiva. Assim, a avaliação auditiva constitui parte essencial no processo de diagnóstico de casos com suspeita de TEA. Objetivo: Analisar a viabilidade e os resultados da avaliação auditiva comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA, bem como a percepção dos pais acerca da ocorrência da hipersensibilidade. Método: trata-se de um estudo observacional e transversal, estruturado em duas pesquisas: (1) avaliação audiológica comportamental, eletroacústica e eletrofisiológica de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: uma série de casos e (2) percepção dos pais sobre hipersensibilidade auditiva de crianças com sinais clínicos de risco de TEA: um estudo preliminar. Resultados: Foram avaliadas nove crianças no primeiro estudo e todas conseguiram realizar avaliação comportamental. A despeito da ausência de perda auditiva, constatou-se alteração nos exames eletroacústicos e eletrofisiológicos, com reflexos acústicos ausentes e latências absolutas das ondas III e V e dos intervalos interpicos aumentados. A queixa de hipersensibilidade foi constatada em 66,6% das crianças, sendo relatados comportamentos com alusão à misofonia. Conclusão: as crianças com sinais clínicos de TEA não apresentaram perda auditiva periférica, contudo, verificou-se alteração na via auditiva a partir dos núcleos cocleares e elevada ocorrência de queixa de hipersensibilidade auditiva nesta população.Dissertação Análise da implementação de um programa de saúde auditiva infantil na atenção primária(2020-02-21) Oliveira, Maria Taiany Duarte de; Araújo, Eliene Silva; ; ; Alvarenga, Kátia de Freitas; ; Peixoto, Marcus Valerius da Silva;Introdução: A Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde têm recomendado a articulação dos Programas de Saúde Auditiva Infantil com a atenção primária em saúde, tendo o Agente Comunitário de Saúde (ACS) um papel de suma importância nesta proposta, devido à abrangência da Estratégia de Saúde da Família e a estreita relação deste profissional com as famílias. Objetivo: Avaliar a implementação de um programa de saúde auditiva infantil na atenção primária. Método: Estudo observacional longitudinal prospectivo, estruturado em duas etapas: (1) Análise da eficácia de um curso online para a educação permanente de ACS na área de saúde auditiva infantil; (2) Análise da efetividade de um Programa de Saúde Auditiva Infantil na Atenção Primária. Participaram do curso online 2859 inscritos, e destes, 23 constituíram um grupo específico de ACS oriundos de duas unidades básicas de saúde, com acompanhamento presencial. Resultados: 1842 participantes (63,34%) finalizaram o curso, com representatividade de todos os estados brasileiros e do exterior e de diversas especialidades, com predominância para a área médica. O curso foi bem avaliado e refletiu em melhora do conhecimento pós-capacitação. 102 crianças de zero a dois anos foram acompanhadas pelos ACS no período de um ano, procedendo o encaminhamento de 15 delas. Foi constatado um caso de perda auditiva condutiva. Conclusão: O curso online mostrou-se eficaz para o ensino à distância dos ACS na área. O Programa de saúde auditiva infantil vinculado à atenção primária é exequível e promissor, todavia, estratégias são necessárias para minimizar os percalços existentes.Dissertação Análise do frequency-following response em crianças com sífilis congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-01) Lemos, Fabiana Aparecida; Balen, Sheila Andreoli; Taveira, Karinna Verissimo Meira; http://lattes.cnpq.br/0851971851975853; http://lattes.cnpq.br/348754602282963; http://lattes.cnpq.br/7608631943611487; Biaggio, Eliara Pinto Vieira; http://lattes.cnpq.br/6091731551273820; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440Introdução: A sífilis congênita é considerada um indicador de risco para a perda auditiva em crianças, porém ainda não se sabe os reais impactos causados pela sífilis nessas crianças ao longo do seu desenvolvimento geral, incluindo a audição. Objetivos: Estudo1: Verificar os parâmetros utilizados para a aquisição da resposta do frequency-following response (FFR) em crianças até 24 meses de idade por meio de revisão sistemática; Estudo 2: Analisar os resultados do frequency-following response em crianças com sífilis congênita. Método: No estudo 1: Registrou-se o protocolo no PROSPERO, seguindo as recomendações do PRISMA. A pesquisa foi realizada por dois revisores independentes em seis bases de dados (LILACS, Livivo, psycINFO, PubMed, Scopus, Web of Science); literatura cinzenta (Google Scholar, Open Gray, Proquest) e pesquisas manuais em referências bibliográficas. Já no estudo 2 a amostra está constituída por nove crianças com sífilis congênita (GE) e cinco crianças sem sífilis (GC), com idade entre 12 e 24 meses. Todos os participantes apresentam respostas no Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico a 80 dB nNA e emissões otoacústicas evocadas transientes presentes. Realizaram o teste laboratorial FTA-ABS a partir dos 18 meses e o FFR com estímulo /da/, com duração de 170 ms, velocidade de 3,70/s, na intensidade de 80dBnNA em ambas as orelhas. Resultados: No estudo 1: 459 estudos foram identificados. Após a leitura do texto completo, foram incluídos 15 estudos. Sete estudos foram classificados como baixo risco de viés, sete como risco moderado e um como alto risco. No estudo 2: Não houve diferença entre os grupos estudados nas análises de parâmetros do domínio do tempo e da frequência na resposta do FFR. Conclusão: Estudo 1: Existe um consenso no uso de alguns parâmetros de aquisição do FFR com estímulo de fala, como a montagem vertical dos eletrodos, a polaridade alternada, a taxa de amostragem de 20.000 Hz, o estímulo sílaba /da/ sintetizada e estímulo de 40 ms de duração. Apesar desses parâmetros terem um consenso os resultados mostram a falta de um protocolo único estabelecido para a aquisição de dados para a coleta do frequency-following response com estímulo de fala em crianças na faixa etária investigada. Estudo 2: Crianças de 12 a 24 meses com notificação de sífilis congênita ao nascimento apresentam mesmo padrão de resposta neural da via auditiva central avaliada pelo FFR do que crianças sem sífilis congênita.Dissertação Caracterização das emissões otoacústicas evocadas em adultos com HIV e/ou sífilis adquirida e fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-06) Cunha, Brenda Karla Silva da; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; http://lattes.cnpq.br/6959263694937550; Araújo, Eliene Silva; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; Durante, Alessandra SpadaIntrodução: O sistema auditivo é uma estrutura complexa composta por órgãos sensoriais que compõem a sua porção periférica e central. Existem fatores externos que podem atuar como agentes nocivos e causar prejuízos na orelha interna, como, algumas doenças. A sífilis e o HIV são uma causa conhecida de deficiência auditiva sensorioneural, porém existe uma escassez de estudos que avaliem estes prejuízos. Objetivo: Caracterizar os achados das emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente (EOAT) e produto de distorção (EOAPD) em indivíduos com HIV e/ou sífilis. Metodologia: Estudo observacional prospectivo do tipo seccional realizado em Serviços Públicos de Natal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição (n. 4.627.820). Foram recrutados 87 adultos de ambos os gêneros, na faixa-etária de 18 a 59 anos e 11 meses. Um foi excluído por apresentar outros indicadores de risco, logo, os demais foram alocados em quatro grupos: G1: nove adultos com sífilis adquirida; G2: 34 adultos com HIV; G3: 10 adultos com HIV e sífilis (coinfecção) e G4: 33 adultos sem diagnóstico de sífilis adquirida e/ou HIV ou de outras patologias que indiquem risco para a deficiência auditiva. O protocolo de pesquisa foi composto por anamnese, análise do prontuário médico, aplicação da escala da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), timpanometria com sonda de 226Hz, EOAT e EOAPD. Analisou-se a relação S/R e a amplitude em todas as frequências por orelha e foram aplicados testes estatísticos intra e inter-grupos. Logo, os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 86 sujeitos, três foram excluídos por apresentarem alteração na meatoscopia e um na timpanometria. Logo, dos 82 sujeitos incluídos (média de 34,52 anos), 66,2% eram homens, cisgênero, e uma mulher transgênera, pertencente ao G1. Não houve associação entre a presença e ausência de EOAT e EOAPD e os grupos estudados. Contudo, o G1 apresentou 33% de falha nas EOAT e 67% das EOAPD presentes com amplitudes alteradas na OD. Ainda, pôde-se observar nas EOAT da OE que a relação S/R foi maior no G3 e G4 quando comparados ao G1. Não houve diferenças estatisticamente significativas na relação S/R da EOAPD em ambas as orelhas. Outrossim, de forma geral, observouse amplitudes maiores nas frequências mais graves em ambas as EOA. Conclusão: Os achados audiológicos não evidenciaram uma associação entre a presença ou ausência de respostas das EOAT e EOAPD e o diagnóstico de HIV e/ou sífilis.Dissertação Conhecimento e atitudes sobre saúde auditiva infantil de gestantes e puérperas: uma intervenção guiada por vídeo educativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-07) Mariz, Ana Clara Lopes; Araújo, Eliene Silva; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; https://orcid.org/0000-0003-2987-1590; http://lattes.cnpq.br/7400334901157699; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; https://orcid.org/0000-0003-2327-8040; http://lattes.cnpq.br/6975482659120440; Dutra, Monique Ramos Paschoal; https://orcid.org/0000-0002-3973-5704; http://lattes.cnpq.br/7236165628224190Introdução: O conhecimento dos pais sobre triagem auditiva neonatal (TAN), indicadores de risco para deficiência auditiva e atitudes em relação à perda auditiva influencia diretamente o cuidado infantil. Vídeos educativos têm sido eficazes na promoção da saúde auditiva. Objetivo: validar um vídeo educativo sobre saúde auditiva infantil e avaliar seu impacto no conhecimento e atitudes de gestantes e puérperas. Método: A dissertação está estruturada em dois artigos, o primeiro, tratase de um estudo descritivo, com o intuito de validar um vídeo como ferramenta de educação em saúde auditiva infantil. Inicialmente a validação do vídeo foi realizada com cinco especialistas e, na segunda etapa, 50 mães avaliaram a satisfação do vídeo com uso de um questionário padronizado e do Net Promoter Score (NPS). O segundo estudo consiste em um ensaio clínico randomizado triplo-cego, buscando comparar o impacto da intervenção educacional em saúde auditiva infantil no nível de conhecimento e retenção da informação na gestação e no puerpério. Participaram do estudo 60 gestantes e 80 puérperas, cada população dividida em dois grupos randomizados, 30 gestantes e 40 puérperas no grupo intervenção (GI) e o mesmo quantitativo de cada população no grupo comparação (GC). As participantes foram submetidas a um questionário de conhecimentos e atitudes em saúde auditiva infantil, pré e imediatamente após a exposição ao vídeo educativo (alvo para GI ou sobre amamentação para GC). Com o intuito de avaliar a retenção da informação a médio prazo, as puérperas do GI foram submetidas, após três meses da intervenção, ao questionário novamente. Resultados: no primeiro estudo, observou-se que o vídeo foi bem avaliado tanto na perspectiva das especialistas quanto da população-alvo, com uma tendência à satisfação da ferramenta educativa utilizada. Verificou-se sugestões pontuais de melhoria do vídeo pelas especialistas e 84,0% das mães dariam publicidade positiva (promotoras). No segundo estudo, observou-se aumento no conhecimento tanto de gestantes (p<0,001) quanto de puérperas (p<0,001) quando comparados os momentos pré e pós-intervenção do GI. A comparação entre GI e GC pós-intervenção demonstrou maior conhecimento para os grupos submetidos à intervenção nas duas populações (p<0,001). Por outro lado, ao comparar a quantidade de informação assimilada entre gestantes e puérperas não houve diferença (p=0,686), mostrando que as mães conseguiram assimilar o conhecimento transmitido nos dois momentos da maternidade. Além disso, para o GI das puérperas, não houve diferença entre o conhecimento pós-intervenção imediata e após três meses da intervenção (p=0,090). Conclusão: O vídeo educativo “Pílulas da Audição” foi validado como uma ferramenta eficaz para a educação em saúde auditiva infantil. No primeiro estudo, especialistas e a população-alvo avaliaram positivamente o material, destacando sua adequação e relevância. No segundo estudo, verificou-se que o vídeo promoveu um aumento significativo no conhecimento sobre a temática entre gestantes e puérperas, com retenção da informação a médio prazo. Os achados indicam que ambos os momentos são oportunos para a intervenção educativa, possibilitando que as mães assumam um papel ativo na saúde auditiva de seus filhos.Dissertação Desenvolvimento da decodificação neural para a fala em lactentes, crianças e adultos típicos e crianças com sífilis congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-14) Santos, Ana Beatriz; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; Biaggio, Eliara Pinto Vieira; Andrade, Kelly Cristina Lira deIntrodução: O desenvolvimento infantil inclui diversas etapas e pode sofrer influência de algumas infecções, dentre elas, a sífilis congênita que é considerada um Indicador de risco para a deficiência auditiva. O Frequency Following Response (FFR) é um potencial evocado auditivo que avalia de forma não invasiva a decodificação neural da fala e pode ser usado ainda nas primeiras etapas do desenvolvimento infantil. Objetivos: Estudo 1: estudar as respostas do FFR com estímulo de fala no domínio da frequência e do tempo em lactentes, crianças e adultos típicos em função da idade e orelha avaliada. Estudo 2: analisar o desenvolvimento da via auditiva utilizando o Frequency Following Response com estímulo de fala em bebês com sífilis congênita tratada ao longo dos dois primeiros anos de vida. Método: Estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa nº 5.685.328. FFR realizado com o estímulo de fala /da/ sintetizado com frequência fundamental de 100 Hz, duração de 170 ms, velocidade de 3,70/s. Os primeiros 10 ms de onset, 47 ms da transição consoante-vogal e 113 ms de sustentação da vogal. Foram apresentadas quatro promediações de 1.000 sweeps, janela de análise de -40 a 270.27 ms em 80dBnNA na plataforma SmartEP. Artefatos abaixo de 10% e filtro passa-banda online de 30-3000 Hz. Foi aplicada análise descritiva e inferencial em ambos os estudos de acordo com a distribuição dos dados e variáveis adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: Estudo 1: 63 sujeitos, sendo 12 lactentes, 10 crianças e 41 adultos. A atividade pré-neural do Root Mean Square apresentou resultados melhores para os adultos em ambas as orelhas, já a amplitude espectral da frequência fundamental se mostrou maior na orelha direita nos bebês de até 60 dias. A amplitude espectral dos harmônicos da porção da consoante e da vogal tem influência do aumento da idade, já o neural lag é sugestivo de atingir a maturidade primeiro na orelha esquerda do que na orelha direita em todos os grupos. Estudo 2: amostra constituída por 84 bebês com sífilis congênita e 58 controles. Nos bebês de até 60 dias, a amplitude espectral dos harmônicos somente da porção da consoante foi maior no Grupo Sífilis Congênita (GSC) do que o Grupo Controle (GC). No grupo SC foi evidenciado o aumento da amplitude espectral da Fo com o aumento da idade. O neuro lag no GSC apresentou diminuição do tempo com o aumento da idade havendo diferença significativa entre todas as faixas etárias. Conclusões: Estudo 1: A decodificação da fala é tem influência da idade que difere entre as orelhas ao longo do tempo no domínio do tempo e da frequência. Estudo 2: O processamento dos sons tende a apresentar melhores respostas com o aumento da idade tanto em crianças controles quanto em crianças com sífilis congênita tratada adequadamente.Dissertação Instrumentos de triagem para identificação do Transtorno do Processamento Auditivo: aplicabilidade do Teste de Dígitos no Ruído, baseado em software, para o português brasileiro(2019-09-27) Silva, Thalinny da Costa; Balen, Sheila Andreoli; Ferrari, Deborah Viviane; Brazorotto, Joseli SoaresObjetivo: 1) Revisar literatura referente à eficácia de instrumentos de triagem do Transtorno Processamento Auditivo (TPA); 2) Comparar relação sinal/ruído (RSR) final do Teste Dígitos no Ruído (TDR) em crianças com TPA, com crianças típicas. Método: No estudo 1, foi realizada busca em seis bases de dados e na literatura cinzenta. Risco de viés dos artigos incluídos analisado através do QUADAS 2. No estudo 2, amostra de conveniência constituiuse por 31 crianças (8-12 anos), 23 com TPA (G1) e oito sem TPA (G2). Realizada avaliação audiológica básica; timpanometria; reconhecimento numérico visual; TDR e avaliação comportamental do processamento auditivo. Análise utilizou RSR final comparando G1 e G2. Nível de significância de 5%. Resultados: Do estudo 1 foram identificados 1.114 artigos. Na análise inicial de título e resumo, permaneceram 24 artigos e, após análise completa destes, restaram cinco. Na análise do risco de viés, três artigos apresentaram alto risco em pelo menos um domínio. Sensibilidade variou de 42.1% a 97.2%, enquanto especificidade alcançou valores entre 65,5% e 100%. Em relação ao estudo 2 observou-se média da RSR de -7,29 dB (dp ± 4,76) no G1 e -8,42 dB (dp ± 2,93) no G2. Não houve diferença estatisticamente significante entre ambos no comparativo das médias de RSR (p = 0,227). Conclusões: No estudo 1, Teste Mottier, Subteste HSET IS, Subteste PET ZFG, Passo (PaTsy) e Teste de Diferenciação de Fonemas HLAD mostraram sensibilidade acima de 80%. Em relação ao estudo 2, há similaridade do desempenho no TDR das crianças de ambos os grupos.Dissertação Supressão contralateral das emissões otoacústicas transientes em lactente com sífilis congênita(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-08) Nascimento, Leila Juliane Pinheiro do; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; http://lattes.cnpq.br/0484498208503474; Durante, Alessandra Spada; http://lattes.cnpq.br/0138489785701371; Carvallo, Renata Mota Mamede; http://lattes.cnpq.br/1806988202605434Introdução: A sífilis é um problema de saúde pública global com desafios complexos. Em mulheres grávidas o treponema paliidum pode ser transmitido ao feto, acarretando a sífilis congênita, sendo um indicador de risco para a deficiência auditiva, pois há evidência da presença de deficiência auditiva sensorioneural tardia relacionada a transmissão vertical ao bebê. Pautada nessa premissa, a via auditiva eferente, em especial, a região olivococlear medial e as células ciliadas externas, podem ser avaliadas através da supressão das emissões otoacústicas transientes contribuindo na identificação da maturação de processos fisiológicos importantes desta via em bebês com sífilis congênita. Objetivo: Estudo 1 - Caracterizar a supressão das emissões otoacústicas transientes em crianças sem indicadores de risco para a deficiência auditiva no primeiro ano de vida. Estudo 2 - Analisar o efeito inibitório do ruído contralateral nas emissões otoacústicas transientes em lactentes com sífilis congênita. Metodologia: Estudo 1 – Revisão sistemática registrada no PROSPERO (n° CRD42020187035). A busca ocorreu nas bases de dados EMBASE, LILACS, LIVIVO, PubMed, Scopus e Web of Science. A literatura cinzenta incluiu o Google Scholar, Open Grey e ProQuest, busca manual nas referências dos estudos incluídos e consulta aos experts. Estudo 2 – Transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (n°3.360.991). A amostra total foi constituída de 35 lactentes divididos em dois grupos (controle - 15 lactente e estudo – 20 lactentes), todos apresentaram ondas I-III-V no PEATE à 80 dB nNA e onda V a 30 dB nNA e presença de EOAT não-linear bilateralmente. A análise da supressão foi realizada por meio das EOAT linear sem ruído e com ruído branco contralateral a 60 dB NPS. O nível de resposta de inibição foi obtido subtraindo as EOAT sem ruído das EOAT com ruído. Resultados: Estudo 1 – Foram localizados 3796 artigos, após as etapas de seleção 14 estudos atenderam os critérios de elegibilidade. Todos os estudos mostraram inibição eferente nos neonatos sem indicadores de risco para a deficiência auditiva. A supressão foi maior nos estudos que aplicaram o clique não-linear e o não filtrado com médias superiores a 1 dB em neonatos nas primeiras semanas de vida. Estudo 2 – Os níveis de resposta nas duas condições de teste foram maiores para o sexo feminino no GE e masculino para o GC bilateralmente. Para ambos os grupos os níveis de resposta das EOAT sem ruído foram maiores para a orelha esquerda, com a introdução do ruído contralatera, os níveis de resposta foram maiores a direita. Ambos os grupos apresentaram baixa ocorrência de inibição por orelha, o GE apresentou inibição em 5 (29,4%) sujeitos, o GC 3 (23,15%) bilateralmente. Contudo o GE demonstra maior nível de resposta de inibição para a orelha esquerda e o GC para direita. Conclusão: Estudo 1 – A Supressão das EOAT ocorre em lactente sem indicadores de risco para a deficiência auditiva em protocolos com características de captação diferentes, gerando médias de respostas que não permite até o momento um valor clínico normativo. Estudo 2 – O efeito inibitório do ruído contralateral nas EOAT dos lactentes com sífilis congênita não difere dos sem indicadores de risco para a deficiência auditiva.Dissertação Teste de dígitos no ruído no português brasileiro: análise da influência de fatores demográficos e socioeconômicos e da acurácia em função do tipo dos estímulos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-26) Barros, Victor Vasconcelos; Balen, Sheila Andreoli; Swaponoel, De Wet; 00000000000; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; http://lattes.cnpq.br/7381587012302830; Corona, Ana Paula; http://lattes.cnpq.br/7155526765278495; Pernambuco, Leandro de Araújo; http://lattes.cnpq.br/7838024850861158Objetivo: Verificar acurácia do teste de dígitos no ruído (TDR) diótico e antifásico em português Brasileiro em quatro critérios de análise da audiometria tonal liminar enquanto teste padrão-ouro e influência de variáveis demográficas e socioeconômicas. Metodologia: Foram delineados dois estudos: Estudo 1 de acurácia auditiva aplicando o TDR com estímulos diótico e antifásico, via smartphone com fones intra-auriculares. Foram estabelecidas curva ROC para definição do ponto de corte, medidas de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo para TDR diótico e antifásico considerando quatro critérios de análise da audiometria tonal liminar (melhor e pior orelha ≤ 25 e 40 dB). O estudo 2 foi transversal e prospectivo com sujeitos normoouvintes. Foi aplicado o TDR diótico e analisadas as influências de sexo, idade, nível socioeconômico e escolaridade. Resultados: No estudo 1 foram 102 sujeitos (18 a 90 anos), 15,68% normo-ouvintes, 69,60% com perda auditiva sensorioneural e 14,70% mista. A maior medida de sensibilidade (96,51%) foi encontrada no estímulo antifásico para critério de média de pior orelha (≤ 25dB) com ponte de corte de -11,90 dB no TDR. Houve correlação positiva entre TDR diótico e antifásico e grau da deficiência auditiva. No estudo 2, 151 sujeitos normoouvintes demonstraram respostas piores conforme avanço da idade, menor escolaridade e nível socioeconômico no TDR, não havendo influência do sexo. Conclusão: Os valores de sensibilidade e especificidade nas condições diótica e antifásica apresentaram-se acima de 75% entre os critérios analisados. Idade, escolaridade e nível socioeconômico influenciaram na resposta do TDR diótico.