Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia
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Navegando Programa Associado de Pós-Graduação em Fonoaudiologia por Assunto "Auxiliares de audição"
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Dissertação Análise da concessão de aparelhos de amplificação sonora individual pelo Sistema Único de Saúde (2005-2018)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-13) Fonsêca, Rodrigo Oliveira da; Ferreira, Maria Ângela Fernandes; ; ; Cavalcanti, Hannalice Gottschalck; ; Lemos, Stela Maris Aguiar;Introdução: O Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI) é um recurso essencial para minimizar os prejuízos ocasionados pela deficiência auditiva. No Brasil, o AASI é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo do tempo, a concessão de AASI pelo SUS e a satisfação dos usuários com este dispositivo podem constituir desafios substanciais na atenção à saúde auditiva. Objetivo: Analisar a produção ambulatorial de aspectos da concessão de AASI pelo SUS entre 2005 e 2018. Métodos: O estudo estruturou-se em duas etapas: (1) Revisão integrativa da literatura realizada em quatro bases de dados, selecionando-se artigos, publicados a partir de 2004, que envolvessem indivíduos adaptados com AASI concedidos pelo SUS; (2) Estudo ecológico baseado em dados do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As taxas de concessão de AASI foram analisadas com o programa Joinpoint. Realizou-se análises descritivas para deficiência auditiva autorreferida, categorias tecnológicas, financiamento e reposição de AASI e acompanhamento audiológico. Resultados: Na revisão, foram incluídos 24 estudos, publicados a partir de 2007 e concentrados na região Sudeste, com predomínio da abordagem quantitativa e de amostras limitadas compreendendo adultos e idosos. Os questionários de autoavaliação foram os recursos utilizados para avaliar a satisfação dos usuários. No estudo ecológico, as regiões Norte (3,20/10.000 habitantes) e Sul (9,96/10.000 habitantes) registraram a menor e maior média das taxas, respectivamente. Houve tendências de aumento e redução significativas na concessão de AASI. Em 2010, a região Sudeste concentrou os percentuais de deficiência auditiva autorreferida e concessão de AASI. No país, a concessão das categorias tecnológicas foi de A (39,26%), B (36,93%) e C (23,81%), elevando o financiamento. A região CentroOeste (24,78%) evidenciou a maior proporção da reposição de AASI, ao passo que o acompanhamento audiológico predominou na região Sudeste (45,88%). Conclusões: A maioria dos usuários revelou elevada satisfação com os AASI concedidos pelo SUS, apesar de fatores sociais, econômicos e metodológicos permearem o processo. No período de 2005 a 2018, a análise da concessão de AASI pelo SUS ilustrou aspectos cambiantes na produção ambulatorial, realçando discrepâncias entre as regiões geográficas brasileiras.Dissertação Análise da trajetória de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual por crianças e adolescentes com deficiência auditiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Prudêncio, Marília Cardoso; Brazorotto, Joseli Soares; https://orcid.org/0000-0002-3891-9819; http://lattes.cnpq.br/8038447445698925; http://lattes.cnpq.br/1244842695611173; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; Jacob, Regina Tangerino de SouzaObjetivo: Avaliar a trajetória de uso dos Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI) em um grupo de crianças com deficiência auditiva reabilitadas em um centro de reabilitação do SUS. Método: aprovado em CEP institucional sob o número 5.924.421. Trata-se de uma pesquisa de método misto, metodológico, retrospectivo e transversal. A amostra foi constituída por 27 crianças com perda auditiva sensorioneural de graus leve a profundo, sendo destas 22 com perda bilateral e 5 com perda unilateral e seus respectivos responsáveis. No estudo 1, com desenho metodológico, é apresentada no Artigo 1, a adaptação transcultural do inventário Parent Hearing Aid Management Inventory para o português brasileiro. Foram realizadas duas etapas e oito passos para a consecução da adaptação: obtenção de permissão dos autores; formação de um comitê de especialistas que atuaram em alguns dos passos para a validação da tradução, tradução por 2 tradutores proficientes, síntese das traduções e avaliação das equivalências, tradução reversa e síntese das mesmas, estudo piloto com 10 famílias para verificar-se a aplicabilidade do instrumento e síntese da versão final do instrumento. No estudo 2, foi caracterizada a trajetória do tempo de uso dos aparelhos de amplificação sonora individual, por meio da coleta de dados do prontuário, nos anos de 2019, 2022 e coleta do data logging em 2023. Por meio de uma planilha no Excel®, foi realizada a tabulação de dados de 86 prontuários, população distinta do Artigo 1. Destes 86, constatou-se que havia a informação completa em 27 prontuários. Foram aplicados os testes estatísticos para avaliar a normalidade dos dados e a ANOVA de medidas repetidas para verificar a variação no tempo de uso no período avaliado. Resultados: a adaptação do inventário, em português brasileiro, denominado Inventário de Manejo dos Aparelhos Auditivos pela Família foi apresentada (Artigo 1). Quanto à trajetória de uso dos dispositivos não houve variação estatisticamente significativa no tempo de uso dos AASIs nas medidas realizadas nos anos de 2019, 2022 e 2023, sendo observado que o ano de 2019 foi o período em que mais crianças utilizaram os dispositivos menos do que 10h/dia, abaixo do ideal para a aquisição e desenvolvimento das habilidades de audição e de linguagem. Das 27 crianças 16 estão em alerta para o uso, visto que em um dos 3 períodos avaliados eles permaneceram em uso insuficiente dos dispositivos. Destas, 4 tiveram data loggings abaixo de 10h/dia nas três medidas realizadas, indicando um importante risco para o desenvolvimento auditivo e de linguagem. Conclusão: a adaptação do inventário PHAMI para o português brasileiro e a análise da trajetória de uso dos dispositivos auditivos traz contribuições para a reabilitação auditiva na infância em nosso país. O monitoramento do uso dos dispositivos auditivos é essencial e deve fazer parte da rotina nos serviços de reabilitação auditiva, como forma de garantir planejamentos terapêuticos assertivos e efetividade de resultados para esta população. Estudos de seguimento e multicêntricos são relevantes para potencializar o uso de dispositivos auditivos na população infantil com deficiência auditiva.