Programa de Pós-Graduação em Biologia Estrutural e Funcional
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Biologia Estrutural e Funcional por Assunto "Anatomia humana"
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Dissertação Análise dos impactos da pandemia da Covid-19 na motivação, percepção do ambiente educacional e saúde mental dos alunos de anatomia humana para o curso de farmácia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-22) Lins, Lucas Alexandre Araújo; Clebis, Naianne Kelly; https://orcid.org/0000-0002-1749-7565; http://lattes.cnpq.br/9094438527470150; http://lattes.cnpq.br/5790804067224406; Lopes, Fivia de Araújo; Holanda Júnior, Francisco Wilson Nogueira; Engelberth, Rovena Clara Galvão JanuárioDurante a pandemia de COVID-19, a transição das aulas de anatomia humana para o formato remoto, imposta pela necessidade de distanciamento social, trouxe desafios significativos para a educação. A ausência de interação pessoal, feedback imediato dos professores e a troca de ideias típicas das aulas presenciais impactou a aprendizagem dos alunos. Para minimizar esses efeitos, foram adotadas diversas metodologias, como aulas síncronas, videoaulas, fóruns de discussão e acompanhamento contínuo por monitores, com atividades planejadas para estimular os alunos e facilitar a compreensão do conteúdo de anatomia humana. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o processo de aprendizagem dos alunos matriculados na disciplina MOR-0048 Anatomia Humana para o Curso de Farmácia do DMOR/UFRN, nos períodos letivos de 2021.1, 2021.2 e 2022.1 em ambos os turnos (matutino e noturno), durante a pandemia de COVID-19, considerando os diferentes fatores envolvidos nesse processo. Os dados foram coletados por meio de questionários aplicados aos alunos matriculados na referida disciplina. Ao observar os índices de motivação, foi possível perceber que o formato híbrido apresentou resultados superiores aos do presencial, enquanto o formato remoto mostrou-se estatisticamente semelhante ao híbrido em diversos aspectos. No entanto, o formato presencial foi associado a uma queda no nível motivacional em comparação aos outros dois formatos, algo percebido de forma significativa, especialmente, pelas condições adversas do retorno presencial, fato que corrobora a percepção do ambiente educacional como um fator decisivo para o relacionamento com a disciplina e o processo de ensino como um todo. Essa correlação foi corroborada quando os resultados relacionados aos comportamentos adotados para evitar contágio foram avaliados, indicando a permanência dessas práticas sociais e pessoais, de forma geral entre as turmas, evidenciando um impacto duradouro da pandemia da COVID-19 no dia a dia dos estudantes. Além disso, os dados apontaram níveis de utilização de estratégias de enfrentamento bem marcados, especialmente para as turmas do presencial, indicando mais uma vez que o retorno as condições de ensino presencial ainda representavam um risco potencial para os alunos e, assim, o processo de ensino aprendizagem poderia ser influenciado por esses aspectos, especialmente por suas repercussões na saúde mental dos estudantes, influenciando os níveis de estresse, ansiedade e depressão. Com isso, a conclusão é de que o processo de ensino aprendizagem sofre influência significativa tanto da percepção do ambiente educacional quanto do nível de motivação, sendo fatores determinantes para o relacionamento dos estudantes com a disciplina, bem como da representatividade desse cenário para o curso de uma forma geral. As estratégias de enfrentamento adotadas pelos estudantes, por sua vez, estiveram bastante relacionadas a transição do ensino híbrido para o presencial, representando um intensificador do nível de enfrentamento, sugerindo a necessidade de apoio psicológico direcionado para os estudantes, com o objetivo de mitigar os impactos negativos na saúde mental e proporcionar a manutenção salutar do processo de ensino aprendizagem, considerando não somente as vias de transmissão de conteúdo, mas principalmente o contexto em que o estudante está imerso.Dissertação Diferentes critérios modificam o padrão de dominância coronariana em uma população: um estudo cadavérico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-02) Rebouças, Anne Karolline Rangel; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/1836762649597078; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8010-806X; http://lattes.cnpq.br/1725848357337658; Silva Neto, Eulampio José daO aporte de sangue cardíaco é realizado de maneira heterogênea pelas artérias coronárias direita e esquerda. A distribuição anatômica destas artérias e seus ramos diante da crux cordis determina o que foi chamada de dominância coronariana por Schlessinger (1940), o qual classificou os corações em dominância direita, esquerda ou balanceada dependendo da posição das artérias coronárias e de seus ramos em relação ao crux cordis, na face diafragmática do coração. Como forma de deixar o conceito mais fidedigno fisiologicamente, Falci Jr e colaboradores (1994) propuseram uma alteração neste conceito. Há correlações anatomoclínicas consideráveis para cada padrão de dominância, sendo a dominância esquerda aquela que conta com a maior gama de cardiopatias associadas. O presente estudo objetivou verificar a dominância coronariana em corações humanos de população do Rio Grande do Norte. Para isto 170 corações de cadáveres adultos fixados em formol 10% oriundos do Laboratório de Anatomia Humana da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foram dissecados e analisados utilizando os critérios dos autores supracitados. Segundo o critério de Schlessinger (1940), nosso estudo traz 73,5% dos corações com dominância direita, 19,5% de dominância balanceada e 7% de dominância esquerda. Consoante Falci Jr e colaboradores (1994), nossos dados demonstram 50,6% de dominância direita, 36,5% de dominância balanceada e 12,9% de dominância esquerda. Para ambos os critérios, a dominância direita é a predominante, seguida da balanceada e por último a dominância esquerda. Por conseguinte, independentemente do critério, conclui-se que a população regional tende a apresentar um menor risco de doenças cardiológicas, embora exista a necessidade de estabelecer um critério universal a fim de tornar os resultados mais fidedignos.Dissertação Programa de doação de corpos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte: análise do perfil do doador e perspectivas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-10) Nicácio, Ivana Lorena de Oliveira; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; https://orcid.org/0000-0002-6218-9238; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; http://lattes.cnpq.br/9212622013223601; Abreu, Tainá de; Lucas, Bárbara de LimaA anatomia humana é uma disciplina acadêmica imprescindível para a formação e qualificação dos estudantes dos cursos da área da saúde e áreas biológicas. Apontado como primeiro paciente desses acadêmicos, o cadáver possui um papel fundamental quanto ao desenvolvimento do futuro profissional. Devido ao aumento na quantidade de instituições médicas e a constante preocupação com as questões éticas concernentes à utilização de corpos no âmbito acadêmico, Programas de Doações de Corpos (PDC) vêm surgindo em tendência mundial como forma principal para aquisição de corpos para estudos anatômicos. Embora os PDC tenham sido criados para sanar a demanda de cadáveres necessários ao ensino da anatomia humana, este número está muito a quem da necessidade real. Sabendo-se que a doação de corpos é um ato totalmente individual, altruísta e voluntário, entender o perfil de quem doa o próprio corpo para o ensino é importante para traçar estratégias para o ingresso de novos doadores aos PDC. Desta forma, o presente estudo objetivou caracterizar o PDC da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) quanto ao perfil do doador majoritário, além de entender quais as principais motivações que influenciaram os doadores ao longo dos 40 anos de existência do Programa. Dados oriundos de Declarações de Doação Testamental e de Formulários Socioeconômico para a Doação de Corpo da UFRN foram utilizados para criar um banco de dados com variáveis categóricas e contínuas sobre o perfil dos doadores. As principais categorias analisadas foram sexo, idade, escolaridade, influência religiosa, além da principal motivação para a doação de corpo. Os resultados, obtidos através de análises estatísticas descritivas, revelam que o PDC da UFRN conta atualmente com 249 voluntários registrados desde o ano 1980 até o ano 2021. A análise dos dados mostra que 53% dos voluntários são do sexo feminino (n = 131) enquanto apenas 47% pertencem ao sexo masculino (n = 118). Com relação à faixa etária dos doadores, embora a média das idades seja de 56,6 anos, o intervalo etário mais representativo dentre os voluntários foi de 58 a 67 anos para ambos os sexos. Os resultados também mostram que a maioria dos doadores possuíam nível de escolaridade superior (n = 46) e eram católicos (n = 33). As principais motivações relatadas pelos voluntários do PDC da UFRN estavam relacionadas à contribuição para o avanço da educação e o agradecimento à ciência, o que sugere aspectos motivacionais de cunho altruístas em relação à sociedade como um todo. Juntos, esses dados levam a concluir que o perfil geral do doador majoritário do PDC da UFRN são pessoas do sexo feminino, entre 58 e 67 anos, com ensino superior e católicas. Nossos achados também sinalizam discreta relação entre maiores níveis de escolaridade e maiores probabilidades de indivíduos se tornarem doadores de corpos. Por fim, observou-se aumento considerável no ingresso de voluntários ao PDC da UFRN na sua quarta e última década de existência (2010 a 2019) e que esse incremento de doadores se deve, pelo menos em parte, ao aumento de campanhas publicitárias para maior visibilidade do Programa.