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dc.contributor.advisorRodrigues, Maria das Graças Soarespt_BR
dc.contributor.authorBezerra, Lidiane de Morais Diógenespt_BR
dc.date.accessioned2014-12-17T15:07:17Z-
dc.date.available2013-08-20pt_BR
dc.date.available2014-12-17T15:07:17Z-
dc.date.issued2013-03-15pt_BR
dc.identifier.citationBEZERRA, Lidiane de Morais Diógenes. O Uso de operações linguístico-discursivas da crítica genética na reescritura de textos. 2013. 154 f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada; Literatura Comparada) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16378-
dc.description.abstractAs a professor in Curso de Licenciatura em Letras, from Campus Avançado Profa Maria Eliza Albuquerque Maia (CAMEAM),do Estado do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), in the town of Pau do Ferros, in the state of Rio Grande do Norte, we had the chance to carry out several writing activities , as well as guiding re-writing activities for the texts produced. From this experience, we started looking at the need of reflecting upon the writing process in higher education. Thus, we aim at analyzing, in this research, the methodology used in the moment of carrying out the writing practices activities in higher education, investigating, in particular, the rewriting practices, concerning the operations used for carrying out such activities, as well as the sense effects produced from the alterations which were made in the texts. Our theoretical foundation is grounded on a conception of text as a verbal action , what reveals a socio-interactional view of the language (MARCUSCHI, 2008; SAUTCHUK, 2003). As the production of written texts, our research focus, we assume that, for this activity, we deal with distinct figures (active writer and internal reader), so that we can, apart from writing, reflecting upon our writing and, this way, deciding about operations which are carried out to make the alterations which are necessary to the rewriting of our texts (SAUTCHUK, 2003). Still about the theoretical foundations used in this research, we made use of the theories from the Textual Analysis of Discourse (TAD) which discusses the belief on the evidence on the existence of the texts, which is opposite to the fixist view of textuality which believes that the texts exist by themselves. (ADAM, 2008; [2005]2010). Under this perspective, we have also adopted, the concepts which come from genetics criticism which is concerned about the relation between text and genesis, using as objects documents which bring traits of the text in progress, on the ground that the text is the result of work in progress, and the writing practice, on the other hand, as an activity in a continuous movement (HAY, [1975]2002; DE BIASI, [2000]2010; GRÉSILLON, 1989; [1990]2008; [1992]2002; SALLES, 2008a). The methodology in this research is an ethnography-based one, an approach which focuses on the process, as well as is meaning-based. To understand the objectives proposed in our research, we made use of different procedures of collecting data which include an ethnographic study, such as: observation, note-taking, document analysis. The data which were analyzed were collected during the semester of 2008.2, in a first term classroom of Curso de Letras from CAMEAM, when we were able to collect twenty-one written texts and all of them were rewritten based on rewriting activities, what provides a corpus of forty-two texts which will be analyzed based on the linguistics operations identified by Generative Grammar and adopted by Lebrave and Grésillon (2009). From these analyses, we were able to confirm that writing is a process, and rewriting has become an extremely important activity for this process. Still due to these data, we observed that substitution was the most used operation by text authors. We believe that this result is justified by the fact that the substitution, according to what proposes the Genetic Criticism, constitutes the source of all erasure, from which one can easily make a change in writing. Regarding the operations of addition and deletion, we found that they were used in quantitative terms, almost equivalently, which can be explained when we see that the two operations require, by the author of the text, different strategies from those used for the replacement, what includes , respectively, adding or removing a segment. Finally, we found out that the shift operation was the least used, since it works with a segment that will not be replaced, added or deleted, but transferred to another place of text, which requires a greater ability of the author to perform this operation and not compromising the meaning of his/her writing. As a result, we hope to contribute to the reflection on the teaching of writing, considering, in a particular way, those with a Bachelor in Arts. Our analysis will contribute to the teaching of Portuguese language, specifically for activities that guide the production of texts in order to explore with students the ability to rewrite their own texteng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectProdução de texto. Ensino superior. Crítica genéticapor
dc.subjectWriting. Higher Education. Genetic Criticismeng
dc.titleO Uso de operações linguístico-discursivas da crítica genética na reescritura de textospor
dc.typedoctoralThesispor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFRNpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos da Linguagempor
dc.contributor.authorIDpor
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4674844318235214por
dc.contributor.advisorIDpor
dc.contributor.advisorLatteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783941Y9por
dc.contributor.referees1Oliveira, Eduardo Calil dept_BR
dc.contributor.referees1IDpor
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6822339713125905por
dc.contributor.referees2Barbosa, Maria do Socorro Maia Fernandespt_BR
dc.contributor.referees2IDpor
dc.contributor.referees3Lima, Maria Hozanete Alves dept_BR
dc.contributor.referees3IDpor
dc.contributor.referees3Latteshttp://lattes.cnpq.br/6169626776821393por
dc.contributor.referees4Passeggi, Luís álvaro Sgadaript_BR
dc.contributor.referees4IDpor
dc.contributor.referees4Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783922T2por
dc.description.resumoEnquanto professora do Curso de Licenciatura em Letras, do Campus Avançado Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia (CAMEAM), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), na cidade de Pau dos Ferros, RN, tivemos a oportunidade de encaminhar diversas atividades de produção de texto, bem como orientar atividades de reescritura para os textos produzidos. A partir dessa experiência, despertamos para a necessidade de refletir sobre a produção de texto no ensino superior. Assim, pretendemos analisar, nesta pesquisa, a metodologia adotada na orientação de atividades de produção de texto no ensino superior, buscando investigar, particularmente, o trabalho com a reescritura, no que se refere às operações utilizadas para a realização dessa atividade, bem como aos sentidos produzidos a partir das alterações executadas nos textos. Nossa discussão teórica está fundamentada em uma concepção de produção de texto enquanto atividade verbal , o que revela uma visão sociointeracional da linguagem (MARCUSCHI, 2008; SAUTCHUK, 2003). Quanto à produção de textos escritos, nosso foco de pesquisa, partimos do pressuposto de que, para esta atividade, lidamos com duas figuras distintas (Escritor Ativo e Leitor Interno), para que possamos, além de escrever, refletir sobre nossa escrita e, assim, decidir sobre as operações que serão realizadas para promover as alterações necessárias à reescritura de nossos textos (SAUTCHUK, 2003). Ainda no que diz respeito aos conceitos teóricos abordados nesta pesquisa, recorremos aos postulados da Análise Textual dos Discursos (ATD) que discute a crença na evidência da existência dos textos, sendo, pois, contra a visão fixista da textualidade que acredita que o texto existe em si mesmo (ADAM, 2008; [2005]2010). Nesta perspectiva, adotamos, também, os conceitos advindos da Crítica Genética que se ocupa da relação entre texto e gênese, tomando por objeto os documentos que trazem o traço do texto em progresso, uma vez que considera o texto como resultado de um trabalho de elaboração progressiva, e a escrita, por sua vez, como uma atividade em constante movimento (HAY, [1975]2002; DE BIASI, [2000]2010; GRÉSILLON, 1989; [1990]2008; [1992]2002; SALLES, 2008a). A metodologia desta pesquisa é de natureza etnográfica, uma abordagem que enfatiza o processo, como também se preocupa com o significado. Para atender aos objetivos propostos por nossa pesquisa, fizemos uso de diferentes procedimentos de coleta de dados que contemplam um estudo de tipo etnográfico, tais como: observação, anotações de campo e análise de documentos. Os dados analisados foram coletados no decorrer do semestre 2008.2, em uma sala de aula do 1º período do curso Letras, do CAMEAM/UERN, oportunidade na qual pudemos coletar vinte e um textos escritos, sendo que todos foram reelaborados a partir de atividades de reescritura, o que constitui um corpus de quarenta e dois textos que serão analisados a partir das operações linguísticas identificadas pela gramática gerativa e retomadas por Lebrave e Grésillon (2009). A partir da análise, podemos confirmar que a escrita é um processo, e a reescritura vem mostrar-se como uma atividade de extrema importância para esse processo. Ainda em decorrência da análise, observamos que a substituição foi a operação mais utilizada pelos autores dos textos. Acreditamos que esse resultado justifica-se pelo fato de a substituição, de acordo com o que propõe a Crítica Genética, constituir a origem de toda rasura, a partir da qual se pode facilmente efetuar uma mudança na escrita. Quanto às operações de acréscimo e supressão, verificamos que foram empregadas, em termos quantitativos, quase de forma equivalente, o que pode ser explicado quando verificamos que as duas operações exigem, por parte do autor do texto, estratégias distintas daquelas usadas para a substituição, pois implicam, respectivamente, a inclusão ou eliminação de um segmento. Por fim, constatamos que a operação de deslocamento foi a menos utilizada, uma vez que trabalha com um segmento que não será substituído, acrescido nem eliminado, mas transferido para outro lugar do texto, o que requer uma maior habilidade do autor em realizar essa operação e não comprometer o sentido de sua escrita. Com isso, esperamos contribuir para a reflexão sobre o ensino da escrita, considerando-se, de maneira particular, a formação do licenciado em Letras. Nossa análise trará contribuições ao ensino de Língua Portuguesa, especificamente, para as atividades que encaminham a produção textual, no sentido de explorar, junto aos alunos, a capacidade de reescrever seus próprios textospor
dc.publisher.departmentLinguística Aplicada; Literatura Comparadapor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
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