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Título: As especificidades da clínica psicanalítica com crianças na neurose e na psicose: conseqüências para a direção do tratamento
Autor(es): Bulik, Karin Juliane Duvoisin
Orientador: Medeiros, Cynthia Pereira de
Palavras-chave: Tratamento;Criança;Neurose;Psicose;Psicanálise;Treatment;Child;Neurosis;Psychosis;Psychoanalysis
Data do documento: 22-Mar-2010
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: BULIK, Karin Juliane Duvoisin. As especificidades da clínica psicanalítica com crianças na neurose e na psicose: conseqüências para a direção do tratamento. 2010. 114 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia, Sociedade e Qualidade de Vida) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.
Resumo: Este trabalho visa responder à questão: Quais as especificidades da clínica psicanalítica com crianças na neurose e na psicose e suas conseqüências para a direção do tratamento? Constitui-se num estudo teórico baseado em Freud, Lacan e nas produções atuais de psicanalistas lacanianos acerca da clínica com crianças. Apresentam-se algumas vinhetas clínicas. Para responder tal questão, construíram-se quatro capítulos. O capítulo A constituição do sujeito trata da subjetivação para a psicanálise, pautada numa estruturação a partir da relação com o Outro. São evocados conceitos-chave da psicanálise lacaniana, necessários para compreender o que se presentifica na clínica com crianças. O segundo capítulo, A clínica da neurose, revela a estrutura do sujeito em sua amarração edípica a partir do Nome-do-Pai, instância que separa a relação dual mãe-criança. A neurose infantil é o efeito da constituição do aparelho psíquico, sendo os sintomas uma tentativa de interpretação daquilo que a criança capta dos pais e que propicia o atravessamento do Édipo. Ao analista caberá ajudá-la nesta travessia. O capítulo seguinte intitula-se A clínica da psicose. Na psicose o que está em jogo é a não efetivação do Nome-do-Pai. O sujeito fica colado na dualidade com a mãe, tornando-se aquilo que falta ao Outro materno. Para proteger-se, empreende um trabalho constante. O lugar do analista será de parceiro da criança neste trabalho diário que já realiza. No último capítulo, Conseqüências para a direção do tratamento, aborda-se o bom funcionamento do tratamento analítico padrão no que diz respeito à neurose. Para a psicose o mesmo não se evidencia. Psicanalistas debruçaram-se sobre um dispositivo diferente para tratamento das crianças psicóticas: o trabalho em instituição multiprofissional. A prática feita por vários tem sido uma estratégia de equipe aplicada à prática institucional que visa diluir o caráter invasivo do Outro. Facilita, assim, a parceria do analista com a criança no tratamento e circunscrição desse Outro
Abstract: This dissertation aims to answer the question: What are the specifics of psychoanalytical clinic with children in neurosis and psychosis and its consequences for the treatment direction? It constitutes a theoretical study based on Freud, Lacan and the current productions of Lacanian psychoanalysts about the clinic with children. It presents some clinical vignettes. To answer this question, were constructed four chapters. The chapter The subject constitution treats the psychoanalysis subjectivity, based on a structure from the relationship with the Other. Key concepts of Lacanian psychoanalysis are shown, necessary to understand what becomes present in clinic with children. The second chapter, The clinic of neurosis, reveals the structure of the subject in its oedipal mooring held by the Name-of the-Father, that separates the mother-child dual relationship. The child neurosis is the effect of psyche constitution and the symptoms are an interpretation of what child picks up from parents and helps him/her on the passage through the Oedipus. The analyst is there to help him/her through this path. The next chapter is entitled The clinic of psychosis. In psychosis the non-occurrence of the Name-of-the-Father is concerned. The subject is stuck in duality with the mother, and becomes what fills the Other s gap. To protect themselves, they have to be in incessant work. The analyst will be a child s partner in daily work already carried out by him/her. The last chapter, The consequences for the treatment direction, shows that the standard analytic treatment works well to the clinic of neurosis. To psychosis it s not true. Psychoanalysts thought about a different way of psychotic children treatment: the practice held in a multiprofessional team work. The practice shared by many has been a team strategy applied to the institutional practice that aims to attenuate the invasive character of the Other, facilitating the partnership between the analyst and the child in treatment and the Other contention
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/17453
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