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Título: Ecologia trófica de uma comunidade de lagartos da caatinga
Autor(es): Macêdo, Pedro de Farias Capistrano
Orientador: Costa, Gabriel Corrêa
Palavras-chave: Ecologia;Dieta;Sazonalidade;Competição
Data do documento: 21-Jun-2013
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: MACÊDO, Pedro de Farias Capistrano. Ecologia trófica de uma comunidade de lagartos da caatinga. 2013. 100f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.
Resumo: A ecologia trófica estuda assuntos relacionados à dieta dos indivíduos dentro de uma comunidade. A relação entre tamanho corporal do predador e o tamanho da presa, a especialização individual e a largura de nicho são alguns dos assuntos que podem ser explorados por ela. Realizei coletas de lagartos utilizando armadilha de queda, de cola e coleta ativa em um fragmento de Caatinga. As espécies mais comuns nesta comunidade foram Tropidurus hispidus, Tropidurus semitaeniatus e Cnemidophorus ocellifer. Incursões à fazenda também contaram com coletas de invertebrados em cada estação para entender como se apresentavam os recursos alimentares dos lagartos nas estações coletadas. Procurei responder algumas perguntas: 1) Se haveria relação positiva entre a relação corporal do predador e da presa da comunidade; 2) Se em diferentes estações a relação do tamanho corporal do predador e o tamanho máximo e/ou mínimo da presa seria positiva; 3) Se espécies com estratégias de forrageio distintas teriam relação positiva na relação tamanho do predador-presa; 4) Se a sazonalidade influenciaria a especialização individual na comunidade de lagartos e espécies mais comuns; 5) Se a largura do nicho seria influenciada pela sazonalidade; 6) Se indivíduos com morfologia mais diferentes entre si apresentariam dieta menos similar. Encontrei que houve realmente uma relação positiva entre tamanho da presa e do predador, mas inexistente quanto ao tamanho mínimo das presas; Entre as estações a relação tamanho dos predadores e presas foi diferente para o tamanho máximo e mínimo, mas foi positivamente relacionado apenas com o tamanho do máximo das presas. E as comparações entre estratégias de forrageio diferentes tiveram as inclinações da reta máxima e mínima maiores que zero e diferentes uma da outra; a especialização individual não foi influenciada pela sazonalidade e a largura de nicho apenas para T. semitaeniatus teve o nicho mais amplo na estação seca. Por fim não encontrei relação negativa significativa entre dissimilaridade morfológica e similaridade da dieta.
Abstract: The trophic ecology studies issues related to the diet of individuals within a community .The relation between the body size of the predator and the prey size, individual specialization and niche breadth are some of the issues that can be discussed by it .I collected the lizards using pitfall trap, glue and active collecting traps in a fragment of Caatinga. The most common species in this community were Tropidurus hispidus, T. semitaeniatus and Cnemidophorus ocellifer. The visits to the farm also relied on collecting invertebrates at each season to understand how the nutritional resources of lizards were presented in each one of them. I tried to answer some questions : 1) If there was a positive relation between body size of the predator and the size of prey of the community ; 2) If in different seasons the relation of body size of the predator and the maximum and/or minimum size of the prey would be positive ; 3) If species with different foraging strategies have positive relation on the size of the predatorprey relation; 4) If the seasonality would influence on the individual expertise of lizards community and more common species; 5) If the breadth of the niche would be influenced by seasonality ; 6) If more individuals with different morphology between them would present less similar diet. I found that there was indeed a positive relationship between size of prey and predator, but nonexistent related to the minimum size of prey; Among the seasons relative size of predators and prey was different for the maximum and minimum size, but was positively related only to the size of the maximum prey. And comparisons between different foraging strategies had the maximum and minimum line inclination greater than zero and different from each other; individual specialization was not influenced by seasonality and the niche breadth was wider in the dry season only to T. semitaeniatus. At last I didn't find a significant negative relationship between morphological dissimilarity and similarity of diet.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19984
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