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Título: Efeitos agudos e crônicos do alongamento muscular estático e dinâmico na flexibilidade e desempenho neuromuscular e funcional em indivíduos saudáveis: ensaio clínico randomizado e cego
Autor(es): Barbosa, Germanna de Medeiros
Orientador: Vieira, Wouber Hérickson de Brito
Palavras-chave: exercício de alongamento muscular;amplitude de movimento articular;dinamômetro de força muscular;eletromiografia
Data do documento: 28-Jan-2016
Referência: BARBOSA, Germanna de Medeiros. Efeitos agudos e crônicos do alongamento muscular estático e dinâmico na flexibilidade e desempenho neuromuscular e funcional em indivíduos saudáveis: ensaio clínico randomizado e cego. 2016. 96f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.
Resumo: Introdução: Exercícios de alongamento muscular são frequentemente empregados em rotinas de preparação para o exercício ou como forma de desaquecimento. Dentre estes, o alongamento estático e dinâmico destacam-se por promoverem diferentes desfechos sobre a flexibilidade e desempenho neuromuscular. Objetivo: Verificar os efeitos agudos e crônicos do alongamento estático e dinâmico na flexibilidade e desempenho neuromuscular e funcional em indivíduos ativos e saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, composto por 45 voluntários do sexo masculino, ativos e saudáveis (22,07±3,16 anos; 71,5±8,8 kg; 1,74±0,1 m; 23,1±2,1 kg/m2), aleatoriamente distribuídos em três grupos: controle (gC - sem intervenção; n=15), alongamento estático (gAE; n=15) e alongamento dinâmico (gAD; n=15). Todos foram submetidos às medidas de avaliação de amplitude de movimento (ADM), desempenho neuromuscular (eletromiografia e dinamometria isocinética) e funcional (testes funcionais) do membro inferior não dominante (MND), realizadas nos seguintes momentos: 48h antes do início dos protocolos de alongamento (Av1), imediatamente após a 1ª (Av2) e a 10ª (Av3) intervenções e 48h após esta última (Av4). Os protocolos experimentais foram compostos por 10 sessões de alongamento estático (gAE: 3x30 segundos) ou dinâmico (gAD: 3x30 repetições), dos músculos isquiotibiais em ambos os membros. Durante todas as intervenções, os voluntários foram avaliados quanto à sensação dolorosa e, ao final dos protocolos, quanto à valência afetiva. Na análise dos dados, foi atribuído um nível de significância de 5%. Resultados: O gAE apresentou redução aguda e crônica no pico de torque (PTEXC; p=0,014) e trabalho total excêntrico (TTEXC; p=0,036). O gAD obteve aumento da flexibilidade (p=0,011); redução do índice de fadiga extensor (IFEXT; p=0,047) e aumento do TT flexor (TTFLEX; p=0,029) na contração concêntrica e aumento da distância no salto horizontal triplo consecutivo (SHTC; p=0,026) - todos após as 10 sessões do protocolo de alongamento. Conclusão: O alongamento estático promoveu redução aguda e crônica no desempenho muscular excêntrico, enquanto o dinâmico aumentou a flexibilidade e o desempenho muscular e funcional após o programa de alongamento, sendo este tipo de alongamento recomendado para indivíduos ativos ou atletas que almejam melhora na flexibilidade e desempenho.
Abstract: Introdução: Exercícios de alongamento muscular são frequentemente empregados em rotinas de preparação para o exercício ou como forma de desaquecimento. Dentre estes, o alongamento estático e dinâmico destacam-se por promoverem diferentes desfechos sobre a flexibilidade e desempenho neuromuscular. Objetivo: Verificar os efeitos agudos e crônicos do alongamento estático e dinâmico na flexibilidade e desempenho neuromuscular e funcional em indivíduos ativos e saudáveis. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, composto por 45 voluntários do sexo masculino, ativos e saudáveis (22,07±3,16 anos; 71,5±8,8 kg; 1,74±0,1 m; 23,1±2,1 kg/m2), aleatoriamente distribuídos em três grupos: controle (gC - sem intervenção; n=15), alongamento estático (gAE; n=15) e alongamento dinâmico (gAD; n=15). Todos foram submetidos às medidas de avaliação de amplitude de movimento (ADM), desempenho neuromuscular (eletromiografia e dinamometria isocinética) e funcional (testes funcionais) do membro inferior não dominante (MND), realizadas nos seguintes momentos: 48h antes do início dos protocolos de alongamento (Av1), imediatamente após a 1ª (Av2) e a 10ª (Av3) intervenções e 48h após esta última (Av4). Os protocolos experimentais foram compostos por 10 sessões de alongamento estático (gAE: 3x30 segundos) ou dinâmico (gAD: 3x30 repetições), dos músculos isquiotibiais em ambos os membros. Durante todas as intervenções, os voluntários foram avaliados quanto à sensação dolorosa e, ao final dos protocolos, quanto à valência afetiva. Na análise dos dados, foi atribuído um nível de significância de 5%. Resultados: O gAE apresentou redução aguda e crônica no pico de torque (PTEXC; p=0,014) e trabalho total excêntrico (TTEXC; p=0,036). O gAD obteve aumento da flexibilidade (p=0,011); redução do índice de fadiga extensor (IFEXT; p=0,047) e aumento do TT flexor (TTFLEX; p=0,029) na contração concêntrica e aumento da distância no salto horizontal triplo consecutivo (SHTC; p=0,026) - todos após as 10 sessões do protocolo de alongamento. Conclusão: O alongamento estático promoveu redução aguda e crônica no desempenho muscular excêntrico, enquanto o dinâmico aumentou a flexibilidade e o desempenho muscular e funcional após o programa de alongamento, sendo este tipo de alongamento recomendado para indivíduos ativos ou atletas que almejam melhora na flexibilidade e desempenho.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22839
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