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Título: O papel das falhas na evolução de bandas de deformação na bacia do Rio do Peixe
Autor(es): Araújo, Renata Emily Brito de
Orientador: Bezerra, Francisco Hilario Rego
Palavras-chave: Bandas de deformação;Falhas de borda;Falhas de crescimento;Reativação;Relação bandas/m;Bacia do Rio do Peixe
Data do documento: 26-Fev-2018
Referência: ARAÚJO, Renata Emily Brito de. O papel das falhas na evolução de bandas de deformação na bacia do Rio do Peixe. 2018. 76f. Dissertação (Mestrado em Geodinâmica e Geofísica) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
Resumo: A reativação frágil das zonas de cisalhamento dúcteis pré-cambrianas de escala continental e o desenvolvimento de bacias rifte no nordeste do Brasil ocorreram no Cretáceo. Essas bacias geralmente apresentam estruturas subsísmicas, como bandas de deformação. O objetivo deste estudo é analisar a influência da arquitetura inicial do rifte e falhas mestre associadas na ocorrência e atributos das bandas de deformação. Foram utilizados dados topográficos SRTM, dados potenciais (aeromagnéticos e gravimétricos) de levantamentos locais para desvendar a estrutura do rifte e identificar segmentos de falha mestre. Além disso, foi utilizado um veículo aéreo não tripulado (UAV) e um estudo de campo para mapear bandas de deformação próximas das principais falhas rifte. Os resultados desse trabalho indicaram que a Bacia do Rio do Peixe foi formada ao longo da reativação da falha de Malta e da falha de Portalegre. As bandas de deformação ocorrem em arenitos mal selecionados, médios a muito grossos, dentro de zonas de danos no hanging wall com ~ 70 m de largura nas falhas mestre de borda. As bandas de deformação ocorrem como bandas individuais ou clusters, se encontrando a até 5 km da falha mestre Portalegre. Ao longo da Falha Malta, as bandas são encontradas a até 2,5km e são generalizadas em um alto estrutural delimitado por duas rampas de revezamento. As bandas de deformação seguem a direção ou são oblíquas às falhas mestres do rifte e se desenvolvem para superfícies de deslizamento, apresentando cinemática. A cinemática das superfícies de deslizamento é consistente com as falhas do rifte extensional. Além disso, é observado uma diminuição na frequência das bandas de deformação quando estas se distanciam das falhas mestre. As frequências das bandas de deformação atingem um pico perto do núcleo de falha, com valores entre 22 a 48 bandas/m. Essas observações indicam a influência de falhas rifte reativadas no padrão e evolução das bandas de deformação, e contribuem para a predição da localização, direção das bandas de deformação e cinemática das superfícies de deslizamento em configurações distensivas continentais.
Abstract: The fragile reactivation of continental scale pre-cambrian ductile shear zones and the development of rifte basins in northeastern Brazil occurred in the Cretaceous. These basins commonly exhibit subseismic structures, such as deformation bands. The objective of this study is to analyze the influence of early rift architecture and associated master faults on the occurrence and attributes of deformation bands. Shuttle radar topography, aeromagnetic, and gravity data were used to unravel the rift structure and identify master fault segments. In addition, an unmanned aerial vehicle (UAV) were used and a field study to map deformation bands close to the main rift faults. The results indicated that the Rio do Peixe Basin was formed along the reactivation of the Malta fault and the Portalegre fault.. Deformation bands occur in poorly sorted, medium to very coarse sandstones within ~70 m wide hanging wall damage zones at the master border faults. The deformation bands occur as single bands or unified bands, called clusters, as far as 5 km from Portalegre Fault master faults, as far as 2.5km from Malta Fault and they are widespread in a structural high bounded by two relay ramps. The deformation bands follow the strike or are oblique to the master rift faults and become slip surfaces when a zone of deformation bands causes a zone of weakness that forms faults. The slip surfaces kinematics are consistent with those of extensional rift faults. In addition, a decrease in deformation band frequency occurs away from the master faults. The deformation band frequencies peak close to the fault core with values as high as 22- 48 bands/m. These observations indicate the influence of reactivated rift faults on the deformation band pattern and evolution, and they contribute to the prediction of the location, strike, and kinematics of deformation bands in continental extensional settings.
URI: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25296
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