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Título: Efeito da salinidade no biovolume, crescimento e morfologia de cianobactérias formadoras de florações
Título(s) alternativo(s): Effects of salinity on biovolume, growth and morphology of bloom forming cyanobacteria
Autor(es): Domingos, Ingrid Elaine Rodrigues
Orientador: Ger, Kemal Ali
Palavras-chave: Choque salino;Mudanças climáticas;Tolerância;Ecossistemas aquáticos;Ecofisiologia;Saline shock;Climate changes;Tolerance;Aquatic ecosystems;Ecophysiology
Data do documento: 6-Set-2021
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: DOMINGOS, Ingrid Elaine Rodrigues. Efeito da salinidade no biovolume, crescimento e morfologia de cianobactérias formadoras de florações. 2021. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
Resumo: Os cenários atuais de aumento das temperaturas e diminuição das precipitações em conjunto às atividades humanas estão proporcionando o aumento da salinidade nos ecossistemas aquáticos continentais. A salinização, processo que durante anos estava associada apenas às regiões semiáridas e áridas, promove vários problemas à economia, à saúde humana e principalmente, as comunidades biológicas em rios, lagos e reservatórios. Contudo, em comparação a outros problemas ambientais, a salinização dos ecossistemas aquáticos continentais é pouco pesquisada. Inclusive, são poucos os estudos que indicam os efeitos da salinização no biovolume, crescimento e morfologia das cianobactérias. Assim, este trabalho foi desenvolvido para averiguar a resposta de duas cianobactérias, Microcystis aeruginosa e Raphidiopsis raciborskii, ao aumento repentino de salinidade. Para isso, foram analisadas as concentrações de biovolume, taxas de crescimento e morfologia. Ambas as espécies de cianobactérias foram expostas aos tratamentos com 2.5, 5 e 10 g L-1 de NaCl e um controle (0 g L-1) durante 12 dias. Nesse estudo, todos os parâmetros para ambas as cianobactérias foram afetados de forma negativa pelo aumento da salinidade em relação ao controle. Na morfologia, o aumento da concentração de sais promoveu uma diminuição do tamanho celular para M. aeruginosa e dos filamentos para R. raciborskii. Os resultados indicaram que M. aeruginosa foi capaz de crescer em salinidades entre 0 e 10 g L-1, enquanto R. raciborskii tolerou entre 0 e 5 g L-1. A salinidade exerceu uma diminuição nas concentrações de biovolume e nas taxas de crescimento de M. aeruginosa e R. raciborskii. Além disso, M. aeruginosa demonstrou ser mais tolerante.
Abstract: The current scenarios of increasing temperature and decreasing precipitation, together with human activities, are causing the increase of salinity in continental aquatic ecosystems. Salinization, a process that for years was typically associated with semi-arid and arid regions, promotes various problems to the economy, human health, and especially to the biological communities in rivers, lakes, and reservoirs. However, in comparison to other environmental problems, the salinization of continental aquatic ecosystems is little researched. There are few studies indicating the effects of salinization on the biovolume, growth and morphology of cyanobacteria. Thus, this work was developed to investigate the response of two cyanobacteria, Microcystis aeruginosa and Raphidiopsis raciborskii, to sudden increases in salinity. To do this, biovolume concentrations, growth rate, and morphology were analyzed. Both cyanobacterial species were exposed to treatments with 2.5, 5 and 10 g L-1 NaCl and a control (0 g L-1) for 12 days. In this study, all parameters for both cyanobacteria were negatively affected by increasing salinity relative to the control. In morphology, the increase in salt concentration promoted a decrease in cell size for M. aeruginosa and filament size for R. raciborskii. The results indicated that M. aeruginosa was able to grow in salinities between 0 and 10 g L-1, while R. raciborskii tolerated between 0 and 5 g L-1. Salinity exerted a decrease in biovolume concentrations and growth rate of M. aeruginosa and R. raciborskii. In addition, M. aeruginosa proved to be more tolerant.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44733
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