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Título: Resiliência, estresse ocupacional e capacidade para o trabalho em profissionais de saúde durante a pandemia da COVID19
Autor(es): Negreiros, Bárbara Teixeira Campos de
Orientador: Maia, Eulalia Maria Chaves
Palavras-chave: Profissionais de saúde;Pandemia;Resiliência;Trabalho;Estresse ocupacional
Data do documento: 28-Set-2021
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: NEGREIROS, Bárbara Teixeira Campos de. Resiliência, estresse ocupacional e capacidade para o trabalho em profissionais de saúde durante a pandemia da COVID19. 2021. 96f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
Resumo: Os profissionais de saúde são considerados uma das categorias mais expostas a riscos de adoecimento, em virtude das características inerentes à natureza laboral. Esse contexto se agravou com a pandemia da COVID-19, submetendo essa classe a uma sobrecarga de trabalho, risco acentuado de adoecimento e ao afastamento de sua rotina. Dessa forma, o objetivo desse estudo é investigar a relação entre resiliência, estresse ocupacional e a capacidade para o trabalho nos profissionais que atuam no cuidado direto a pacientes com COVID-19. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal e correlacional com 91 colaboradores (enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e fisioterapeutas) de um hospital de referência no Rio Grande do Norte. Os funcionários responderam um Questionário Sociodemográfico (dados sociais e de contexto laboral), a Connor-Davidson Resilience Scale, a Escala de Estresse no Trabalho e o Índice de Capacidade para o Trabalho. Os resultados indicaram baixos níveis nos constructos de resiliência e estresse ocupacional, e uma boa capacidade para o trabalho da amostra total. Referente ao instrumento de resiliência, esse apresentou associação significativa com os enfermeiros e demais participantes do gênero feminino, ambos apresentando baixa resiliência. No tocante ao estresse laboral, as enfermeiras, juntamente com os técnicos de enfermagem, demostraram risco diante alto nível de estresse. Para mais, a análise de agrupamento evidenciou a existência de três clusters que se distribuem pelos diferentes escores nas escalas, com destaque para o Cluster 1, que apresentou valores críticos em todos os instrumentos e denotou o sofrimento frente a vivência laboral e a necessidade de intervenções. Verifica-se que as vivências cotidianas das equipes de saúde durante a pandemia, influenciaram a percepção do trabalho e de sua capacidade em lidar ou superar as adversidades. Outro aspecto relevante está na funcionalidade e recursos físicos e mentais para realizar suas atividades laborais.
Abstract: Health professionals are considered one of the categories with the most risk of illness, due to the characteristics inherent to their work nature. This context was aggravated by the COVID19 pandemic, subjecting this class to a work overload, increased risk of illness and withdrawal from their routine. Therefore, the objective of this study is to investigate the relationship between resilience, occupational stress and work ability in professionals who work in direct care of patients with COVID-19. This is a quantitative, cross-sectional and correlational research with 91 employees (nurses, nursing technicians, physicians and physiotherapists) from a reference hospital in Rio Grande do Norte. Employees answered a Sociodemographic Questionnaire (social and work context data), the Connor-Davidson Resilience Scale, the Work Stress Scale and the Work Ability Index. The results indicated lower levels in resilience and occupational stress constructs, and a good work ability of the total sample. Regarding the resilience instrument, it showed a significant association with nurses and other female participants, both showing lower resilience. In regard of work stress, the nurses along with nursing technicians, demonstrated a risk in face of a high level of stress. Furthermore, the cluster analysis evidenced the existence of three clusters that are distributed across differentc scores on the scales, with emphasis on Cluster 1, which presented critical values in all instruments and denoted suffering in face of work experience and the need for interventions. It appears that the daily experiences of health teams during the pandemic influenced their perception of work and their ability to deal or overcome adversity. Another relevant aspect is the functionality and physical and mental resources to carry on their work activities.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45575
Aparece nas coleções:PPGPSI - Mestrado em Psicologia

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