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Title: Repercussões cardiovasculares e funcionais de protocolos de treino em esteira com diferentes inclinações em indivíduos com acidente vascular cerebral
Authors: Mendes, Thais Almeida Silveira
Advisor: Ribeiro, Tatiana Souza
Keywords: Fisioterapia;Reabilitação;Exercício aeróbico
Issue Date: 29-Mar-2022
Publisher: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Citation: MENDES, Thais Almeida Silveira. Repercussões cardiovasculares e funcionais de protocolos de treino em esteira com diferentes inclinações em indivíduos com acidente vascular cerebral. 2022. 88f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
Portuguese Abstract: Introdução: O treino em esteira tem sido bastante utilizado para reabilitação da marcha de indivíduos após Acidente Vascular Cerebral (AVC). Entretanto, ainda há escassez de protocolos de treino aeróbico em esteira inclinada, que analisem a segurança relacionada ao impacto cardiovascular e funcional desse treinamento nessa população. Objetivo: Avaliar as repercussões cardiovasculares e funcionais de um protocolo de treinamento em esteira em diferentes inclinações em indivíduos com AVC crônico. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, no qual 26 indivíduos com AVC crônico foram aleatorizados em Grupo Controle (GC) – que realizou treino de marcha em esteira sem inclinação, Grupo Experimental 1 (GE1) - que realizou treino em esteira com 5% de inclinação anterior e Grupo Experimental 2 (GE2) - que realizou treino em esteira com 10% de inclinação anterior. Em todos os grupos, as sessões de treinamento tiveram 30 minutos de duração, com frequência de 3 vezes por semana durante 6 semanas, totalizando 18 sessões. Os participantes foram avaliados imediatamente antes, durante e após cada sessão de treinamento quanto aos parâmetros cardiovasculares, obtendo-se os seguintes desfechos: frequência cardíaca [FC], pressão arterial [PA], equivalentes metabólicos [METs], duplo produto [DP]; além de medidas de carga interna: esforço percebido [EP] e fadiga muscular [FM]. Em cada sessão, foram avaliados quanto às variáveis funcionais: velocidade da marcha e distância percorrida na esteira. No artigo 1, os dados funcionais e cardiovasculares da 1ª, 9ª e 18ª sessões foram comparados entre os grupos utilizando Análise de Variância Mista com medidas repetidas (α=5%). No artigo 2, estatística descritiva foi usada para verificar o comportamento dos parâmetros cardiovasculares em cada sessão, e Análises de Variância mista com medidas repetidas foram aplicadas para comparar os grupos em cada sessão quanto a esses parâmetros (α=5%). Resultados: No artigo 1, não foi observada interação tempo*grupo em nenhum dos desfechos cardiovasculares (FC e PA), bem como para os desfechos funcionais. Em relação a variável PA, parece ter havido um efeito do tempo ao longo das sessões de treinamento (F=3,482; P=0,040). Similar efeito do tempo pôde ser observado em relação aos desfechos velocidade da marcha e distância percorrida (F=21,618; P<0,001; F=22,402; P<0,001). Esforço percebido e fadiga muscular não se mostraram diferentes entre os grupos. No artigo 2, não foi observada interação tempo*grupo nas variáveis PA sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e FC, não havendo diferença entre os grupos em cada sessão de treinamento. Em relação às variáveis PAS e PAD parece ter havido um efeito ao longo do tempo em algumas sessões de treinamento; PAS nas sessões 9 (P=0,027); 15 (P=0,027) e 18 (P=0,027) e PAD nas sessões 4 (P=0,026); 5 (P=0,014); 9 (P=0,005); 12 (P=0,022); 14 (P=0,008) e 17 (P=0,038). Conclusão: O treino feito com incremento da intensidade a partir da inclinação anterior da esteira não se mostrou diferente do treino sem inclinação, em relação aos parâmetros cardiovasculares e funcionais vistos durante o treinamento. O grupo controle realizou o treino em esteira com intensidade leve (62% da FCmáx) e os grupos experimentais realizaram o treino em esteira com intensidade moderada (ambos com 69% da FCmáx), tendo as inclinações de 5% e 10% se mostrado seguras e replicáveis para a reabilitação de indivíduos com AVC crônico.
Abstract: Background: Treadmill training has been widely used for gait rehabilitation in individuals after stroke. However, there’s still a shortage of aerobic training protocols on an inclined treadmill, which analyze the safety related to the cardiovascular and functional impact of this training in this population. Objective: To evaluate the cardiovascular and functional repercussions of a treadmill training protocol at different inclines in individuals with chronic stroke. Methodology: Randomized clinical trial, in which 26 individuals with chronic stroke were randomized into a Control Group (CG) - which performed gait training on a treadmill without incline, Experimental Group 1 (EG1) - which performed training on a treadmill with 5% anterior incline and Experimental Group 2 (EG2) - which performed training on a treadmill with 10% of anterior incline. In all groups, training sessions lasted 30 minutes, with a frequency of 3 times a week for 6 weeks, totaling 18 sessions. Participants were evaluated immediately before, during and after each training session regarding cardiovascular parameters, obtaining the following outcomes: heart rate [HR], blood pressure [BP], metabolic equivalents [METs], double product [SD]; in addition to measures of internal load: perceived exertion [PE] and muscle fatigue [FM]. In each session, functional variables were evaluated: gait speed and distance covered on the treadmill. In article 1, functional and cardiovascular data from the 1st, 9th and 18th sessions were compared between groups using Mixed Analysis of Variance with repeated measures (α=5%). In article 2, descriptive statistics were used to verify the behavior of cardiovascular parameters in each session, and mixed analysis of variance with repeated measures were applied to compare the groups in each session regarding these parameters (α=5%). Results: In article 1, no time*group interaction was observed in any of the cardiovascular outcomes (HR and BP), as well as for the functional outcomes. Regarding the BP variable, there seems to have been an effect of time over the training sessions (F=3.482; P=0.040). A similar effect of time could be observed in relation to the outcomes of gait speed and distance covered (F=21.618; P<0.001; F=22.402; P<0.001). Perceived exertion and muscle fatigue were not different between groups. In article 2, no time*group interaction was observed in the SBP, DBP and HR variables, with no difference between the groups in each training session. Regarding the systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) variables, there seems to have been an effect over time in some training sessions; of SBP in sessions 9 (P=0.027); 15 (P=0.027) and 18 (P=0.027) and DBP in sessions 4 (P=0.026); 5 (P=0.014); 9 (P=0.005); 12 (P=0.022); 14 (P=0.008) and 17 (P=0.038). Conclusion: Training performed with increased intensity from the anterior incline of the treadmill was not different from training without incline, in relation to cardiovascular and functional parameters seen during training. The control group performed training on a treadmill with light intensity (62% of HRmax) and the experimental groups performed training on a treadmill with moderate intensity (both with 69% of HRmax), with inclines of 5% and 10% being safe and replicable for the rehabilitation of individuals with chronic stroke.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49268
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