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Título: Um baque pela ancestralidade: nação zamberacatu, pertencimento e construção de um Egbé (comunidade) Afro-Potiguar
Autor(es): Souza, Karolyny Alves Teixeira de
Orientador: Assunção, Luiz Carvalho de
Palavras-chave: Maracatu nação;Ancestralidade;Matriarcado;Cosmovisão africana;Candomblé;Cultura popular;Identidade
Data do documento: 29-Out-2021
Editor: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Referência: SOUZA, Karolyny Alves Teixeira de. Um baque pela ancestralidade: nação zamberacatu, pertencimento e construção de um Egbé (comunidade) Afro-Potiguar. Orientador: Luiz Carvalho de Assunção. 2021. 259f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.
Resumo: Este trabalho busca dialogar sobre o Maracatu Nação como uma manifestação cultural de luta e resistência. Ser uma nação de maracatu significa ter estreita relação com a ancestralidade cultuada nas religiões de matriz afro-brasileira. Nesse sentido, utilizo de elementos da cosmovisão africana (OLIVEIRA, 2020) para desenhar caminhos de pertencimento da Nação Zamberacatu aos povos de terreiros, construindo assim um Egbé, uma sociedade afro-potiguar. Entendendo que nessa construção estão envolvidos aspectos religiosos, culturais e políticos, este trabalho procura estudar as relações que, desenvolvidas no contexto da manifestação, desencadeiam processos significativos para dialogar sobre a tradição na contemporaneidade, a construção de uma identidade negra e os significados de um matriarcado dentro de um maracatu nação, pensando-o como elemento central para a compreensão e culto da ancestralidade. Os procedimentos metodológicos estão dispostos de maneira que a escolha dos autores e da metodologia visa demarcar território de pertencimento social e dar voz a intelectuais racializados. Utilizo, desse modo, como estratégia uma escrita sobre a população negra que parta dela mesma nos moldes da pesquisa afrodescendente (CUNHA JUNIOR, 2013), tendo a escrevivência (EVARISTO, 2017) como maneira de assumir o lugar do ser que brinca e escreve, é pesquisadora e pesquisada. Utilizo igualmente a valoração da palavra falada, a oralidade, como elemento que faz nascer a escrita (A. HAMPATÉ BÁ, 2010) e a observação atrelada à perspectiva do ser afetado (FAVRET-SAADA, 1990), no sentido de construir um texto que se aproxima da escrita experimental (FLEISCHER,2018), com fluidez e que evoca horizontes.
Abstract: This work seeks to dialogue about Maracatu Nation as a cultural manifestation of struggle and resistance. Be a Maracatu Nation means to have a close relationship with ancestry worshiped in the Afro-Brazilian parent religions. In this sense, I use elements of the African worldview (OLIVEIRA, 2020) to design ways of belong to the Zamberacatu Nation to yard people, building than an Egbé, an Afro-Potiguar society. Understanding that in this building there are religious, cultural and political aspects, this work seeks to structure itself, studying the relationships developed in the context of the manifestation, which trigger significant processes to dialogue about tradition in the contemporaneity, the construction of a black identity and meanings of a matriarchy within a maracatu nation, consider it as a central element to the understanding of the ancestry worship.The methodological procedures are arranged so that the choice of authors and methodology has relation with demarcate territory of social belonging and giving voice to the racialized intellectuals, as a writing strategy about the black population that starts from itself in the molds of Afro-descendant research (CUNHA JUNIOR, 2013), having the escrevivência (EVARISTO, 2017) as a way of taking the place of the being who plays and seeks, who is a researcher and researched. I also use the valuation of the spoken word, orality, as an element that gives birth to writing (A. HAMPATÉ BÁ, 2010) and observation linked to the perspective of being affected (FAVRETSAADA, 1990), in a perspective of building a text that approaches experimental writing (FLEISCHER, 2018) with fluidity and that evokes horizons.
URI: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51179
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